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O acompanhamento do paciente celíaco exige atenção quanto à rotulagem e à composição dos alimentos. O Desafio a seguir leva você ao atendimento des...

O acompanhamento do paciente celíaco exige atenção quanto à rotulagem e à composição dos alimentos. O Desafio a seguir leva você ao atendimento desse paciente. Você é nutricionista ambulatorial e atende uma paciente de 23 anos com diagnóstico de doença celíaca há seis meses. A paciente está entristecida e pensa ser refratária ao tratamento ou ter outra doença que não a celíaca, uma vez que a restrição de glúten não tem dado certo. Refere que logo após o diagnóstico, sentiu melhora com a restrição do glúten, mas depois que começou a faculdade, os problemas com diarreia e distensão abdominal persistem. Ela conta que olha sempre os rótulos dos alimentos e tem tomado muito cuidado. Faz a maioria das refeições em casa ou na cantina da faculdade. Na cantina da faculdade pede sempre uma coxinha de frango frita, uma receita sem glúten que o dono elaborou. Refere que os amigos na faculdade a ajudam bastante, evitando sair em locais e eventos em que ela não possa participar. Conta que a mãe faz salgadinhos para festas, mas que ela não consome esses alimentos. Ainda, com frequência, a mãe faz versões para ela sem o trigo dos quitutes. Para agradar a paciente, a mãe usa as mesmas forminhas e assadeiras, para manter o formato original dos salgados e bolos. A paciente refere que se sente frustrada, que não sabe mais o que fazer. 1- O que você avalia que pode estar comprometendo a efetividade e a eficácia da restrição de glúten? Cite pelo menos quatro possibilidades. 2- Como você avalia a rede de apoio da paciente?

💡 2 Respostas

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welton Lopes

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1.     O que você avalia que pode estar comprometendo a efetividade e a eficácia da restrição de glúten? Cite pelo menos quatro possibilidades.

* Possibilidades de contaminação na cantina:

a) O óleo da fritura na cantina da faculdade pode ser o mesmo óleo dos demais alimentos empanados.

b) O ambiente de confecção dos alimentos na cozinha pode não estar higienizado adequadamente para evitar contaminação cruzada.

c) Os utensílios podem ser compartilhados de forma inadequada.

d) Preparação sem glúten pode ficar exposta durante o preparo de alimentos com glúten, ficando exposto à suspensão de farinha.

e) A matéria-prima do alimento sem glúten vem contaminada de fábrica.

* Possibilidade de contaminação em casa, pela mãe:

a) Uso das mesmas formas pode gerar contaminação cruzada.

b) Possível uso de formas velhas, mesmo com higienização adequada, podem ter traços de glúten.

c) A mãe pode, ao untar as formas, enfarinhar com trigo.

d) Se as preparações sem glúten ficam descobertas durante o preparo de alimentos com glúten, podem ser contaminados pela farinha em suspensão.

e) Os utensílios podem não ser devidamente separados.

f) A higienização do ambiente pode não estar adequada entre a confecção de alimentos com e sem glúten.

g) A matéria-prima escolhida pode vir contaminada de fábrica.

 

2. Como você avalia a rede de apoio da paciente?

A mãe está envolvida em criar preparações sem glúten e os amigos tomam o cuidado de escolher locais onde a paciente possa participar normalmente das atividades.

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1- Existem várias possibilidades que podem comprometer a efetividade e a eficácia da restrição de glúten para a paciente celíaca. Algumas delas são: - Contaminação cruzada: Mesmo que a paciente esteja evitando alimentos com glúten, pode haver contaminação cruzada durante o preparo dos alimentos, especialmente se a mesma assadeira ou utensílios forem usados para preparar alimentos com glúten e sem glúten. - Ingredientes ocultos: Alguns alimentos industrializados podem conter ingredientes que contêm glúten, mesmo que não estejam explicitamente mencionados no rótulo. É importante verificar cuidadosamente a lista de ingredientes. - Falta de conhecimento sobre a presença de glúten em certos alimentos: Alguns alimentos podem conter glúten de forma inesperada, como molhos, temperos, sopas prontas, embutidos e até mesmo medicamentos. É importante estar atento a esses alimentos e buscar informações sobre sua composição. - Sensibilidade a outros componentes dos alimentos: Além do glúten, a paciente pode ter sensibilidade a outros componentes presentes nos alimentos, o que pode causar sintomas semelhantes aos da doença celíaca. Nesses casos, é importante investigar outras possíveis intolerâncias ou alergias alimentares. 2- A rede de apoio da paciente parece ser positiva, pois ela conta com o suporte dos amigos na faculdade, que evitam locais e eventos em que ela não possa participar. Além disso, a mãe da paciente faz esforços para adaptar as receitas e oferecer opções sem glúten. No entanto, é importante avaliar se a paciente recebe apoio emocional adequado, uma vez que ela se sente frustrada e não sabe mais o que fazer. É fundamental que a paciente tenha um suporte emocional para lidar com os desafios da doença celíaca e para manter a adesão à dieta sem glúten.

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