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Enfermagem em Neonatologia

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Enfermagem em Neonatologia 
➢ 
• A Neonatologia é uma especialidade da pediatria 
que tem como ênfase a assistência integral ao 
recém-nascido (RN) de 0 a 28 dias de vida. 
 
➢ 
• A adaptação mais impressionante do neonato se 
dá no sistema cardiovascular, para entender tem 
que se iniciar na vida uterina. 
 
• Existem duas comunicações no coração do feto: 
o forame oval que estabelece a comunicação 
entre átrios e ventrículos, tem como objetivo 
desviar a maior porção de sangue arterial para o 
átrio esquerdo;
• e o canal arterial, que é uma comunicação entre 
a artéria pulmonar e artéria aorta, e tem como 
objetivo aumentar o fluxo sanguíneo para o 
pulmão mantendo assim a perfusão até o 
nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura - Esquema da circulação fetal
• Cardiovascular: ocorre o fechamento do forame 
oval, logo após o nascimento, e do canal arterial, 
após 72 horas, dando início à circulação padrão 
(circulação pulmonar sistêmica) 
• Respiratório: com o fechamento do forame oval, 
o pulmão inicia a hematose. 
 
• Hematopoiético: o aumento da saturação de 
oxigênio inibe a eritropoiese e reduz a produção 
de hemoglobina. Os leucócitos são a maior defesa 
do neonato e as plaquetas são imprescindíveis 
para a manutenção da coagulação sanguínea. 
 
• Renal: a primeira diurese é nas primeiras 24 horas 
de vida e pode apresentar coloração vermelha, 
após o aleitamento materno, ela fica mais clara; 
 
• Digestório: como início da alimentação, inicia-se o 
metabolismo dos nutrientes. A capacidade 
gástrica no primeiro dia de vida é de 40 a 60 ml. 
Tem um importante papel na síntese de vitamina 
K e o neonato apresenta evacuações chamadas 
der mecônio (substancia espessa e verde escura); 
 
• Imunológico: é um sistema deficiente ao nascer e 
a exposição do neonato a antígenos pode causar 
infecções. O aleitamento materno tem uma 
importante função, pois confere ao lactente uma 
imunidade passiva; 
 
• Neurológico: é responsável pela primeira 
respiração, pelo equilíbrio ácido-base e pelo 
controle da temperatura corporal. Apresenta os 
primeiros movimentos motores voluntários e os 
reflexos neonatais como: alimentares, protetores, 
posturais e sociais; 
 
• Endócrino: com a interrupção da circulação 
placentária, os níveis de glicose sérica e cálcio 
diminuem; 
 
• Tegumentar: a, pele torna-se a principal linha de 
defesa contra as infecções. O vérnix caseoso 
fundido no estrato córneo, confere uma barreira 
protetora; 
 
• Musculoesquelético: a ossificação é incompleta 
ao nascer e no crânio os ossos desunidos nas 
suturas dão origem às fontanelas; 
• Reprodutor: o sistema imaturo e nos neonatos do 
sexo masculino ocorre a descida dos testículos 
para o saco escrotal; 
 
➢ 
• É uma das etapas mais críticas da adaptação 
neonatal, onde a assistência de enfermagem é 
essencial durante a recepção do neonato;
• O enfermeiro é responsável por assegurar a 
qualidade de todos os recursos necessários na 
assistência ao neonato. Recursos
→ Realização de anamnese materna; 
→ Sala de parto aquecida; 
→ Materiais e equipamentos disponíveis e 
checados 
→ Equipe de enfermagem capacitada 
reanimação neonatal. 
 
➢ 
1- Recepcionar o neonato com campos estéreis; 
2 – Secar delicadamente e remover campos úmidos; 
3 – Aspirar vias aéreas superiores se necessário; 
4 – Realizar primeira avaliação 
(SSVV/APGAR/CAPURRO – médico pediatra); 
5 – Apresentar para a mãe; 
6 – Arrumar o neonato sob calor radiante (berço 
aquecido); 
7 – Clampear o cordão umbilical; 
8 – Colocar pulseiras de identificação; 
9 – Realizar os procedimentos de rotina neonatal: 
aplicação de nitrato de prata, vitamina K e vacina de 
hepatite B; 
10 – Realizar medidas antropométricas (peso / 
perímetro cefálico (PC) / perímetro torácico (PT) e 
estatura); 
11 – Colocar em seio materno a livre demanda na 
primeira hora de vida 
 
 
 
 
• Pode ser uma das intercorrências que podem 
ocorrer na sala de parto, e o neonato pode 
precisar de reanimação. Quanto a menor idade 
gestacional e o peso dos neonatos; 
 
• Quanto a menor idade gestacional e o peso dos 
neonatos ao nascer, maior a probabilidade de 
precisarem de reanimação; 
 
 
• a cada ano, cerca de 300.00 neonatos precisem 
de auxilio profissional para manter a respiração ao 
nascer, por isso a importância do conhecimento 
das técnicas de reanimação neonatal. 
 
➢ 
SSVV Valores de Referencia 
Temperatura (Tº) 36,5º - 37ºC 
Frequência Respiratória 
(FR) 
30 – 60 rpm (média 
40) 
Frequência Cardíaca 
(FC) 
120 – 160 bpm (média 
140) 
PA (PAM) 30 – 60 mmhg 
 
➢ 
• A reanimação neonatal tem algumas 
características, uma delas é que iniciamos a 
reanimação Cardiorrespiratória (RCP) se o 
neonato apresentar uma FC < 60bpm; 
 
• A bradicardia é de origem respiratória, quando 
iniciada a ventilação por pressão positiva, o 
neonato apresenta boa resposta, como elevação 
da FC e estabilização do quadro. 
 
