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Formosa do Rio Preto-BA 2018 BRUNA ALVES DA SILVA ELISABETE DE JESUS NASCIMENTO DE LACERDA MARIA DO CARMO DOS ANJOS MARIA MADALENA DE SOUZA PUGAS PRISCILA OLIVEIRA DA PAZ VARGAS RUBIANA DIAS FERREIRA SANDRA SUELI BARBOSA DANTAS LIMA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO NOME DO CURSO PLURALIDADE CULTURAL E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA PELAS REGIÕES BRASILEIRAS Formosa do Rio Preto-BA 2018 PLURALIDADE CULTURAL E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA PELAS REGIÕES BRASILEIRAS Trabalho de 7º semestre apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ensino de História e Geografia; Ensino de Matemática; Ensino de Língua Portuguesa; Ensino de Educação Física Escolar e Psicomotricidade; Seminário Interdisciplinar: Tópicos Especiais I; Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Orientador: Prof(s). Lílian Gavioli de Jesus/Natalia Germano Gejão Diaz, Andressa Aparecida Lopes, Eloise Werle de Almeida, Diego Barboza Prestes, Luciane Batistella Bianchini /Patricia Alzira Proscêncio, Natalia Gomes/ Vilze Vidotte. BRUNA ALVES DA SILVA ELISABETE DE JESUS NASCIMENTO DE LACERDA MARIA DO CARMO DOS ANJOS MARIA MADALENA DE SOUZA PUGAS PRISCILA OLIVEIRA DA PAZ VARGAS RUBIANA DIAS FERREIRA SANDRA SUELI BARBOSA DANTAS LIMA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................4 2.1 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................4 2.2 PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE .......................................................8 3 CONCLUSÃO.....................................................................................................13 4 REFERÊNCIAS..................................................................................................14 3 1 INTRODUÇÃO Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos social e cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação. PCNs pag. 3 Tendo como contexto o âmbito cultural da sala de aula o grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e dar a conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. Foi desenvolvido neste sentido a proposta de trabalho docente apresentada ao 7º semestre atividades interdisciplinares relacionadas a pluralidade cultural abordando cada disciplina dentro de um único contexto. Com essa proposta temos o objetivo de envolver os alunos em um projeto dinâmico, atrativo para que a aprendizagem ocorra de forma linear e prazerosa, levando assim a as crianças a perceberem que mesmo com culturas, costumes ou características diferentes todos somos importantes e fazemos diferença no meio em que fomos inseridos. Neste ponto concordamos com o PCNs “Nesse sentido, a escola deve ser local de aprendizagem de que as regras do espaço público permitem a coexistência, em igualdade, dos diferentes. O trabalho com Pluralidade Cultural se dá a cada instante, exige que a escola alimente uma “Cultura da Paz”, baseada na tolerância, no respeito aos direitos humanos e na noção de cidadania compartilhada por todos os brasileiros.” 4 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Referencial Teórico. O Brasil é um país é constituído de uma identidade complexa e com características peculiares que são o resultado do processo histórico de construção cultural, oriundas da diversidade étnica, cultural e também pela migração. A convivência com diferentes grupos sociais nem sempre é pacífica, mas é marcada pelas desigualdades sociais, a discriminação e a exclusão (BRASIL, 1997). A escola sendo o local onde se encontram alunos de diversas origens étnicas e culturais, com cosmovisões diferenciadas e contextos sociais distintos, é imprescindível que se abra nela o espaço para o debate e análise dos fatos e relações entre a diversidade em que a identidade brasileira se constrói ao longo da história até o momento presente, afim de compreender e superar os atos de discriminação, as desigualdades sociais que contribuem para a exclusão social. A escola é um instrumento político-democrático onde aponta caminhos para a transformação e compreensão dessas diferenças, o que não significa a adesão aos valores do outro, e sim respeito e dignidade como expressão diversidade e que lhe é devido como ser humano, sem discriminar ou excluir (BRASIL, 1997). Dessa