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Enfermagem em Neonatologia ➢ • A Neonatologia é uma especialidade da pediatria que tem como ênfase a assistência integral ao recém-nascido (RN) de 0 a 28 dias de vida. ➢ • A adaptação mais impressionante do neonato se dá no sistema cardiovascular, para entender tem que se iniciar na vida uterina. • Existem duas comunicações no coração do feto: o forame oval que estabelece a comunicação entre átrios e ventrículos, tem como objetivo desviar a maior porção de sangue arterial para o átrio esquerdo; • e o canal arterial, que é uma comunicação entre a artéria pulmonar e artéria aorta, e tem como objetivo aumentar o fluxo sanguíneo para o pulmão mantendo assim a perfusão até o nascimento. Figura - Esquema da circulação fetal • Cardiovascular: ocorre o fechamento do forame oval, logo após o nascimento, e do canal arterial, após 72 horas, dando início à circulação padrão (circulação pulmonar sistêmica) • Respiratório: com o fechamento do forame oval, o pulmão inicia a hematose. • Hematopoiético: o aumento da saturação de oxigênio inibe a eritropoiese e reduz a produção de hemoglobina. Os leucócitos são a maior defesa do neonato e as plaquetas são imprescindíveis para a manutenção da coagulação sanguínea. • Renal: a primeira diurese é nas primeiras 24 horas de vida e pode apresentar coloração vermelha, após o aleitamento materno, ela fica mais clara; • Digestório: como início da alimentação, inicia-se o metabolismo dos nutrientes. A capacidade gástrica no primeiro dia de vida é de 40 a 60 ml. Tem um importante papel na síntese de vitamina K e o neonato apresenta evacuações chamadas der mecônio (substancia espessa e verde escura); • Imunológico: é um sistema deficiente ao nascer e a exposição do neonato a antígenos pode causar infecções. O aleitamento materno tem uma importante função, pois confere ao lactente uma imunidade passiva; • Neurológico: é responsável pela primeira respiração, pelo equilíbrio ácido-base e pelo controle da temperatura corporal. Apresenta os primeiros movimentos motores voluntários e os reflexos neonatais como: alimentares, protetores, posturais e sociais; • Endócrino: com a interrupção da circulação placentária, os níveis de glicose sérica e cálcio diminuem; • Tegumentar: a, pele torna-se a principal linha de defesa contra as infecções. O vérnix caseoso fundido no estrato córneo, confere uma barreira protetora; • Musculoesquelético: a ossificação é incompleta ao nascer e no crânio os ossos desunidos nas suturas dão origem às fontanelas; • Reprodutor: o sistema imaturo e nos neonatos do sexo masculino ocorre a descida dos testículos para o saco escrotal; ➢ • É uma das etapas mais críticas da adaptação neonatal, onde a assistência de enfermagem é essencial durante a recepção do neonato; • O enfermeiro é responsável por assegurar a qualidade de todos os recursos necessários na assistência ao neonato. Recursos → Realização de anamnese materna; → Sala de parto aquecida; → Materiais e equipamentos disponíveis e checados → Equipe de enfermagem capacitada reanimação neonatal. ➢ 1- Recepcionar o neonato com campos estéreis; 2 – Secar delicadamente e remover campos úmidos; 3 – Aspirar vias aéreas superiores se necessário; 4 – Realizar primeira avaliação (SSVV/APGAR/CAPURRO – médico pediatra); 5 – Apresentar para a mãe; 6 – Arrumar o neonato sob calor radiante (berço aquecido); 7 – Clampear o cordão umbilical; 8 – Colocar pulseiras de identificação; 9 – Realizar os procedimentos de rotina neonatal: aplicação de nitrato de prata, vitamina K e vacina de hepatite B; 10 – Realizar medidas antropométricas (peso / perímetro cefálico (PC) / perímetro torácico (PT) e estatura); 11 – Colocar em seio materno a livre demanda na primeira hora de vida • Pode ser uma das intercorrências que podem ocorrer na sala de parto, e o neonato pode precisar de reanimação. Quanto a menor idade gestacional e o peso dos neonatos; • Quanto a menor idade gestacional e o peso dos neonatos ao nascer, maior a probabilidade de precisarem de reanimação; • a cada ano, cerca de 300.00 neonatos precisem de auxilio profissional para manter a respiração ao nascer, por isso a importância do conhecimento das técnicas de reanimação neonatal. ➢ SSVV Valores de Referencia Temperatura (Tº) 36,5º - 37ºC Frequência Respiratória (FR) 30 – 60 rpm (média 40) Frequência Cardíaca (FC) 120 – 160 bpm (média 140) PA (PAM) 30 – 60 mmhg ➢ • A reanimação neonatal tem algumas características, uma delas é que iniciamos a reanimação Cardiorrespiratória (RCP) se o neonato apresentar uma FC < 60bpm; • A bradicardia é de origem respiratória, quando iniciada a ventilação por pressão positiva, o neonato apresenta boa resposta, como elevação da FC e estabilização do quadro. ➢ Compressões Ventilações 3 1 ➢ ➢ ➢ • É uma profilaxia que deve ser realizada na