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Aula metabolismo de macro e micronutrientes

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Daniela Seixas
Metabolismo de macro e 
micronutrientes
Tema: Metabolismo de 
macro e micronutrientes 
18/09/2021
2
METABOLISMO
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS
• Composição: C, H, O.
• Fórmula geral: (C.H2O)n, (n entre 3 e 9)
• Poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas.
CARBOIDRATOS
MONOSSACARÍDEOS
(açúcares simples)
DISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS
GLUCOSE
FRUTOSE
GALACTOSE
MALTOSE
SACAROSE
LACTOSE
AMIDO
GLICOGÊNIO
CELULOSE
QUITINA
DISSACARÍDEOS
POLISSACARÍDEOS
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
VIA GLICOLÍTICA
PIRUVATO PIRUVATO
DESTINOS DO PIRUVATO
GLICOSE X FRUTOSE
OBJETIVOS: Estudar o efeito do consumo de frutose pela manhã no estímulo da lipogênese (medida pela 
infusão de 13C1-acetato e análise por GC-MS) imediatamente após o café da manhã e após o almoço.
OBESIDADE
(alterações na grelina
e leptina)
RESISTÊNCIA À 
INSULINA/DIABETES
HIPERTRIACILGLICEMIA
DISLIPIDEMIA
HIPERTENSÃO 
ARTERIAL
AUMENTO DO 
ÁCIDO ÚRICO
ESTEATOSE
HEPÁTICA
Quanto é excesso se pensarmos em 
frutas?
FRUTOSE: o açúcar das frutas?
800g
1,3kg
600mL
571g
954g
1,2L
2,2kg
1,3kg
A frutose é passivamente 
transportada pela circulação portal 
até o fígado, onde é metabolizada
A frutose em baixas doses é 
metabolizada pelo intestino 
→ glicose e ácidos orgânicos
A frutose em altas doses
satura a capacidade do
intestino e é metabolizada
pelo fígado.
ÍNDICE GLICÊMICO
➢ Índice Glicêmico (IG) é calculado a partir da glicemia até duas horas após a ingestão de 50g de carboidrato de um alimento e,
ao final, comparado com um alimento de referência (pão branco ou glicose).
É um índice qualitativo.
Classificação IG(%) 
pão 100%
IG(%) glicose 
100%
CG(g)
Baixo ≤75 ≤55 ≤10
Médio 76-94 56-69 11-19
Alto ≥95 ≥70 ≥20
Valores para a class ificação dos alimentos de acordo 
com o índice glicêmico e a carga glicêmica
*Para a obtenção de valores de IG (glicose=100%) multiplica-se 
por 0,7 o valor de IG (pão=100%)
CARGA GLICÊMICA
A carga glicêmica (CG) relaciona a qualidade do carboidrato do alimento e a quantidade consumida desse alimento.
CG tem aplicação mais prática.
Mede o impacto glicêmico que um determinado alimento, refeição ou dieta pode provocar.
*Para a obtenção de valores de IG (glicose=100%) multiplica-se 
por 0,7 o valor de IG (pão=100%)
Equação:
CG= IG (glicose) x teor CHO disponível na porção
100
1un banana 
prata (70g)
CHO = 19,6g 
CG = 5
IG= 27 BAIXO
5un banana 
prata (350g)
CHO = 98g 
CG = 26
3un banana 
prata (210g)
CHO = 58,8g
CG = 16
BANANA
IG= 65 MÉDIO
1 xícara de chá 
(150g)
CHO = 35g
CG = 23
½ xícara de chá (75g)
CHO = 17,5g
CG = 11
2 colheres de 
sopa (60g)
CHO = 14g 
CG = 9
1 fatia (120g)
CHO = 6g 
CG = 4
IG= 72 ALTO
3 fatias (360g)
CHO = 18g
CG = 13
MELANCIA
5 fatias (600g)
CHO = 30g
CG = 22
AMIDO
AMIDO DIGERÍVEL
➢ AMIDO DIGERÍVEL
Inclui o amido disponível para hidrólise (completa) pelas enzimas digestíveis :
• Amido rapidamente digerível → amido é hidrolisado em glicose em até 20min (in vitro)
• Amido lentamente digerível → hidrólise até glicose ocorre entre 20 e 110min (in vitro)
AMIDO RESISTENTE
TIPOS DE AMIDO RESISTENTE
➢ Tipo 1: fisicamente inacessível no alimento intacto devido à estrutura da planta (ex:
grãos e legumes) → influência do processamento e mastigação
➢ Tipo 2: devido à forma do grânulo, que influencia na digestão são resistentes à
hidrólise enzimática → banana verde
➢ Tipo 3: amido retrogradado (cozimento em água e resfriamento) → batata, milho,
arroz, feijão
➢ Tipo 4: não está presente naturalmente, produzido por processo industrial – ligações
cruzadas ou esterificação
AMIDO RESISTENTE TIPO 2
• BANANA VERDE é o alimento in natura com MAIOR teor de amido resistente (farinha 
de banana verde também é fonte significativa)
• Teor de A.R. pode chegar até 57% do teor de amido
• Porém o teor é altamente variável e depende do genótipo da banana
AMIDO RESISTENTE →→→ SACAROSE
AMIDO RETROGRADADO
Alimentos foram cozidos tempo suficiente para ficarem macios (sem pressão)
- Arroz integral: 28min
- Milho: 45min
- Polenta: 90min
- Espaguete: 20min
- Batata: 33min
- Análise do teor de A.R. após cocção e após armazenamento em freezer (-20ºC) 
durante 30 dias
• Efeitos benéficos à saúde
• Propriedades para indústria de alimentos → textura
PROPRIEDADES DO AMIDO RESISTENTE
intestino delgado intestino grosso
PROPRIEDADES DO AMIDO RESISTENTE
- Efeito prebiótico:
- Produção de AGCC: prevenção de doenças inflamatórias, manutenção da integridade do epitélio 
intestinal:
- Butirato: fonte de energia para células epiteliais, maior proliferação das células da mucosa →
pode prevenir doenças colônicas (colite ulcerativa e câncer de cólon);
- Propionato: inibe a HMG-CoA redutase;
- A.R. para o aumento do volume fecal, modificação da microbiota e aumento da excreção fecal de 
nitrogênio (possível ação protetora contra o câncer de cólon)
- Aumento do volume fecal pode atuar como medida profilática para constipação e hemorroidas
- Efeito na saciedade: ↑ da colecistoquinina → efeito anorexígeno no hipotálamo
LIPÍDEOS
ESTRUTURA DOS ÁCIDOS GRAXOS
ESTRUTURA DOS ÁCIDOS GRAXOS
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PELO TAMANHO DA CADEIA
➢ ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA: acetato (2C), propionato (3C) e butirato (4C)
➢ ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA MÉDIA: entre 6 e 12 átomos de C
➢ ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA LONGA: mais de 14 átomos de carbono
NOMENCLATURA
DESIGNAÇÃO DELTA X DESIGNAÇÃO n
TRIACILGLICEROL
COLESTEROL
PRINCIPAIS ÁCIDOS GRAXOS DA DIETA
➢ Mirístico (14:0): leite e seus derivados
➢ Palmítico (16:0): gordura animal e o óleo de palma. MAIS ABUNDANTE NA
ALIMENTAÇÃO HUMANA
➢ Esteárico (18:0): gordura do cacau
ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS
➢ Monoinsaturado: ácido oleico (C18:1): azeite de oliva
➢ Poliinsaturados:
➢ ômega-3: linhaça, chia, peixes
➢ ômega-6: óleos vegetais (soja, canola, milho e girassol)
principal: ácido linoleico (AL) (18:2, w-6)
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b1/ALAnumbering.png
HIDRÓLISE DOS TAGs
TRIACILGLICEROL
GLICEROL ÁCIDOS GRAXOS
VIA GLICOLÍTICA -OXIDAÇÃO
EPINEFRINA
GLUCAGON
MOBILIZAÇÃO 
DOS TAGs
OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS
OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS
BETA OXIDAÇÃO
4
3
2
1
OXIDAÇÃO 
DOS ÁCIDOS 
GRAXOS
C.A.C
Estágio 2
Estágio 3
COMPOSIÇÃO DE TCMs DO ÓLEO DE COCO
TCM = ~70%
CADEIA LONGA = ~30%
ÓLEO DE COCO X TCM
ÓLEO DE COCO TCM
METABOLISMO DE TCMs
METABOLISMO DE TCMs
PROTEÍNAS
AMINOÁCIDOS
• Unidades fundamentais das proteínas
• Apresentam pelo menos um grupo carboxílico e um grupo amino
• Aminoácidos têm como fórmula geral:
+H3N - C - H
COO -
R
carbono 
AMINOÁCIDOS
➢ Aminoácidos essenciais: não podem ser sintetizados pelo nosso organismo. Apenas
aminoácidos essenciais estimulam a síntese proteica (histidina, isoleucina, leucina, lisina,
metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina)
➢ Aminoácidos não essenciais: podem ser sintetizados pelo organismo, não é necessário
ingerir via alimentação → estímulo à síntese proteica
➢ Condicionalmente essenciais: são aminoácidos não essenciais, que em algumas condições
específicas, quando há ↑ da demanda, se tornam essenciais (ex: arginina em pacientes com
câncer)
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS EM DIFERENTES 
FONTES PROTEICAS
COMTEÚDO DE LISINA E METIONINA
LISINA
METIONINA
LEUCINA EM DIFERENTES FONTES PROTEICAS
LEUCINA E SÍNTESE PROTEICA
MICRONUTRIENTES
➢ Se baseiam em 4 níveis de referência:
EAR: Estimated Average Requirement (Necessidade média estimada)
RDA: Recommended Dietary Allowance (Ingestão dietética recomendada)
AI: Adequate Intake (Consumo adequado)
UL: Tolerabel Upper Intake Level (Limite superior tolerável de ingestão)
ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL: DRIs
ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL
➢ EAR = Estimated Average Requirement (Necessidade Média Estimada):
➢ quantidade suficiente para satisfazer as necessidades nutricionaisde 50% dos
indivíduos de um determinado grupo.
