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1. CONCEITUAR O SISTEMA GENITAL MASCULINO, CITAR SEUS 
ÓRGÃO E FUNÇÕES. 
 
 O Sistema Genital Masculino compreende seus órgãos e 
respectivas funções. 
 Os órgãos sexuais masculinos compreendem um arranjo 
complexo de órgãos genitais internos e externos. 
 Incluem os testículos, um sistema de ductos (epidídimo, 
ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra), glândulas 
sexuais acessórias (glândulas seminais, próstata e 
glândulas bulbouretrais) e várias estruturas de apoio, 
incluindo o escroto e o pênis. 
 
 Sua função está relacionada com a reprodução e o prazer 
sexual. 
 
 Os testículos (gônadas masculinas) produzem 
espermatozoides e secretam hormônios. O sistema de 
ductos transporta e armazena os espermatozoides, auxilia 
em sua maturação, e libera-os para o meio externo. O 
sêmen contém espermatozoides mais as secreções 
produzidas pelas glândulas sexuais acessórias. As 
estruturas de apoio têm várias funções. O pênis entrega 
os espermatozoides no aparelho reprodutivo feminino e o 
escroto contém os testículos. 
 
 
2. ESTUDO ANATÔMICO. 
 
Escroto 
 Bolsa cutânea que está pendurado na raiz (parte anexa) 
do pênis e que contém os testículos e partes inferiores do 
funículo espermático. O escroto permite que os testículos 
fiquem posicionados fora do corpo. 
 Externamente, o escroto parece uma bolsa de pele ímpar 
separada em porções laterais por uma crista mediana 
chamada de rafe do escroto. 
 Internamente, o septo do escroto divide o escroto em dois 
sacos, cada um contendo um testículo. 
 A localização do escroto e a contração de suas fibras 
musculares regulam a temperatura dos testículos, 
importante para a produção de espermatozoides. 
 O suprimento sanguíneo do escroto provém dos ramos 
escrotais das artérias pudendas internas e externas. 
 Quanto à inervação, os ramos do plexo sacral suprem a 
parte anterior do escroto, enquanto o plexo lombar inerva 
sua região posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testículos 
 São um par de glândulas ovais no escroto com 
aproximadamente 5 cm de comprimento e 2,5 cm de 
diâmetro. 
 Desenvolvem-se perto dos rins, na parte posterior do 
abdome, e geralmente começam sua descida para o 
escroto por meio dos canais inguinais (passagem na 
parede anteroinferior do abdome) durante a segunda 
metade do sétimo mês do desenvolvimento fetal. 
 Sua função é produzir espermatozoides e o hormônio 
testosterona. 
 Os testículos compreendem uma rede intrincada 
de túbulos e células secretoras dispersas. 
 Os primeiros são os túbulos seminíferos e a rede testicular, e 
os últimos são as células de Leydig e de Sertoli. 
 Cada um deles desempenha um papel vital na 
espermatogênese. Os espermatozoides saem dos testículos 
através do epidídimo e sua continuação, o ducto 
deferente (canal deferente). O ducto deferente deixa o 
escroto pelo funículo espermático. 
 Testículos e os epidídimos são irrigados pelas artérias 
testiculares. A drenagem venosa é realizada pelo plexo 
pampiniforme e pelas veias testiculares. Eles são inervados 
pelo plexo testicular autonômico. 
 
