Durante um projeto interdisciplinar, um professor de História propõe que os estudantes do ensino médio identifiquem semelhanças e diferenças entre a transição do feudalismo para o capitalismo comercial e os atuais processos de urbanização e mobilidade social. Ele busca estimular nos estudantes a percepção de como certos fenômenos históricos têm efeitos de longa duração, conectando passado e presente.

A articulação entre a transição feudal e os processos sociais contemporâneos contribui para uma aprendizagem significativa, porque

• permite reconhecer continuidades e rupturas na organização da vida urbana e nas dinâmicas de mobilidade social ao longo da história.
• limita o ensino de História ao estudo de eventos pontuais e figuras heroicas do passado medieval e moderno.
• desestimula a autonomia dos estudantes ao direcionar o foco exclusivamente para estruturas econômicas abstratas.
• isola o conteúdo histórico das realidades vividas pelos estudantes, comprometendo o desenvolvimento da análise crítica.
• dificulta o estabelecimento de relações entre passado e presente por meio de comparações temporais e sociais.