➢ RDA = Recommended Dietary Allowance (Ingestão Dietética Recomendada):
➢ consumo diário médio necessário para satisfazer os requerimentos nutricionais de
praticamente todos os indivíduos (97 a 98%) em um determinado estágio da vida
e gênero. Cálculo é feito a partir da EAR:
➢ Nem todos os nutrientes possuem RDA.
➢ RDA = EAR + 2DP
CONSUMO ADEQUADO: AI
➢ AI = Adequate Intake (Consumo adequado)
- Quando não há dados suficientes na literatura para estabelecer o EAR e portanto a
RDA. Nutrientes que possuem AI ainda precisam ser muito melhor estudados para
determinar a necessidade real para uma determinada população. Os valores de AI
visam satisfazer ou exceder as necessidades nutricionais para um determinado grupo.
- “A AI representa uma ingestão (não uma recomendação), que provavelmente excede a
atual (mas não conhecida) necessidade de quase todos os indivíduos saudáveis em um
mesmo estágio de vida e sexo. Frequentemente é maior do que a RDA seria. Se a
ingestão habitual de um indivíduo excede a AI provavelmente está adequada, se estiver
abaixo não se pode estimar quantitativamente essa inadequação”*.
UL: LIMITE SUPERIOR
➢ UL = Tolerable Upper Intake Level (Limite Superior Tolerável)
- Valor mais alto de ingestão diária continuada de um nutriente, que aparentemente não oferece risco de efeito adverso
à saúde para a maioria dos indivíduos em um determinado estágio de vida ou gênero
- A UL ainda não está estabelecida para todos os nutrientes
Cap 2: Recomendação de nutrientes
25 vitaminas e minerais
Suplementos comercialmente 
disponíveis
É possível colocar todas as vitaminas e minerais 
em uma forma biodisponível em um único 
comprimido?
Navarro M, et al. Am Coll Nutr, 22(2): 124-132, 2003.
➢ Objetivos: estimar a biodisponibilidade de micronutrientes de um suplemento
comercial
➢ Avaliação da absorção de 7 micronutrientes: B2, B9, vit C, B12, Fe, Zn e Cu
nada – placebo
4 doses
4 doses maceradas
15 indivíduos saudáveis, 
experimental cruzado, 3 
refeições:
4x
RESULTADOS
➢ Vit C
➢ B9
➢ B2
➢ Ferro
➢ B12
➢ Zinco
➢ Cobre
➢ Vit C
➢ B9
➢ B2
➢ B12
➢ Ferro
➢ Zinco
➢ Cobre
dose 4x > que a 
indicada
Não é possível absorver todos os micronutrientes presentes em uma fórmula!
OU SEJA...
As informações do rótulo atestam apenas a 
presença do nutriente o que não é garantia de 
biodisponibilidade!
➢ Vitamina hidrossolúvel com forte ação como agente redutor
➢ Função antioxidante: prevenção da oxidação de proteínas, DNA e lipídeos
➢ Cofator na síntese de colágeno, carnitina e catecolaminas
➢ Ação na conversão do colesterol em ácidos biliares
➢ No estômago, o ácido ascórbico pode prevenir a formação de nitrosaminas por meio de reações 
com diversos compostos nitrosos
VIT C: FUNÇÕES
➢ Em altas concentrações 
pode ter ação pró-oxidante
AÇÃO ANTIOXIDANTE
VIT C E IMUNIDADE
➢ Estimula a produção e função de leucócitos: neutrófilos, linfócitos e fagócitos
➢ Em resposta a microrganismos invasores, os leucócitos fagocíticos produzem radicais 
superóxido e peroxinitrito
➢ A vit C protege os leucócitos para que eles mesmo não sejam agredidos por esses radicais 
livres
FONTES ALIMENTARES DE VIT C
Descrição dos alimentos (100g) Vit C (mg)
Acerola, crua 941,4
Acerola, polpa, congelada 623,2
Caju, cru 219,3
Pimentão, amarelo, cru 201,4
Pimentão, vermelho, cru 158,2
Caju, suco concentrado, envasado 138,7
Kiwi 140,0
Caju, polpa, congelada 119,7
Mexerica 112,0
Pimentão, verde, cru 100,2
Goiaba, branca, com casca, crua 99,2
Couve, manteiga, crua 96,7
Suco de laranja 94,5
Mamão papaia 82,2
VITAMINA C NOS ALIMENTOS
➢ A vit C é rapidamente perdida na cocção dos alimentos, em virtude principalmente da 
sua solubilidade em água. 
➢ Maior biodisponibilidade nos alimentos crus
➢ Estocagem por um longo período também pode ↓, de forma significativa o teor de vit C 
dos alimentos
➢ Nos sucos cítricos, a estabilidade da vit C é ↑ devido ao baixo pH e à ação antioxidante 
dos flavonoides presentes no suco
Consumo insuficiente:
- Vitamina E: ~83% dos indivíduos 
- Vitamina A: 83% a 95% dos indivíduos 
- Vitamina C: ~72% dos indivíduos 
➢ Ingestão de 10mg/dia já é suficiente para prevenção do escorbuto
VIT C: DEFICIÊNCIA
VIT C: DEFICIÊNCIA E INSUFICIÊNCIA
➢ ↑ da necessidade em períodos de gestação e lactação
➢ Doenças inflamatórias crônicas e agudas
➢ Diarreia, hipocloridria
➢ Resfriados comuns ↑ a excreção urinária da vit C
VIT C: INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS:
➢ ↑ do pH do estômago em diversas unidades (ou seja, ↓ da concentração de H+)
➢ pH modifica micronutrientes essenciais quando passam pelo estômago
➢ Possível interferência com o estado nutricional de vit C, Fe e B12
➢ A vit C é secretada pela mucosa gástrica no estômago saudável e suas concentrações no
suco gástrico são superiores à plasmática.
➢ A maior parte da vit C no suco gástrico está na forma ativa (ácido ascórbico) e uma
pequena proporção está na forma oxidada (ácido dehidroascórbico).
➢ A principal fonte de nitrito é a saliva: quando engolida, no pH ácido do estômago o
nitrito é convertido em uma variedade de compostos nitrosados, alguns
potencialmente carcinogênicos.
➢ O ácido ascórbico compete como esses compostos convertendo-os para ON
➢ Portanto, o ácido ascórbico do suco gástrico tem um efeito protetor contra o câncer
gástrico e em indivíduos saudáveis há muito pouco nitrito no suco gástrico.
MUDANÇAS DO pH DO ESTÔMAGO
Vit C
pH < 3,5
compostos N-nitrosos
potencialmente
carcinogênico
pH > 4,0
bactérias que convertem
NO3
-
→ NO2
-
Henry EB, et al. Aliment Pharmacol Ther, 22: 539-545, 2005.