forma, a escola cumpre sua função ao formar um cidadão mais equilibrado, no sentido de entender e compreender ao outro da mesma forma que a si próprio, e isso ocorre sensibilizando o aluno através de práticas e estudos sobre a pluralidade cultural através da interdisciplinaridade, de forma contextualizada e significativa. Para isso o PCN traz orientações aos professores de como desenvolver essa temática através de forma comprometida e consciente no preparo e fundamentação do seu planejamento de aula através de constantes estudo e preparo minucioso, que incluam propostas voltada para a formação do aluno e transformação de uma sociedade mais justa e empática. Uma das orientações, é a inclusão dos fundamentos éticos que contribui na construção da democracia pautada em princípios éticos de liberdade, dignidade, respeito mútuo, justiça e equidade, solidariedade, diálogo no cotidiano (BRASIL, 1997). Para Severino (2006, p 307): É pela mediação de sua consciência subjetiva que o homem pode intencionar sua prática, pois essa consciência é capaz de elaborar sentidos e de se 5 sensibilizar a valores. Assim, ao agir, o homem está sempre se referenciando a conceitos e valores, de tal modo que todos os aspectos da realidade envolvidos com sua experiência, todas as situações que vive e todas as relações que estabelece são atravessados por um coeficiente de atribuição de significados, por um sentido, por uma intencionalidade, feita de uma referência simultaneamente conceitual e valorativa. (SEVERINO, Antônio Joaquim. Fundamentos ético-políticos da educação no Brasil de hoje. In: Lima, Júlio César França (org.) Fundamentos da educação escolar do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, EPSJV, 2006, p. 289-320.) Nesse sentido, para Severino (2006), a educação assume o caráter histórico-social intencional, intervencionista e eficiente na transformação social, pois através do convívio com o outro, a colaboração, a reflexão, situações essas que a escola proporciona através das diversidades nela inserida, é possível intervir e superar atos discriminatórios e intolerantes, de forma eficiente, através das experiências significativas e construtivas pautada em valores éticos e fundamentais. Sobre conhecimentos jurídicos, o PCN orienta o trabalho educacional mediante o conhecimento da Constituição da República Federativa do Brasil, no que diz respeito ao conceito básico de cidadania, seus direitos essenciais e deveres.Os aspectos históricos e geográficos revelam a formação do Estado brasileiro, compostas pela diversidade étnica e social, marcada por conflitos de violência e exclusão. Ao trazer para o currículo conteúdos de informação a respeito da cultura, das contribuições do índio, do povo africano, da representatividade dessas etnias no contexto histórico e social, como um povo que tem a sua trajetória, sua cultura e identidade, propicia a valorização, o reconhecimento e o pertencimento na construção da identidade nacional. Assim também é importante que o aluno tenha o conhecimento sobre a consolidação das sociedades europeias, sua relação e a influência nos segmentos político, econômico e cultural no desenvolvimento dos continentes americanos e no Brasil, assim como os demais povos que migraram e deixaram as suas marcas e influência. Outra orientação do PCN, é que os conhecimentos sociológicos e antropológicos sejam inseridos de forma a trazer a reflexão através de discussões 6 que ampliem a compreensão do universo democrático, das relações de poder e dominação, o encadeamento da escola nesse processo de construção de cidadania, na valorização do outro como parte integrante na dinâmica social e na superação dos conflitos de ordem racista e discriminatório. Quanto as linguagens e representações a orientação é que seja trabalhado as diversas de falar e expressar cultura incluindo a arte e o corpo, que também são formas de linguagens representadas nas diversas manifestações regionais e nos grupos étnicos, permitindo ao aluno a experienciar e explorar a riqueza e complexidade da diversidade no universo linguístico. Em relação aos conhecimentos populacional, o PCN aborda a importância ao acesso a informações como dados demográficos, PIB, distribuição de renda e demais levantamentos de caráter informativo, que permite ao aluno compreender o movimento social e econômico, relacionar