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alguém com resumo mediação de conflitos?

resumo

💡 4 Respostas

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Eliane Sousa da Silva

a prova perguntou sobre as caracteristicas da pre-mediacao

o papel do advogado na mediacao ,fases da mediacao,inclusive tinha uma pergunta sobre investigacao , como e a mediacao e quem decide. espero ter ajudado.

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JALES CARVALHO DA SILVA JUNIOR

Para mim, uma resposta simples vem diretamente do site do CNJ(http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao-mediacao): 

"Mediação e Conciliação, qual a diferença?

A Mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema. Em regra, é utilizada em conflitos multidimensionais, ou complexos. A Mediação é um procedimento estruturado, não tem um prazo definido, e pode terminar ou não em acordo, pois as partes têm autonomia para buscar soluções que compatibilizem seus interesses e necessidades. 
A conciliação é um método utilizado em conflitos mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das partes.
As duas técnicas são norteadas por princípios como informalidade, simplicidade, economia processual, celeridade, oralidade e flexibilidade processual.
Os mediadores e conciliadores atuam de acordo com princípios fundamentais, estabelecidos na Resolução 125/2010: confidencialidade, decisão informada, competência, imparcialidade, independência e autonomia, respeito à ordem pública e às leis vigentes, empoderamento e validação."

Complementando e à grosso modo, na MEDIAÇÃO os envolvidos escolhem uma pessoa ("um amigo") que sirva de mediador, o qual "não ditará regras" mas os ajudará a encontrar a saída para o problema dentro do que eles almejam. Já na CONCILIAÇÃO um profissional detecta, aponta e intervêm para a solução, mantendo-se imparcial.

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Alessandra

A mediação é um meio que vem ganhando muito destaque dentre os meios alternativos de solução de litígios.

Pode ser definida como o meio que utiliza-se de uma terceira pessoa - o mediador - como um facilitador do acordo. Nesse sentido é também um meio heterocompositivo pois há a presença deste terceiro - o mediador - que auxilia as partes na busca da solução de seu litígio.

Fernanda Tartuce ao defini-la diz que "A mediação consiste na atividade de facilitar a comunicação entre as partes para propiciar que estas próprias possam, visualizando melhor os meandros da situação controvertida, protagonizar uma solução consensual.

Mas não é o mediador quem decide o litígio, como acontece com o árbitro na arbitragem, e neste aspecto é muito semelhante à conciliação, sendo mesmo difícil em sua atuação diferenciá-los.

Costuma-se dizer que a figura do conciliador é mais ativa enquanto a do mediador é mais passiva. O conciliador propõe o acordo, sugere o acordo, já o mediador age para que as partes cheguem a essa composição, mas sem impor.

Essa sutil diferença é percebida por Joel Figueira Dias que explica-a da seguinte forma: " A mediação (judicial ou extrajudicial) propicia aos contendores o encontro da solução amigável capaz de resolver definitivamente a controvérsia, seja pela conciliação ou pela transação.

Como uma das técnicas de composição dos conflitos, não se identifica totalmente com a conciliação, nada obstante a similitude existente entre ambas. Naquela, o mediador tenta aproximar os litigantes promovendo o diálogo entre elas a fim de que as próprias partes encontrem a solução e ponham termo ao litígio. Funda-se a técnica aos limites estritos da aproximação dos contendores.

Diversamente, na conciliação, o terceiro imparcial chamado a mediar o conflito - o conciliador - não só aproxima as partes como ainda realiza atividades de controle das negociações, aparando as arestas porventura existentes, formulando propostas, apontando as vantagens ou desvantagens, buscando sempre facilitar e alcançar a autocomposição."

Também Fernanda Tartuce em sua obra sobre mediação aponta esta diferença "O mediador não impõe decisões, mas dirige as regras de comunicação entre as partes".

O próprio projeto de lei, de que trataremos a seguir, define a mediação em seu art. 2° como "a atividade técnica exercida por terceiro imparcial que, escolhido ou aceito pelas partes interessadas, as escuta, orienta e estimula, sem apresentar soluções, com o propósito de lhes permitir a prevenção ou solução de conflitos de modo consensual". (grifos nossos)

Por isso se disse que é muito difícil em uma atuação prática da mediação, principalmente envolvendo conflitos jurídicos, diferenciá-la da conciliação. A própria Justiça tem usado a terminologia "sessão de conciliação e mediação" para designar a audiência em que se tentará uma solução pacífica do conflito.

Mas a atuação da mediação não se dá somente nos conflitos jurídicos a sua abrangência é muito mais extensa envolvendo várias áreas que inclusive classifica a atuação da mediação como, por exemplo: mediação familiar; mediação corporativa; mediação comunitária; mediação de pares e outras.

  Institucionalização da Mediação

A importância da mediação na atuação dos conflitos tem sido cada vez maior, as suas vantagens percebidas por muitos tem tornado-a hoje um dos meios alternativos mais comentados.

Prova desta importância é a institucionalização da mediação que se propõe no Projeto de Lei n° 4287/98.

O projeto é assim ementado: "Institucionaliza e disciplina a mediação, como método de prevenção e solução consensual de conflitos na esfera civil, e dá outras providências".

A mediação por este projeto é classificada em judicial e extrajudicial e poderá ser prévia ou incidental.

Os mediadores poderão, por sua vez, serem judiciais ou extrajudiciais. Serão mediadores judiciais os advogados com três anos de exercício de atividade profissional e extrajudiciais, qualquer profissional desde que inscrito no Registro de Mediadores, conforme a lei.

Um ponto polêmico deste projeto é a instituição de uma mediação incidental obrigatória em determinados processos, dos quais a lei somente excepciona aqueles em que esta não ocorrerá (art. 34).

Porém, tudo isso só demonstra o quanto esse meio vem ganhando força e deixando de ser uma mera alternativa.

 

 

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