VITAMINAS DO COMPLEXO B
➢ Forma ativa da tiamina = tiamina pirofosfato (TPP)→ formada no fígado por ação da 
tiamina fosfoquinase
➢ Coenzima para reações de glicólise 
e ciclo de Krebs
➢ Metabolismo de aminoácidos de 
cadeia ramificada
Mg
O-2 H2O2
Cu/Zn
Mn
SeFAD 
Fe
Mg e B1 
Via das pentoses - P
➢ Atualmente está sendo mais estudada a ação antioxidante da B1, 
principalmente em doenças crônicas-degenerativas: 
➢ ↓ do estresse oxidativo
SOD
B1: BIODISPONIBILIDADE
➢ Termolábil →maior sensibilidade do complexo B
➢ Instável em pH alcalino – fermento (ocorre destruição da B1 em chocolates e 
produtos de panificação)
➢ Tiaminases (presentes em peixe cru) degradam a tiamina no trato GI
➢ Chás também podem prejudicar sua absorção
B1: DRI
RDA UL
Idade Homens 
(mg/dia)
Mulheres (mg/dia)
0 - 6 meses* 0,2* 0,2* ND
7 - 12meses* 0,3* 0,3* ND
1 - 3 anos 0,5 0,5 ND
4 - 8 anos 0,6 0,6 ND
9 - 13 anos 0,9 0,9 ND
14 - 18 anos 1,2 1,0 ND
19 ou mais 1,2 1,1 ND
Gravidez 1,4 ND
Lactação 1,4 ND
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos (100g) B1(mg)
semente de gergelim 0,95
bisteca de porco grelhada 0,77
pernil de porco assado 0,77
aveia em flocos 0,55
linguiça de porco grelhada 0,4
castanha-do-brasil 0,3
castanha de caju torrada 0,3
chocolate meio amargo 0,2
gema de ovo de galinha cozida 0,18
amendoim cru 0,1
suco de laranja 0,1
frango cozido 0,1
➢ A tiamina está amplamente
distribuída nos alimentos em
pequenas concentrações
DEFICIÊNCIA DE TIAMINA (B1)
➢ Reservas de tiamina duram de 2 a 3 meses → ingestão deficiente → deficiência
➢ A meia vida da tiamina é de 9 a 18 dias
➢ Resulta em 3 síndromes distintas
➢ Neurite crônica periférica associada ou não à insuficiência cardíaca e edema
➢ Beriberi úmido: predomínio de insuficiência cardíaca e anormalidades metabólicas
➢ Beriberi seco: relacionado com uma deficiência mais prolongada e menos grave
➢ ↑ ingestão de carboidratos + atividade física predispõe ao beribéri úmido
➢ Dietas ricas em carboidratos refinados (ex: arroz branco)
➢ Cirurgia bariátrica e síndromes de má absorção
➢ Alcoolismo: prejuízo da absorção e metabolismo da tiamina (álcool inibe o transportador 
de membrana THTR-1)
➢ ↑ prevalência de deficiência de tiamina em indivíduos obesos antes da cirurgia
bariatrica (de 15%até 50% dos pacientes, dependendo do estudo)
➢ Causa provável: ↑ consumo de carboidratos refinados → além de não conter tiamina
utilizam tiamina no seu metabolismo aumentando a depleção
➢ Um estudo mostrou que um ↑ do consumo de chs de 55% para 75% durante 8 dias ↓
as concentrações plasmáticas de tiamina
➢ Além disso, outros fatores nutricionais como um ↑ consumo de chá e café (polifenóis
podem destruir/inativar a tiamina), hipomagnesemia e processamento térmico dos
alimentos podem ↓ a biodisponibilidade da tiamina
DIABETES MELITUS 
➢ Pacientes com diabetes possuem ↓ concentrações plasmáticas e ↑ do clearance renal de 
tiamina (em comparação a indivíduos saudáveis)
➢ A hiperglicemia pode afetar tanto a absorção intestinal quanto a reabsorção renal de 
tiamina (↓ a expressão dos transportadores THTR-1 e THTR-2, localizados nos enterócitos e 
rins)
➢ A hiperglicemia crônica contribui para o dano vascular que pode afetar o coração 
(cardiomiopatias), rins (nefropatias), retina (retinopatias) e sistema nervoso periférico 
(neuropatias)
RIBOFLAVINA (B2)
➢ Precursora da FAD (flavina adenina dinucleotídeo) – reações de óxido-redução na cadeia respiratória –
fundamental no metabolismo energético 
B2: FUNÇÕES
➢Cofator para diversas reações catalisadas pela família do citocromo P450
➢Auxilia no metabolismo e absorção da vitamina B6 (conversão da piridoxina em 
piridoxal-5-fosfato)
➢Necessária para a ativação do ácido fólico e vitamina A
➢ Papel vital no metabolismo de carboidratos e lipídios, promovendo as reações:
➢ Oxidação do succinato à fumarato
➢ Oxidação do Acetil-CoA
AÇÃO ANTIOXIDANTE
B2
RECOMENDAÇÕES DE CONSUMO
RDA
Idade Homens 
(mg/dia)
Mulheres 
(mg/dia)
UL
0 - 6 meses* 0,3* 0,3* ND
7 - 12 meses* 0,4* 0,4* ND
1 - 3 anos 0,5 0,5 ND
4 - 8 anos 0,6 0,6 ND
9 - 13 anos 0,9 0,9 ND
14 - 18 anos 1,3 1,0 ND
19 ou mais 1,3 1,1 ND
Gravidez 1,4 ND
Lactação 1,6 ND
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos (100g) B2(mg)
Fígado de boi cozido 4,1
Levedo de cerveja 4,4
Pistache 0,2
Farinha de aveia 0,2
Fígado de vitela cozido 3,4
Fígado de galinha cozido 1,8
Farelo de aveia 1,2
Amêndoa 1,0
Queijo cottage 0,7
Ovo cozido 0,5
Leite 0,2
DEFICIÊNCIA
➢ Relativamente comum, mas a deficiência isolada de B2 é rara, geralmente está 
acompanhada com deficiência de outras vitaminas do complexo B
➢ Síndromes de má absorção
➢ Ingestão excessiva de álcool 
➢ Idosos
➢ Gestantes (principalmente 3º trimestre)
➢ Pacientes com anemia e doenças cardiovasculares
➢ Algumas vezes a deficiência de B2 pode estar associada com anemia hipocrômica
microcítica
➢ Exercício físico intenso
➢ Álcool (inibe a absorção)
DEFICIÊNCIA
➢ DEFICIÊNCIA DE B2:
➢ B6: ↓ conversão da piridoxina → piridoxal-fosfato (forma ativa)
➢ B9: ↓ conversão do ácido fólico → 5-metil-tetrahidrofolato (forma ativa)
➢ B3: ↓ síntese de niacina a partir do triptofano
➢ Ação antioxidante: ↓ atividade da glutationa redutase, com ↓ da GSH (↑GSSG)
B2: INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
➢ ↑s doses de anticoncepcional podem ↓ o estado nutricional de riboflavina
➢ Antipsicóticos (clorpromazina) e antidepressivos tricíclicos podem inibir a 
incorporação da B2 no FAD e FMN
➢ Anticonvulsivantes como o fenobarbital podem ↑ a destruição da riboflavina por 
enzimas hepáticas, ↑ o risco de deficiência
B2 E FERRO
➢ Estado nutricional de B2 afeta o metabolismo do ferro:
➢ Via absorção
➢ Mobilização do ferro da ferritina (Fe2+ → Fe3+) é uma reação catalisada por uma enzima 
dependente de flavina, na falta de B2 o Fe fica retido na ferritina e é eliminado pelas 
fezes (em vez de ser transportado para os tecidos via transferrina)
B2: INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
➢ ↑s doses de anticoncepcional podem ↓ o estado nutricional de riboflavina
➢ Antipsicóticos (clorpromazina) e antidepressivos tricíclicos podem inibir a 
incorporação da B2 no FAD e FMN
➢ Anticonvulsivantes como o fenobarbital podem ↑ a destruição da riboflavina por 
enzimas hepáticas, ↑ o risco de deficiência
B3: NIACINA
➢ FUNÇÕES
➢ Precursora da NAD e NADP – reações de óxido-redução na cadeia respiratória –
fundamental no metabolismo energético 
➢ Essencial para o metabolismo de gorduras, carboidratos, proteínas e produção de ATP
➢ É produzida a partir do triptofano: em condições de ingestão adequada de triptofano 
e proteínas, a síntese endógena é capa de suprir as necessidades desta vitamina
FAD E NAD
METABOLISMO DA NIACINA
60mg de triptofano = 1mg de niacina*
100g de frango cozido fornece 100% 
da recomendação diária de niacina
B3: RECOMENDAÇÕES
RDA
Idade Homens 
(mg/dia)
Mulheres 
(mg/dia)
UL
0 - 6 meses* 2* 2* NA
7 - 12 meses* 4* 4* NA
1 - 3 anos 6 6 10
4 - 8 anos 8 8 15
9 - 13 anos 12 12 20
14 - 18 anos 16 14 30
19 ou mais 16 14 35
Gravidez 18 35
Lactação 17 35
Recomendação em NE = equivalentes de niacina 
NE = 1mg de niacina = 60mg de triptofano
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos (100g) B3(mg) NE*
Levedo de cerveja 38,1 38,1
Fígado de vitela cozido 16,9 16,9
Amendoim 14,6 18,8
Frango cozido 13,4 19,8
Gérmen de trigo 5,7 12,1
Semente de girassol 5 5
Amêndoa 3,5 8,8
Abacate 1,9 2,3
Ovo cozido - 2,7
Tofu - 2,1
*NE = niacina + triptofano/60
Niacina pré formada + triptofano/60 = equivalente em niacina
DEFICIÊNCIA DE NIACINA
➢ Dermatite, diarreia, depressão, apatia, cefaleia e fadiga
➢ Associada ao alcoolismo ou má absorção
➢ Síndromes de má absorção
➢ Anorexia
➢ Na diálise ocorre perda de niacina (que deve ser suplementada juntamente com 
outras vitaminas do complexo B)
➢ DIURÉTICOS: aumentam a eliminação de niacina na urina
VIT B5: ÁCIDO PANTOTÊNICO
➢ Constituinte da Coenzima A: essencial para várias etapas do metabolismo celular 
➢ Envolvida no metabolismo dos carboidratos e ácidos graxos principalmente
➢ Necessária para a síntese de colesterol, fosfolipídeos, hormônios esteróides e porfirina 