 
 
Epidídimo 
 O epidídimo está localizado na superfície posterior do 
testículo. 
 É constituído por uma série de ductos e a sua principal 
função é o armazenamento e a maturação dos 
espermatozoides. 
 Dividido em três partes: a cabeça, que está conectada 
aos ductos eferentes dos testículos na região superior, 
o corpo, parte média estreita E a cauda. A cauda do 
epidídimo continua distalmente como o ducto deferente. 
 Funcionalmente, o epidídimo é o local de maturação dos 
espermatozoides, processo pelo qual o espermatozoide 
adquire motilidade e a capacidade de fertilizar um óvulo. 
 Além disso, o epidídimo armazena espermatozoides, que 
permanecem viáveis aqui por até vários meses. Qualquer 
espermatozoide armazenado que não seja ejaculado 
durante esse período de tempo é, por fim, reabsorvido 
ma 
Masculino 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/orgaos-do-sistema-reprodutor-masculino
 
Ducto Deferente 
 No interior da cauda do epidídimo, o ducto do epidídimo 
torna-se menos enrolado e o seu diâmetro aumenta. 
 O ducto deferente, que mede aproximadamente 45 cm. 
 Ascende ao longo da margem posterior do epidídimo 
através do funículo espermático e, em seguida, entra na 
cavidade pélvica. 
 Ele contorna o ureter e passa lateralmente e desce pela 
face posterior da bexiga urinária. A parte terminal 
dilatada do ducto deferente é a ampola. 
 Transporta os espermatozoides, durante a excitação 
sexual, do epidídimo em direção à uretra por contrações 
peristálticas de seu revestimento muscular. Como o 
epidídimo, o ducto deferente também pode armazenar 
espermatozoides durante vários meses. Qualquer 
espermatozoide armazenado que não seja ejaculado 
durante esse período é, por fim, reabsorvido. 
 
 
Funículo espermático 
 O funículo espermático conduz o feixe neurovascular dos 
testículos e os suspende no escroto. 
 O feixe consiste em uma porção do ducto deferente que 
ascende através do escroto, na artéria testicular, nas 
veias que drenam os testículos e levam testosterona para 
a circulação, nervos, plexos pampiniformes, vasos 
deferentes, vasos linfáticos e túnica vaginal dos testículos, 
e no músculo cremaster. 
 O funículo espermático e o nervo ilioinguinal atravessam 
o canal inguinal, passagem oblíqua na parede 
abdominal anterior superior e paralela à metade medial 
do ligamento inguinal. 
 O canal se origem no anel inguinal profundo 
(abdominal), abertura em forma de fenda na 
aponeurose do músculo transverso do abdome e termina 
no anel inguinal superficial (subcutâneo), abertura 
discretamente triangular na aponeurose do músculo 
oblíquo externo do abdome. 
 
Ductos Ejaculatórios 
 Cada ducto ejaculatório mede aproximadamente 2 cm 
e é formado pela união do ducto da glândula seminal e 
a ampola do ducto deferente. 
 Os curtos ductos ejaculatórios formam-se superiores à 
base (parte superior) da próstata e passam inferior e 
anteriormente através da próstata. Eles terminam na 
parte prostática da uretra, onde ejetam os 
espermatozoides e secreções das glândulas seminais 
pouco antes da liberação do sêmen da uretra para o 
exterior. 
 
Glândulas Seminais 
 O par de glândulas seminais são estruturas enroladas em 
forma de bolsa que medem aproximadamente 5 cm e se 
encontram posteriormente à base da bexiga urinária e 
anteriormente ao reto. 
 Não são reservatórios de espermatozoides. 
 Secretam um líquido através dos ductos das glândulas 
seminais. 
 O liquido é viscoso alcalino que contém frutose, 
prostaglandinas e proteínas de coagulação, diferentes 
das do sangue. 
 O líquido seminal alcalino ajuda a neutralizar o meio 
ácido da uretra masculina e do sistema genital feminino, 
que de outro modo inativariam e matariam os 
espermatozoides. 
 A frutose é utilizada para a produção de ATP pelos 
espermatozoides. As prostaglandinas contribuem para a 
mobilidade e a viabilidade dos espermatozoides e 
podem estimular as contrações do músculo liso no 
sistema genital feminino. As proteínas de coagulação 
ajudam o sêmen a coagular após a ejaculação. O 
líquido secretado pelas glândulas seminais normalmente 
constitui aproximadamente 60% do volume do sêmen. 
 