primeira hora após o parto, é a instilação de nitrato de rata 1% (Credé) no fundo do saco lacrimal inferior de cada olho; • Para realizar esse procedimento é necessário o afastamento das pálpebras e instile uma gota de nitrato de prata a 1% no fundo do saco lacrimal inferior de cada olho; ➢ • A vitamina K é muito importante para a manutenção da coagulação sanguínea neonatal; • Esse procedimento é realizado através da administração de 1mg de vitamina K por via intramuscular ao nascimento, o musculo usado é o vasto lateral da coxa esquerda. ➢ • Esta é a primeira vacina do neonato, realizada por via intramuscular no nascimento, o musculo usado é o vasto lateral da coxa direita; • Curiosidade de que lado fica o fígado? Direito! Por isso facilita a padronização do procedimento. ➢ • O leite materno e importante fonte de nutrientes, além de assegurar a adequada hidratação e fornecer as primeiras linhas de defesa imunológica ao neonato.; • Os desafios incluem: a pega/sucção do neonato na mama; as posições para aleitamento; e os mitos e crenças advindos do senso comum. ➢ ➢ • A assistência de enfermagem na primeira mamada é essencial, pois serve como parâmetro para planejar as intervenções como: promoção, manutenção prevenção de intercorrências, como: mastite, ingurgitamento mamário e lesões de pele ➢ • O banho do neonato tem muitos benefícios, mas é preciso atenção para alguns detalhes. O banho promove conforto, remove sujidade, proporciona relaxamento, estimulando o vínculo mãe-filho entre outros. ➢ • O coto umbilical deve ser higienizado diariamente após o banho e a troca de fraldas, mantê-lo seco e livre.; • Para a antissepsia, se usa um cotonete com álcool 70%.; • Durante esse procedimento deve ser observado alterações como: secreções, odor, sangramentos ou inflamação.; • A limpeza deve ser realizada primeiro na base do coto e depois no coto todo; na base, passe o cotonete umedecido com álcool 70% ao redor do coto e com o outro cotonete na parte restante. ➢ ➢ • Evitar contato com perfumes, amaciantes e outros componentes que possam causar irritação na pele do neonato; • A troca de fralda deve ser feita sempre que necessário, evitando uso de lenços umedecidos, pois está associado a dermatites.; • As pomadas a base de óxido de zinco e vitamina E são interessantes de usar com moderação e em pouca quantidade para evitar maceração da pele na hora da remoção do excesso na troca de fraldas. Teste de triagem neonatal e os erros de metabolismo • A triagem neonatal são exames regulamentados pelo Ministério da Saúde e que todos os neonatos tem que fazer; • Os testes de olhinho e orelhinha podem ser realizados tanto na unidade hospitalar ou pós alta em ambulatórios, já o da linguinha, coraçãozinho e pezinho devem ser preferencialmente feitosantes da alta hospitalar. ➢ • Pré-termo: <37 semanas completas • Termo: de 37 semanas a 41 semanas e 6 dias • Pós-termo: 42 semanas completas ou mais • Prematuro tardio: 34-36 semanas e 6 dias • Prematuro moderado: 32-33 semanas e 6 dias • Muito pré-termo: 28-31 semanas e 6 dias • Prematuro extremo: <28 semanas Classificação por peso de nascimento • Baixo Peso: <2.500g • Muito baixo peso: <1500g • Extremo baixo peso: <1000g ➢ O parto prematuro pode ser: • Eletivo • Espontâneo ➢ • Gestação múltipla com complicações • Pré-eclâmpsia • Placenta prévia/acreta • Ruptura prematura das membranas ➢ • Infecção intra-amniótica • Doença infecciosa na gestação • Descolamento prematuro da placenta • Sepse neonatal • Meningite ➢ A sepse neonatal é uma síndrome clinica caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica e bacteriana., é quando um microrganismo patogênico invade a corrente sanguínea e provoca uma infecção generalizada. É classificada em dois tipos, de acordo com a sua etiologia ➢ • Precoce: está relacionada com fatores de risco materno ❖ Febre materna 48 horas antes do parto; ❖ Infecção urinária nas últimas 72 horas (não tratada) ❖ Colonização por estreptococos do grupo B (sem profilaxia); ❖ Bolsa rota > 18 horas ❖ Infecção do trato genital • Tardia: está relacionada com a assistência à saúde do neonato ❖ Prematuridade; ❖ Procedimentos invasivos como: cateter venoso central (CVC), ventilação mecânica; ❖ Nutrição parenteral; ❖ Procedimentos Cirúrgicos; ➢ • Desconforto respiratório; • Instabilidade térmica; • Apneia; • Distensão abdominal; • Taquicardia/bradicardia; • Baixa perfusão periférica; • Letargia e hipotonia; ➢ . Exames laboratoriais • Proteína C reativa: verifica os níveis de PCR no sangue; → O PCR aumentado no sangue indica presença de infecção ou processo inflamatório. • Hemograma (HMG): analisa os elementos figurados do sangue (hemácias, hemoglobina, plaquetas e leucócitos); → leucócitos são células do sistema imunológico que quando aumentadas (leucocitose), indica um processo infeccioso. Já a diminuição