para a Hb
Ocorre síntese bacteriana de B5,
mas a contribuição desta para o
estado nutricional não é conhecida
RECOMENDAÇÕES
AI
Idade Homens 
(mg/dia)
Mulheres 
(mg/dia)
UL
0 - 6 meses* 1,7 1,7 ND
7 - 12 meses* 1,8 1,8 ND
1 - 3 anos 2 2 ND
4 - 8 anos 3 3 ND
9 - 13 anos 4 4 ND
14 - 18 anos 5 5 ND
19 ou mais 5 5 ND
Gravidez - 6 ND
Lactação - 7 ND
ALIMENTOS FONTE
Descrição dos alimentos (100g) B5(mg)
Bife de fígado 6,5
Semente de girassol 6,6
Ovo 2,8
Peixe (truta) 2,3
Iogurte 0,8
Brócolis 0,9
Amendoim 1,6
Laranja 0,9
B5: DEFICIÊNCIA
➢ DEFICIÊNCIA
➢ Ácido pantotênico está amplamente distribuído nos alimentos, recebeu esse nome porque 
pantothen significa “de todo lugar”
➢ Muito rara, apenas em casos de desnutrição severa 
➢ Estudos que induziram deficiência observaram → dores de cabeça, distúrbios GIs, 
formigamento de mãos e pés
B6: PIRIDOXINA
➢ Glicogenólise: B6 é essencial para atividade da glicogênio fosforilase
➢Metabolismo dos eritrócitos: formação da hemoglobina
➢ Coenzima para enzimas envolvidas no metabolismo de aminoácidos
➢ Necessária para formação de diversos neurotransmissores: serotonina, dopamina, 
norepinefrina, taurina, histamina e GABA
➢ É cofator de mais de 100 enzimas diferentes
METABOLISMO DA HOMOCISTEÍNA
SÍNTESE DE NEUROTRANSMISSORES
pH ácido
triptofano hidroxilase
Dopa descarboxilase
RDA
Idade Homens 
(mg/dia)
Mulheres 
(mg/dia)
UL
0 - 6 meses* 0,1* 0,1* NA
7 - 12 meses* 0,3* 0,3* NA
1 - 3 anos 0,5 0,5 100
4 - 8 anos 0,6 0,6 100
9 - 13 anos 1,0 1,0 100
14 - 18 anos 1,3 1,2 100
19 - 50 anos 1,3 1,3 100
51 ou mais 1,7 1,5 100
Gravidez 1,9 100
Lactação 2,0 100
B6: FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos (100g) B6(mg)
Bife de fígado 1,43
Banana 0,70
Salmão cozido 0,65
Frango cozido 0,63
Castanhas 0,50
Batata assada com casca 0,42
Camarão cozido 0,40
Carne de boi 0,40
Abacate 0,28
Avelã 0,21
Suco de ameixa 0,21
Manga 0,14
B6:DEFICIÊNCIA
➢ Sintomas clássicos de deficiência:
➢ Dermatite seborreica
➢ Anemia microcítica
➢ Convulsões (provavelmente devido aos ↑s níveis de metabólitos do triptofano 
que se acumulam nocérebro de animais deficientes em B6)
➢ Depressão e confusão
➢ ↑ homocisteína 
➢ Estudos pré-clínicos com animais depletados em B6: ↓ dopamina, serotonina e ɣ-
aminobutirato
B6:DEFICIÊNCIA
➢ Contraceptivos orais ↓ as concentrações plasmáticas de piridoxal fosfato
➢ Alcoólatras também apresentam ↓s concentrações de piridoxal fosfato
➢ Mulheres grávidas com pré-eclampsia ou eclampsia também tem ↓s concentrações 
de piridoxal fosfato
DOENÇAS GENÉTICAS E POLIMORFISMOS
➢ Terapia com ↑s doses de B6 (doses farmacológicas) pode ter efeito em ~50 doenças genéticas 
Cap 17: Vitamina B6
Págs. 475 - 480
B9: FOLATO
➢ Termo genérico para compostos com atividade similar ao ácido pteroilglutâmico:
➢ ácido fólico
➢ 5-metil-tetrahidrofolato (5-MTHF)
➢ 5-formiltetrahidrofolato (5-FTHF ou folínico)
➢ 10-formil-THF
➢ 5,10-metileno-THF
➢ Tetrahidrofolato (THF)
B9: FUNÇÕES
➢Cofator na síntese de RNA e DNA
➢Necessária para formação de hemoglobina
➢Atua em conjunto com as vitaminas B2 e B12
➢Protege fetos de defeitos na formação do tubo neural
➢Diminui a susceptibilidade a infecções
➢Participa da via dos neurotransmissores: serotonina, dopamina, GABA
FONTES ALIMENTARES
RDA**
Idade Homens 
(mcg/dia)
Mulheres 
(mcg/dia)
UL
0 - 6 meses* 65* 65* ND
7 - 12 meses* 80* 80* ND
1 - 3 anos 150 150 300
4 - 8 anos 200 200 400
9 - 13 anos 30 300 600
14 - 18 anos 400 400 800
19 ou mais 400 400 1000
Gravidez 600 1000
Lactação 500 1000
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos (100g) B9(mcg)
Levedo de cerveja 3912
Fígado de galinha 770
Lentilha 179
Feijão preto 148
Espinafre 100
Abacate 62
Brócolis cozido 61
Aspargos 140
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª ed. Manole, 2016
FORTIFICAÇÃO DE ALIMENTOS
➢ 2017 – RDC 150
Fortificação de ferro (4 – 9 mg/100g) + Ácido fólico (140 – 220 mcg/100g)
B9: DIGESTÃO E ABSORÇÃO
➢ALIMENTOS: folato → formil-tetrahidropteroilglutamato (poliglutamato)
➢ SUPLEMENTOS E ALIMENTOS FORTIFICADOS: folato → ácido pteroilmonoglutâmico 
(monoglutamato)
poliglutamato
monoglutamato
dihidrofolato redutase (DHFR)
↓ DHFR
ÁCIDO FÓLICO NÃO 
METABOLIZADO
➢Amostra de 144 brasileiros
➢Avaliação de UMFA (Unmetabolized Folic Acid) no sangue
➢ Presente em todos os participantes em pequenas concentrações 
➢Apesar que ainda não se sabe até que ponto esse excesso é potencialmente
prejudicial, o estudo sugere que o ↑ consumo de alimentos fortificados com ácido
fólico é o principal responsável (e não o folato alimentar) → cuidado com
suplementação adicional de mais ácido fólico sintético
Pachetti CZ, et al. J Am Coll Nutr, 36(7): 572-578, 2017.
Consumo > 200mcg de ácido fólico sintético/refeição → excede a capacidade da DHFR 
(dihidrofolato redutase) → formação do UMFA
➢ Associação inversa entre folato não metabolizado (UMFA) e atividade de células NK
➢ Avaliação do consumo de folato x citotoxicidade de NK em mulheres pós menopausa
Dieta ↓ folato (< 233 mcg/dia) Dieta ↑ folato 
Suplementos com folato →↑ 
atividade de NK
Suplementos com > 400mcg 
→↓ da atividade de NK
Excesso de folato (↑UMFA) é potencialmente prejudicial
B9: DEFICIÊNCIA
➢ Anemia megaloblástica – macrocítica
➢ Acúmulo de substratos e intermediários metabólicos (ex: homocisteína)
➢ Gravidez – malformação congênita do SN de bebês quando há deficiência de folato nos 
primeiros 3 meses de gestação (suplementação)
➢ Sintomas psicológicos: depressão, sonolência, insônia, irritabilidade
➢ Vários fármacos: diuréticos, anti-depressivos, contraceptivos orais, TRH, corticoesteróides, 
alguns antibióticos, aspirina e antiinflamatórios de modo geral
- Cigarro
- Exercício físico excessivo
- Deficiência de zinco (interfere na absorção do folato dos alimentos)
B12: COBALAMINA
B12: FUNÇÕES
➢ Co-fator na síntese de RNA e DNA
➢ Necessária para formação de hemoglobina
➢ Participa do metabolismo do ácido fólico
➢ Controla os níveis de homocisteína (juntamente com a B6 e B9)
➢ Necessária para o funcionamento do sistema nervoso
Metilação de proteínas 
e ácidos nucleicos
Padrões aberrantes de metilação
causam alteração da cromatina e 
alteram a expressão gênica
L-metilmalonil-CoA mutase
B12: FUNÇÕES
SÍNTESE DE HEMOGLOBINA
B12: ABSORÇÃO
1. Liberação da B12 dos alimentos : pepsina e
ácido gástrico;
2. Ligação às proteínas R, secretadas pelas
glândulas salivares;
3. Hidrólise das proteínas R no duodeno
(meio alcalino e proteases pancreáticas);
4. Ligação ao fator intrínseco secretados
pelas células gástricas parietais
➢ Absorção ativa: mediada pelo fator intrínseco
➢ Absorção passiva: ~1% da cobalamina ingerida é
absorvida por difusão passiva
RDA (mcg/dia)
Idade Homens Mulheres UL
0 - 6 meses* 0,4 0,4 ND
7 - 12 
meses*
0,5 0,5 ND
1 - 3 anos 0,9 0,9 ND
4 - 8 anos 1,2 1,2 ND
9 - 13 anos 1,8 1,8 ND
14 - 18 anos 2,4 2,4 ND
19 – 50 anos 2,4 2,4 ND
51 ou mais 2,4* 2,4* ND
Gravidez 2,6 ND
Lactação 2,8 ND
*AI
* o consumo deve ser de suplementos ou alimentos fortificados devido a ↓ da absorção da B12 de 
alimentos com o envelhecimento
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos (100g) B12 (mcg)
Salmão cozido 2,8
Carne bovina cozida 2,5
Queijo cottage 2,8
Carneiro cozido 2,4
Atum cozido 1,8
Camarão cozido 1,5
Ovo cozido 1,0
Iogurte desnatado 0,6
Leite desnatado 0,4
Leite integral 0,3
Frango cozido 0,3
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª ed. Manole, 2016
➢ Presente apenas em alimentos de origem animal
B12 dos ovos é ↓ absorvida → ~9% (nas carnes a absorção é de 40 a 66%)
B12: DEFICIÊNCIA
➢ Pode demorar de 5 a 10 anos entre o início da deficiência e aparecimento dos sintomas 
(estoque hepático > 1,5mg)
➢ Anemia macrocítica (megaloblástica)
➢ Glossite
➢ Cansaço, perda de apetite, obstipação
➢ Neuropatia periférica
➢ Sintomas neurológicos: adormecimento de mãos e pés, dificuldade para andar, perda de 
memória, desorientação e demência (com ou sem alterações do humor)
➢ Níveis séricos elevados de cobalamina (que não pode ser explicado por suplementação de
↑s doses) podem ser um sinal de doença grave.
