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18 ANAIS DO II SIMPÓSIO DA REDE DE PROGRAMAS INTERDISCIPLINARES EM ENVELHECIMENTO – REPRINTE 2018 2) Aprendizagem ao longo de toda a vida e letramento digital de idosos: um modelo multidisciplinar de intervenção com o apoio de um aplicativo Meire Cachioni1; Isabela Zaine2; Samila Sathler Tavares Batistoni1; Tássia Monique Chiarelli3; Lilian Ourém Batista Vieira Cliquet1; Kamila Rios da Hora Rodrigues4; Bruna Carolina Rodrigues da Cunha4; Leonardo Fernandes Scalco4; Brunela Della Maggiori Orlandi1; Maria da Graça C. Pimentel4 Resumo A aprendizagem ao longo de toda a vida é um novo paradigma e um princípio organizador para os sistemas de educação e aprendizagem frente ao século XXI proposto pela UNESCO. Já o letramento digital envolve outras novas competências e podem auxiliar no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação para o benefício na vida pessoal e coletiva. Propõe-se realizar uma intervenção de alfabetização e letramento digital para idosos com duas metodologias educativas, com e sem utilização de aplicativo. Palavras-chaves: Letramento digital de idosos. Modelo multidisciplinar. Aprendizagem ao longo da vida. Introdução Esse estudo pretende descrever uma intervenção de alfabetização e letramento digital para idosos, desenvolvidas a partir de duas metodologias educativas: com e sem utilização de aplicativo. 1 Professora no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia, Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Endereço para correspondência: Rua Arlindo Bettio, 1000, São Paulo, SP, Brasil. Emails (na ordem em que aparecem): meirec@usp.br; samilabatistoni@usp.br; lilian.cliquet@gmail.com; brunella@alumni.usp.br 2 Professora no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Universidade de São Paulo. Email: isabela.zaine@ gmail.com 3 Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Estadual de Campinas. Email: tassia. chiarelli@yahoo.com.br 4 Alunos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Universidade de São Paulo. Emails (na ordem em que aparecem): kamila.rios@gmail.com; brunaru7@gmail.com; scalco@usp.br; mgp@icmc.usp.br http://dx.doi.org/10.5335/rbceh.v16i1.9751 mailto:meirec@usp.br mailto:samilabatistoni@usp.br mailto:lilian.cliquet@gmail.com mailto:brunella@alumni.usp.br mailto:isabela.zaine@gmail.com mailto:isabela.zaine@gmail.com mailto:tassia.chiarelli@yahoo.com.br mailto:tassia.chiarelli@yahoo.com.br mailto:kamila.rios@gmail.com mailto:brunaru7@gmail.com mailto:scalco@usp.br mailto:mgp@icmc.usp.br 19 Anais do II Simpósio da Rede dos Programas Interdisciplinares sobre Envelhecimento – Reprinte 2018 V. 16 - N. 1 - Jan./Abr. 2019 Aprendizagem ao longo de toda a vida e letramento digital de idosos A Aprendizagem ao longo de toda a vida (ALV) está no cerne da missão da UNESCO. Desde a sua fundação, a Organização tem desempenhado papel pioneiro na defesa da função crucial da educação de adultos no desenvolvimento da sociedade e na promoção de uma abor- dagem global de aprendizagem ao longo da vida (UNESCO, 2010). A ALV foi proposta como um novo paradigma e um princípio organizador para os siste- mas de educação e aprendizagem frente ao século XXI e à construção da sociedade do conheci- mento, em um contexto no qual o conhecimento se expande de maneira acelerada (facilitado, entre outros, pelas novas tecnologias) e no qual a expectativa de vida da população se amplia consideravelmente em todo o mundo. Dois conceitos articulados: a) aprendizagem, b) vida, referem-se ao processo educativo realizado por todas as pessoas, desde o nascimento até a morte, em qualquer idade, em âmbitos formais, não formais e informais de aprendizagem (a família, a comunidade, o sistema escolar, o grupo de