à sua realidade e a debater sobre questões importantes e as formas de intervir na construção de uma sociedade mais justa. Sobretudo outros meios de intervenção são através dos conhecimentos pedagógicos e psicológicos, que permite reconhecer e compreender a dualidade do fracasso e do sucesso, como responsabilidade tanto do aluno, mas também do professor, o qual precisa constantemente repensar e redefinir os procedimentos em sala de aula, e em especial ao que se refere a atos discriminatório. Segundo o PCN: Sabe-se que um dos fundamentos psicológicos da discriminação é o medo. Falar sobre isso explicitamente permite que se possa tratar o medo como o que é de fato manifestação da insegurança, muitas vezes plantada em cada um de maneira arcaica, que pode ser revertida apenas quando encarada e trabalhada.: (Brasil, 1997, p 164 e 165). O melhor caminho para percorrer é através da informação, que podem e devem ser trabalhadas nas diversas áreas de conhecimento, possibilitando ao aluno o autoconhecimento, o do outro, das relações que permeiam o convívio com a diversidade e a identidade, conscientização e responsabilidade enquanto parte da sociedade em que está inserido. Assim cabe a escola acompanhar esse movimento, sendo o local em que essas diferenças se encontram e se evidenciam promovendo o entrelaçamento 7 que não se confundem, mas que juntas elaboram e redefinem a complexa identidade nacional (BRASIL, 1997a, v. 10, p. 28-29). De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é função da escola, abordar a pluralidade cultural com as crianças logo nas primeiras séries do ensino fundamental, desta forma tornasse de suma importância para a vida do educando pois, primeiro ao quinto ano, elas estão começando a formar opiniões e a adotar valores. É preciso que pais e professores estejam cientes de que eles influenciam o modo de agir e de pensar das crianças. O professor exerce papel fundamental na construção da identidade do aluno; é um sujeito sócio-cultural no espaço educacional, devendo ser um profissional que busque uma formação acadêmica e humana melhor, para que na escola ele busque a humanização das pessoas, devendo assumir um caráter de desenvolvimento das práticas e não uma ruptura com a história e com a realidade. Ao discutir os temas propostos pelos PCNs, fica claro que ao explorar ideias e diferentes opiniões, os alunos interagem entre si, com o professor, com a comunidade escolar e com a sociedade. Essa troca de conhecimento permite que os discentes tenham uma aprendizagem bastante significativa, pois eles conseguem traçar um paralelo entre a teoria discutida em sala de aula com a prática, ou seja, com as suas experiências adquiridas fora do ambiente escolar acontecendo assim o multiletramento. A teoria e a prática são trabalhadas em conjunto a fim de alcançar um equilíbrio que beneficie a convivência em sociedade e faça do aluno um cidadão consciente, de que a diversidade cultural é importante para a interação entre as pessoas. As variadas concepções de mundo, o compartilhar de ideais, sonhos e princípios provenientes de diferentes culturas se somam e se complementam resultando na formação de identidades de forma interdisciplinar. 8 2.2- PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE. PROJETO: CONHECENDO O BRASIL Público alvo: Alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental Escola: Escola Municipal Djalma Bessa Duração: 6 meses Responsáveis pelo desenvolvimento: Acadêmicas do curso de Pedagogia 7 Semestre Formosa-Ba : Bruna Alves da Silva, Elisabete Lacerda, Maria do Carmo dos Anjos, Maria Madalena de Souza Pugas, Priscila Oliveira da Paz Vargas, Rubiana Dias Ferreira, Sandra Sueli Barbosa INTRODUÇÃO: Ao estudar as regiões brasileiras é possível, além do conhecimento sobre cada uma, também se familiarizar com diferentes culturas que o país possui, diminuindo a xenofobia que possa existir. Por tratar-se de um assunto que faz parte do currículo do 5º ano do ensino fundamental, aprender mais sobre as regiões e estados brasileiros que as compõe, é muito significativo para a aprendizagem dos alunos. Com a divisão do território brasileiro, foi formado as cinco grandes Regiões do Brasil sendo elas (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), observando as características físicas ou naturais, do relevo, do clima, da