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Pluralidade Cultural e Aprendizagem Significativas Pelas regiões Brasileiras


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Formosa do Rio Preto-BA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRUNA ALVES DA SILVA 
 ELISABETE DE JESUS NASCIMENTO DE LACERDA 
 MARIA DO CARMO DOS ANJOS 
 MARIA MADALENA DE SOUZA PUGAS 
 PRISCILA OLIVEIRA DA PAZ VARGAS 
RUBIANA DIAS FERREIRA 
SANDRA SUELI BARBOSA DANTAS LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
NOME DO CURSO 
 
PLURALIDADE CULTURAL E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 
PELAS REGIÕES BRASILEIRAS 
Formosa do Rio Preto-BA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLURALIDADE CULTURAL E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 
PELAS REGIÕES BRASILEIRAS 
 
Trabalho de 7º semestre apresentado à Universidade 
Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a 
obtenção de média bimestral na disciplina de Ensino de 
História e Geografia; Ensino de Matemática; Ensino de 
Língua Portuguesa; Ensino de Educação Física Escolar 
e Psicomotricidade; Seminário Interdisciplinar: Tópicos 
Especiais I; Estágio Curricular Obrigatório II: Anos 
Iniciais do Ensino Fundamental. 
 
Orientador: Prof(s). Lílian Gavioli de Jesus/Natalia 
Germano Gejão Diaz, Andressa Aparecida Lopes, Eloise 
Werle de Almeida, Diego Barboza Prestes, Luciane 
Batistella Bianchini /Patricia Alzira Proscêncio, Natalia 
Gomes/ Vilze Vidotte. 
 
BRUNA ALVES DA SILVA 
 ELISABETE DE JESUS NASCIMENTO DE LACERDA 
 MARIA DO CARMO DOS ANJOS 
 MARIA MADALENA DE SOUZA PUGAS 
 PRISCILA OLIVEIRA DA PAZ VARGAS 
RUBIANA DIAS FERREIRA 
SANDRA SUELI BARBOSA DANTAS LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................3 
 
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................4 
 
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................4 
 
2.2 PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE .......................................................8 
 
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................13 
 
4 REFERÊNCIAS..................................................................................................14 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
 Para viver democraticamente em uma sociedade 
plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que 
a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por 
diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes 
países. Além disso, as migrações colocam em contato 
grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras 
têm características culturais bastante diversas e que a 
convivência entre grupos diferenciados nos planos social e 
cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela 
discriminação. 
 PCNs pag. 3 
 