acentuada e plaquetas (plaquetopenia) sugere infecção grave. • Hemocultura (HMC): analisa presença microrganismos no sangue. São colhidas sempre duas amostras de locais diferentes, por exemplo: 1ª amostra colhida do CVC e a 2ª amostra por punção venosa ou arterial (procedimento de coleta estéril para evitar contaminação da amostra); → Presença de microrganismo no Liquor sugere meningite, uma infecção das meninges. ➢ • Meningite bacteriana neonatal refere-se à inflamação das meninges por invasão bacteriana. • Os sinais são os de sepse, excitabilidade do sistema nervoso central (p. ex., letargia, convulsões, vômito, irritabilidade [particularmente irritabilidade paradoxal], rigidez da nuca, abaulamento da fontanela) e anormalidades dos pares cranianos. • O diagnóstico é feito por punção lombar. O tratamento é com antibióticos. • Sepse ou meningite é cerca 4 vezes mais provável em lactentes prematuros, ocorrendo em quase 25% dos lactentes com peso muito baixo ao nascimento. • O aumento da probabilidade é o resultado do uso de cateter intravascular e tubo endotraqueal, de áreas lesadas da pele e dos níveis séricos acentuadamente diminuídos de imunoglobulinas Sinais de desconforto respiratório no neonato • Padrão Respiratório: ritmo e periodicidade → Taquipneia → Apneia → Respiração periódica (pausa) • Trabalho Respiratório: → Batimento de asas nasais → Gemência → Head bobbing (movimento da cabeça durante a respiração • Retração torácica: → Intercostal → Subcostal → Supra – esternal → Esternal • Cor → Palidez → Cianose → Rendilhado ➢ • Doença aguda caracterizada por um desconforto respiratório que pode ser leve e moderado; • Ocorre devido à absorção incompleta de liquido pulmonar após o nascimento, deixando o pulmão em condição chamada de Síndrome do Pulmão Úmido; • Está ligada ao parto cesariana eletiva, sem trabalho de parto: asfixia neonatal, doenças maternas como diabetes Melitus (DM e asma materna e Policitemia (aumento do número de hemácias), podendo trazer prejuízos ao neonato como retardo ao aleitamento materno. ➢ • Infecção respiratória mais comum no recém- nascido prematuro com menos de 28 semanas de IG, que sofreu asfixia ao nascimento ou filho de mãe diabética. • O surfactante é constituído de lipídeos (90%) e proteínas (10%), o grande responsável pela diminuição da tensão superficial alveolar pulmonar • . Ele começa a ser produzido a partir da 20ª semana gestacional, com pico na 35ª semana. Por isso os neonatos nascidos com IG < 35 semanas podem apresentar deficiência na quantidade de surfactante. ➢ • De 10 a 20% das gestações podem apresentar líquido amniótico meconial e de 1 a 2% dos neonatos apresentam SAM. Tem como fatores de risco neonato > 40 semanas: asfixia perinatal, apre3senta taxa de mortalidade é de 35 a 60% dos neonatos que necessitam de ventilação mecânica. ➢ • Síndrome clinica caracterizada por hipoxemia grave.; • Ocorre devido ao aumento da pressão da artéria pulmonar de forma primária ou associada a inúmeras doenças cardiorrespiratórias neonatais. ➢ Distúrbio Diagnósticos TTR - Fatores de risco SDR - Manifestações clinicas SAM - Gasometria Arterial HP - Radiografia de tórax ➢ • Hemorragia • Displasia broncopulmonar ➢ • Pneumonia • Barotrauma • HP ➢ → Hemorragia pulmonar Quadro - Mortalidade de Suporte ventilatório neonatal Suporte ventilatório não invasivo Suporte ventilatório Invasivo - Dois circulantes em mascara (incubadora/transporte centro obstétrico (CO) para unidade de terapia intensiva - Halo - Cateter de oxigênio - CPAP nasal - CPAP endotraqueal - Ventilação mecânica (VM) - Traqueostomia (TQT) A incidência geral dos defeitos cardíacos congênitos estruturais entre os pré-termos é baixa. A complicação cardíaca mais comum é: Persistência do Ducto Arterioso (PDA) ➢ → É a persistência após o nascimento da conexão fetal (ducto arterioso) entre a aorta e a artéria pulmonar; → Na ausência de outras anormalidades cardíacas estruturais ou da resistência vascular pulmonar elevada, a derivação na PDA será da esquerda para direita (da aorta para a artéria pulmonar; → Tem como sintomas má evolução ponderal, alimentação insuficiente, taquicardia, taquipneia; → Sopro continuo audível na borda esternal esquerda superior é comum; → Diagnóstico por ecocardiograma → Como tratamento pode ser administrado inibidor de ciclo-oxigenase cm ou sem restrição hídrica em prematuros com derivação significativa; → Caso haja persistência da conexão, é indicada correção cirúrgica; → O ducto tem maior probabilidade de não fechar após o nascimento do prematuro, aumenta à medida que a prematuridade aumenta; → A PDA ocorre em quase metade dos lactentes < 1.750 g de peso ao nascer e em cerca de 80% daqueles < 1.000 g; → Cerca de um terço a metade dos recém-nascidos apresenta algum grau de insuficiência cardíaca; → Prematuros com ≤ 29 semanas de gestação