 
➢ 
Compressões Ventilações 
3 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ 
 
 
➢ 
➢ 
• É uma profilaxia que deve ser realizada na 
primeira hora após o parto, é a instilação de 
nitrato de rata 1% (Credé) no fundo do saco 
lacrimal inferior de cada olho; 
• Para realizar esse procedimento é necessário o 
afastamento das pálpebras e instile uma gota de 
nitrato de prata a 1% no fundo do saco lacrimal 
inferior de cada olho;
➢ 
• A vitamina K é muito importante para a 
manutenção da coagulação sanguínea neonatal; 
• Esse procedimento é realizado através da 
administração de 1mg de vitamina K por via 
intramuscular ao nascimento, o musculo usado é 
o vasto lateral da coxa esquerda. 
 
➢ 
• Esta é a primeira vacina do neonato, realizada por 
via intramuscular no nascimento, o musculo usado 
é o vasto lateral da coxa direita;
• Curiosidade de que lado fica o fígado? Direito! Por 
isso facilita a padronização do procedimento. 
 
➢ 
• O leite materno e importante fonte de nutrientes, 
além de assegurar a adequada hidratação e 
fornecer as primeiras linhas de defesa imunológica 
ao neonato.; 
 
• Os desafios incluem: a pega/sucção do neonato 
na mama; as posições para aleitamento; e os 
mitos e crenças advindos do senso comum. 
 
 
 
 
 
 
➢ 
 
 
➢ 
• A assistência de enfermagem na primeira 
mamada é essencial, pois serve como parâmetro 
para planejar as intervenções como: promoção, 
manutenção prevenção de intercorrências, 
como: mastite, ingurgitamento mamário e lesões 
de pele
➢ 
• O banho do neonato tem muitos benefícios, mas 
é preciso atenção para alguns detalhes. O banho 
promove conforto, remove sujidade, proporciona 
relaxamento, estimulando o vínculo mãe-filho 
entre outros. 
 
➢ 
• O coto umbilical deve ser higienizado diariamente 
após o banho e a troca de fraldas, mantê-lo seco 
e livre.; 
• Para a antissepsia, se usa um cotonete com álcool 
70%.;
• Durante esse procedimento deve ser observado 
alterações como: secreções, odor, sangramentos 
ou inflamação.;
• A limpeza deve ser realizada primeiro na base do 
coto e depois no coto todo; na base, passe o 
cotonete umedecido com álcool 70% ao redor 
do coto e com o outro cotonete na parte 
restante. 
 
➢ 
 
➢ 
• Evitar contato com perfumes, amaciantes e 
outros componentes que possam causar irritação 
na pele do neonato; 
 
• A troca de fralda deve ser feita sempre que 
necessário, evitando uso de lenços umedecidos, 
pois está associado a dermatites.; 
 
 
• As pomadas a base de óxido de zinco e vitamina 
E são interessantes de usar com moderação e 
em pouca quantidade para evitar maceração da 
pele na hora da remoção do excesso na troca 
de fraldas. 
Teste de triagem neonatal e os erros de 
metabolismo 
• A triagem neonatal são exames regulamentados 
pelo Ministério da Saúde e que todos os neonatos 
tem que fazer; 
 
• Os testes de olhinho e orelhinha podem ser 
realizados tanto na unidade hospitalar ou pós alta 
em ambulatórios, já o da linguinha, coraçãozinho 
e pezinho devem ser preferencialmente feitosantes da alta hospitalar. 
 
 
➢ 
• Pré-termo: <37 semanas completas 
• Termo: de 37 semanas a 41 semanas e 6 dias 
• Pós-termo: 42 semanas completas ou mais 
• Prematuro tardio: 34-36 semanas e 6 dias 
• Prematuro moderado: 32-33 semanas e 6 dias 
• Muito pré-termo: 28-31 semanas e 6 dias 
• Prematuro extremo: <28 semanas 
 
Classificação por peso de nascimento 
• Baixo Peso: <2.500g 
• Muito baixo peso: <1500g 
• Extremo baixo peso: <1000g 
 
➢ 
O parto prematuro pode ser: 
• Eletivo 
• Espontâneo 
 
➢ 
• Gestação múltipla com complicações 
• Pré-eclâmpsia 
• Placenta prévia/acreta 
• Ruptura prematura das membranas 
 
➢ 
• Infecção intra-amniótica 
• Doença infecciosa na gestação 
• Descolamento prematuro da placenta 
 
 
• Sepse neonatal 
• Meningite 
➢ 
A sepse neonatal é uma síndrome clinica 
caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica 
e bacteriana., é quando um microrganismo patogênico 
invade a corrente sanguínea e provoca uma infecção 
generalizada. É classificada em dois tipos, de acordo 
com a sua etiologia 
➢ 
• Precoce: está relacionada com fatores de risco 
materno 
❖ Febre materna 48 horas antes do parto; 
❖ Infecção urinária nas últimas 72 horas 
(não tratada) 
❖ Colonização por estreptococos do grupo 
B (sem profilaxia); 
❖ Bolsa rota > 18 horas 
❖ Infecção do trato genital 
 
• Tardia: está relacionada com a assistência à saúde 
do neonato 
❖ Prematuridade; 
❖ Procedimentos invasivos como: cateter 
venoso central (CVC), ventilação 
mecânica; 
❖ Nutrição parenteral; 
❖ Procedimentos Cirúrgicos; 
 
➢ 
• Desconforto respiratório; 
• Instabilidade térmica; 
• Apneia; 
• Distensão abdominal; 
• Taquicardia/bradicardia; 
• Baixa perfusão periférica; 
• Letargia e hipotonia; 
 
➢ . 
Exames laboratoriais 
• Proteína C reativa: verifica os níveis de PCR no 
sangue; 
→ O PCR aumentado no sangue indica 
presença de infecção ou processo 
inflamatório. 
 