➢ Desordens hematológicas como leucemia, policitemia vera e síndrome eosinofílica podem
resultar em níveis ↑s de cobalamina
➢ Na hepatite aguda, cirrose e carcinoma hepatocelular o ↑ nas concentrações de
cobalamina são reflexo de uma maior liberação hepática (lise celular) e/ou menor
clearance da cobalamina circulante pelo fígado afetado
➢ Se o paciente tiver ↑s níveis de cobalamina é necessário investigar qual a doença de base
→ encaminhamento médico
sem uso de suplemento
MEDICAMENTOS X B12
➢ pH ácido facilita a proteólise que libera a vit B12 dos alimentos
➢ Tratamento com omeprazol (20 ou 40mg/dia) durante 2 semanas:
➢ ↓ da absorção de 3,2 → 0,9% (20mg)
➢ ↓ da absorção de 3,4 → 0,4% (40mg)
➢ Estudos de longo prazo mostram resultados contraditórios → a maioria dos estudos
avalia se os níveis estão dentro da normalidade, sem avaliar se houve ↓ em relação
ao basal
➢ Antangonistas do receptor H2 da histamina (ex: ranitidina, cimetidina) também ↓ a 
absorção de B12
➢ Maior risco de deficiência de B12 em pacientes com diabetes tipo II
➢ Uso de metformina é o principal fator de risco 
➢ ↓s níveis de B12 após 4º mês de uso de metformina
➢ alterações na motilidade intestinal
➢ inibição competitiva da absorção
➢ interação com o receptor intestinal
➢ alterações no fator intrínseco
VITAMINA A
➢ 1ª vitamina a ser descrita
➢ Principal órgão de armazenamento: fígado
➢ Três funções metabólicas conhecidas:
➢ Visão: a forma 11-cis-retinal é um componente dos pigmentos visuais
➢ Síntese de glicoproteínas: (ex: mucina, proteína responsável pela produção de muco)
➢ Proliferação e diferenciação celular: espermatogênese, desenvolvimento fetal, resposta 
imunológica, paladar, audição, apetite e crescimento
RDA (RAE)
Idade Homens 
(mcg/dia)
Mulheres 
(mcg/dia)
UL (mcg) UL (UI)
0 - 6 
meses*
400* 400* 600 2000
7 - 12 
meses*
500* 500* 600 2000
1 - 3 anos 300 300 600 2000
4 - 8 anos 400 400 9003000
9 - 13 
anos
600 600 1700 5.667
14 - 18 
anos
900 700 2800 9.333
19 ou 
mais
900 700 3.000 10.000
Gravidez ≤ 18 anos 750
3.000 10.000≥ 19 anos 770
Lactação ≤ 18 anos 1.200
3.000 10.000≥ 19 anos 1.300
1 UI = 0,3 mcg RAE
EQUIVALETNES DE RETINOL
➢ A vitamina A pré-formada está presente apenas em alimentos de origem animal
➢ Os alimentos de origem vegetal contém carotenoides com atividade pró-vitamina A (o 
principal é o β-caroteno)
➢ ER: total de vitamina A pré-formada ou precursores
1mcg retinol = 12 mcg β-caroteno = 24 mcg outros carotenóides
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos Vitamina A (ER)
Fígado cozido (100g) 10.700
Óleo de fígado de bacalhau (13,6g) 4.900
Cenoura crua (72g) 2.025 – 3.800
Batata doce assada (60g) 1.310
Beterraba cozida (72g) 367
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª ed. Manole, 2016
FONTES ALIMENTARES
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª ed. Manole, 2016
➢ β-caroteno
➢ 12 µg de β-caroteno dietético = 1 µg de retinol
➢ 2 µg de β-caroteno como suplemento = 1 µg de retinol
DEFICIÊNCIA
➢ Problema de saúde pública: afeta ~190 milhões de indivíduos no mundo inteiro
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª ed. Manole, 2016
➢ Deficiência severa: 
➢ Dificuldade de adaptação ao escuro
➢ Xerose da conjuntiva (perde o brilho e transparência)
➢ Manchas de Bitot
➢ ↓ na produção de muco → queratinização das células epiteliais → ressecamento e 
espessamento da córnea (xeroftalmia)
➢ Progresso da deficiência → queratinização da córnea (reversível) → ulceração da 
córnea e cegueira (irreversível)
➢ Deficiência moderada: 
➢ Cabelo sem brilho
➢ Descamação de unhas
➢ ↑ da susceptibilidade a infecções
➢ ↓ do paladar e olfato
VITAMINA D
VIT D E Mg
VIT D: FUNÇÕES
Funções no metabolismo do cálcio:
➢ Crescimento e desenvolvimento
➢ ↑ absorção de Ca e P
Imunidade:
➢ 1,25(OH)2D é um potente modulador do sistema imune. Células do sistema imune expressam 
o receptor da vitamina D (VDR). 
➢ Diversos estudos mostram que a 1,25(OH)2D aumenta a imunidade inata e inibe o 
desenvolvimento da autoimunidade.
ABSORÇÃO DE CÁLCIO
Ca++ Ca ++ Ca ++
T
R
P
V
6
CaCa Ca Ca
1,25(OH)2D3
Enterócito
Membrana apical
Membrana basolateral
COM VITAMINA D: 30 a 80% do Ca 
dietético é absorvido
SEM VITAMINA D: 10 a 15% do Ca 
dietético é absorvido
Ca++ Ca ++ Ca ++
Ca++ Ca ++ Ca ++
Transcrição de genes envolvidos 
IMUNIDADE
DIFERENCIAÇÃO 
CELULAR
SECREÇÃO DE 
INSULINA
REGULAÇÃO DA 
PRESSÃO ARTERIAL
TÍTULO
RDA
Idade Homens 
(UI/dia)
Mulheres 
(UI/dia)
UL
0 - 6 meses* 400 400 1000
7 - 12 meses* 400 400 1500
1 - 3 anos 600 600 2500
4 - 8 anos 600 600 3000
9 - 13 anos 600 600 4000
14 - 18 anos 600 600 4000
19 - 70 anos 600 600 4000
71 ou mais 800 800 4000
Gravidez 600 4000
Lactação 600 4000
1mcg = 40UI
VIT D EM ALIMENTOS
Descrição dos alimentos Vit D (mcg)
Óleo de fígado de bacalhau (13,5g)* 1360
Óleo de salmão (13,5g) 544
Ostras cruas (100g) 320
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª ed. Manole, 2016
➢ Os alimentos enriquecidos com vitD geralmente são com a forma ergocalciferol, 
que tem < biodisponibilidade
*não é seguro usar o óleo de fígado de bacalhau como fonte de vitD devido às ↑ 
concentrações de vitamina A, que tem efeitos tóxicos
➢ Vit D está presente naturalmente (em qtd significativa) em 
pouquíssimas fontes alimentares
VIT D EM ALIMENTOS
➢ 16 gemas de ovo = 1 RDA de vit D (600UI)
➢ 1 RDA geralmente é pouco para manter estado 
nutricional adequado
➢ Fontes mais significativas são o óleo de fígado de
bacalhau, óleo de salmão e ostras...