Próstata 
 A próstata é uma glândula única em forma de rosca, 
aproximadamente do tamanho de uma bola de golfe. 
 Encontra-se inferiormente à bexiga urinária e circunda a 
parte prostática da uretra. 
 Aumenta de tamanho lentamente desde o nascimento 
até a puberdade. Em seguida, se expande rapidamente 
até aproximadamente os 30 anos de idade; após esse 
período, seu tamanho normalmente permanece estável 
até os 45 anos, quando podem ocorrer novos aumentos. 
 A próstata secreta um líquido leitoso e ligeiramente ácido 
(PH de aproximadamente 6,5) que contém diversas 
substâncias (ácido cíitrico, enzimas proteolíticas, foatase,plasmina). 
 Ácido Cítrico é usado pelos espermatozoides para a 
produção de ATP por meio do ciclo de Krebs. 
 Enzimas proteolíticas (antígeno prostático específico 
(PSA), pepsinogênios, lisozima, amilase e hialuronidase) 
quebram as proteínas de coagulação das glândulas 
seminais. 
 Fosfatase ácida secretada pela próstata é 
desconhecida. 
 A plasmina seminal é um antibiótico que pode destruir as 
bactérias, também pode ajudar a diminuir a quantidade 
de bactérias que ocorrem naturalmente no sêmen e no 
sistema genital inferior da mulher. 
 As secreções da próstata entram na parte prostática da 
uretra por meio de diversos canais prostáticos e 
constituem aproximadamente 25% do volume do sêmen 
contribuindo para a motilidade e viabilidade dos 
espermatozoides. 
 
Glândulas Bulbouretrais 
 O par de glândulas bulbouretrais mede 
aproximadamente o tamanho de ervilhas. 
 Elas se encontram inferiormente à próstata em ambos os 
lados da parte membranácea da uretra, no interior dos 
músculos profundos do períneo, e seus ductos se abrem 
para dentro da parte esponjosa da uretra. 
 Durante a excitação sexual secretam um líquido alcalino 
na uretra que protege os espermatozoides que passam 
ao neutralizar os ácidos da urina na uretra. 
 Também secretam um muco que lubrifica a ponta do 
pênis e a túnica mucosa da uretra, diminuindo a 
quantidade de espermatozoides danificados durante a 
ejaculação. Alguns homens liberam uma ou duas gotas 
de muco durante a estimulação sexual e a ereção. Esse 
líquido não contém espermatozoides. 
 
 
Pênis 
 O pênis contém a uretra e é uma passagem para a 
ejaculação do sêmen e a excreção de urina. Ele tem 
uma forma cilíndrica e é composto por um corpo, uma 
glande e uma raiz. 
 Corpo: É constituído por três massas cilíndricas de tecido. 
As duas massas dorsolaterais são chamadas de corpos 
cavernosos do pênis. A massa médio-ventral menor, 
o corpo esponjoso do pênis, contém a parte esponjosa 
da uretra e a mantém aberta durante a ejaculação. 
 Glande: Extremidade distal do corpo esponjoso do pênis 
é uma região um pouco aumentada, em forma de 
bolota, a sua margem é a coroa. Recobrindo a glande 
em um pênis não circuncidado está o frouxamente 
ajustado prepúcio do pênis. 
 Raiz: Porção de inserção (proximal), e consiste no bulbo 
do pênis, a continuação posterior expandida da base do 
corpo esponjoso do pênis, que auxilia na ejaculação, e 
o ramo do pênis, as duas porções separadas e cônicas 
do corpo cavernoso do pênis. 
 
 O peso do pênis é suportado por dois ligamentos que são 
contínuos com a fáscia do pênis. (1) O ligamento 
fundiforme do pênis surge a partir da parte inferior da 
linha alba. (2) O ligamento suspensor do pênis surge a 
partir da sínfise púbica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uretra 
 É o ducto terminal compartilhado dos sistemas 
reprodutivo e urinário; serve como uma passagem tanto 
para o sêmen quanto para a urina. 
 Subdividida em três partes: 
Parte prostática - Passa através da próstata. 
Parte membranácea - Passa através dos músculos 
profundos do períneo. 
Parte esponjosa - Quando esse ducto passa através do 
corpo esponjoso do pênis e termina no óstio externo da 
uretra. 
 