• Hemograma (HMG): analisa os elementos 
figurados do sangue (hemácias, hemoglobina, 
plaquetas e leucócitos); 
→ leucócitos são células do sistema 
imunológico que quando aumentadas 
(leucocitose), indica um processo infeccioso. 
Já a diminuição acentuada e plaquetas 
(plaquetopenia) sugere infecção grave. 
 
• Hemocultura (HMC): analisa presença 
microrganismos no sangue. São colhidas sempre 
duas amostras de locais diferentes, por exemplo: 
1ª amostra colhida do CVC e a 2ª amostra por 
punção venosa ou arterial (procedimento de 
coleta estéril para evitar contaminação da 
amostra); 
→ Presença de microrganismo no Liquor 
sugere meningite, uma infecção das 
meninges. 
 
➢ 
• Meningite bacteriana neonatal refere-se à 
inflamação das meninges por invasão bacteriana. 
 
• Os sinais são os de sepse, excitabilidade do 
sistema nervoso central (p. ex., letargia, 
convulsões, vômito, irritabilidade [particularmente 
irritabilidade paradoxal], rigidez da nuca, 
abaulamento da fontanela) e anormalidades dos 
pares cranianos. 
 
 
• O diagnóstico é feito por punção lombar. O 
tratamento é com antibióticos. 
 
 
• Sepse ou meningite é cerca 4 vezes mais 
provável em lactentes prematuros, ocorrendo 
em quase 25% dos lactentes com peso muito 
baixo ao nascimento. 
 
• O aumento da probabilidade é o resultado do 
uso de cateter intravascular e tubo endotraqueal, 
de áreas lesadas da pele e dos níveis séricos 
acentuadamente diminuídos de imunoglobulinas 
 
 
Sinais de desconforto respiratório no neonato 
• Padrão Respiratório: ritmo e periodicidade 
→ Taquipneia 
→ Apneia 
→ Respiração periódica (pausa) 
 
 
• Trabalho Respiratório: 
→ Batimento de asas nasais 
→ Gemência 
→ Head bobbing (movimento da cabeça 
durante a respiração 
 
• Retração torácica: 
→ Intercostal 
→ Subcostal 
→ Supra – esternal 
→ Esternal 
 
• Cor 
→ Palidez 
→ Cianose 
→ Rendilhado 
 
➢ 
• Doença aguda caracterizada por um desconforto 
respiratório que pode ser leve e moderado; 
 
• Ocorre devido à absorção incompleta de liquido 
pulmonar após o nascimento, deixando o pulmão 
em condição chamada de Síndrome do Pulmão 
Úmido; 
 
• Está ligada ao parto cesariana eletiva, sem 
trabalho de parto: asfixia neonatal, doenças 
maternas como diabetes Melitus (DM e asma 
materna e Policitemia (aumento do número de 
hemácias), podendo trazer prejuízos ao neonato 
como retardo ao aleitamento materno. 
➢ 
• Infecção respiratória mais comum no recém-
nascido prematuro com menos de 28 semanas 
de IG, que sofreu asfixia ao nascimento ou filho 
de mãe diabética.
• O surfactante é constituído de lipídeos (90%) e 
proteínas (10%), o grande responsável pela 
diminuição da tensão superficial alveolar pulmonar
• . Ele começa a ser produzido a partir da 20ª 
semana gestacional, com pico na 35ª semana. Por 
isso os neonatos nascidos com IG < 35 semanas 
podem apresentar deficiência na quantidade de 
surfactante. 
 
➢ 
• De 10 a 20% das gestações podem apresentar 
líquido amniótico meconial e de 1 a 2% dos 
neonatos apresentam SAM. Tem como fatores 
de risco neonato > 40 semanas: asfixia perinatal, 
apre3senta taxa de mortalidade é de 35 a 60% 
dos neonatos que necessitam de ventilação 
mecânica. 
 
➢ 
• Síndrome clinica caracterizada por hipoxemia 
grave.; 
 
• Ocorre devido ao aumento da pressão da artéria 
pulmonar de forma primária ou associada a 
inúmeras doenças cardiorrespiratórias neonatais. 
 
 
 
 
 
➢ 
 Distúrbio Diagnósticos 
 
 TTR - Fatores de risco 
 SDR - Manifestações clinicas 
 SAM - Gasometria Arterial 
 HP - Radiografia de tórax 
➢ 
• Hemorragia 
• Displasia broncopulmonar 
➢ 
• Pneumonia 
• Barotrauma 
• HP 
 
➢ 
→ Hemorragia pulmonar 
 
Quadro - Mortalidade de Suporte ventilatório 
neonatal 
Suporte ventilatório não 
invasivo 
Suporte ventilatório 
Invasivo 
- Dois circulantes em 
mascara 
(incubadora/transporte 
centro obstétrico (CO) 
para unidade de terapia 
intensiva 
- Halo 
- Cateter de oxigênio 
- CPAP nasal 
 
 - CPAP endotraqueal 
- Ventilação mecânica 
(VM) 
- Traqueostomia 
(TQT) 
 
 
A incidência geral dos defeitos cardíacos 
congênitos estruturais entre os pré-termos é baixa. 
A complicação cardíaca mais comum é: Persistência 
do Ducto Arterioso (PDA) 
 
 
 
➢ 
→ É a persistência após o nascimento da 
conexão fetal (ducto arterioso) entre a 
aorta e a artéria pulmonar; 
 
→ Na ausência de outras anormalidades 
cardíacas estruturais ou da resistência 
vascular pulmonar elevada, a derivação 
na PDA será da esquerda para direita (da 
aorta para a artéria pulmonar; 
 
 
→ Tem como sintomas má evolução 
ponderal, alimentação insuficiente, 
taquicardia, taquipneia; 
 