➢ Óleo de fígado de bacalhau tem ↑↑ vit. A, 
que pode causar toxicidade
Descrição dos alimentos Vit D (mcg) Vit D (UI)
Óleo de fígado de bacalhau (13,5g) 1360 54.400
Óleo de salmão (13,5g) 544 21.760
Ostras cruas (100g) 320 12.800
DEFICIÊNCIA DE VIT D
29,9
ng/mL:
27,0
24
23,6
23,5
Concentração média de vit D 
(nmol/L)
VIT D E OBESIDADE
Risco de ter níveis séricos insuficientes de vitD x IMC
VIT D E OBESIDADE
Causa ou consequência
➢ A produção de vit D não é o único efeito benéfico decorrente da exposição à luz solar. A 
exposição aos raios UVR, tem efeitos adicionais:
➢ Regulação da secreção de TNF-α, IL-10 e células T regulatórias → possível proteção 
contra doenças auto-imunes
➢ Regulação da síntese de melatonina e modulação do ritmo circadiano
➢ Proliferação de linfócitos e síntese de ON dentre outros
VITAMINA E
➢ Família de antioxidantes lipossolúveis:
- Tocoferóis - α, β, γ, δ
- α – tocoferol é a forma com maior potencial antioxidante in vitro
- Tocotrienóis - α, β, γ, δ
VITAMINA E: FUNÇÕES
➢ Antioxidante lipossolúvel
➢ Papel na proteção do sistema imunológico contra os radicais livres
AÇÃO ANTIOXIDANTE
RECOMENDAÇÕES
RDA
Idade Homens 
(mg/dia)
Mulheres 
(mg/dia)
UL
0 - 6 meses* 4 4 NA
7 - 12 meses* 5 5 NA
1 - 3 anos 6 6 200
4 - 8 anos 7 7,5 300
9 - 13 anos 11 11 600
14 - 18 anos 15 15 800
19 ou mais 15 15 1000
Gravidez 15 1000
Lactação 19 1000
1 mg vit E = 1,5 UI
➢ A UL da vit E está bem acima dos níveis considerados seguros →mais detalhes na parte 
de suplementação
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos Vit E (mg)
Óleo de gérmen de trigo (13,6g) 26
Semente de girassol (33g) 17
Avelã (68g) 16
Óleo de girassol (13,6g) 7,0
Amendoim (72g) 5,0
Castanha do Brasil (70g) 5,0
Amêndoas (78g) 4,3
Pistache (64g) 3,3
FONTES ALIMENTARES
Alfa-tocoferol
Tocoferol, beta
Tocoferol, gama
Tocoferol, delta
VIT E: DEFICIÊNCIA
➢ A deficiência severa é muito rara → problemas genéticos que afetam o transporte do tocoferol, 
síndromes de má absorção de gorduras e desnutrição
➢ Sintomas neurológicos
➢ Neuropatia periférica
➢ Fraqueza muscular
➢ Consumo insuficiente de vit E (e antioxidantes em geral) pode ↑ o estresse oxidativo e o risco 
de:
➢ Doenças cardiovasculares
➢ Diabetes mellitus
➢ Prejuízo da função imune
➢ Alterações do sistema nervoso central
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª ed. Manole, 2016
VITAMINA K
➢ A vit K existe naturalmente em 2 formas:
➢ Filoquinona (K1) → alimentos de origem vegetal
➢ Menaquinona (K2) → alimentos de origem animal: possuem ~14 isoformas com cadeias
laterais de comprimento variável (4 a 13 resíduos de isopreno: MK-4 a MK-13) – com
exceção da MK-4, as demais menaquinonas podem ser sintetizadas pelas bactérias
intestinais
➢ As mais abundantes na dieta humana são MK-4 e MK-7
VITAMINA K
➢ Coagulação sanguínea: a vit K é necessária para a biossíntese dos fatores de coagulação
➢ Metabolismo ósseo: necessária para a formação normal do osso → osteocalcina é
uma proteína produzida pelos osteoblastos (proteína Gla do osso) é dependente de vit K
➢ Apesar da vitK ser lipossolúvel o organismo armazena quantidades muito pequenas,
portanto é necessário um consumo regular desta vitamina
➢ O ciclo da vitK permite que uma pequena quantidade de vitK seja reutilizada diversas
vezes para a carboxilação proteica
VIT K E PROTEÍNA GLA DE MATRIZ
Proteína Gla de matriz
forma não carboxilada
Proteína Gla de matriz
forma carboxilada
FONTES ALIMENTARES
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 5ª ed. Manole, 2016
Descrição dos alimentos Vit K (mcg)
Couve-de-Bruxelas cozida (78g) 460
Brócolis cozido (85g) 248
Couve-flor crua (50g) 150
Acelga cozida (88g) 123
Espinafre cru (30g) 120
Cenoura crua (72g) 104
Aspargos (60g) 34
Leite integral (244) 9,8
Leite desnatado (245) 8,6
Vegetais → filoquinona
Animais → menaquinona
* A biodisponibilidade da filoquinona do espinafre é de apenas 4% 
→ a ingestão com manteiga ↑ a biodisponibilidade em 3x
AI (mcg/dia)
Idade Homens Mulheres UL INTERN.
0 - 6 meses 2 2 ND
7 - 12 meses 2,5 2,5 ND
1 - 3 anos 30 30 ND
4 - 8 anos 55 55 ND
9 - 13 anos 60 60 ND
14 - 18 anos 75 75 ND
19 ou mais 120 90 ND
Gravidez 90 ND
Lactação 90 ND
Apesar da UL internacional não ser estabelecida, é necessário muito cuidado 
com pacientes que fazem uso de anticoagulantesorais
DEFICIÊNCIA DE VITK
➢ Doenças hepáticas, problemas gastrintestinais, câncer, alcoolismo, medicamentos, 
alterações na absorção intestinal, megadoses de vitaminas A e E e inadequação 
alimentar também podem levar à deficiência
➢ Uso de antiobióticos por tempo prolongado também pode causar deficiência de vitK
(acredita-se que ~ metade das necessidades pode ser derivada da síntese bacteriana)
➢ A deficiência resulta no prolongamento do tempo de pró trombina e, eventualmente, na 
doença hemorrágica como resultado da ↓ da síntese de proteínas de coagulação 
sanguínea dependentes da vit K
➢ Sangramento do nariz, gengiva, sangue na urina e nas fezes ou sangramento menstrual 
excessivo
➢ Em crianças a deficiência pode levar à hemorragia intracraniana com risco de morte
➢ Na deficiência de vitK a ɣ-carboxilação não ocorre e a calcificação do osso pode ficar 
prejudicada
MINERAIS
CÁLCIO (Ca)
CÁLCIO
➢ Mineral mais abundante no corpo humano → responsável por 1 a 2% do peso corporal
➢ Desse total, 99% está nos ossos e dentes → restante está no sangue, fluidos extracelulares, 
músculo e outros tecidos
➢ Cálcio participa como sinalizador da vasoconstrição e vasodilatação, transmissão de impulsos 
nervosos, contração muscular e secreção de hormônios como a insulina
➢ Cálcio também tem função reguladora para estabilizar proteínas dependentes de vitamina K que 
participam do processo de coagulação sanguínea 
➢ Absorção de 10 a 15% 
do Ca dietético
➢ Absorção de 30 a 80% 
do Ca dietético
➢ Absorção de 30 a 80% 
do Ca dietético
RDA
RDA 
Idade Homens 
(mg/dia)
Mulheres 
(mg/dia)
UL
0 - 6 meses* 200* 200* 1000
7 - 12 meses* 260* 260* 1500
1 - 3 anos 700 700 2500
4 - 8 anos 1000 1000 2500
9 - 18 anos 1300 1300 3000
19 - 50 anos 1000 1000 2500
> 51 anos 1200 1200 2000
Gravidez 1000 2500
Lactação 1000 2500
ALIMENTOS FONTE
Descrição dos alimentos Ca (mg)
Iogurte desnatado (245g) 488
Leite desnatado (245g) 300
Leite integral (244g) 290
Amêndoas (78g) 183
Espinafre cozido (95g)* 140
Avelãs (68g) 127
Melado (41g) 84
*baixa disponibilidade
CÁLCIO X ADIPOSIDADE
Zemel MB, et al. Regulation of adiposity by dietary calcium. FASEB J 2000;14:1132–8. 
CÁLCIO X ADIPOSIDADE
Ca X ADIPOSIDADE
Ca2+
SUPLEMENTAÇÃO DE Ca x DCVs
Suplementos de Ca
↑ níveis séricos de Ca
↑ espessura da carótida
↑ calcificação aórtica
↑ mortalidade CV
FERRO (Fe)
FERRO
➢Transporte e armazenamento do oxigênio:
➢ Hemoglobina é a principal proteína encontrada nos eritrócitos e representa 2/3 
dos estoques corporais de ferro
➢Mioglobina: transporte e armazenamento (curto prazo) de oxigênio nos músculos
➢Transporte de elétrons e metabolismo energético:
➢ Citocromos são enzimas que contém heme e tem importante papel no transporte 
mitocondrial de elétrons para a síntese de ATP
➢ Citocromo P450: metabolismo de diversas moléculas e detoxificação de drogas e 
xenobióticos
➢Ação antioxidante:
➢ Cofator da catalase (converte o H2O2→ H2O)
FERRO
Cu
vitC
B2
RDA
Idade Homens (mg/dia) Mulheres (mg/dia) UL**
0 - 6 meses* 0,27* 0,27* 39,73
7 - 12 meses 11 11 29
1 - 3 anos 7 7 33
4 - 8 anos 10 10 30
9 - 13 anos 8 8 29
14 - 18 anos 11 15 29
19 - 50 anos 8 18 34,31
51 ou mais 8 8 34,31
Gravidez 27 34,71
Lactação 10 34,96
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos (100g) Fe (mg)
Mariscos no vapor 22
Semente de abóbora 17
Ostra cozida 8,5
Fígado de galinha cozido 8,5
Fígado de peru cozido 7,8
Fígado de boi cozido 6,3
Pistache 6,8
Melado 8,7
Semente de girassol 5,2
DEFICIÊNCIA DE FERRO
DEPLEÇÃO DE FERRO
1º estágio
➢ afeta os depósitos de Fe
DEFICIÊNCIA DE 
FERRO
2º estágio
➢ eritropoiese Fe-deficiente
➢ alterações bioquímicas que refletem a insuficiência de Fe para a produção normal
de Hb (mesmo que a concentração de Hb ainda não esteja ↓)
ANEMIA 
FERROPRIVA
3º estágio
➢ ↓ dos níveis de Hb com prejuízos funcionais ao organismo
Fe: ANTIOXIDANTE
Fe: PRÓ-OXIDANTE
➢ Nas crianças obesas há mais deficiência de ferro que nas eutróficas (mesmo com ingestão 
similar de ferro)
Em pacientes obesos, o ↑ da
hepcidina pode ser o link que falta
entre obesidade e deficiência de Fe
ANEMIA FERROPRIVA
- baixa ingestão de Fe
- deficiência na absorção do Fe (ex: uso de antiácidos)
- aumento das necessidades (crescimento, gravidez, lactação) 
- perdas crônicas de sangue
- parasitoses
- hemorróidas
- distúrbios menstruais
- úlceras
- Doença celíaca
CAUSAS
↓ VCM
↓ HCM
ANEMIA FERROPRIVA: SINTOMAS
Dependem dos níveis de hemoglobina (deficiência mais leve ou mais severa):
➢ fadiga
➢ indisposição
➢ cansaço fácil
➢ falta de ar/ desmaios
➢ dificuldade de concentração, memória fraca
➢ palidez cutâneo-mucosa, queda de cabelo, unhas fracas e quebradiças, pele seca
➢ palpitações e taquicardia
➢ distúrbio do comportamento alimentar (vontade de comer terra, gelo, tijolo...)