3. ESTUDO HISTOLOGICO. 
 
 Escroto 
 O septo do escroto é constituído por uma tela subcutânea e 
tecido muscular chamado músculo dartos, que é composto 
de feixes de fibras de músculo liso. 
 O músculo dartos também é encontrado na tela subcutânea 
do escroto. Associado a cada testículo no escroto está 
o músculo cremaster, várias pequenas bandas de músculo 
esquelético que descem como uma extensão do músculo 
oblíquo interno do abdome por meio do funículo 
espermático para circundar os testículos. 
 
 
 Testículos 
 Túnica serosa chamada de túnica vaginal do testículo, que é 
derivada do peritônio e se forma durante a descida dos 
testículos, recobre parcialmente os testículos. Uma coleção 
de líquido seroso na túnica vaginal do testículo é chamada 
de hidrocele. 
 Internamente à túnica, o testículo é circundado por uma 
cápsula fibrosa branca composta por tecido conjuntivo 
denso irregular que é a túnica albugínea, esta se estende 
internamente formando septos que dividem o testículo em 
uma série de compartimentos internos chamados lóbulos dos 
testículos. 
 Cada um dos 200 a 300 lóbulos dos testículos contêm de 1 a 
3 túbulos bem enrolados, os túbulos seminíferos contorcidos, 
eles contêm dois tipos de células: as células 
espermatogênicas, formadoras de esperma, e as células 
sustentaculares ou células de Sertoli, que têm várias funções 
no apoio à espermatogênese e se estendem da membrana 
basal ao lúmen do túbulo. Elas também nutrem os 
espermatócitos, espermátides e espermatozoides; fagocitam 
o excesso de citoplasma das espermátides conforme o 
desenvolvimento avança e controlam os movimentos das 
células espermatogênicas e a liberação do espermatozoide 
no lúmen dos túbulos seminíferos. 
 Elas também produzem líquido para o transporte do 
espermatozoide, secretam o hormônio inibina e regulam os 
efeitos da testosterona e do FSH (hormônio 
foliculoestimulante). 
 Células-tronco (espermatogônias) se desenvolvem a partir 
das células germinativas primordiais que surgem a partir do 
saco vitelino e entram nos testículos durante a quinta 
semana de desenvolvimento. 
 Em direção ao lúmen do túbulo seminífero contorcido estão 
camadas de células progressivamente mais maduras. Da 
menor para a maior maturidade estão os espermatócitos 
primários, espermatócitos secundários, espermátides e 
espermatozoides. Depois que um espermatozoide é formado, 
ele é liberado para o lúmen do túbulo seminífero. 
 Internamente a membrana basal e espermatogônias, 
junções oclusivas unem células sustentaculares, formando 
uma obstrução chamada de barreira hematotesticular. 
 Ao isolar os gametas em desenvolvimento do sangue, a 
barreira hematotesticular evita uma resposta imune contra 
antígenos de superfície da célula espermatogênica, que são 
reconhecidas como “estranhas” pelo sistema imune. A 
barreira hematotesticular não inclui as espermatogônias. 
 Nos espaços entre túbulos seminíferos adjacentes existem 
aglomerados de células chamadas células 
intersticiais ou células de Leydig. Estas células secretam 
testosterona, o androgênio mais prevalente. 
Um androgênio é um hormônio que promove o 
desenvolvimento de características masculinas. A 
testosterona também promove a libido no homem (impulso 
sexual). 
 