→ Sopro continuo audível na borda 
esternal esquerda superior é comum; 
 
 
→ Diagnóstico por ecocardiograma 
 
→ Como tratamento pode ser 
administrado inibidor de ciclo-oxigenase 
cm ou sem restrição hídrica em 
prematuros com derivação significativa; 
 
→ Caso haja persistência da conexão, é indicada 
correção cirúrgica; 
 
 
→ O ducto tem maior probabilidade de não 
fechar após o nascimento do 
prematuro, aumenta à medida que a 
prematuridade aumenta; 
 
→ A PDA ocorre em quase metade dos 
lactentes < 1.750 g de peso ao nascer e 
em cerca de 80% daqueles < 1.000 g; 
 
 
→ Cerca de um terço a metade dos 
recém-nascidos apresenta algum grau 
de insuficiência cardíaca; 
 
→ Prematuros com ≤ 29 semanas de 
gestação e que apresentam a síndrome 
do desconforto respiratório têm 65 a 
88% de risco de DAP sintomático; 
 
 
→ Se as crianças têm ≥ 30 semanas de 
gestação no momento do nascimento, 
o canal se fecha espontaneamente em 
98% até a alta hospitalar. 
 
As complicações do sistema nervoso central 
incluem: 
➢ 
→ Lactentes nascidos antes das 34 semanas de 
gestação apresentam coordenação e reflexos 
inadequados de sucção e deglutição, precisando 
ser alimentados por via IV ou porsonda. 
 
➢ 
→ Episódios de apneia da prematuridade é definida 
como paradas respiratórias >20 segundos ou 
pausas < 20 segundos que estão associados à 
bradicardia (<80bm), cianose central e/ou 
saturação de oxigênio <85% em recém 
nascidos < 37 semanas nenhuma doença de 
base causadora de apneia; 
 
→ . A causa pode ser a imaturidade do sistema 
nervoso central (apneia central); se o episódio de 
apneia é prolongado, também pode haver um 
componente de obstrução das vias respiratórias 
→ O diagnóstico é feito por monitoramento 
cardiorrespiratório; 
 
→ O tratamento é feito com estimulantes 
respiratórios para a apneia central e posição da 
cabeça para a apneia obstrutiva; 
 
 
→ O prognóstico é excelente; a apneia desaparece 
na maioria dos pretermos em 37 semanas da 
idade pós-menstrual e em quase todos os 
pretermos em 44 semanas da idade pós-
menstrual. O prognóstico é excelente; 
 
 
➢ 
• Geralmente ocorre nos primeiros 3 dias de vida 
e é o tipo mais grave de sangramento 
intracraniano; 
 
• São bilaterais e muitas vezes surgem na matriz 
germinativa; 
 
• Hemorragia intraventricular em lactentes a 
termo é rara, mas ocorre; 
 
• A maioria dos episódios de sangramento é 
subependimal ou intraventricular e envolve uma 
pequena quantidade de sangue; 
 
• Nas hemorragias graves, pode haver 
sangramento no interior do parênquima ou 
atingir o sistema ventricular com grande 
quantidade de sangue nas cisternas magna e 
basal; 
 
• A hipóxia-isquemia geralmente precede o 
sangramento intraventricular e subaracnóidea.; 
 
• A hipóxia-isquemia lesa o endotélio capilar, 
diminui a autorregulação vascular cerebral e 
pode aumentar o fluxo sanguíneo e a pressão 
venosa, fatos que aumentam a probabilidade de 
hemorragia; 
 
 
• A maioria das hemorragias intraventriculares é 
assintomática, mas grandes hemorragias podem 
provocar apneia, cianose ou colapso súbito; 
 
• O prognóstico para o recém-nascido com 
pequenas hemorragias intraventriculares é bom. 
 
 
• Mas lactentes com grandes hemorragias 
intraventriculares têm um prognóstico 
reservado, especialmente se a hemorragia se 
estender para o interior do parênquima. Muitos 
recém-nascidos que sobrevivem têm déficits 
neurológicos residuais. 
 
• Para a maioria das hemorragias, o tratamento é 
de suporte. Mas bebês com hidrocefalia 
progressiva podem exigir drenagem do líquor 
por meio de colocação de reservatório 
ventricular subcutâneo ou de uma derivação. 
 
 
➢ 
• Prematuros, particularmente aqueles com 
história de sepse , enterocolite necrosante , 
hipóxia e hemorragias intra e/ou 
periventriculares, apresentam risco de atraso 
cognitivo e de desenvolvimento; 
 
• Esses lactentes necessitam de 
acompanhamento cuidadoso no primeiro ano de 
vida para identificar atrasos no desenvolvimento, 
na audição e na visão. 
 
• Lactentes com retardos no desenvolvimento da 
audição e neural (incluindo aumento da 
tonicidade muscular e reflexos de proteção 
anormais) devem ser encaminhados a 
programas de intervenção precoce que 
fornecem terapia física, ocupacional e de 
linguagem; 
 
 
• Lactentes com graves problemas no 
desenvolvimento neurológico devem ser 
encaminhados ao neuropediatra. 
 
As complicações podem: 
• Retinopatia da prematuridade (RDP) 
• Miopia e/ou estrabismo 
 
➢ 
• Disfunção bilateral da vascularização anormal da 
retina dos prematuros, especialmente daqueles 
com muito baixo peso; 
 
• As consequências variam desde visão 
normalmente até cegueira; 
 
• A oftalmoscopia faz o diagnóstico; 
 
• O tratamento da doença grave inclui crioterapia 
ou fotocoagulação a laser ou bevacizumabe; 
outros tratamentos são direcionados para as 
complicações (p. ex., deslocamento da retina). 
 