➢ Supressão da secreção ácida→menor absorção do ferro não heme
➢ ESTUDO DE CASO: Homem de 49 anos, dieta normal, iniciou omeprazol (40mg /d) para 
tratamento de sintomas de refluxo. Após 3 anos, iniciou queixas de fadiga e foi diagnosticado 
anemia ferropriva.
➢ 2 meses após interrupção do medicamento →melhora da anemia e normalização após 4 
meses. Paciente manteve dieta similar durante todo o período e não fez uso de suplementos 
contendo ferro.
Ca: INTERAÇÃO COM NUTRIENTES
➢ O cálcio inibe a absorção do ferro na forma heme e não heme
➢ Suplementos de cálcio (CaCO3, CaCl2, lactato de Ca, fosfato de Ca) ↓ a absorção do Fe 
(quando administrados simultaneamente)
➢ Por precaução é interessante concentrar os alimentos fonte de Ca no café da manhã e
lanches e os alimentos fonte de Fe no almoço e jantar
➢ MAS o efeito inibitório é dose-dependente: doses de Ca entre 300 e 500mg (na forma 
de suplemento ou leite) inibem de forma significativa a absorção do ferro (-50 a 60% de 
absorção do Fe não heme)
➢ Doses menores (127mg de Ca) junto com refeição com ↑ disponibilidade de Fe não tem 
efeito significativo
MAGNÉSIO (Mg)
MAGNÉSIO
➢ FUNÇÕES
➢ Co-fator de mais de 300 enzimas
➢ Papel essencial no metabolismo energético
➢ Condução do impulso nervoso
➢ Importante para o metabolismo ósseo
➢ Relaxante muscular
➢ Antagonista fisiológico do Ca (contração muscular)
➢ Sinalização celular
Mg E METABOLISMO ÓSSEO
Mg E INFLAMAÇÃO
O primeiro artigo com o potencial ansiolítico do Mg foi publicado em 1921! 
Mg E RECEPTORES NMDA
Alterações da neurotransmissão glutamatérgica: dores 
crônicas, enxaqueca, Parkinson, Alzheimer, ansiedade e 
depressão.
➢ Excesso de neurotransmissão glutamatérgica:
➢ Excitotoxicidade
➢ Estresse oxidativo
➢ Morte neuronal
RDA 
Idade Homens (mg/dia) Mulheres (mg/dia) UL**
0 - 6 meses* 30 30 NA
7 - 12 meses* 75 75 NA
1 - 3 anos 80 80 65
4 - 8 anos 130 130 110
9 – 13 anos 240 240
14 - 18 anos 410 360 350
19 - 30 anos 400 310 350
> 31 anos 420 320 350
Gravidez 350 350
Lactação 310 350
FONTE ALIMENTARES
Descrição dos alimentos Mg (mg)
Cacau em pó (100g) 499
Semente de abóbora 262
Grão de bico 146
½ xícara de castanha do Brasil 225
½ xícara de aveia 96
1 xícara de arroz integral 86
Couve (100g) 47
Rúcula crua (100g) 47
FONTES ALIMENTARES DE Mg
25g = 150mg 30g = 120mg
419mg de Mg 
160mg da dieta (média do brasileiro)
579mg Mg/dia
CONSUMO DE Mg NO BRASIL
➢ Estudos que avaliaram o consumo de Mg pela população brasileira (desde a 
década de 1990 até o ano de 2009) demonstraram risco de inadequação
➢ Grande variação de consumo, porém a população brasileira consome em média 
161,0mg/dia
Recomendação para adultos:
- 400mg/dia para homens
- 310mg/dia para mulheres
Bleil RAT. Disponibilidade de energia e nutrientes nos domicílios de famílias das regiões
metropolitanas de Curitiba e Porto Alegre. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de Agricultura Luiz de 
Queiroz. Piracicaba, 2004.
Faganello CRF. Disponibilidade de energia e nutrientes para a população das regiões
metropolitanas de Recife e São Paulo. Dissertação(Mestrado) – Escola Superior de Agricultura
“Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo. Piracicaba, 2002.
DEFICIÊNCIA DE Mg
Deficiência:
➢ Maior risco de deficiência em pacientes com diarreia crônica, síndromes de má absorção, 
doença celíaca, diabetes, uso de diuréticos, e idosos
➢ Uso crônico de inibidores da bomba de H+
➢ Com o envelhecimento ocorre ↓ absorção e ↑ excreção urinária de Mg
➢ Ingestão insuficiente (pelo baixo consumo de alimentos fonte) é comum
➢ Diabetes: ↑ excreção urinária de Mg: de 25% a 39% dos pacientes com diabetes tem 
deficiência de Mg
➢ Consumo de álcool (mesmo em doses moderadas) ↑ a excreção renal de Mg e também 
excreção pelas fezes
DEFICIÊNCIA DE Mg
Deficiência:
➢ Maior risco de deficiência em pacientes com diarreia crônica, síndromes de má absorção, 
doença celíaca, diabetes, uso de diuréticos, e idosos
➢ Uso crônico de inibidores da bomba de H+
➢ Com o envelhecimento ocorre ↓ absorção e ↑ excreção urinária de Mg
➢ Ingestão insuficiente (pelo baixo consumo de alimentos fonte) é comum
➢ Diabetes: ↑ excreção urinária de Mg: de 25% a 39% dos pacientes com diabetes tem 
deficiência de Mg
➢ Consumo de álcool (mesmo em doses moderadas) ↑ a excreção renal de Mg e também 
excreção pelas fezes
DEFICIÊNCIA DE Mg
Sinais e sintomas:
➢ Humor: ansiedade/irritabilidade, nervosismo/hiperatividade, insônia, depressão
➢ Neuromuscular: câimbras/mialgia, fraqueza/parestesias, espasmos 
➢ Intestino: dificuldade para evacuar
➢ Cardiovascular: disritmias
ZINCO (Zn)
Zn: FUNÇÕES
➢ O Zn possui papel catalítico, estrutural e regulatório
➢ Catalítico: existem mais de 200 enzimas dependentes de Zn
➢ Estrutural: estrutura de proteínas e membranas celulares: superóxido dismutase Cu/Zn
➢ Regulatório: proteínas que contém Zn atuam como fatores de transcrição, possuem 
papel na regulação da expressão gênica e influenciam a secreção de hormônios
➢ Zinco é essencial para a síntese da proteína ligadora de retinol (RBP), responsável pela 
mobilização e transporte da vitamina A do fígado para a circulação
β-caroteno Vitamina A
Retinol redutase
(Zn)
RDA 
Idade Homens (mg/dia) Mulheres (mg/dia) UL(mg)**
0 - 6 meses* 2 2 2
7 - 12 meses* 3 3 2
1 - 3 anos 3 5 4
4 - 8 anos 5 8 7
9 - 18 anos 8 9 12,77
19 - 70 anos 11 8 29,59
> 70 anos 11 12 29,59
Gravidez 11 23,50
Lactação 12 24,45
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos Zinco (mg)
Ostras (6 unidades médias) 27 – 50
Bife (~100g) 3,7 – 5,8
Perú 3
Feijão (1/2 xícara) 0,9-2,9
Iogurte 1,8
Castanha de caju (28g) 1,6
Amêndoas (28g) 1,6
DEFICIÊNCIA: SINAIS E SINTOMAS
➢ Em 1963, no Egito foi reportado o nanismo nutricional (por deficiência de Zn)
➢ Síndrome comum no Oriente médio devido ao alto consumo de carboidratos com ↑ teor 
de fitato e ↓ biodisponibilidade de Zn
➢ Estudo avaliou 15 indivíduos (com ~19 anos) do Irão com déficit de estatura. Os 
indivíduos receberam dieta rica em Zn ou dieta rica em Zn + suplemento (27mg de Zn 
elementar)
➢ Indivíduos que receberam dieta + suplemento tiveram um ↑ significativo 
do crescimento e função sexual quando comparados ao grupo dieta 
apenas (p < 0,001)
ZINCO E DEPRESSÃO
➢ Pacientes com depressão possuem níveis séricos de Zn ↓s que os controles
➢ Estudos de ressonância com pacientes deprimidos mostram que a depressão ↓ a 
neurogênese no hipocampo
➢ Existe uma associação entre deficiência de Zn e ↓ da neurogênese no hipocampo 
➢ O Zn pode ↑ a expressão do BDNF, que está ↓ na depressão
➢ A suplementação de Zn (isolada ou em combinação com antidepressivos) pode ter efeito 
benéfico – 7 a 25mg/dia
SELÊNIO (Se)
Se: PRINCIPAIS FUNÇÕES
➢ Função antioxidante: cofator da glutationa peroxidase (enzima antioxidante)
➢ Metabolismo tireoideano: cofator deiododinase tipo I, responsável pela conversão do T4 em T3
➢ Proteção contra a ação nociva de metais pesados e xenobióticos
➢ Redução do risco de diversas doenças crônicas não transmissíveis
➢ Função neurológica → proteção contra estresse oxidativo nos neurônios
➢ Fertilidade e reprodução
➢ Melhora do sistema imunológico
O-2 H2O2
Cu/Zn
Mn
SeFAD Fe
Mg e B1 
Via das pentoses - P
SOD
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos (100g) Selênio (mcg)
Castanha do Brasil ?