Tendo como contexto o âmbito cultural da sala de aula o grande 
desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade 
nacional e dar a conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural 
que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, investindo na superação de 
qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que 
compõem a sociedade. Foi desenvolvido neste sentido a proposta de trabalho 
docente apresentada ao 7º semestre atividades interdisciplinares relacionadas a 
pluralidade cultural abordando cada disciplina dentro de um único contexto. 
Com essa proposta temos o objetivo de envolver os alunos em um 
projeto dinâmico, atrativo para que a aprendizagem ocorra de forma linear e 
prazerosa, levando assim a as crianças a perceberem que mesmo com culturas, 
costumes ou características diferentes todos somos importantes e fazemos diferença 
no meio em que fomos inseridos. Neste ponto concordamos com o PCNs “Nesse 
sentido, a escola deve ser local de aprendizagem de que as regras do espaço 
público permitem a coexistência, em igualdade, dos diferentes. O trabalho com 
Pluralidade Cultural se dá a cada instante, exige que a escola alimente uma “Cultura 
da Paz”, baseada na tolerância, no respeito aos direitos humanos e na noção de 
cidadania compartilhada por todos os brasileiros.” 
 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Referencial Teórico. 
O Brasil é um país é constituído de uma identidade complexa e com 
características peculiares que são o resultado do processo histórico de construção 
cultural, oriundas da diversidade étnica, cultural e também pela migração. A 
convivência com diferentes grupos sociais nem sempre é pacífica, mas é marcada 
pelas desigualdades sociais, a discriminação e a exclusão (BRASIL, 1997). 
A escola sendo o local onde se encontram alunos de diversas 
origens étnicas e culturais, com cosmovisões diferenciadas e contextos sociais 
distintos, é imprescindível que se abra nela o espaço para o debate e análise dos 
fatos e relações entre a diversidade em que a identidade brasileira se constrói ao 
longo da história até o momento presente, afim de compreender e superar os atos 
de discriminação, as desigualdades sociais que contribuem para a exclusão social. A 
escola é um instrumento político-democrático onde aponta caminhos para a 
transformação e compreensão dessas diferenças, o que não significa a adesão aos 
valores do outro, e sim respeito e dignidade como expressão diversidade e que lhe é 
devido como ser humano, sem discriminar ou excluir (BRASIL, 1997). 
Dessa forma, a escola cumpre sua função ao formar um cidadão 
mais equilibrado, no sentido de entender e compreender ao outro da mesma forma 
que a si próprio, e isso ocorre sensibilizando o aluno através de práticas e estudos 
sobre a pluralidade cultural através da interdisciplinaridade, de forma contextualizada 
e significativa. 
Para isso o PCN traz orientações aos professores de como 
desenvolver essa temática através de forma comprometida e consciente no preparo 
e fundamentação do seu planejamento de aula através de constantes estudo e 
preparo minucioso, que incluam propostas voltada para a formação do aluno e 
transformação de uma sociedade mais justa e empática. 
Uma das orientações, é a inclusão dos fundamentos éticos que 
contribui na construção da democracia pautada em princípios éticos de liberdade, 
dignidade, respeito mútuo, justiça e equidade, solidariedade, diálogo no cotidiano 
(BRASIL, 1997). Para Severino (2006, p 307): 
É pela mediação de sua consciência subjetiva que o homem pode 
intencionar sua prática, pois essa consciência é capaz de elaborar sentidos e de se 
 5 
sensibilizar a valores. Assim, ao agir, o homem está sempre se referenciando a 
conceitos e valores, de tal modo que todos os aspectos da realidade envolvidos com 
sua experiência, todas as situações que vive e todas as relações que estabelece são 
atravessados por um coeficiente de atribuição de significados, por um sentido, por 
uma intencionalidade, feita de uma referência simultaneamente conceitual e 
valorativa. 
(SEVERINO, Antônio Joaquim. Fundamentos ético-políticos da 
educação no Brasil de hoje. In: Lima, Júlio César França (org.) Fundamentos da 
educação escolar do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, EPSJV, 
2006, p. 289-320.) 
 
Nesse sentido, para Severino (2006), a educação assume o caráter 
histórico-social intencional, intervencionista e eficiente na transformação social, pois 
através do convívio com o outro, a colaboração, a reflexão, situações essas que a 
escola proporciona através das diversidades nela inserida, é possível intervir e 
superar atos discriminatórios e intolerantes, de forma eficiente, através das 
experiências significativas e construtivas pautada em valores éticos e fundamentais. 
Sobre conhecimentos jurídicos, o PCN orienta o trabalho 
educacional mediante o conhecimento da Constituição da República Federativa do 
Brasil, no que diz respeito ao conceito básico de cidadania, seus direitos essenciais 
e deveres.Os aspectos históricos e geográficos revelam a formação do Estado 
brasileiro, compostas pela diversidade étnica e social, marcada por conflitos de 
violência e exclusão. Ao trazer para o currículo conteúdos de informação a respeito 
da cultura, das contribuições do índio, do povo africano, da representatividade 
dessas etnias no contexto histórico e social, como um povo que tem a sua trajetória, 
sua cultura e identidade, propicia a valorização, o reconhecimento e o pertencimento 
na construção da identidade nacional. Assim também é importante que o aluno 
tenha o conhecimento sobre a consolidação das sociedades europeias, sua relação 
e a influência nos segmentos político, econômico e cultural no desenvolvimento dos 
continentes americanos e no Brasil, assim como os demais povos que migraram e 
deixaram as suas marcas e influência. 
Outra orientação do PCN, é que os conhecimentos sociológicos e 
antropológicos sejam inseridos de forma a trazer a reflexão através de discussões 
 6 
que ampliem a compreensão do universo democrático, das relações de poder e 
dominação, o encadeamento da escola nesse processo de construção de cidadania, 
na valorização do outro como parte integrante na dinâmica social e na superação 
dos conflitos de ordem racista e discriminatório. 
Quanto as linguagens e representações a orientação é que seja 
trabalhado as diversas de falar e expressar cultura incluindo a arte e o corpo, que 
também são formas de linguagens representadas nas diversas manifestações 
regionais e nos grupos étnicos, permitindo ao aluno a experienciar e explorar a 
riqueza e complexidade da diversidade no universo linguístico. 
Em relação aos conhecimentos populacional, o PCN aborda a 
importância ao acesso a informações como dados demográficos, PIB, distribuição de 
renda e demais levantamentos de caráter informativo, que permite ao aluno 
compreender o movimento social e econômico, relacionar à sua realidade e a 
debater sobre questões importantes e as formas de intervir na construção de uma 
sociedade mais justa. 
Sobretudo outros meios de intervenção são através dos 
conhecimentos pedagógicos e psicológicos, que permite reconhecer e compreender 
a dualidade do fracasso e do sucesso, como responsabilidade tanto do aluno, mas 
também do professor, o qual precisa constantemente repensar e redefinir os 
procedimentos em sala de aula, e em especial ao que se refere a atos 
discriminatório. Segundo o PCN: 
Sabe-se que um dos fundamentos psicológicos da discriminação é o 
medo. Falar sobre isso explicitamente permite que se possa tratar o medo como o 
que é de fato manifestação da insegurança, muitas vezes plantada em cada um de 
maneira arcaica, que pode ser revertida apenas quando encarada e trabalhada.: 
(Brasil, 1997, p 164 e 165). 
 