➢ 
• Falta de alinhamento do globo ocular, causando 
desvio do paralelismo do olhar normal.; 
 
• O diagnóstico é clínico, incluindo observação do 
reflexo corneano à luz e uso do teste com 
tampão; 
 
 
• O tratamento pode incluir correção da 
deficiência visual com o uso do tampão e lentes 
corretivas, alinhamento com lentes corretivas e 
cirurgia reparadora; 
 
• A vascularização da retina não está completa 
até as proximidades do parto termo. O parto 
pré-termo pode interferir no processo normal 
• A incidência de RDP é inversamente 
proporcional à idade gestacional. A doença 
geralmente se manifesta entre 32 semanas e 
34 semanas de idade gestacional; 
 
• Há maior incidência de miopia e estrabismo 
independentemente da RDP. 
• Intolerância alimentar, com maior risco de 
aspiração 
 
• Enterocolite necrosante 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/sepsia-neonatal
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-gastrointestinais-em-neonatos-e-beb%C3%AAs/enterocolite-necrosante
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/problemas-perinatais/prematuros
 
➢ 
• A intolerância alimentar é extremamente 
comum porque os prematuros têm estômago 
pequeno, reflexos imaturos de sucção e 
deglutição, e motilidade gástrica e intestinal 
inadequada. 
 
• Esses fatores suprimem a habilidade de tolerar 
alimentação oral ou por sonda nasogástrica e 
criam o risco de aspiração. 
 
 
• A tolerância alimentar aumenta ao longo do 
tempo, particularmente quando os lactentes 
podem receber alguma alimentação enteral 
 
➢ 
• Doença adquirida, principalmente de pré-termos 
ou neonatos enfermos, caracterizada por 
necrose da mucosa ou até mesmo profunda da 
mucosa intestinal. 
 
• A enterocolite necrosante geralmente se 
manifesta com fezes sanguinolentas, intolerância 
alimentar e abdome sensível e distendido. 
 
 
• É a emergência cirúrgica mais comum entre os 
prematuros. As complicações incluem 
perfuração intestinal com pneumoperitônio, 
formação de abscesso intra-abdominal, 
estreitamento, síndrome do intestino curto, 
sepse e morte. 
 
As complicações renais incluem 
• Acidose metabólica 
• Déficit de crescimento 
 
➢ 
• Acidose metabólica é a redução primária no 
bicarbonato (HCO3−), tipicamente com 
diminuição compensatória da pressão parcial de 
dióxido de carbono (Pco2); o pH pode estar 
acentuadamente baixo ou ligeiramente 
subnormal. 
 
• As causas incluem acúmulo de cetonas e ácido 
láctico, insuficiência renal e ingestão de fármacos 
ou toxinas (hiato aniônico elevado) ou perdas 
renais ou gastrointestinais de HCO3− (hiato 
aniônico normal). 
 
 
• Os sinais e sintomas em casos graves incluem 
náuseas e vômitos, letargia e hiperpneia. O 
diagnóstico é clínico e medido com gasometria 
arterial e eletrólitos séricos. 
 
• A causa é tratada; pode-se indicar bicarbonato de 
sódio IV quando o pH está muito baixo. 
 
➢ 
• A função renal é limitada, assim os limites de 
concentração e diluição da urina diminuem. 
 
• Acidose metabólica tardia e déficit de 
crescimento podem ser resultado da inabilidade 
dos rins imaturos de excretar ácidos fixos, que 
se acumulam com a alimentação com fórmulas 
contendo alto teor proteico e como resultado 
do crescimento ósseo. 
• Ocorrem perdas urinárias de sódio e 
bicarbonato. 
As complicações metabólicas incluem 
• Hipoglicemia 
• Hiperbilirrubinemia 
• Doença óssea metabólica (osteopenia da 
prematuridade) 
• Hipotiroidismo congênito 
 
➢ 
• É difícil definir a hipoglicemia em neonatos, mas 
geralmente considera-se uma concentração 
sérica de glicose < 40 mg/dL (< 2,2 mmol/L) em 
neonatos a termo sintomáticos, < 45 mg/dL (< 
2,5 mmol/L) em neonatos a termo 
assintomáticos entre 24 e 48 h de vida, ou < 30 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/acidose-metab%C3%B3lica
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos-eletrol%C3%ADticos-e-t%C3%B3xicos-em-rec%C3%A9m-nascidos/hipoglicemia-neonatalhttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos-eletrol%C3%ADticos-e-t%C3%B3xicos-em-rec%C3%A9m-nascidos/hiperbilirrubinemia-neonatal
mg/dL (< 1,7 mmol/L) em lactentes pré-termo 
nas primeiras 48 h 
 
• Esses sintomas também estão presentes em 
outros distúrbios. É necessária uma abordagem 
adequada em especial para descobrir sua 
etiologia, como por exemplo filho de mãe 
diabética. 
• As causas mais comuns são depósito deficiente 
de glicogênio, atraso na alimentação e 
hiperinsulinismo. 
 
• Os sinais incluem taquicardia, cianose, convulsões 
e apneia. A suspeita diagnóstica é empírica e 
confirmada pela glicemia. O prognóstico depende 
da doença subjacente. O tratamento consiste em 
alimentação enteral ou glicose IV. 
 