Sardinha enlatada 80,9
Atum enlatado 52,5
Fígado de boi 44
Coxa de galinha 12
Gema de ovo 34
Farinha de trigo integral 13,6
Feijão preto 11,9
Mesmo com ↓ quantidade, a 
biodisponibilidade é ↑ → 85 a 100%
Os peixes são muito ricos em Se, mas a biodisponibilidade é de 20 a 50% 
(provavelmente devido à interação com mercúrio nesses alimentos)
RDA
Homens: 55mcg/dia
Mulheres: 55mcg/dia
187mcg 
126mcg
5mcg 
3,6mcg 
Castanha do Amazonas:
➢ 1/3 de castanha = 100% da RDA (55mcg)
➢ 2,1 castanhas = UL (400mcg)
➢ 4,3 castanhas (crônico) → selenose
Castanha do Mato Grosso:
➢ 15 castanhas = 100% da RDA (55mcg)
➢ 111 castanhas = UL (400mcg)
➢ 222 castanhas (crônico) → selenose
A recomendação de que apenas 1 castanha ao dia atende às 
recomendações nutricionais é muito genérica e não pode ser feita!
COBRE (Cu)
COBRE
➢ Participa do metabolismo do ferro:
➢ Participa do metabolismo do ferro e da eritropoiese: atua na transferência do ferro para os 
locais de síntese da hemoglobina
➢ A atividade de ferroxidase da ceruloplasmina permite a oxidação do Fe e sua ligação à 
transferrina
➢ Ceruloplasmina também tem ação antioxidante: ao ligar-se aos íons de Fe e Cu previne que eles 
tenham ação pró-oxidante
➢ Utilização do Fe pela medula óssea é dependente de Cu: na deficiência de Cu a produção de Hb
é deficiente, mesmo com suficiência de Fe no organismo → anemia que não responde à 
suplementação isolada de ferro
COBRE
➢ Em ↑s doses o cobre também é pró-oxidante
➢ Tanto a deficiência quanto o excesso de Cu estão implicados na aterogênese
➢ O Cu ↑ age como promotor na modificação oxidativa das LDLs
➢ Na deficiência de Cu a homocisteína pode ↑, pois ↓ a atividade da metionina sintase 
que converte homocisteína →metionina 
➢ ↑s concentrações de Cu e ceruloplasmina →↑ o risco de mortalidade por todas as 
causas 
COBRE: DEFICIÊNCIA
➢ Uma das principais manifestações clínicas da deficiência de Cu é a anemia não
responsiva à suplementação com ferro
➢ Neutropenia (↓ do número de neutrófilos) e ↑ da susceptibilidade a infecções
➢ Osteoporose e outros problemas ósseos
➢ Sintomas neurológicos e prejuízo do crescimento
➢ Perda da pigmentação da pele
FONTES ALIMENTARES DE COBRE
Descrição dos alimentos Cobre (mcg)
Bife de fígado (28g) 4128
Ostras (6 unidades médias) 2397
Castanhas de caju (28g) 622
Sementes de girassol (28g) 519
Avelã (28g) 496
Lentilha (1 xícara) 497
Amêndoas (28g) 292
Melado (41g) 840
Nozes (60g) 800
Semente de abóbora (57g) 780
RDA 
Idade Homens (mcg/dia) Mulheres (mcg/dia) UL**
0 - 6 meses* 200 200 NA
7 - 12 meses* 220 220 NA
1 - 3 anos 340 340 660
4 - 8 anos 440 440 2560
9 – 13 anos 700 700 3960
14 - 18 anos 890 890 3960
> 19 anos 900 900 8975
Gravidez - 1000 6935
Lactação - 1300 7036
CROMO
CROMO: FUNÇÕES
➢ O cromo existe em diversas formas sendo que as principais são a trivalente e hexavalente
➢ A forma hexavalente é tóxica devido ao seu alto potencial pró-oxidante e capacidade de 
inibir a glutationa redutase (presente em reações de contaminação industrial)
➢ Forma trivalente (presente em alimentos e suplementos) é a mais estável e com menor risco 
de toxicidade → inibe o estresse oxidativo e a secreção de citocinas inflamatórias: nos 
alimentos, a maior parte do cromo está presente nesta forma
➢ Essencial para o metabolismo de carboidratos e lipídeos
➢ Metabolismo de carboidratos: estimula a captação de carboidratos pelas células de tecidos 
alvo, via o fator de tolerância à glicose (GTF), que é formado por Cr3+, ácido nicotínico, glicina, 
cisteína e ácido glutâmico, este funciona como um carreador de Cr para proteínas deficientes 
em Cr
➢ Amplifica a sinalização da insulina →↑ a sensibilidade dos receptores deinsulina localizados 
na membrana
CROMO E METABOLISMO DA INSULINA
➢ Substância ligadora de Cr de baixo peso molecular (LMWCr): econtra-se nas formas apocromodulina
(sem cromo) e cromodulina (ligada a 4 íons de Cu3+)
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos Cromo (mcg)
Brócolis (1/2 xícara) 11
Suco de uva (235mL) 7,5
Suco de laranja (235mL) 2,2
Bife (100g) 2,0
Maçã (1 unidade) 1,4
Banana (1 unidade) 1,0
CROMO: ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL
AI
Idade Homens (mcg/dia) Mulheres (mcg/dia) UL**
0 - 6 meses* 0,2 0,2 0,3
7 - 12 meses* 5,5 5,5 8,25
1 - 3 anos 11 11 16,5
4 - 8 anos 15 15 22,5
9 – 13 anos 25 21 52,5
14 - 18 anos 35 24 52,5
> 19 anos 35 25 250
Gravidez 30 45
Lactação 45 67,5
CROMO: BIODISPONIBILIDADE
➢ Dietas ricas em açúcares simples ↑ a excreção urinária de cromo
➢ O ↑ das concentrações de glicose ↑ a secreção de insulina que provoca maior liberação 
do cromo → Cr em excesso não pode ser reabsorvido pelos rins e é eliminado pela urina
➢ Além disso, dietas ricas em açúcares são pobres em cromo
CROMO: RESISTÊNCIA À INSULINA
➢ Diversos estudos pré-clínicos e clínicos mostram que a suplementação de cromo pode ter efeito 
benéfico na ↓ da resistência à insulina, principalmente em pacientes com sobrepeso
➢ A forma picolinato é a forma mais estudada e com maior biodisponibilidade
➢ Na presença do cromo, são requeridos <s níveis de insulina
➢ A suplementação com cromo (doses entre 400 e 600mcg) pode ter efeito benéfico, principalmente 
em pacientes com baixo consumo de cromo (dietas ricas em carboidratos refinados)
POTÁSSIO
FONTES ALIMENTARES
➢ Principal cátion dentro das células →manutenção do potencial de membrana (gradiente eletroquímico). Esse 
gradiente é mantido pela atividade da bomba de Na/K ATPase→ a manutenção desse potencial de membrana é crítico 
para transmissão do impulso nervoso, contração muscular e função cardíaca
➢ Cofator da piruvato quinase
➢ Um ↑ no consumo de K pode ↓ o risco de doenças cardiovasculares e infarto e proteger 
contra a perda de massa óssea (pelo potencial alcalinizante)
➢ O ↑ do consumo de K tem efeito benéfico na ↓ da pressão arterial, principalmente quando 
a dieta é hiperssódica
➢ ↑ o consumo de K e ↓ moderada do consumo de Na tem efeito mais benéfico na pressão 
arterial do que a ↓ drástica de Na apenas
➢ A absorção do K de alimentos (ex: batata) é comparável ao de suplementos →↑ o consumo 
de alimentos fonte de K pode ter diversos efeitos benéficos à saúde
FONTES ALIMENTARES
Descrição dos alimentos Potássio (mg)
Batata assada (1 unidade) 926
Ameixa seca (1/2 xícara) 637
Uvas passas (1/2 xícara) 598
Banana (1 unidade) 422
Sementes de girassol (28g) 241
Amêndoas (28g) 200
Melado (1 colher de sopa) 293
Tomate (1 unidade) 292
Laranja (1 unidade) 237
FONTES ALIMENTARES DE POTÁSSIO
100g K (mg)
Banana d'água 333
Banana maçã 124
Banana ouro 143
Banana prata 370
AI
Idade Homens (mg/dia) Mulheres (mg/dia) UL*
0 - 6 meses 400 400 -
7 - 12 meses 700 700 -
1 - 3 anos 3000 3000 -
4 - 8 anos 3800 3800 -
9 – 13 anos 4500 4500 -
14 - 18 anos 4700 4700 -
> 19 anos 4700 4700 -
Gravidez 4700 -
Lactação 5100 -
MUITO OBRIGADA!!
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