pares, os meios de informação, o sistema político, a participação social, o trabalho, a leitura e a escrita, etc) e recorrendo a todos os re- cursos socioculturais ao seu alcance (VALDÉS et al, 2014). O prolongamento da vida, por um lado, e o conhecimento mais sofisticado das especifici- dades de cada idade, por outro, exigem aprendizagens e reformulações profundas em torno à aprendizagem adulta. Na prática, isto requer que cada cidadão tenha um percurso de apren- dizagem individual, adequado às suas próprias necessidades e interesses em todas as fases da sua vida. A ALV significa que, se uma pessoa tem o desejo de aprender, ela terá condições de fazê- -lo, independentemente de onde e quando isso ocorre. Para tanto, é necessária a confluência de três fatores: 1. que o indivíduo tenha a predisposição de aprendizagem; 2. que existam ambientes de aprendizagens (centros, escolas, empresas, etc.) adequadamente organizados; 3. que hajam pessoas que possam auxiliar o aprendiz no processo de aprender (agentes de aprendizagem). A expressão aprendizagem "ao longo da vida" (lifelong) coloca a tônica no tempo: apren- der durante uma vida, contínua ou periodicamente. A expressão "aprendizagem em todos os domínios da vida" (lifewide) vem enriquecer a questão, chamando a atenção para a dis- seminação da aprendizagem, que pode decorrer em todas as dimensões das nossas vidas em qualquer fase das mesmas. A dimensão "em todos os domínios da vida" coloca em evidência a complementaridade da educação formal e continuada, a aprendizagem não formal e a gama de processos de aprendizagem informais e incidentais disponíveis numa sociedade de apren- dizagem multicultural, onde as abordagens baseadas na teoria e na prática são reconhecidas (VALDÉS et al, 2014). O direito à alfabetização e letramento digital é um aspecto novo do direito à educação para todas as idades. A alfabetização digital se refere ao processo inicial de aprender a utilizar o computador. O letramento digital envolve competências como compreender, assimilar, reela- borar e chegar a um conhecimento, a partir de práticas de leituras, releituras de informações e a escrita, a fim de utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação | TIC como benefício 20 Anais do II Simpósio da Rede dos Programas Interdisciplinares sobre Envelhecimento – Reprinte 2018 V. 16 - N. 1 - Jan./Abr. 2019 na vida pessoal e coletiva. Tem como objetivo a inserção em práticas sociais por meio de uma análise crítica das informações disponibilizadas (MACHADO et al, 2013). A perspectiva deste processo é tornar as pessoas capazes de usufruir dos recursos tecnológicos e desenvolver a criticidade na sua utilização ao longo da vida (COSTARELLI; RIBEIRO, 2017). Assim, ser letrado digitalmente implica: 1. saber como acessar informações, como cole- tá-la em ambiente virtuais ou digitais; 2. gerenciar e organizar informações para poder usá-la no futuro; 3. avaliar, integrar, interpretar e comparar informações de múltiplas fontes; 4. criar e gerenciar o conhecimento adaptando, aplicando e reformulando novas informações; 5. comunicar e transmitir informações, para públicos diferentes e variados através de meios apropriados (CNE, 2016). O letramento digital possibilita, ainda, a difusão tecnológica e promove importante im- pacto socioeconômico. Os idosos experimentam a facilidade de acessibilidade para diversas atividades do cotidiano e incremento da própria qualidade de vida. Com os acessos na Web, podem utilizar serviços bancários, efetuar compras; estabelecer e/ou ampliar as redes sociais e facilitar a sua comunicação. O campo da saúde está cada vez mais incorporando as tecnologias como apoio ao pro- cesso de cuidado dos idosos por meio do monitoramento ambiental (possíveis quedas, aviso