 
➢ 
• O aumento da bilirrubina indireta costuma se 
manifestar clinicamente como ictérica, quando 
os níveis apresentam aumento 
 
• Isso acontece em aproximadamente 60% dos 
RNs termo e 80% dos prematuros tardios na 
primeira semana de vida. Permanecendo por 30 
dias ou mais em cerca de 10% dos RNs em 
aleitamento materno. É divido das seguintes 
formas: 
 
 
→ Hiperbilirrubinemia Significante: níveis 
séricos BT > 17mg/dl (1 a 8% dos 
nascidos vivos) 
→ Hiperbilirrunemia grave: níveis séricos de 
BT >25 mg/dl (de 500 a 5000 de 
nascidos vivos) 
→ Hiperbilirrubinemia extrema: quando os 
níveis séricos de BT > 30 mg/dl (1 caso 
a cada 15.000 nascidos vivos) 
 
➢ 
• A maioria dos casos é usado como forma 
terapêutica a fototerapia quando realizada de 
forma adequada, quando a causa é a doença 
hemolítica sendo por incompatibilidade Rh a 
principal indicação é a exsanguinotransfusão, 
procedimento que deve ser realizado por uma 
equipe capacitada em procedimentos 
intravenosos neonatais pelo risco de mortalidade 
 
➢ 
• A fototerapia é o tratamento mais indicado, mas só se 
a icterícia não regredir espontaneamente. Popularmente 
conhecida como banho de luz, a técnica expõe a criança 
à luminosidade emitida por lâmpadas específicas, que 
atinge diretamente a estrutura do pigmento, diluindo-o e 
eliminando-o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ 
• Procedimento médico pelo qual o sangue do 
bebê é removido e substituído por outro, de um 
doador compatível, para tratar condições clínicas 
determinadas 
 
• Essa transfusão faz parte do arsenal terapêutico 
que oferece suporte avançado aos bebês de 
risco em unidades de cuidados intensivos 
neonatais, sobretudo para o tratamento da 
doença hemolítica do recém-nascido. 
 
 
• Foi a primeira terapia de sucesso instituída para 
tratar a icterícia neonatal grave. Assim, a maioria 
das exsanguinotransfusões é praticada em bebês 
recém-nascidos, embora também possa ser 
empregada em determinadas condições clínicas 
de adultos. 
 
 
 
 
 
 
➢ 
• Causada pela ingestão inadequada de cálcio, 
fósforo e vitamina D e é exacerbada pela 
administração de diuréticos e corticoides. 
 
• O leite materno também tem cálcio e fósforo 
insuficientes e deve ser fortificado. 
• A suplementação de vitamina D é necessária 
para otimizar a absorção intestinal do cálcio e 
controlar a excreção urinária. 
➢ 
• Caracterizado por níveis baixos de tiroxina (T4) 
e níveis elevados do hormônio estimulante da 
tireoide (TSH), são muito mais comuns entre 
pretermos do que entre lactentes nascidos a 
termo. 
• Em lactentes com peso ao nascer < 1.500 g, o 
aumento do TSH pode ser retardado por várias 
semanas, necessitando de triagem repetida 
para a detecção. Hipotiroxinemia transitória, 
caracterizada por níveis baixos de T4 e níveis 
normais de TSH, é muito comum em bebês 
pré-termo extremos; o tratamento com L-
tiroxina não é benéfico (1 ). 
 
 
A complicação mais comum da temperatura é 
 
➢ 
• Prematuros têm a relação entre área da 
superfície corpórea e massa excepcionalmente 
grande. Portanto, quando expostos a 
temperaturas abaixo do ambiente térmico 
neutro, eles perdem rapidamente calor e têm 
dificuldade de manter a temperatura corporal 
 
• O ambiente térmico neutro é a temperatura 
ambiente em que as demandas metabólicas (e, 
portanto, o gasto calórico) para manter a 
temperatura corporal normal (36,5 a 37,5° C 
retal) são as mais baixas. 
 
 
Segundo a Word Health Organization cerca 
de 303.000 recém-nascidos morrem dentro de 4 
semanas de nascimento, em todo mundo devido a 
anomalias congênitas. As mais frequentes são mal 
formação cardíaca, defeito do tubo neural e síndrome 
de down. Porém não existe causas exatas, porem 
podem bestar associadas a fatores genéticos, 
ingestão inadequada de ácido fólico e não realização 
do pré-natal adequadamente. 
 
➢ 
• Atresia de esôfago: é a ausência de um 
segmento do esôfago, associado ou não a 
comunicação com a traqueia. 
 
• Onfalocele e gastroquise: é um defeito no 
fechamento da parede abdominal 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/problemas-perinatais/prematuros#v36189112_pt
Imagem - Onfalocele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A NE se refere a administração de nutrientes por 
via gastrointestinal, já a NP é usada quando não se é 
possível optar pela via gastrointestinal, assim utilizando 
a via endovenosa. As vias de NE são: oral, gavagem 
e gastrostomia. 
 
• Oral: preferencialmente o aleitamento materno 
(seio materno), mas na impossibilidade deste, 
recomenda-se o copinho ou mamadeira. 
→ em neonatos com transição de dieta, de 
preferência para copinho e na 
impossibilidade usar mamadeiras. Em 
neonatos em jejum com SOG fechada, 
antes de iniciar a dieta trocar a SOG, de 
preferência para número 6. A adieta é 
aumentada progressivamente conforme 
aceitação do neonato. 
 
• Gavagem: refere-se à administração de leite 
materno ou formula com o uso de sonda gástrica 
ou sonda enteral. Para esse procedimento se usa 
uma seringa e a dieta e infundida com o auxílio 
da gravidade, também pode ser controlada por 
meio de uso de bombas de infusão. 
→ A sonda deve ser inserida presencialmente 
por via oral (mantendo nasofaringe livre e 
facilita a respiração). Antes de cada 
administração confirme o posicionamento 
da sonda e realize o teste de resíduo 
gástrico por meio de uma seringa antes da 
administração da dieta). Em caso de 
positivo > 30% do valor da dieta, deve ser 
comunicado imediatamente a neonatologia. 
 
• Gastroclise: refere se a gavagem continua 
controlada e por bomba de infusão. É usada em 
neonato prematuro intolerante a gavagem 
intermitente. 
→ Confira o posicionamento da sonda, 
conecte – a bomba de seringa e do 
extensor. Realize o controle da infusão, 
sempre observando a funcionalidade da 
bomba. 
 