Epidídimo 
 Os ductos do epidídimo são revestidos por epitélio 
pseudoestratificado e circundados por camadas de músculo 
liso. 
 Juntamente com o tecido conjuntivo circunvizinho e os vasos 
sanguíneos, esse ducto forma o corpo e a cauda do 
epidídimo, uma estrutura anatômica com cápsula própria. 
Por ser muito enovelado, um corte do ducto do epidídimo 
mostra grande número de secções do tubo, dando a falsa 
impressão de que são muitos ductos. 
 
 As superfícies livres das células cilíndricas 
contêm estereocílios, que apesar de seu nome são 
microvilosidades longas e ramificadas (não cílios) que 
aumentam a área de superfície para a reabsorção de 
espermatozoides degenerados. 
 O tecido conjuntivo em torno da túnica muscular se insere 
nas alças do ducto do epidídimo e transporta os vasos 
sanguíneos e nervos. 
 O ducto é formado por um epitélio colunar 
pseudoestratificado, composto de células basais 
arredondadas e de células colunares. A superfície das 
células colunares é coberta por longos e ramificados 
microvilos de formas irregulares, chamados estereocílios. 
 O epitélio do ducto epididimário participa da absorção e 
digestão dos corpos residuais das espermátides, que são 
eliminados durante a espermatogênese. As células epiteliais 
se apoiam sobre uma lâmina basal que é envolvidapor 
células musculares lisas e por tecido conjuntivo frouxo. As 
contrações peristálticas do músculo liso ajudam a mover o 
fluido ao longo do tubo. 
 
Ducto Deferente 
 A túnica mucosa do ducto deferente é composta por 
epitélio pseudoestratificado e lâmina própria (tecido 
conjuntivo areolar). A túnica muscular é composta por três 
camadas de músculo liso; as camadas interna e externa são 
longitudinais, e a camada do meio é circular. 
 Apresentam células epiteliais cuboides não ciliadas que se 
alternam com grupos de células cujos cílios batem em 
direção do epidídimo, conferindo a esse epitélio um 
característico aspecto com saliências e reentrâncias. Elas 
absorvem fluido secretado pelos túbulos seminíferos, o que, 
juntamente com a atividade de células ciliadas, cria um fluxo 
que conduz os espermatozoides para o epidídimo. Uma 
delgada camada de células musculares lisas orientadas 
circularmente existe em volta da lâmina basal do epitélio. 
 
Funículo Espermático 
 Envolvendo essas estruturas neurovasculares estão três 
camadas de tecido: fáscia espermática externa, músculo 
cremaster e fáscia espermática interna. 
 
Glândulas Seminais 
 A sua mucosa é pregueada e forrada com epitélio cuboide 
ou pseudoestratificado colunar. 
 As células epiteliais são ricas em grânulos de secreção, 
semelhantes aos encontrados em células que sintetizam 
proteínas. 
 A lâmina própria é rica em fibras elásticas e é envolvida por 
uma espessa camada de músculo liso. 
 
 
 
Próstata 
 As glândulas tubuloalveolares da próstata são formadas por 
um epitélio cuboide alto ou pseudoestratificado colunar. 
 Um estroma fibromuscular cerca as glândulas. 
 A próstata é envolvida por uma cápsula fibroelástica rica em 
músculo liso. Septos dessa cápsula penetram a glândula e a 
dividem em lóbulos, que não são facilmente percebidos em 
um adulto. 
 
 
Glândulas Bulbouretrais 
 Elas são glândulas tubuloalveolares, revestidas por um 
epitélio cúbico simples secretor de muco. Células musculares 
esqueléticas e lisas são encontradas nos septos que dividem 
a glândula em lóbulos. O muco secretado é claro e age 
como lubrificante. 
Pênis 
 As massas cilíndricas do corpo do pênis são circundadas, 
cada uma, por tecido fibroso chamado de túnica albugínea. 
 A pele e uma tela subcutânea envolvem todas as três 
massas, que consistem em tecido erétil. 
 O tecido erétil é composto por diversos seios sanguíneos 
(espaços vasculares) revestidos por células endoteliais e 
circundados por músculo liso e tecido conjuntivo e elástico, 
ele compõe os corpos cavernosos do pênis e da uretra tem 
uma grande quantidade de espaços venosos separados por 
trabéculas de fibras de tecido conjuntivo e células 
musculares lisas. 
 
