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Roland Barthes foi um escritor, sociólogo, crítico literário e semiólogo francês cuja obra no campo da semiótica destaca-se, sobretudo, pela análise da produção cultural moderna e dos enunciados políticos que a atravessam.
Sobre este autor e sua obra, analise as sentenças a seguir:
I) Para Barthes, o processo de significação se pauta em dois momentos: denotação e conotação.
II) Os veículos de comunicação utilizam, segundo o autor, sistemas de códigos que são transmitidos como padrões, nisto escondendo-se as intenções e a persuasão que exercem sobre seus interlocutores.
III) Para o autor, o mito é definido conceitualmente através do exercício da denotação, a observação simples, de um enunciado.
IV) O mito barthesiano é um sistema de comunicação e uma forma de significação – uma linguagem – que não se define pelo enunciado em si.
A As sentenças I e III estão corretas.
B As sentenças I, II e IV estão corretas.
C As sentenças III e IV estão corretas.
D As sentenças II e IV estão corretas.

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Vamos analisar cada uma das sentenças sobre Roland Barthes: I) Para Barthes, o processo de significação se pauta em dois momentos: denotação e conotação. Verdadeiro, Barthes realmente discute esses dois níveis de significação em sua obra. II) Os veículos de comunicação utilizam, segundo o autor, sistemas de códigos que são transmitidos como padrões, nisto escondendo-se as intenções e a persuasão que exercem sobre seus interlocutores. Verdadeiro, Barthes fala sobre como os códigos de comunicação podem ocultar intenções e manipular a percepção. III) Para o autor, o mito é definido conceitualmente através do exercício da denotação, a observação simples, de um enunciado. Falso, Barthes argumenta que o mito vai além da denotação e envolve uma conotação mais complexa, não se limitando a uma observação simples. IV) O mito barthesiano é um sistema de comunicação e uma forma de significação – uma linguagem – que não se define pelo enunciado em si. Verdadeiro, essa afirmação está correta, pois Barthes vê o mito como um sistema que vai além do enunciado. Com base nessa análise, as sentenças corretas são I, II e IV. Portanto, a alternativa correta é: B) As sentenças I, II e IV estão corretas.

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No campo da História, a contribuição de Erwin Panofsky para a análise da visualidade se situa dentre as mais importantes e utilizadas ainda hoje na historiografia. Com relação à obra deste autor, assinale a alternativa CORRETA: A) No terceiro e último nível de apreensão visual proposto pelo autor, o iconológico, esboça-se a investigação das imagens no interior de uma ciência da arte, interdisciplinar. B) Para Panofsky, uma análise de terceiro nível, iconológica, permite que o observador compreenda o que está por trás da obra de arte, somente possível dada a sua especialização focada no campo das artes visuais. C) Os estudos da visualidade se encontram no século XXI desenvolvidos para além da perspectiva iconográfica de Panofsky. Destaca-se, nesse âmbito, a iconologia crítica, um dos campos responsáveis pela exclusão das teorias deste autor da historiografia moderna. D) Propôs analisar exclusivamente obras de arte do período renascentista, em três níveis: pré-iconográfico, iconográfico e iconológico.

Parte dos estudos desenvolvidos por Michael Parsons e Abigail Housen no campo das artes dedica-se à elaboração de propostas metodológicas de leitura de imagens.
Acerca deste exercício e com base nos autores, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Tanto em História quanto em História da Arte, saber “ler” uma imagem é um requisito fundamental para a compreensão de seu enunciado e para a sua utilização como fonte documental na construção do conhecimento.
( ) Para Parsons e Housen, o desenvolvimento estético em estágios é algo que vai se construindo ao longo do tempo, em decorrência da familiaridade dos observadores com as obras apreciadas.
( ) Maria Helena Rossi – que desenvolveu uma metodologia de apreensão imagética com base em Parsons e Housen – sugere que a limitação de um questionário é fundamental para se alcançar os níveis mais altos de julgamento estético.
( ) As propostas de Parsons e Housen não se inserem na perspectiva formalista, dado que ambos os estágios de apreensão estética sugerem atentar para questões que não estão colocadas na obra em si, tal como o seu contexto de produção.
A V - F - F - V.
B F - V - V - F.
C F - V - F - V.
D F - F - V - F.

Produzido a princípio na forma de um ensaio, em 1936, A obra de arte na época da possibilidade de sua reprodução técnica consistia num esforço para descrever a teoria materialista da arte que, segundo seu autor, Walter Benjamin, seria útil para a formulação das exigências revolucionárias na política da arte.
Acerca desta obra, clássica seja para os Estudos Culturais, das mídias, arquitetura, além da História da Arte, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Benjamin foi um entusiasta da fotografia e da reprodutibilidade técnica oriunda da modernidade, pois conforme argumentava, a lente objetiva poderia capturar detalhes invisíveis ao olho humano.
( ) O autor considerava que o valor de culto de uma obra de arte se ampliava na proporção de seu valor de exposição, ou seja, quanto maior a exposição de uma obra, maior o seu valor de culto.
( ) Na referida obra o autor aborda aspectos como a função social da obra de arte, o ritual de sua utilização primeira e o seu aqui e agora, nisto consistindo o que designou “aura”.
( ) Para o autor, a invenção da fotografia possuía uma vantagem: liberar as artes do compromisso com a representação do real.
A V - F - V - V.
B V - V - F - F.
C F - F - V - V.
D F - V - F - F.