• Gastrostomia: administração de leite materno ou 
formula realizada diretamente no estômago 
através de uma sonda inserida cirurgicamente em 
uma ostomia no estomago (gastrostomia) 
→ atende a integridade da pele ao redor da 
ostomia (periostomia) e condições da 
sonda antes da dieta 
 
• Independente da via de NE, deve ser interrompida 
imediatamente em presença de vômitos ou 
• distensão abdominal. 
 
• A NP é especialmente desenvolvida por um 
serviço de fármacos que manipula os nutrientes 
conforme a prescrição médica. As vias para o uso 
de NP são: cateteres periféricos ou centrais. 
 
• Um dos processos mais importantes durante a 
assistência neonatal se refere a terapia 
medicamentosa; 
 
• As vias medicamentosas podem ser por via 
enteral (oral, sonda gástrica, enteral ou 
gastrostomia) ou via parenteral (cateter periférico 
ou central) ou ainda através de injeções 
intramusculares (IM) ou subcutâneas 
microgramas (mcg) e, sobretudo, nas diluições de 
cada medicamento; 
 
Quadro - Fármacos usados em neonatologia 
Classe farmacológica ou 
sistemas 
Medicamentos 
Sistema nervoso central 
(SNC) 
Acetaminofeno, Fenitoina, 
Fenobarbital, Fentanil, 
Midazolan, Morfina e 
Tramadol 
Sistema Cardiovascular Adrenalina, Alprostadil, 
Captopril, Digoxina, 
Dobutamina, Dopamina, 
Ibuprofeno, Milrinone 
Sistema Respiratório Aminofilina, e Citrato deCafeína 
Diuréticos Espironolactona, Furosemida 
e Hidroclorotiazida 
Corticoides Hidrocortisona e 
Dexametasona 
Antimicrobianos Amicacina, Anfoterecina B, 
Cefotaxima, Fluconazol, 
Gentamicina, Meropenem, 
Metronidazol, Oxacilina, 
Penicilina G, Cristalina, 
Vancomicina, Zidovudina 
➢ 
• A infusão de fluidos ou medicamentos por via 
intravenosa com objetivo terapêutico, denomina-
se terapia intravenosa (TIV). A TIV é eficaz, 
porem existem muitos riscos para a saúde do 
neonato 
 
• O enfermeiro precisa considerar, identificar e 
observar esses riscos para que não ocorram os 
eventos adversos ou incidentes, e todas as 
consequências que, podem ter ao neonato 
devido a um descuido, por exemplo: a perda 
acidental do CVC ou a administração de um 
medicamento por via errada 
 
 
• Esses eventos são altamente perigosos e 
representam riscos para os neonatos, um 
incidente muito comum é a flebite, que é uma 
inflamação da veia, e é classificada em: flebite 
mecânica, química ou infecciosa. 
 
➢ 
• Flebite: uso de AVP ou CVC 
→ Apesar de importante para a terapia, a 
inserção de um cateter na veia não é 
fisiológica e, portanto, configura uma 
“agressão” nos tecidos que por si só tem 
potencial de processo inflamatório. Por 
exemplo: cateter fixado de forma 
inadequada (pressionando a pele e 
causando lesão); cateter com calibre maior 
que a veia. Vale ressaltar os fatores 
relacionados com as técnicas de inserção 
e manutenção do cateter. 
 
• Condições do curativo: o curativo precisa ser 
trocado conforme o protocolo (por exemplo: 
CVC troca-se a cada sete dias ou antes, se 
houver sujidade. Já o AVP, sempre que 
necessário). Dessa forma, não trocar o 
curativo ou troca-lo incorretamente isso pode 
contribuir para o risco de infecção para o 
paciente. 
 
• Medicamentos vesicantes: São 
medicamentos que que podem causar lesão 
de pele por suas características físico-química 
(ácidas ou básicas) por exemplo: bicarbonato 
de sódio, gluconato de cálcio 
 
 
• Medicamentos com alta osmolaridade: são 
incompatíveis com acessos venosos 
periféricos, pois devido a sua concentração, 
podem causar lesão e levar a flebite. Por 
exemplo glicose > 12,5% 
 
• Prevenção de Flebites: 
→ Implantação de protocolo multiprofissional 
de TIV ou protocolo medicamentoso 
→ Padronização de todas as técnicas 
→ Capacitação de equipe multiprofissional 
→ Acompanhamento da quantidade da 
assistência por meio de indicadores de 
qualidade 
 
 
 
• O uso das tecnologias em neonatologia tem sido 
um dos grandes responsáveis pelo 
melhoramento dos desfechos dos neonatos em 
UTIN. Incubadoras, equipamentos que 
proporcionam um ambiente estável para o 
desenvolvimento neonatal e, especialmente no 
prematuro, é possível o controle rigoroso de 
temperatura e umidade, através de sensores na 
incubadora e no neonato 
 
• Há também a função de pesar e monitorar o 
peso do neonato sem tira-lo da incubadora 
(existem esses equipamentos com essa função 
com balança), outras que tem até como acoplar 
ventilador mecânico. São equipamentos usados 
 
• Incubadoras: Garante o controle da temperatura 
e umidade do ar no interior da incubadora, 
evitando assim a hipotermia 
→ Assistência de enfermagem: monitorar o 
funcionamento e saber manusear 
equipamento, realizar testes antes de 
usar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fototerapia: é muito eficaz para o tratamento 
de icterícia neonatal 
→ Assistência de Enfermagem: proteger os 
olhos do neonato com protetor ocular 
neonatal. Testar a irradiância, antes de 
usar e verificara distância entre a 
fototerapia e o neonato (fluorescente 35 
cm e halógeno 50 cm) 
 
 
 