sobre os medicamentos, captura dos estados comportamentais) e de doenças como o diabetes e demência (CASTRO, 2015). A cada ano surgem aplicativos com a finalidade de atender a saúde do idoso, estes são denominados mHealth (mobile health). Para Zandbergen (2015) os principais problemas apontados por idosos que utilizam os dispositivos móveis estão relacio- nados com a falta de conhecimento tecnológico nomanuseio dos aplicativos, o que influencia diretamente na falta de persistência deste público no uso dos dispositivos móveis. No campo da educação existem raríssimos estudos publicados sobre o tema e, em geral, as pesquisas são voltadas para questões técnicas de desenvolvimento ou adaptação de tecnolo- gias e não para o processo de ensino-aprendizagem e o uso e a aplicabilidade dos dispositivos móveis entre os idosos. Para a aprendizagem inicial do uso de tecnologias por idosos, Doll et al (2016) recomendam apresentar os principais conceitos sobre o tema e, principalmente, mos- trar de forma prática o uso dos dispositivos móveis e aplicação no cotidiano. Materiais e métodos Trata-se de uma intervenção educativa que visa oferecer oportunidades para a alfabe- tização e letramento digital no uso de dispositivos móveis (tablets e smartphones) para idosos envolvidos em modalidades de ensino não-formal. Para sua concepção e desenvolvimento foi estabelecida uma parceria interdisciplinar entre profissionais e pesquisadores das áreas de Ge- rontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH USP) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação ( ICMC USP São Carlos) a partir de interesses de pesquisa e ex- periências de extensão universitária de ambos os grupos em torno de atividades de capacitação digital com idosos já realizada em períodos anteriores. Foi desenvolvida uma intervenção estru- turada em torno das especificidades da Gerontologia Educacional, das motivações e interesses de idosos frequentadores de programas de extensão universitária, em especial, Universidades 21 Anais do II Simpósio da Rede dos Programas Interdisciplinares sobre Envelhecimento – Reprinte 2018 V. 16 - N. 1 - Jan./Abr. 2019 Abertas à Terceira Idade, conhecimentos em tecnologias smart e utilização de aplicativo para amostragem e monitoramento da experiência de aprendizagem remota. A parceria propiciou o desenvolvimento de duas metodologias que compartilham os mesmos conteúdos, didática e tempo de execução, mas que se diferenciam pela utilização de um aplicativo de monitoramento da aprendizagem à distância. Os alvos da intervenção são idosos (60+), frequentadores de Universidades abertas à Ter- ceira Idade, que possuem dispositivos móveis com sistema operacional Android com versão 4.4 ou superior, armazenamento mínimo de 8GB e que não apresentem comprometimento cognitivo. Os conteúdos foram divididos em 15 encontros semanais com duração de 2h/aula (total 30h) ministrados por monitores, alunos de graduação e pós-graduação bolsistas ou voluntá- rios, que tem a função de oferecer suporte aos idosos durante a aula. Alguns destes monitores também têm o papel de professor. Nesse caso, atuam em formato de rodízio para ministrar as aulas do programa e são responsáveis por estruturar, em forma de apresentação, o conteúdo de suas respectivas aulas. Apesar do professor ser responsável pela criação da apresentação, ela é finalizada de modo colaborativo, com toda a equipe EACH e ICMC. Para que os alunos tenham um material de apoio, a apresentação é impressa e entregue ao idoso no início de cada aula. Portanto, esse material é utilizado como complemento na pró- pria sala de aula e também de modo remoto, para a realização das tarefas ou revisão do que foi ensinado. A intervenção busca ensinar os idosos a utilizar funções básicas