e que apresentam a síndrome do desconforto respiratório têm 65 a 88% de risco de DAP sintomático; → Se as crianças têm ≥ 30 semanas de gestação no momento do nascimento, o canal se fecha espontaneamente em 98% até a alta hospitalar. As complicações do sistema nervoso central incluem: ➢ → Lactentes nascidos antes das 34 semanas de gestação apresentam coordenação e reflexos inadequados de sucção e deglutição, precisando ser alimentados por via IV ou porsonda. ➢ → Episódios de apneia da prematuridade é definida como paradas respiratórias >20 segundos ou pausas < 20 segundos que estão associados à bradicardia (<80bm), cianose central e/ou saturação de oxigênio <85% em recém nascidos < 37 semanas nenhuma doença de base causadora de apneia; → . A causa pode ser a imaturidade do sistema nervoso central (apneia central); se o episódio de apneia é prolongado, também pode haver um componente de obstrução das vias respiratórias → O diagnóstico é feito por monitoramento cardiorrespiratório; → O tratamento é feito com estimulantes respiratórios para a apneia central e posição da cabeça para a apneia obstrutiva; → O prognóstico é excelente; a apneia desaparece na maioria dos pretermos em 37 semanas da idade pós-menstrual e em quase todos os pretermos em 44 semanas da idade pós- menstrual. O prognóstico é excelente; ➢ • Geralmente ocorre nos primeiros 3 dias de vida e é o tipo mais grave de sangramento intracraniano; • São bilaterais e muitas vezes surgem na matriz germinativa; • Hemorragia intraventricular em lactentes a termo é rara, mas ocorre; • A maioria dos episódios de sangramento é subependimal ou intraventricular e envolve uma pequena quantidade de sangue; • Nas hemorragias graves, pode haver sangramento no interior do parênquima ou atingir o sistema ventricular com grande quantidade de sangue nas cisternas magna e basal; • A hipóxia-isquemia geralmente precede o sangramento intraventricular e subaracnóidea.; • A hipóxia-isquemia lesa o endotélio capilar, diminui a autorregulação vascular cerebral e pode aumentar o fluxo sanguíneo e a pressão venosa, fatos que aumentam a probabilidade de hemorragia; • A maioria das hemorragias intraventriculares é assintomática, mas grandes hemorragias podem provocar apneia, cianose ou colapso súbito; • O prognóstico para o recém-nascido com pequenas hemorragias intraventriculares é bom. • Mas lactentes com grandes hemorragias intraventriculares têm um prognóstico reservado, especialmente se a hemorragia se estender para o interior do parênquima. Muitos recém-nascidos que sobrevivem têm déficits neurológicos residuais. • Para a maioria das hemorragias, o tratamento é de suporte. Mas bebês com hidrocefalia progressiva podem exigir drenagem do líquor por meio de colocação de reservatório ventricular subcutâneo ou de uma derivação. ➢ • Prematuros, particularmente aqueles com história de sepse , enterocolite necrosante , hipóxia e hemorragias intra e/ou periventriculares, apresentam risco de atraso cognitivo e de desenvolvimento; • Esses lactentes necessitam de acompanhamento cuidadoso no primeiro ano de vida para identificar atrasos no desenvolvimento, na audição e na visão. • Lactentes com retardos no desenvolvimento da audição e neural (incluindo aumento da tonicidade muscular e reflexos de proteção anormais) devem ser encaminhados a programas de intervenção precoce que fornecem terapia física, ocupacional e de linguagem; • Lactentes com graves problemas no desenvolvimento neurológico devem ser encaminhados ao neuropediatra. As complicações podem: • Retinopatia da prematuridade (RDP) • Miopia e/ou estrabismo ➢ • Disfunção bilateral da vascularização anormal da retina dos prematuros, especialmente daqueles com muito baixo peso; • As consequências variam desde visão normalmente até cegueira; • A oftalmoscopia faz o diagnóstico; • O tratamento da doença grave inclui crioterapia ou fotocoagulação a laser ou bevacizumabe; outros tratamentos são direcionados para as complicações (p. ex., deslocamento da retina). ➢ • Falta de alinhamento do globo ocular, causando desvio do paralelismo do olhar normal.; • O diagnóstico é clínico, incluindo observação do reflexo corneano à luz e uso do teste com tampão; • O tratamento pode incluir correção da deficiência visual com o uso do tampão e lentes corretivas, alinhamento com lentes corretivas e cirurgia reparadora; • A vascularização da retina não está completa até as proximidades do parto termo. O parto pré-termo pode interferir no processo normal • A incidência de RDP é inversamente proporcional à idade gestacional. A doença geralmente se manifesta entre 32 semanas e 34 semanas de idade gestacional; • Há maior incidência de miopia e estrabismo independentemente da RDP. • Intolerância alimentar, com maior risco de aspiração • Enterocolite necrosante