O melhor caminho para percorrer é através da informação, que 
podem e devem ser trabalhadas nas diversas áreas de conhecimento, possibilitando 
ao aluno o autoconhecimento, o do outro, das relações que permeiam o convívio 
com a diversidade e a identidade, conscientização e responsabilidade enquanto 
parte da sociedade em que está inserido. 
Assim cabe a escola acompanhar esse movimento, sendo o local em 
que essas diferenças se encontram e se evidenciam promovendo o entrelaçamento 
 7 
que não se confundem, mas que juntas elaboram e redefinem a complexa 
identidade nacional (BRASIL, 1997a, v. 10, p. 28-29). 
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é 
função da escola, abordar a pluralidade cultural com as crianças logo nas primeiras 
séries do ensino fundamental, desta forma tornasse de suma importância para a vida 
do educando pois, primeiro ao quinto ano, elas estão começando a formar opiniões 
e a adotar valores. É preciso que pais e professores estejam cientes de que eles 
influenciam o modo de agir e de pensar das crianças. O professor exerce papel 
fundamental na construção da identidade do aluno; é um sujeito sócio-cultural no 
espaço educacional, devendo ser um profissional que busque uma formação 
acadêmica e humana melhor, para que na escola ele busque a humanização das 
pessoas, devendo assumir um caráter de desenvolvimento das práticas e não uma 
ruptura com a história e com a realidade. Ao discutir os temas propostos 
pelos PCNs, fica claro que ao explorar ideias e diferentes opiniões, os alunos 
interagem entre si, com o professor, com a comunidade escolar e com a sociedade. 
Essa troca de conhecimento permite que os discentes tenham uma 
aprendizagem bastante significativa, pois eles conseguem traçar um paralelo entre a 
teoria discutida em sala de aula com a prática, ou seja, com as suas experiências 
adquiridas fora do ambiente escolar acontecendo assim o multiletramento. A teoria e 
a prática são trabalhadas em conjunto a fim de alcançar um equilíbrio que beneficie 
a convivência em sociedade e faça do aluno um cidadão consciente, de que a 
diversidade cultural é importante para a interação entre as pessoas. As variadas 
concepções de mundo, o compartilhar de ideais, sonhos e princípios provenientes 
de diferentes culturas se somam e se complementam resultando na formação de 
identidades de forma interdisciplinar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
2.2- PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE. 
PROJETO: CONHECENDO O BRASIL 
Público alvo: Alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental 
Escola: Escola Municipal Djalma Bessa 
Duração: 6 meses 
Responsáveis pelo desenvolvimento: Acadêmicas do curso de 
Pedagogia 7 Semestre Formosa-Ba : Bruna Alves da Silva, Elisabete Lacerda, Maria 
do Carmo dos Anjos, Maria Madalena de Souza Pugas, Priscila Oliveira da Paz 
Vargas, Rubiana Dias Ferreira, Sandra Sueli Barbosa 
 
INTRODUÇÃO: 
Ao estudar as regiões brasileiras é possível, além do conhecimento 
sobre cada uma, também se familiarizar com diferentes culturas que o país possui, 
diminuindo a xenofobia que possa existir. Por tratar-se de um assunto que faz parte 
do currículo do 5º ano do ensino fundamental, aprender mais sobre as regiões e 
estados brasileiros que as compõe, é muito significativo para a aprendizagem dos 
alunos. 
Com a divisão do território brasileiro, foi formado as cinco grandes 
Regiões do Brasil sendo elas (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), 
observando as características físicas ou naturais, do relevo, do clima, da vegetação, 
da hidrografia, como também das atividades econômicas e culturais de cada região 
abordando suas questões folclóricas particular de cada realidade trazida para a sala 
de aula. Dessa forma inserindo de maneira interdisciplinar o projeto tem uma visão 
ampla de todas as disciplinas a serem trabalhadas, trazendo para o contexto 
cultural, social, atingindo de maneira eficaz todas as propostas de ensino, 
desenvolvendo cada área de ensino de acordo com a proposta trazida pelo 
professor. 
 