dos dispositivos móveis tais como a aquisição de habilidades de configuração e manejo dos aparelhos, aplicativos, in- ternet, redes sociais e uso crítico de dados e informações. Semanalmente, são propostas tarefas complementares que permitem o exercício prático dos conteúdos e habilidades apresentados nas aulas presenciais. Figura 1. Metodologia com e sem a presença do ESPIM O estudo será realizado com dois grupos de controle, sendo que um utilizará um sistema para apoiar e controlar as tarefas de casa, o sistema ESPIM, o qual descrevemos nesta sessão, enquanto o outro grupo utilizará instruções das tarefas impressas em papel. A seguir descre- vemos os dois cenários. A Figura 1 representa a organização do experimento. Essa é a estrutura geral da Metodologia com o apoio do sistema ESPIM: A intervenção no contexto do letramento digital para idosos, aqui apresentada, foi conce- bida a partir do método Experience Sampling and Programmed Intervention Method | ESPIM. 22 Anais do II Simpósio da Rede dos Programas Interdisciplinares sobre Envelhecimento – Reprinte 2018 V. 16 - N. 1 - Jan./Abr. 2019 O ESPIM, detalhado em Viel et al (2017) e Rodrigues et (2017), é um método que propõe a com- binação do Método de Amostram de Experiências (ESM) (CSIKSZENTMIHALYI et al, 1977) e procedimentos da abordagem de Sistema Personalizado de Instrução (PSI) (KELLER, 1968), apoiados pelo uso de Computação Ubíqua (WEISER, 1999) como forma de apoiar o planejamento, autoria e execução de intervenções à distância. O ESM visa coletar informações sistêmicas sobre a experiência das pessoas em ambiente natural, enquanto o PSI tem como objetivo a criação de instruções personalizadas para o ensino. A introdução do uso de dispositivos móveis na condução de estudos com estas metodologias permite um maior controle em suas fases de autoria, execu- ção, acompanhamento e análise. Com base na metodologia foi desenvolvido pelo ICMC o ESPIM. O sistema é um sistema multiplataforma, cuja a autoria de programas para coleta de dados é realizada por especialistas em uma aplicação Web e a respectiva execução ocorre nos dispositivos móveis dos participan- tes. A aplicação Web apresenta uma interface interativa que permite cadastrar o programa interventivo, o qual contém as intervenções com instruções, tarefas e seus participantes, os quais receberão as intervenções. Também é possível cadastrar outros especialistas para per- mitir a edição e visualização dos resultados. Após a criação do programa interventivo na Web, os participantes cadastrados recebem documentos que representam os programas no aplica- tivo SENSEM (Smart ESPIM aNd Sensor Mobile) o qual transforma os documentos em telas interativas. O sistema apresenta três tipos básicos de intervenção: (1) questão – que pode ser aberta, de múltipla escolha ou múltiplas opções – (2) solicitação de mídia - a qual permite que o usuário capture e envie uma imagem, um áudio ou um vídeo – e (3) aplicação externa – a qual abre um outro aplicativo qualquer. Além disso, toda intervenção pode conter uma mídia, em formato de áudio, vídeo ou imagem, em seu enunciado. O sistema também apresenta a possibi- lidade de controlar múltiplos fluxos, ou seja, de acordo com a resposta do usuário o aplicativo pode seguir para um fluxo diferente, apresentando intervenções personalizadas para cada caso. A Figura 2 representa algumas telas de intervenções (tarefas) produzidas no contexto deste trabalho de letramento digital de idosos. No contexto, as intervenções exercem a função de reforçar o conteúdo aprendido, estimulando o aluno a utilizar o dispositivo móvel para além da aula semanal. Além de seguir instruções de tarefas, o usuário pode, por exemplo, responder mensagens escritas, selecionar opções de respostas