https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/sepsia-neonatal https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-gastrointestinais-em-neonatos-e-beb%C3%AAs/enterocolite-necrosante https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/problemas-perinatais/prematuros ➢ • A intolerância alimentar é extremamente comum porque os prematuros têm estômago pequeno, reflexos imaturos de sucção e deglutição, e motilidade gástrica e intestinal inadequada. • Esses fatores suprimem a habilidade de tolerar alimentação oral ou por sonda nasogástrica e criam o risco de aspiração. • A tolerância alimentar aumenta ao longo do tempo, particularmente quando os lactentes podem receber alguma alimentação enteral ➢ • Doença adquirida, principalmente de pré-termos ou neonatos enfermos, caracterizada por necrose da mucosa ou até mesmo profunda da mucosa intestinal. • A enterocolite necrosante geralmente se manifesta com fezes sanguinolentas, intolerância alimentar e abdome sensível e distendido. • É a emergência cirúrgica mais comum entre os prematuros. As complicações incluem perfuração intestinal com pneumoperitônio, formação de abscesso intra-abdominal, estreitamento, síndrome do intestino curto, sepse e morte. As complicações renais incluem • Acidose metabólica • Déficit de crescimento ➢ • Acidose metabólica é a redução primária no bicarbonato (HCO3−), tipicamente com diminuição compensatória da pressão parcial de dióxido de carbono (Pco2); o pH pode estar acentuadamente baixo ou ligeiramente subnormal. • As causas incluem acúmulo de cetonas e ácido láctico, insuficiência renal e ingestão de fármacos ou toxinas (hiato aniônico elevado) ou perdas renais ou gastrointestinais de HCO3− (hiato aniônico normal). • Os sinais e sintomas em casos graves incluem náuseas e vômitos, letargia e hiperpneia. O diagnóstico é clínico e medido com gasometria arterial e eletrólitos séricos. • A causa é tratada; pode-se indicar bicarbonato de sódio IV quando o pH está muito baixo. ➢ • A função renal é limitada, assim os limites de concentração e diluição da urina diminuem. • Acidose metabólica tardia e déficit de crescimento podem ser resultado da inabilidade dos rins imaturos de excretar ácidos fixos, que se acumulam com a alimentação com fórmulas contendo alto teor proteico e como resultado do crescimento ósseo. • Ocorrem perdas urinárias de sódio e bicarbonato. As complicações metabólicas incluem • Hipoglicemia • Hiperbilirrubinemia • Doença óssea metabólica (osteopenia da prematuridade) • Hipotiroidismo congênito ➢ • É difícil definir a hipoglicemia em neonatos, mas geralmente considera-se uma concentração sérica de glicose < 40 mg/dL (< 2,2 mmol/L) em neonatos a termo sintomáticos, < 45 mg/dL (< 2,5 mmol/L) em neonatos a termo assintomáticos entre 24 e 48 h de vida, ou < 30 https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/acidose-metab%C3%B3lica https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos-eletrol%C3%ADticos-e-t%C3%B3xicos-em-rec%C3%A9m-nascidos/hipoglicemia-neonatalhttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos-eletrol%C3%ADticos-e-t%C3%B3xicos-em-rec%C3%A9m-nascidos/hiperbilirrubinemia-neonatal mg/dL (< 1,7 mmol/L) em lactentes pré-termo nas primeiras 48 h • Esses sintomas também estão presentes em outros distúrbios. É necessária uma abordagem adequada em especial para descobrir sua etiologia, como por exemplo filho de mãe diabética. • As causas mais comuns são depósito deficiente de glicogênio, atraso na alimentação e hiperinsulinismo. • Os sinais incluem taquicardia, cianose, convulsões e apneia. A suspeita diagnóstica é empírica e confirmada pela glicemia. O prognóstico depende da doença subjacente. O tratamento consiste em alimentação enteral ou glicose IV. ➢ • O aumento da bilirrubina indireta costuma se manifestar clinicamente como ictérica, quando os níveis apresentam aumento • Isso acontece em aproximadamente 60% dos RNs termo e 80% dos prematuros tardios na primeira semana de vida. Permanecendo por 30 dias ou mais em cerca de 10% dos RNs em aleitamento materno. É divido das seguintes formas: → Hiperbilirrubinemia Significante: níveis séricos BT > 17mg/dl (1 a 8% dos nascidos vivos) → Hiperbilirrunemia grave: níveis séricos de BT >25 mg/dl (de 500 a 5000 de nascidos vivos) → Hiperbilirrubinemia extrema: quando os níveis séricos de BT > 30 mg/dl (1 caso a cada 15.000 nascidos vivos) ➢ • A maioria dos casos é usado como forma terapêutica a fototerapia quando realizada de forma adequada, quando a causa é a doença hemolítica sendo por incompatibilidade Rh a principal indicação é a exsanguinotransfusão, procedimento que deve ser realizado por uma equipe capacitada em procedimentos intravenosos neonatais pelo risco de mortalidade ➢ • A fototerapia é o tratamento mais indicado, mas só se a icterícia não regredir espontaneamente. Popularmente conhecida