 JUSTIFICATIVA: 
A intenção deste projeto é fazer com que os alunos busquem a 
integração e valorização para com o nosso país, bem como reconhecer que o Brasil 
é um dos maiores países em extensão territorial. Os educandos deverão resgatar o 
estudo e o conhecimento sobre os aspectos naturais e culturais, estudando a fundo 
cada região com suas devidas características. 
 9 
 O projeto será trabalhado de forma interdisciplinar, desenvolvendo 
todas as dimensões do conteúdo: conceitual, procedimental, atitudinal e factual, 
envolvendo todas as áreas de conhecimento, proporcionando condições de 
conhecimento da cultura popular, entrelaçado a natureza lúdica, podendo ser 
utilizados: textos informativos, jornalísticos, mapas, lendas, brincadeiras, trava-
línguas, adivinhas, artesanato, personagens típicos, costumes, dança, cultura, 
crenças, comidas típicas, enfim o folclore em geral. 
 
OBJETIVO GERAL: 
Conhecer a divisão do Brasil em cinco regiões, compreendendo 
como os aspectos (ou sistemas) naturais e humanos criam espaços e estruturas que 
formam uma totalidade.Conhecendo assim, características marcantes de cada 
região, a ocupação e a transformação desse espaço. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
✓ Desenvolver as competências leitoras e de compreensão de 
textos informativos; 
✓ Cultivar sentimento de respeito às diferentes culturas; 
✓ Conhecer tradições diferentes de cada região; 
✓ Entender o porquê das divisões territoriais do país; 
✓ Aprender a analisar mapas; 
✓ Ter conhecimento sobre as cinco regiões brasileiras; 
✓ Incentivar a pesquisa; 
✓ Trabalhar em grupos; 
✓ Conhecer os estados brasileiros; 
✓ Identificar características geográficas, econômicas, 
ambientais e históricas de cada região; 
✓ Conhecer as capitais dos estados brasileiros 
MATERIAL DE APOIO 
✓ Mapas; 
✓ Reportagens sobre o tema; 
✓ Expectativas de aprendizagem do 5º ano do Ensino 
Fundamental; 
✓ Vídeos; 
 10 
✓ Diferentes textos referentes à temática; 
✓ Receitas; 
✓ Sites que possibilitam o aprimoramento da pesquisa; 
✓ Slides; 
 
PERCURSO METODOLÓGICO: 
 
Convidar os alunos a participar do projeto; Levantando os 
conhecimentos prévios sobre o tema do mesmo para assim introduzir como e porque 
o país foi dividido. Trabalhar especificamente cada região, bem como suas 
características; analisando o mapa do Brasil com suas regiões e estados que as 
compõe; desta forma será possível aprender sobre as capitais dos estados 
brasileiros; trazendo aos educandos diferentes culturas, alimentos e geografia de 
cada região; os diferentes “sotaques” na oralidade das pessoas que vivem em cada 
lugar destacado na aula. 
 Organizar um seminário com os alunos do 5º ano para 
apresentação para os 4º anos; fechar o projeto proposto com uma feira expositiva 
sobre as regiões com apresentação de danças típicas. 
Sugestões de atividades propostas: 
Atividade 1: 
• Apresentar o tema e levantar conhecimentos prévios. 
Atividade 2: 
• Explicar o porquê o país foi dividido e os critérios que foram 
utilizados e quais são suas regiões. 
Atividade 3: 
• Identificar, colorir e confeccionar o quebra-cabeça do mapa 
das regiões do Brasil, trazer para a sala de aula textos e 
poemas característicos das regiões. 
Atividade 4: 
• Estudar questões relativas à região Norte, bem como suas 
tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, 
oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos. 
Atividade 5: 
 11 
• Estudar questões relativas à região Nordeste, bem como suas 
tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, 
oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos 
Atividade 6: 
• Estudar questões relativas à região Centro-Oeste, bem como 
suas tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, 
cultura, oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos. 
Atividade 7: 
• Estudar questões relativas à região Sudeste, bem como suas 
tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, 
oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos. 
Atividade 8: 
• Estudar questões relativas à região Sul, bem como suas 
tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, 
oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos. 
Atividade 9: 
• Estabelecer relações entre as regiões estudada e dividir a 
sala em 5 grupos, em que cada um ficará responsável por 
uma região. Pesquisar sobre as regiões, coletando 
informações para serem utilizadas no produto final (Feira das 
Regiões). Produto Final: Feira expositiva na escola sobre as 
regiões brasileiras e suas tradições/culturas. 
 CRONOGRAMA: 
FEVEREIRO Elaboração do Projeto MARÇO Etapa 1 e 2 ABRIL 
Etapa 3 e 4 MAIO Etapa 5 JUNHO Etapa 6 AGOSTO Etapa 7 SETEMBRO Etapa 8 
e 9 OUTUBRO, NOVEMBRO. 
 