e enviar mídias. Ou seja, além de reforçar as tarefas, o uso do ESPIM auxilia o acompanhamento por meio das respostas dos participantes. Figura 2. Telas de intervenções (tarefas) realizada por meio do aplicativo SENSEM 23 Anais do II Simpósio da Rede dos Programas Interdisciplinares sobre Envelhecimento – Reprinte 2018 V. 16 - N. 1 - Jan./Abr. 2019 O aplicativo SENSEM, disponível apenas para sistema Android, é instalado no primeiro dia de aula, com ajuda dos monitores presentes. É realizada então uma explicação e uma prática em aula com o aplicativo, para que os idosos compreendam seu funcionamento e aprendam a utiliza-lo. Os idosos são informados que haverá “tarefas de casa” a serem realizadas durante a semana, sendo umatarefa por dia (no total de 5 tarefas), exceto sábados e domingos, referente ao conteúdo aprendido em aula. Semanalmente, as tarefas de casa são enviadas e solicitadas sua realização pelo aplica- tivo, em um horário acordado com os alunos idosos, pois emitirá um alerta diário para lem- brá-los. O SENSEM registra o horário, a frequência e o tempo de realização de cada tarefa (intervenção), permitindo ainda a repetição da tarefa para fins de exercício. Tais dados são registradas juntamente com os resultados das intervenções no servidor, de forma que os espe- cialistas podem visualizar estas informações na aplicação Web ESPIM em uma área dedicada à visualização de resultados. Desta forma é possível verificar se o idoso realmente cumpriu a tarefa especificada, quais foram suas respostas, e um resumo de sua interação em termos de tempo e quantidade de repetições de tarefas de casa. Essa é a estrutura geral da Metodologia sem o apoio do sistema ESPIM: As aulas e atividades são as mesmas descritas na metodologia com apoio, no entanto as tarefas semanais são verificadas por anotações realizadas individualmente e verificadas sem o recurso do ESPIM. Resultados e conclusões A partir das metodologias desenvolvidas será possível identificar diferenças em termos de aprendizagem e desempenho no uso de dispositivos móveis pelos idosos. Existe a expecta- tiva de que a utilização do aplicativo seja um novo recurso que traga efeitos de otimização da aquisição de conhecimentos, habilidades digitais, senso de autoeficácia para uso de dispositi- vos móveis. Esforços de pesquisa indicarão os efeitos diferenciais das metodologias propostas sobre esses indicadores. Reconhecimento e agradecimentos À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo | FAPESP | Processo: 2017/19915-0; 2015/18117-7 e 2016/00351-6. Ao CNPq Processo 312058/2015-2. À CAPES e ao CNPq pelo apoio aos mestrandos e doutorandos. 24 Anais do II Simpósio da Rede dos Programas Interdisciplinares sobre Envelhecimento – Reprinte 2018 V. 16 - N. 1 - Jan./Abr. 2019 Lifelong learning and digital literacy of the elderly: a multidisciplinary model of intervention with the support of an application Abstract Lifelong learning is a new paradigm and organizing principle for the 21st century education and learning systems proposed by UNESCO. Digital literacy involves other new skills and can help in the use of Informa- tion and Communication Technologies for the benefit of personal and collective life. It is proposed to carry out a literacy and digital literacy intervention for the elderly with two educational methodologies, with and without the use of an application. Keywords: Digital literacy of the elderly. Multidisciplinary model. Lifelong learning. Referências CASTRO, L.A., FAVELA, J., QUINTANA, E.; PEREZ, M. Behavioral data gathering for assessing functional sta- tus and health in older adults using mobile phones. Journal Personal and Ubiquitous Computing, 19 (2), 379-391. 