 
4. PRODUÇÃO HORMONAL (CÉLULAS QUE ATUAM, COMO É 
PRODUZIDO, COMO SÃO EXCRETADO). 
 
 Na puberdade, determinadas células neurosecretoras do 
hipotálamo aumentam a sua secreção de hormônio 
liberador de gonadotropina (GnRH). 
 Este hormônio estimula, por sua vez, os gonadotropos na 
adeno-hipófise a aumentar sua secreção de duas 
gonadotropinas, o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio 
foliculoestimulante (FSH). 
 O que controla a secreção de testosterona e a 
espermatogênese é o mecanismo de feedback negativo. 
 O LH estimula as células intersticiais, que estão localizadas 
entre os túbulos seminíferos, a secretar o 
hormônio testosterona. 
 Este hormônio é sintetizado a partir do colesterol nos 
testículos e é o principal androgênio 
 A testosterona, via feedback negativo, suprime a secreção 
de LH pelos gonadotropos da adeno-hipófise e suprime a 
secreção de GnRH pelas células neurossecretoras do 
hipotálamo 
 O FSH atua indiretamente ao estimular a espermatogênese 
junto à testosterona atuam sinergicamente nas células 
sustentaculares estimulando a secreção da proteína de 
ligação a androgênios (ABP) no lúmen dos túbulos 
seminíferos e no líquido intersticial em torno das células 
espermatogênicas. 
 ABP se liga à testosterona, mantendo a sua concentração 
elevada. 
 A testosterona estimula as etapas finais da 
espermatogênese nos túbulos seminíferos, quando alcança 
o grau de espermatogênese necessário para as funções 
reprodutivas masculinas, as células sustentaculares 
liberam inibina, um hormônio proteico assim chamado por 
inibir a secreção de FSH pela adeno-hipófise. 
 Se a espermatogênese ocorrer muito lentamente, menos 
inibina é liberada, o que possibilita maior secreção de FSH 
e aumento da espermatogênese. A testosterona e a di-
hidrotestosterona se ligam aos mesmos receptores de 
androgênios, que se encontram no interior dos núcleos das 
células-alvo. 
 O complexo hormônio-receptor regula a expressão do 
gene, ativando alguns genes e desativando outros. Em 
decorrência dessas alterações, os androgênios produzem 
vários efeitos: 
•Desenvolvimento pré-natal. 
•Desenvolvimento das características sexuais masculinas 
•Desenvolvimento da função sexual 
•Estimulação do anabolismo 
 Quando a concentração de testosterona no sangue 
aumenta até um determinado nível, isso inibe a liberação 
de GnRH pelas células hipotalâmicas. Como resultado, há 
menos GnRH no sangue portal que flui do hipotálamo para 
a adeno-hipófise. 
 Os gonadotropos na adeno-hipófise então liberam menos 
LH, de modo que a concentração de LH no sangue 
sistêmico cai. Com menos estimulação pelo LH, as células 
intersticiais dos testículos secretam menos testosterona, e 
há um retorno à homeostasia. Se a concentração de 
testosterona no sangue cai muito, no entanto, o GnRH é 
novamente liberado pelo hipotálamo e estimula a 
secreção de LH pela adeno-hipófise. O LH, por sua vez, 
estimula a produção de testosterona pelos testículos 
 
5. ESTUDO FISIOLÓGICO (PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO 
ESPERMATOZÓIDE, SÊMEN, MECANISMO DE EXCITAÇÃO E 
EJACULAÇÃO). 
 
