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Vírus da Imunodeficiência Felina O que é? O FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) é popularmente conhecido como Aids felina, e debilita a capacidade do organismo do animal podendo ocasionar a morte. Semelhante a Aids humana, o animal contaminado pelo FIV, apresenta um quadro grave de imunossupressão o que provoca a fácil aquisição de doenças, baixa imunidade e anemia. Agente etiológico ● Gênero: Lentivirus ● Família: Retroviridae ● Importância na Med. Veterinária: subtipos de FIV foram identificados, A, B, C, D, E. Os subtipos A e B são os mais comuns de serem identificados. ● Vírus: - RNA - fita simples - envelopado ● Período de incubação: variável Cadeia epidemiológica ● Fonte de infecção - animal infectado ● Via de eliminação - saliva - secreções nasais - sangue - urina - fezes ● Meio de transmissão - aerossóis - mordidas e arranhões de animais contaminados ● Porta de entrada - oronasal ● Fator predisponentes - aglomerações - idade (animais jovens desenvolvem a forma mais grave) - machos não castrados Patogenia 1. Após a infecção inicial, o vírus se replica nos linfonodos regionais e, então, propaga-se para os linfonodos de todo o corpo, às vezes resultando em linfadenopatia generalizada transitória. 2. A maioria das infecções é assintomática, embora, em alguns gatos ocorra depleção linfóide e supressão imune, os quais se tornam susceptíveis a infecções secundárias oportunistas. Aspectos Clínicos A infecção causada pelo vírus da imunodeficiência felina pode ser apresentada pelas as formas agudas, assintomáticas e terminais. ● Na fase aguda os animais podem apresentar perda de peso, anorexia, letargia, febre e linfadenopatia generalizada. ● Na fase assintomática ou subclínica, os animais ficam aparentemente saudáveis porém podendo apresentar linfadenopatia generalizada e estomatite. ● Já na fase terminal da doença os sinais clínicos voltam, onde a carga viral vai ser elevada, dando abertura para doenças oportunistas devido à imunossupressão. Diagnóstico ● ELISA ● IFA ● PCR Tratamento Não existe tratamento específico para gatos portadores de FIV, entretanto, é indispensável o estabelecimento de uma conduta terapêutica no intuito de reduzir o aparecimento de infecções secundárias, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para o animal. Controle e Profilaxia ● Castração; ● Impedir o acesso a rua; ● Isolamento de animais positivos dos demais; Atualmente, não há vacina para FIV no Brasil. @karen.alexaandra