2015. CNE. Estado da Educação. Lisboa: CNE – Conselho Nacional de Educação, 2016. COSTARELLI, C. V., RIBEIRO, A. E. Letramento Digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 3a edição. Belo Horizonte: Ceale. Autêntica Editora. 2017. CSIKSZENTMIHALYI, M.; LARSON, R.; PRESCOTT, S. The ecology of adolescent activity and experience. Jour- nal of Youth and Adolescence, v. 6, n. 3, p. 281-294, 1977. DOLL, J; MACHADO, R. L.; CACHIONI, M. O Idoso e as Novas Tecnologias. In E. V. Freitas [et al.] (orgs.). Tra- tado de Geriatria e Gerontologia. 4a edição. Editora Guanabara Koogan Ltda. RJ, p. 1613-1621. 2016. KELLER, F. S. “Good-bye, teacher...”. 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Editorial APRESENTAÇÕES ORAIS 1) Tecnologias computacionais para o monitoramento e a reabilitação de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis Ana Carolina Bertoletti De Marchi 2) Aprendizagem ao longo de toda a vida e letramento digital de idosos: um modelo multidisciplinar de intervenção com o apoio de um aplicativo Meire Cachioni; Isabela Zaine; Samila Sathler Tavares Batistoni1; Tássia Monique Chiarelli; Lilian Ourém Batista Vieira Cliquet1; Kamila Rios da Hora Rodrigues; Bruna Carolina Rodrigues da Cunha4; Leonardo Fernandes Scalco4; Brunela Della Maggiori Orlan 3) Promoção de hábitos saudáveis com idosos diabéticos: utilização de grupos operativos como intervenção terapêutica Ana Paula de Oliveira Marques; Márcia Carrera Campos Leal1; Anna Karla de Oliveira Tito1; Ilma Kruze Grande de Arruda1 4) Inovações tecnológicas e suas consequências no âmbito do envelhecer: o estado da arte Spencer Luiz Marques Payão 5) Ressonância magnética funcional em idosos: cognição e deglutição Lucia Figueiredo Mourão 6) Desafios relacionados à avaliação do estresse oxidativo no processo de envelhecer Agnaldo Bruno Chies; Guilherme Costa Munhoz; Priscilla Bianca de Oliveira2 7) Uso de Exergames na Prevenção de Agravos e na Reabilitação de Idosos Ruth Caldeira de Melo RESUMOS EXPANDIDOS 1) A fragilidade da população idosa Gabrielle Rodrigues dos Santos, Jaqueline Q.B.1, Luana Sabino1, Maria Raquel C.P.1, Vanessa Alvarenga Pegoraro 2) Interdisciplinaridade voltada ao envelhecimento humano Dione Maria Setti Frizon; Nadir Antonio Pichler; Helenice de Moura Scortegagna2 3) Análise de risco de fraturas ósseas em idosas através da Ferramenta FRAX Cristina de Jesus Sousa; Maria Liz Cunha de Oliveira 4) Associação entre os níveis séricos de vitamina D e os indicadores de Síndrome Metabólica em idosos Thatiana Siqueira de Freitas Gonçalves; Karina Eraclea Lara Ferreira Parreira1; Joyce de Souza Diniz1; Fabiani Lage Rodrigues Beal 5) Avaliação de fatores de risco para colonização por microrganismos multirresistentes Lidiane Riva Pagnussat; Adriano Pasqualotti 6) Cinesioterapia respiratória para idosos obesos Rafael Hideki Abiko; Braulio Henrique Magnani Branco; Maria Luiza Amaro Camilo1; Raiane Caroline Garcia1; Marciele Alves Bolognese1; Renata Cappellazzo1; Michelle Cardoso Machado dos Santos1; Sonia Maria Marques Gomes Bertolini2 7) Estado nutricional de portadores de transtornos mentais internados em residências terapêuticas Paula Manfredi; Ana Luisa Sant’ Anna Alves; Ana Carolina Bertoletti De Marchi2; Bernadete Maria Dalmolin2; Miriam Mattos2 8) Multimorbidade em idosas de um centro de referência eatenção ao idoso Luísa Victória Biasi; Ana Carolina Bertoletti De Marchi; Ana Luisa Sant’Anna Alves2; Natália Aresi Ceolin2; Tainá Bressan Giacomini2; Valéria Paula Selong2; Juliane Bervian2; Marlene Doring2; Marilene Rodrigues Portella2; Helenice de Moura Scortegagna2; 9) Análise de métodos para diagnóstico de obesidade sarcopênica em idosos Joyce de Sousa Diniz; Thatiana Siqueira de Freitas Gonçalves1; Karina Eraclea Lara Ferreira Parreira1; Fabiani Lage Rodrigues Beal 