como banho de luz, a técnica expõe a criança à luminosidade emitida por lâmpadas específicas, que atinge diretamente a estrutura do pigmento, diluindo-o e eliminando-o ➢ • Procedimento médico pelo qual o sangue do bebê é removido e substituído por outro, de um doador compatível, para tratar condições clínicas determinadas • Essa transfusão faz parte do arsenal terapêutico que oferece suporte avançado aos bebês de risco em unidades de cuidados intensivos neonatais, sobretudo para o tratamento da doença hemolítica do recém-nascido. • Foi a primeira terapia de sucesso instituída para tratar a icterícia neonatal grave. Assim, a maioria das exsanguinotransfusões é praticada em bebês recém-nascidos, embora também possa ser empregada em determinadas condições clínicas de adultos. ➢ • Causada pela ingestão inadequada de cálcio, fósforo e vitamina D e é exacerbada pela administração de diuréticos e corticoides. • O leite materno também tem cálcio e fósforo insuficientes e deve ser fortificado. • A suplementação de vitamina D é necessária para otimizar a absorção intestinal do cálcio e controlar a excreção urinária. ➢ • Caracterizado por níveis baixos de tiroxina (T4) e níveis elevados do hormônio estimulante da tireoide (TSH), são muito mais comuns entre pretermos do que entre lactentes nascidos a termo. • Em lactentes com peso ao nascer < 1.500 g, o aumento do TSH pode ser retardado por várias semanas, necessitando de triagem repetida para a detecção. Hipotiroxinemia transitória, caracterizada por níveis baixos de T4 e níveis normais de TSH, é muito comum em bebês pré-termo extremos; o tratamento com L- tiroxina não é benéfico (1 ). A complicação mais comum da temperatura é ➢ • Prematuros têm a relação entre área da superfície corpórea e massa excepcionalmente grande. Portanto, quando expostos a temperaturas abaixo do ambiente térmico neutro, eles perdem rapidamente calor e têm dificuldade de manter a temperatura corporal • O ambiente térmico neutro é a temperatura ambiente em que as demandas metabólicas (e, portanto, o gasto calórico) para manter a temperatura corporal normal (36,5 a 37,5° C retal) são as mais baixas. Segundo a Word Health Organization cerca de 303.000 recém-nascidos morrem dentro de 4 semanas de nascimento, em todo mundo devido a anomalias congênitas. As mais frequentes são mal formação cardíaca, defeito do tubo neural e síndrome de down. Porém não existe causas exatas, porem podem bestar associadas a fatores genéticos, ingestão inadequada de ácido fólico e não realização do pré-natal adequadamente. ➢ • Atresia de esôfago: é a ausência de um segmento do esôfago, associado ou não a comunicação com a traqueia. • Onfalocele e gastroquise: é um defeito no fechamento da parede abdominal https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/problemas-perinatais/prematuros#v36189112_pt Imagem - Onfalocele A NE se refere a administração de nutrientes por via gastrointestinal, já a NP é usada quando não se é possível optar pela via gastrointestinal, assim utilizando a via endovenosa. As vias de NE são: oral, gavagem e gastrostomia. • Oral: preferencialmente o aleitamento materno (seio materno), mas na impossibilidade deste, recomenda-se o copinho ou mamadeira. → em neonatos com transição de dieta, de preferência para copinho e na impossibilidade usar mamadeiras. Em neonatos em jejum com SOG fechada, antes de iniciar a dieta trocar a SOG, de preferência para número 6. A adieta é aumentada progressivamente conforme aceitação do neonato. • Gavagem: refere-se à administração de leite materno ou formula com o uso de sonda gástrica ou sonda enteral. Para esse procedimento se usa uma seringa e a dieta e infundida com o auxílio da gravidade, também pode ser controlada por meio de uso de bombas de infusão. → A sonda deve ser inserida presencialmente por via oral (mantendo nasofaringe livre e facilita a respiração). Antes de cada administração confirme o posicionamento da sonda e realize o teste de resíduo gástrico por meio de uma seringa antes da administração da dieta). Em caso de positivo > 30% do valor da dieta, deve ser comunicado imediatamente a neonatologia. • Gastroclise: refere se a gavagem continua controlada e por bomba de infusão. É usada em neonato prematuro intolerante a gavagem intermitente. → Confira o posicionamento da sonda, conecte – a bomba de seringa e do extensor. Realize o controle da infusão, sempre observando a funcionalidade da bomba. • Gastrostomia: administração de leite materno ou formula realizada diretamente no estômago através de uma sonda inserida cirurgicamente em uma ostomia no estomago (gastrostomia) → atende a integridade da pele ao redor da ostomia (periostomia) e condições da sonda antes da dieta • Independente da via de NE, deve ser interrompida imediatamente em presença de vômitos ou • distensão