AVALIAÇÃO: 
Será contínua durante a realização de cada etapa, analisando a 
participação e desenvolvimento dos alunos. 
 
 
 
 12 
BIBLIOGRAFIA 
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Regiões Brasileiras "; Brasil 
Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/regioes-brasileiras.htm>. 
Acesso em 16 de dezembro de 2016. 
http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/as-cinco-regioes-do-brasil 
 
 
 13 
3 CONCLUSÃO 
 Este projeto preocupou-se em mostrar a escola como um espaço 
onde ocorre a educação intencional, por isso precisa contribuir para uma sociedade 
melhor. A escola torna-se produtora de cidadania e gera mudanças, quando as 
práticas desenvolvidas nela venham a valorizar a história e a diversidade cultural 
presente na comunidade na qual está inserida, quando estas práticas criticam ações 
excludentes muitas vezes construídas historicamente, e tem a perspectiva de 
construir uma convivência entre os diferentes. 
A aprendizagem significativa fundamentada na leitura vinculada ao 
conhecimento de mundo, ou seja, na origem dos alunos, que representam os vários 
grupos étnicos, raciais, religiosos e culturais da sociedade, é uma alternativa para 
uma formação consciente e que desfavorece a uma aprendizagem de massa. 
Considera que o reconhecimento deste contorno histórico realizado, com 
levantamento de histórias, manifestações, o hino local, os monumentos antigos 
venham favorecer uma comunicação com a vivência do aluno. E que este encontro 
de informações permita que construa uma aprendizagem regada de significados e 
sentidos. A aula de campo, não só permite uma interação com a localidade de forma 
diferenciada, mas também proporciona uma maneira diferente de tratar da realidade 
do aluno, conduzindo-o a se sentir como parte integrante e capaz de perceber as 
necessidades das quais a sua comunidade necessita. 
Entende-se que as atividades que levam o aluno a comparar, a 
levantar suposições, identificar as necessidades e formalizar soluções é uma das 
formas de permitir que ele se envolva com as questões sociais da sua comunidade e 
isto é construir cidadania. Percebe-se que, se faz necessário promover atividades 
onde ocorra interação entre os alunos, pois desta forma permitirá que aconteça 
trocas de conhecimentos, opiniões, conceitos, vivências, enfim, e que tudo isso 
venha florescer ideias e a vontade de tornar o seu ambiente de convívio cada vez 
mais prazeroso, rico em informações. Informações estas que favoreçam o 
estabelecimento da cultura local, para que esta seja passada de geração em 
geração, para que seja respeitada e valorizada pelos seus sujeitos. 
 14 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: MEC, 2005. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação 
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ética e Pluralidade Cultural, 
1998. 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: 
primeiro e segundo ciclo do ensino fundamental, pluralidade cultural. Brasília: MEC, 
1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf. 
Acesso em: 16 dez. 2017 
CANDAU, Vera Maria( Org.). Sociedade, Educação e Cultura(s): questões e 
propostas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 
 LIMA, J. D. N. de. Multiletramentos em história: um desafio para o professor de 
história à frente do seu tempo. 2015. 61 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Especialização em Letramento e Práticas Interdisciplinares nos Anos Finais) — 
Universidade de Brasília, Brasília, 2015. Disponível em: 
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/17170/1/2015_JadesDanielDeLima_tcc.pd f. 
Acesso em: 16 dez. 2017. Realizar a leitura do Capítulo 2 (pg. 13 a 21). 
 PEIXOTO FILHO, J. P.; MARTINS, T. A. A etnomatemática e o multiculturalismo no 
ensino da matemática. Educação Matemática Pesquisa. Disponível em: 
https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/viewFile/1855/1809 Acesso em: 16 
dez. 2017. 
.