10) Cartografia da saúde de idosos atendidos em unidades básicas de saúde pública Danieli Tefili Rossa; Eduardo dos Santos de Lima1; Silvana Alba Scortegagna 11) Crenças e atitudes sobre a velhice: infância, adolescência, avós e a intergeracionalidade Jussara Soares Marques dos Anjos; Lucy de Oliveira Gomes; Maria Liz Cunha de Oliveira2; Henrique Salmazo da Silva2 12) Efeito de intervenções cognitivas na autoeficácia e na memória episódica de idosas do Distrito Federal Angela Maria Sacramento; Cristiane Holanda Costa; João Lucas Araujo Assunção2; Caio Diogo Santana de Sousa2; Fernanda de Sousa2; Danilo Ribeiro do Nascimento Aragão2; Amanda Alves da Silva; Roberto Menezes de Oliveira; Virgínia Turra4; Gislane Ferreira 13) O gerontólogo e as novas necessidades de avaliação da saúde do idoso Natália Pereira dos Santos Souza; Stéphanie de Souza Costa Viana; Márlon Juliano Romero Aliberti2; Marisa Accioly Rodrigues da Costa Domingues 14) Diagnóstico tardio de diabetes mellitus tipo 1 em pessoa idosa – relato de caso Kétuny da Silva Oliveira; Bárbara Sena Morais Gratão1; Gabriela Rodrigues dos Santos1; Ekaterine Apóstolos Dagios1; Marianna de Almeida Maciel Frech1; Fernanda Silveira Tavares 15) Risco de longevidade e mecanismos de proteção nos Fundos de Pensão: revisão sistemática de literatura Vagner Lacerda Ribeiro; Isabelle Patricia Freitas Soares Chariglione, Henrique Salmazo da Silva 16) Técnicas projetivas na avaliação psicológica com idosos: Revisão de estudos brasileiros (2000-2018) Eduardo dos Santos de Lima; Silvana Alba Scortegagna 17) Aspectos fisiológicos e patológicos do envelhecimento tireoidiano no idoso: “tireoidopausa” Laura de Lima Crivellaro; Luan da Cruz Vieira1; Marina Ferreira da Silva1; Kétuny da Silva Oliveira1; Fernanda Sousa Nascimento1; Fernanda Silveira Tavares 18) Particularidades no tratamento do diabetes em idosos Vanessa Mahamed Rassi; Camille de Souza Carvalho1; Paula França Faria Martins1; Marcos Vinícius Pereira Freire1; Fernanda Silveira Tavares RESUMOS SIMPLES 1) Aplicação da avaliação geriátrica ampla em paciente idosa internada: um relato de caso Vanessa Teles Felinto Mello 2) Avaliação de Obesidade Sarcopênica em Idosos Acompanhados no Centro Especializado de Diabetes, Obesidade e Hipertensão do Distrito Federal Fernanda Farias 3) Oncogeriatria: cuidado multiprofissional ao paciente idoso oncológico Joane Diomara Coleone; Raquel Debon1; Lusiana Santini1; Ana Carolina Bertoletti De Marchi 4) Papel dos flavonoides na doença de Parkinson Jackson da Silva Pereira; Fabiani Lage Rodrigues Beal 5) Produtos de glicação avançada, capacidade funcional e cognitiva em portadores da Doença de Parkinson Jenifer Kristina A. de Almeida; Natalia Mariana Silva Luna; Rodrigo Tallada Iborra; Angélica Castilho Alonso3; Adriana Machado-Lima3 6) Relação entre sarcopenia e cognição: avaliação de seguimento do estudo FIBRA em Ermelino Matarazzo e Campinas Gabriela Cabett Cipolli; Ivan Aprahamian; Deusivânvia Vieira da Silva Falcão; Flávia Silva Arbex Borim; Anita Liberalesso Neri4; Meire Cachioni; Ruth Caldeira de Melo5; Samila Sathler Tavares Batistini5; Mônica Sanches Yassuda5 7) Visita domiciliar a idosos: uma revisão narrativa Carla Kowalski; Ibrahim Clós Mahmud; Bruna Thaíse Lavagnini; Karina Laux Schutz; Newton Luiz Terra; Claus Dieter Stobaus 8) Identificação de risco nutricional em idosos: malnutrition screening tool versus miniavaliação nutricional Vanessa Teles Felinto Mello 9) Socio-educational interventions as complementary strategies to improvement clinical parameters of Type 2 diabetes mellitus Reis-Silva, D.; Bertonceli, R.1; Batista, E.1; Feitosa-Bandeira, J.1; Cutrim-Lima, L.1; Guimarães, V.V.1; Domingues M.A.R.C.1; Garay-Malpartida, H.M.1 10) Amet – Guia de cidades para