abdominal. • A NP é especialmente desenvolvida por um serviço de fármacos que manipula os nutrientes conforme a prescrição médica. As vias para o uso de NP são: cateteres periféricos ou centrais. • Um dos processos mais importantes durante a assistência neonatal se refere a terapia medicamentosa; • As vias medicamentosas podem ser por via enteral (oral, sonda gástrica, enteral ou gastrostomia) ou via parenteral (cateter periférico ou central) ou ainda através de injeções intramusculares (IM) ou subcutâneas microgramas (mcg) e, sobretudo, nas diluições de cada medicamento; Quadro - Fármacos usados em neonatologia Classe farmacológica ou sistemas Medicamentos Sistema nervoso central (SNC) Acetaminofeno, Fenitoina, Fenobarbital, Fentanil, Midazolan, Morfina e Tramadol Sistema Cardiovascular Adrenalina, Alprostadil, Captopril, Digoxina, Dobutamina, Dopamina, Ibuprofeno, Milrinone Sistema Respiratório Aminofilina, e Citrato deCafeína Diuréticos Espironolactona, Furosemida e Hidroclorotiazida Corticoides Hidrocortisona e Dexametasona Antimicrobianos Amicacina, Anfoterecina B, Cefotaxima, Fluconazol, Gentamicina, Meropenem, Metronidazol, Oxacilina, Penicilina G, Cristalina, Vancomicina, Zidovudina ➢ • A infusão de fluidos ou medicamentos por via intravenosa com objetivo terapêutico, denomina- se terapia intravenosa (TIV). A TIV é eficaz, porem existem muitos riscos para a saúde do neonato • O enfermeiro precisa considerar, identificar e observar esses riscos para que não ocorram os eventos adversos ou incidentes, e todas as consequências que, podem ter ao neonato devido a um descuido, por exemplo: a perda acidental do CVC ou a administração de um medicamento por via errada • Esses eventos são altamente perigosos e representam riscos para os neonatos, um incidente muito comum é a flebite, que é uma inflamação da veia, e é classificada em: flebite mecânica, química ou infecciosa. ➢ • Flebite: uso de AVP ou CVC → Apesar de importante para a terapia, a inserção de um cateter na veia não é fisiológica e, portanto, configura uma “agressão” nos tecidos que por si só tem potencial de processo inflamatório. Por exemplo: cateter fixado de forma inadequada (pressionando a pele e causando lesão); cateter com calibre maior que a veia. Vale ressaltar os fatores relacionados com as técnicas de inserção e manutenção do cateter. • Condições do curativo: o curativo precisa ser trocado conforme o protocolo (por exemplo: CVC troca-se a cada sete dias ou antes, se houver sujidade. Já o AVP, sempre que necessário). Dessa forma, não trocar o curativo ou troca-lo incorretamente isso pode contribuir para o risco de infecção para o paciente. • Medicamentos vesicantes: São medicamentos que que podem causar lesão de pele por suas características físico-química (ácidas ou básicas) por exemplo: bicarbonato de sódio, gluconato de cálcio • Medicamentos com alta osmolaridade: são incompatíveis com acessos venosos periféricos, pois devido a sua concentração, podem causar lesão e levar a flebite. Por exemplo glicose > 12,5% • Prevenção de Flebites: → Implantação de protocolo multiprofissional de TIV ou protocolo medicamentoso → Padronização de todas as técnicas → Capacitação de equipe multiprofissional → Acompanhamento da quantidade da assistência por meio de indicadores de qualidade • O uso das tecnologias em neonatologia tem sido um dos grandes responsáveis pelo melhoramento dos desfechos dos neonatos em UTIN. Incubadoras, equipamentos que proporcionam um ambiente estável para o desenvolvimento neonatal e, especialmente no prematuro, é possível o controle rigoroso de temperatura e umidade, através de sensores na incubadora e no neonato • Há também a função de pesar e monitorar o peso do neonato sem tira-lo da incubadora (existem esses equipamentos com essa função com balança), outras que tem até como acoplar ventilador mecânico. São equipamentos usados • Incubadoras: Garante o controle da temperatura e umidade do ar no interior da incubadora, evitando assim a hipotermia → Assistência de enfermagem: monitorar o funcionamento e saber manusear equipamento, realizar testes antes de usar. • Fototerapia: é muito eficaz para o tratamento de icterícia neonatal → Assistência de Enfermagem: proteger os olhos do neonato com protetor ocular neonatal. Testar a irradiância, antes de usar e verificara distância entre a fototerapia e o neonato (fluorescente 35 cm e halógeno 50 cm) • Radiômetro: permite mensurar a irradiação da fototerapia e com isso assegurar o nível de irradiância para efeito terapêutico. → Assistência de Enfermagem: verificar sempre antes da instalação da fototerapia e após uma vez por plantão • Bomba de infusão e Bomba de Infusão de Seringa: permite a infusão controlada de grandes volumes fluidos e pequenos fluidos → Assistência de Enfermagem: exige a capacitação da equipe de enfermagem