• Radiômetro: permite mensurar a irradiação da 
fototerapia e com isso assegurar o nível de 
irradiância para efeito terapêutico. 
→ Assistência de Enfermagem: verificar 
sempre antes da instalação da fototerapia 
e após uma vez por plantão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Bomba de infusão e Bomba de Infusão de 
Seringa: permite a infusão controlada de grandes 
volumes fluidos e pequenos fluidos 
→ Assistência de Enfermagem: exige a 
capacitação da equipe de enfermagem 
para o manuseio. Se atentar para a 
programação e instalação adequada a 
medicação ou dieta. Em caso de infusão 
continua, realizar o controle de infusão a 
cada duas horas (terapia intensiva). Em 
caso de BI usar equipo de soro (insta-se 
o equipo na bomba e depois para o 
cateter). Em caso de BS utiliza-se uma 
seringa de 10 ou 20 ml, dependendo do 
volume, e um extensor (instala-se a 
seringa com o extensor na bomba e 
depois no cateter. 
 
 
 
 
 
 
• Como saber se o neonato está com dor? Já que 
não tem como se expressar e localizar a dor. Há 
um método diferente que consegue mostrar e 
realizar essa avaliação e o mais indicado são 
escalas de avaliação da dor, que consideram o 
choro, as expressões faciais e as alterações dos 
sinais vitais do neonato 
 
• Existem diversas escalas, a principal delas a 
Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), conhecida como 
escala comportamental da dor do neonato, 
simples de ser aplicada, mas é necessário 
considerar o quadro geral do neonato para 
realizar uma avaliação fidedigna. 
 
➢ 
 
 
 
 
 
 
• Os métodos de controle a dor são divididos em 
farmacológicos e não farmacológicos. Em 
neonatologia, os métodos não farmacológicos 
tem sido destaque pelos benefícios e a ausência 
de efeitos adversos quando comparados com os 
farmacológicos, além disso, tem baixo custo e 
risco para o neonato. Porém não pode ser 
descartados os medicamentos. 
 
➢ 
 
➢ 
• O método canguru tem como objetivo melhorar 
a qualidade da atenção prestada a mãe-filho e sua 
família, incentivando através de uma abordagem 
humanizada e, sobretudo, segura o contato pele 
a pele (posição canguru) precoce entre pais e o 
neonato, de forma gradual e progressiva, 
favorecendo o vínculo afetivo, e a estabilidade 
térmica do neonato e também estimulando 
amamentação. 
• É uma técnica onde se coloca o neonato pele a 
pele com a mãe ou cuidador, desde que ele 
esteja com estabilidade clínica, nutrição enteral 
plena e peso mínimo de 1.250g. 
 
• Esse método promove o vínculo mãe-filho, 
reduzindo o estresse do neonato e melhorando 
a qualidade do desenvolvimento 
neurocomportamental e psicoafetivo. Tem como 
principais benefícios: 
 
• Promove uma oxigenação adequada; 
• Reduz o tempo de internação; 
• Mantem a estabilidade da temperatura; 
• Diminui episódios de apneia; 
• Limita o choro; 
• Favorece o aleitamento materno; 
• Melhora o vínculo pai-mãe-neonato-família; 
• Melhora o relacionamento família-equipe 
• Aumenta a estimulação sensorial positiva 
• Reduz a infecção hospitalar 
• Alivia a dor 
• Promove acolhimento ao neonato 
• Assegura o contato pele a pele precoce 
 
• Enfim é ume método com tecnologia leve, sem 
custo e de uma grande importância, devendo ser 
realizado em todas as instituições de saúde. 
 
 
➢ 
• Esta estratégia tem como objetivo reduzir as 
interrupções no sono do neonato, minimizando 
assim o estresse das manipulações frequentes 
que são rotinas na UTIN. Por isso a equipe 
multiprofissional se programa para manipular o 
neonato ao mesmo tempo, por exemplo: o 
técnico de enfermagem está realizando a 
verificações de sinais vitais e a higiene do neonato, 
então o enfermeiro aproveita para realizar o 
exame físico e logo depois o fisioterapeuta faz a 
assistência respiratória e motora. Dessa forma o 
neonato é assistido em um só momento 
 
• Outro momento importante na UTIN é a hora do 
soninho, que consiste na programação de um 
horário ou período em que o neonato não é 
manipulado, controlando também os estímulos 
sonoros e visuais. 
 
 
• As junções desses métodos potencializam a 
eficácia da intervenção. Por exemplo: contato 
pele a pele, amamentação são mais efetivos do 
que um ou outro procedimento. 
 
 
• A perda perinatal é uma tragedia e um momento 
muito complicado para pais e familiares e antes 
de aceitarem essa situação, eles passam pelos 
estágiosda reação de pesar e precisam de apoio 
da equipe multiprofissional para enfrentar este 
momento. 
 
➢ 
 
• A equipe multiprofissional tem constante contato 
com os pais e familiares e deve acolhe-los e 
prepara-los para enfrentar a perda perinatal, 
precisam estar cientes da gravidade do neonato 
para que a perda não seja tão repentina. 
 
• O momento de comunicar o óbito é um dosa 
momentos mais complexos para um profissional 
de saúde, por tanto é recomendado que a 
informação seja dada em um local reservado no 
qual estejam somente os familiares e a equipe 
multiprofissional, como forma de acolhimento a 
essa família 
 
 
• O enfermeiro é o profissional que oferece apoio 
aos pais e prepara o ambiente após o 
acolhimento, para que estes peguem o neonato 
no colo. Esta etapa é de extrema importância, 
pois será a última vez que os pais verão este 
neonato, por isso é necessário que prepare este 
neonato para libera-lo para que haja a despedida. 
É recomendado que a equipe converse sobre o 
assunto em reunião para que consigam trabalhar 
esse sentimento com qualidade

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