vegetação, da hidrografia, como também das atividades econômicas e culturais de cada região abordando suas questões folclóricas particular de cada realidade trazida para a sala de aula. Dessa forma inserindo de maneira interdisciplinar o projeto tem uma visão ampla de todas as disciplinas a serem trabalhadas, trazendo para o contexto cultural, social, atingindo de maneira eficaz todas as propostas de ensino, desenvolvendo cada área de ensino de acordo com a proposta trazida pelo professor. JUSTIFICATIVA: A intenção deste projeto é fazer com que os alunos busquem a integração e valorização para com o nosso país, bem como reconhecer que o Brasil é um dos maiores países em extensão territorial. Os educandos deverão resgatar o estudo e o conhecimento sobre os aspectos naturais e culturais, estudando a fundo cada região com suas devidas características. 9 O projeto será trabalhado de forma interdisciplinar, desenvolvendo todas as dimensões do conteúdo: conceitual, procedimental, atitudinal e factual, envolvendo todas as áreas de conhecimento, proporcionando condições de conhecimento da cultura popular, entrelaçado a natureza lúdica, podendo ser utilizados: textos informativos, jornalísticos, mapas, lendas, brincadeiras, trava- línguas, adivinhas, artesanato, personagens típicos, costumes, dança, cultura, crenças, comidas típicas, enfim o folclore em geral. OBJETIVO GERAL: Conhecer a divisão do Brasil em cinco regiões, compreendendo como os aspectos (ou sistemas) naturais e humanos criam espaços e estruturas que formam uma totalidade.Conhecendo assim, características marcantes de cada região, a ocupação e a transformação desse espaço. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ✓ Desenvolver as competências leitoras e de compreensão de textos informativos; ✓ Cultivar sentimento de respeito às diferentes culturas; ✓ Conhecer tradições diferentes de cada região; ✓ Entender o porquê das divisões territoriais do país; ✓ Aprender a analisar mapas; ✓ Ter conhecimento sobre as cinco regiões brasileiras; ✓ Incentivar a pesquisa; ✓ Trabalhar em grupos; ✓ Conhecer os estados brasileiros; ✓ Identificar características geográficas, econômicas, ambientais e históricas de cada região; ✓ Conhecer as capitais dos estados brasileiros MATERIAL DE APOIO ✓ Mapas; ✓ Reportagens sobre o tema; ✓ Expectativas de aprendizagem do 5º ano do Ensino Fundamental; ✓ Vídeos; 10 ✓ Diferentes textos referentes à temática; ✓ Receitas; ✓ Sites que possibilitam o aprimoramento da pesquisa; ✓ Slides; PERCURSO METODOLÓGICO: Convidar os alunos a participar do projeto; Levantando os conhecimentos prévios sobre o tema do mesmo para assim introduzir como e porque o país foi dividido. Trabalhar especificamente cada região, bem como suas características; analisando o mapa do Brasil com suas regiões e estados que as compõe; desta forma será possível aprender sobre as capitais dos estados brasileiros; trazendo aos educandos diferentes culturas, alimentos e geografia de cada região; os diferentes “sotaques” na oralidade das pessoas que vivem em cada lugar destacado na aula. Organizar um seminário com os alunos do 5º ano para apresentação para os 4º anos; fechar o projeto proposto com uma feira expositiva sobre as regiões com apresentação de danças típicas. Sugestões de atividades propostas: Atividade 1: • Apresentar o tema e levantar conhecimentos prévios. Atividade 2: • Explicar o porquê o país foi dividido e os critérios que foram utilizados e quais são suas regiões. Atividade 3: • Identificar, colorir e confeccionar o quebra-cabeça do mapa das regiões do Brasil, trazer para a sala de aula textos e poemas característicos das regiões. Atividade 4: • Estudar questões relativas à região Norte, bem como suas tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos. Atividade 5: 11 • Estudar questões relativas à região Nordeste, bem como suas tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos Atividade 6: • Estudar questões relativas à região Centro-Oeste, bem como suas tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos. Atividade 7: • Estudar questões relativas à região Sudeste, bem como suas tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos. Atividade 8: • Estudar questões relativas à região Sul, bem como suas tradições, clima, geografia, hidrografia, economia, cultura, oralidade, estados e