 
 O sêmen é uma mistura de espermatozoides e líquido 
seminal, um líquido que consiste nas secreções dos túbulos 
seminíferos, glândulas seminais, próstata e glândulas 
bulbouretrais. 
 Apesar da leve acidez do líquido prostático, o sêmen tem 
um PH ligeiramente alcalino de 7,2 a 7,7, em decorrência 
do PH mais elevado e maior volume do líquido proveniente 
das glândulas seminais. 
 A secreção prostática confere ao sêmen um aspecto 
leitoso, e os líquidos das glândulas seminais e glândulas 
bulbouretrais lhe dão uma consistência pegajosa. O líquido 
seminal fornece aos espermatozoides um meio de 
transporte, nutrientes e proteção do ambiente ácido hostil 
da uretra masculina e da vagina feminina. 
 Uma vez ejaculado, o sêmen coagula em menos de 5 min, 
em decorrência da presença de proteínas de coagulação 
das glândulas seminais. Depois de aproximadamente 10 a 
20 min, o sêmen se reliquefaz, porque o antígeno prostático 
específico (PSA) e outras enzimas proteolíticas produzidas 
pela próstata quebram o coágulo. A liquefação anormal 
ou tardia do sêmen coagulado pode causar uma 
imobilização completa ou parcial do espermatozoide, 
inibindo desse modo o seu movimento ao longo do colo do 
útero. Depois de passar pelo útero e tubas uterinas, os 
espermatozoides são afetados pelas secreções da tuba 
uterina em um processo chamado de capacitação. 
 Após a estimulação sexual (visual, tátil, auditiva, olfatória ou 
imaginada), fibras parassimpáticas da porção sacral da 
medula espinal iniciam e mantêm uma ereção, o 
alargamento e o enrijecimento do pênis. 
 As fibras parassimpáticas produzem e liberam óxido nítrico 
(NO). O NO faz com que o músculo liso das paredes das 
arteríolas que irrigam o tecido erétil relaxe, o que possibilita 
que estes vasos sanguíneos se dilatem. Isso, por sua vez, faz 
com que grandes volumes de sangue entrem no tecido 
erétil do pênis. 
 O NO também faz com que o músculo liso do tecido erétil 
relaxe, resultando em dilatação dos seios sanguíneos. 
 A combinaçãode fluxo sanguíneo aumentado e dilatação 
dos seios sanguíneos resulta em uma ereção. A expansão 
dos seios sanguíneos também comprime as veias que 
drenam o pênis; a desaceleração do fluxo de saída do 
sangue ajuda a manter a ereção. 
 Quando a estimulação sexual do pênis termina, as 
arteríolas que irrigam o tecido erétil do pênis se estreitam e 
a musculatura lisa no interior do tecido erétil se contrai, 
tornando os seios sanguíneos menores. Isso alivia a pressão 
sobre as veias que irrigam o pênis e possibilita que elas 
drenem o sangue. Consequentemente, o pênis volta ao 
seu estado flácido. 
 A ejaculação, a poderosa liberação do sêmen pela uretra 
para o ambiente externo, é um reflexo simpático 
coordenado pela parte lombar da medula espinal. 
 Como parte do reflexo, o músculo liso do esfíncter na base 
da bexiga urinária se fecha, impedindo que seja expelida 
urina durante a ejaculação, e a entrada de sêmen na 
bexiga urinária. 
 Mesmo antes de a ejaculação ocorrer, contrações 
peristálticas no epidídimo, no ducto deferente, nas 
glândulas seminais, nos ductos ejaculatórios e na próstata 
impulsionam o sêmen para a parte peniana (esponjosa) da 
uretra. Normalmente, isso leva à emissão de um pequeno 
volume de sêmen antes da ejaculação. 
 A emissão também pode ocorrer durante o sono (polução 
noturna). A musculatura do pênis (músculos 
bulboesponjoso, isquiocavernoso e transverso superficial do 
períneo), que é irrigada pelo nervo pudendo, também se 
contrai durante a ejaculação.

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