idosos Anna Gabriella e Silva; Karla Helena Coelho Vilaça e Silva; Gustavo de Azevedo Carvalho; Alexandre Franco Miranda 11) Análise da Aceitação e do uso das Tecnologias por Idosos: Uma revisão sistemática Fhernnanda Fernandes Góes; Lucy de Oliveira Gomes; Clayton Franco Moraes2; Karla Helena Coelho Vilaça e Silva2 12) Aplicativo de entretenimento para idosos: “DIVERTEidoso” Joseane de Souza Ribeiro 13) Banco de Vitamina D Karina Eraclea Lara Ferreira Parreira; Karla Helena Coelho Vilaça e Silva; Gustavo de Azevedo Carvalho2 14) Desenvolvimento de um aplicativo para acompanhamento de pacientes cardíacos Aline dos Santos Prado 15) Envelhecimento feminino e trabalho: relatos de moradores idosos da Mooca e do Brás (São Paulo/ SP) Lucila Maria Barbosa Egydio; Maria Luisa Trindade Bestetti; Marisa Accioly Domingues2; Bibiana Graeff2 16) Envelhescência: a chave de um envelhecimento ativo e significativo Fernanda Lima Avena; Fhernnanda Fernandes Góes1; Ligia Mara dos Santos Corrêa Moura1; Maria Liz Cunha de Oliveira; Karla Helena Coelho Vilaça2 17) Abordagem do Hipertireoidismo em Idosos – Importância Clínica Káritta Horrana Figueiredo de Jesus; Izabela Fernanda da Silva1; Ana Luiza Dias Moreira1; Fernanda Silveira Tavares 18) Guia de Agulhas para Transdutores Lineares e Convexos para Punção da Tireoide Guiada por Ecografia: “Ecothyrohealth” Fernanda Silveira Tavares, Fernando José Silva de Araújo1; Gustavo de Azevedo Carvalho, Karla Helena Coelho Vilaça e Silva2 19) Nível de conhecimento e atitudes dos acadêmicos de enfermagem, acerca da sexualidade dos idosos Andreza Luiza Oliveira de Queiroz, Nayane Ferreira Vitorino1; Vitória Silva de Sousa1; Karla Helena Coelho Vilaça e Silva; Andréa Paula Severiano 20) Relacionamento amoroso no envelhecimento: empecilhos, saúde e qualidade de vida. Uma reflexão por “nossas noites” Andréa Paula Severiano; Renata Fialho de Menezes Araújo1; Maria Liz Cunha de Oliveira; Karla Helena Coelho Vilaça e Silva2 21) O Idoso e a espiritualidade: aspectos positivos no enfrentamento do envelhecimento Lúcia Emília dos Santos Veras Muniz, Fernanda Silveira Tavares 22) Oxigenoterapia em idosos: construção e validação de protocolo e aplicativo de indicação e ajuste em clínica médica Cinthia Leal Dominato; Maria Liz Cunha Oliveira 23) Percepções de moradores idosos da Mooca (São Paulo) com relação ás novas tecnologias para comunicação e informação Lilian Ourém Batista Vieira Cliquet; Maria Luiza Betestti; Bibiana Graeff2 24) Perfil das publicações sobre nutrição e idosos no Brasil: uma revisão sistemática Renata Breda Martins; Valéria Baccarin Ianiski1; Raquel Seibel; Analie Nunes Couto1; Leticia Mazocco1; Maria Luiza Freitas Annes1; Melissa Côrtes da Rosa1; Carla Helena Augustin Schwanke 25) Plataforma online para diagnóstico diferencial das demências Aline Laginestra e Silva; Gustavo de Azevedo Carvalho; Karla Helena Coelho Vilaça e Silva2 26) NUTRINFORM: Desenvolvimento de aplicativo para auxílio do manejo de sintomas gastrintestinais em idosos Joyce de Sousa Diniz 27) Relações sociais de idosos e a influência do ambiente urbano: uma revisão narrativa de literatura Mariana Alves da S. do Nascimento; Deusivania Vieira da Silva Falcão; Maria Luisa Trindade Bestetti2 28) Smartphone e Sarcopenia – uma nova maneira de atividade física Erim Andressa de Oliveira Ignacio; Karla Helena Coelho Vilaça e Silva; Gustavo de Azevedo Carvalho2 29) Uso de soluções e-Health para o monitoramento das condições de saúde de pacientes hipertensos Raquel Debon, Simiane Volpi1; Ana Carolina Bertoletti De Marchi 30) Extensão da teoria da seletividade socioemocional a idosos usuáriosdo Facebook Tássia Monique Chiarelli; Samila Sathler Tavares Batistoni
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