para o manuseio. Se atentar para a programação e instalação adequada a medicação ou dieta. Em caso de infusão continua, realizar o controle de infusão a cada duas horas (terapia intensiva). Em caso de BI usar equipo de soro (insta-se o equipo na bomba e depois para o cateter). Em caso de BS utiliza-se uma seringa de 10 ou 20 ml, dependendo do volume, e um extensor (instala-se a seringa com o extensor na bomba e depois no cateter. • Como saber se o neonato está com dor? Já que não tem como se expressar e localizar a dor. Há um método diferente que consegue mostrar e realizar essa avaliação e o mais indicado são escalas de avaliação da dor, que consideram o choro, as expressões faciais e as alterações dos sinais vitais do neonato • Existem diversas escalas, a principal delas a Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), conhecida como escala comportamental da dor do neonato, simples de ser aplicada, mas é necessário considerar o quadro geral do neonato para realizar uma avaliação fidedigna. ➢ • Os métodos de controle a dor são divididos em farmacológicos e não farmacológicos. Em neonatologia, os métodos não farmacológicos tem sido destaque pelos benefícios e a ausência de efeitos adversos quando comparados com os farmacológicos, além disso, tem baixo custo e risco para o neonato. Porém não pode ser descartados os medicamentos. ➢ ➢ • O método canguru tem como objetivo melhorar a qualidade da atenção prestada a mãe-filho e sua família, incentivando através de uma abordagem humanizada e, sobretudo, segura o contato pele a pele (posição canguru) precoce entre pais e o neonato, de forma gradual e progressiva, favorecendo o vínculo afetivo, e a estabilidade térmica do neonato e também estimulando amamentação. • É uma técnica onde se coloca o neonato pele a pele com a mãe ou cuidador, desde que ele esteja com estabilidade clínica, nutrição enteral plena e peso mínimo de 1.250g. • Esse método promove o vínculo mãe-filho, reduzindo o estresse do neonato e melhorando a qualidade do desenvolvimento neurocomportamental e psicoafetivo. Tem como principais benefícios: • Promove uma oxigenação adequada; • Reduz o tempo de internação; • Mantem a estabilidade da temperatura; • Diminui episódios de apneia; • Limita o choro; • Favorece o aleitamento materno; • Melhora o vínculo pai-mãe-neonato-família; • Melhora o relacionamento família-equipe • Aumenta a estimulação sensorial positiva • Reduz a infecção hospitalar • Alivia a dor • Promove acolhimento ao neonato • Assegura o contato pele a pele precoce • Enfim é ume método com tecnologia leve, sem custo e de uma grande importância, devendo ser realizado em todas as instituições de saúde. ➢ • Esta estratégia tem como objetivo reduzir as interrupções no sono do neonato, minimizando assim o estresse das manipulações frequentes que são rotinas na UTIN. Por isso a equipe multiprofissional se programa para manipular o neonato ao mesmo tempo, por exemplo: o técnico de enfermagem está realizando a verificações de sinais vitais e a higiene do neonato, então o enfermeiro aproveita para realizar o exame físico e logo depois o fisioterapeuta faz a assistência respiratória e motora. Dessa forma o neonato é assistido em um só momento • Outro momento importante na UTIN é a hora do soninho, que consiste na programação de um horário ou período em que o neonato não é manipulado, controlando também os estímulos sonoros e visuais. • As junções desses métodos potencializam a eficácia da intervenção. Por exemplo: contato pele a pele, amamentação são mais efetivos do que um ou outro procedimento. • A perda perinatal é uma tragedia e um momento muito complicado para pais e familiares e antes de aceitarem essa situação, eles passam pelos estágiosda reação de pesar e precisam de apoio da equipe multiprofissional para enfrentar este momento. ➢ • A equipe multiprofissional tem constante contato com os pais e familiares e deve acolhe-los e prepara-los para enfrentar a perda perinatal, precisam estar cientes da gravidade do neonato para que a perda não seja tão repentina. • O momento de comunicar o óbito é um dosa momentos mais complexos para um profissional de saúde, por tanto é recomendado que a informação seja dada em um local reservado no qual estejam somente os familiares e a equipe multiprofissional, como forma de acolhimento a essa família • O enfermeiro é o profissional que oferece apoio aos pais e prepara o ambiente após o acolhimento, para que estes peguem o neonato no colo. Esta etapa é de extrema importância, pois será a última vez que os pais verão este neonato, por isso é necessário que prepare este neonato para libera-lo para que haja a despedida. É recomendado que a equipe converse sobre o assunto em reunião para que consigam trabalhar esse sentimento com qualidade
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