Saber formular perguntas pode parecer simples, mas é uma habilidade complexa que exige discernimento e flexibilidade, conforme o conteúdo, a forma e a função da pergunta.
Nesse contexto, quanto às formas de perguntas, associe os itens que seguem:
I – Abertas.
II – Fechadas.
III – Difusas.
IV – Dirigidas.
( ) São caracterizadas por garantirem a fonte de informação desejada.
( ) São caracterizadas por incentivarem indivíduos com habilidades verbais.
( ) São caracterizadas por produzirem maior quantidade de informações.
( ) São caracterizadas por suscitarem respostas objetivas e precisas.
A - IV – III – II – I.
B - III – II – IV – I.
C - IV – III – I – II.
D - II – III – I – IV.

Alexandre Busko Valim, historiador do cinema, realiza estudos há quase duas décadas sobre o passado em narrativas cinematográficas.
De acordo com a metodologia de análise de produtos audiovisuais elaborada por Valim, são critérios de observação desta tipologia documental na investigação em História:
A Observação do gênero cinematográfico ao qual a obra pertence em detrimento da análise acerca de como o filme utilizou as suas fórmulas.
B Compreensão das fórmulas utilizadas na produção de sentidos na narrativa fílmica, desprezando o estudo do gênero cinematográfico ao qual pertence.
C Análise da recepção cinematográfica, assim como dos processos de produção da obra tais como as estruturas organizativas e a situação de mercado do seu contexto de produção.
D Estudo do produto nos seus próprios termos, exclusivamente.

As pessoas podem ser competentes ou não em suas habilidades sociais, capacidade essa que influi diretamente na qualidade das relações pessoais e profissionais, bem como na própria qualidade de vida do indivíduo.
Nesse sentido, associe os itens que seguem conforme suas respectivas características:
I – Habilidade Social.
II – Desempenho Social.
III - Competência Social.
( ) Caracteriza-se por possuir propósito avaliativo.
( ) Caracteriza-se pela emissão de comportamentos.
( ) Caracteriza-se pela pluralidade de comportamentos.
A) I – II – III.
B) III – II – I.
C) II – I – III.
D) III – I – II.

Fotografia e cinema são produtos irmanados. Um se caracteriza pela imagem fixa, o outro, por uma sucessão de imagens em movimento.
Sobre a imagem fotográfica e suas relações com a imagem cinematográfica, assinale a alternativa CORRETA:
A As primeiras experiências audiovisuais se constituíam, literalmente, pela junção de imagens em movimento e de algum tipo de acompanhamento sonoro (áudio + visual).
B Em ambas o olhar não se desloca das molduras que cercam a imagem/acontecimento que está, numa e noutra, acabada, fechada para suposições sobre “o que há além disso”.
C Tanto a fotografia quanto o cinema possuem força centrífuga, ou seja, fazem o olhar circular, deslocar-se continuamente.
D O encadeamento das imagens, no cinema, se dá através do movimento, porém, o sentido de narrativa ao cinema é aportado pelo enredo da história.

Considere um excerto do livro As barbas do Imperador (Cia. das Letras, 2014) da historiadora Lilia Schwarcz, traduzido para uma história em quadrinhos.
Em relação à possibilidade de utilização dos quadrinhos da obra em sala de aula, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Abordado apenas em parte, um texto e, sobretudo, uma imagem, representa um obstáculo didático, pois a falta de integralidade do conteúdo deixa muitas lacunas a serem resolvidas pelo professor.
( ) O excerto permite abordar uma proposta didática interrogativa acerca de diferentes imagens construídas sobre D. Pedro II ao longo dos séculos XIX e XX.
( ) Trabalhar com o quadrinho ou parte dele em sala de aula é arriscado, já que isto significaria inserir nas discussões com o ensino Fundamental II e Médio a produção de nível acadêmico em História do Brasil.
( ) O quadrinho expressa uma ideia-chave da biografia de Pedro II realizada por Schwarcz: o interesse do monarca pela ciência e pelas artes, e em menor medida, pela política.
A F - V - V - V.
B F - V - F - F.
C F - V - F - V.
D V - F - V - F.

Coabitando um universo permeado por imagens que informam, distraem e sensibilizam, professores e alunos têm no dia a dia inúmeros estímulos para incorporar distintas formas de visualidade às discussões em sala de aula.
Leia com atenção as afirmacoes a seguir, relativas a propostas didáticas com recursos imagéticos na disciplina de História e classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas.
( ) Uma didática pensada para uma turma em especial dificilmente poderá ser adaptada à outra, da mesma forma que um conteúdo abstrato só é inserido em História quando o alunado atinge certa conduta comportamental.
( ) Para utilizar imagens como instrumentos na condução/produção de conhecimentos, será sempre interessante que as imagens trabalhadas estejam disponíveis em qualidade razoável, o incluindo a sua projeção em sala de aula e utilizando espaços alternativos, como o laboratório de informática, por exemplo.
( ) Se uma determinada didática com recursos visuais não funciona em um grupo em específico, por falta de conhecimentos prévios, por exemplo, excepcionalmente podemos apenas ilustrar o contexto abordado com as imagens, privando-nos, no caso em tela, do exercício crítico costumeiro.
( ) É comum que professores de História compartilhem propostas didáticas, no entanto, modelos devem ser reavaliados tendo em vista a seriação, composição e dinâmica da turma na qual a proposta será realizada.
A V - V - F - F.
B F - V - F - V.
C V - F - V - V.
D F - F - F - V.