capitais, entre outros aspectos. Atividade 9: • Estabelecer relações entre as regiões estudada e dividir a sala em 5 grupos, em que cada um ficará responsável por uma região. Pesquisar sobre as regiões, coletando informações para serem utilizadas no produto final (Feira das Regiões). Produto Final: Feira expositiva na escola sobre as regiões brasileiras e suas tradições/culturas. CRONOGRAMA: FEVEREIRO Elaboração do Projeto MARÇO Etapa 1 e 2 ABRIL Etapa 3 e 4 MAIO Etapa 5 JUNHO Etapa 6 AGOSTO Etapa 7 SETEMBRO Etapa 8 e 9 OUTUBRO, NOVEMBRO. AVALIAÇÃO: Será contínua durante a realização de cada etapa, analisando a participação e desenvolvimento dos alunos. 12 BIBLIOGRAFIA FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Regiões Brasileiras "; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/regioes-brasileiras.htm>. Acesso em 16 de dezembro de 2016. http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/as-cinco-regioes-do-brasil 13 3 CONCLUSÃO Este projeto preocupou-se em mostrar a escola como um espaço onde ocorre a educação intencional, por isso precisa contribuir para uma sociedade melhor. A escola torna-se produtora de cidadania e gera mudanças, quando as práticas desenvolvidas nela venham a valorizar a história e a diversidade cultural presente na comunidade na qual está inserida, quando estas práticas criticam ações excludentes muitas vezes construídas historicamente, e tem a perspectiva de construir uma convivência entre os diferentes. A aprendizagem significativa fundamentada na leitura vinculada ao conhecimento de mundo, ou seja, na origem dos alunos, que representam os vários grupos étnicos, raciais, religiosos e culturais da sociedade, é uma alternativa para uma formação consciente e que desfavorece a uma aprendizagem de massa. Considera que o reconhecimento deste contorno histórico realizado, com levantamento de histórias, manifestações, o hino local, os monumentos antigos venham favorecer uma comunicação com a vivência do aluno. E que este encontro de informações permita que construa uma aprendizagem regada de significados e sentidos. A aula de campo, não só permite uma interação com a localidade de forma diferenciada, mas também proporciona uma maneira diferente de tratar da realidade do aluno, conduzindo-o a se sentir como parte integrante e capaz de perceber as necessidades das quais a sua comunidade necessita. Entende-se que as atividades que levam o aluno a comparar, a levantar suposições, identificar as necessidades e formalizar soluções é uma das formas de permitir que ele se envolva com as questões sociais da sua comunidade e isto é construir cidadania. Percebe-se que, se faz necessário promover atividades onde ocorra interação entre os alunos, pois desta forma permitirá que aconteça trocas de conhecimentos, opiniões, conceitos, vivências, enfim, e que tudo isso venha florescer ideias e a vontade de tornar o seu ambiente de convívio cada vez mais prazeroso, rico em informações. Informações estas que favoreçam o estabelecimento da cultura local, para que esta seja passada de geração em geração, para que seja respeitada e valorizada pelos seus sujeitos. 14 REFERÊNCIAS BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: MEC, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ética e Pluralidade Cultural, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeiro e segundo ciclo do ensino fundamental, pluralidade cultural. Brasília: MEC, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf. Acesso em: 16 dez. 2017 CANDAU, Vera Maria( Org.). Sociedade, Educação e Cultura(s): questões e propostas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. LIMA, J. D. N. de. Multiletramentos em história: um desafio para o professor de história à frente do seu tempo. 2015. 61 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Letramento e Práticas Interdisciplinares nos Anos Finais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2015. Disponível em: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/17170/1/2015_JadesDanielDeLima_tcc.pd f. Acesso em: 16 dez. 2017. Realizar a leitura do Capítulo 2 (pg. 13 a 21). PEIXOTO FILHO, J. P.; MARTINS, T. A. A etnomatemática e o multiculturalismo no ensino da matemática. Educação Matemática Pesquisa. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/viewFile/1855/1809 Acesso em: 16 dez. 2017. .