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Olho vermelho (MARC)

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Olho Vermelho 
 
S: Jorge, 20 anos, sofrendo com irritabilidade, insônia, 
surgimento de aftas, olhos vermelhos e ardência ocular desde 
que iniciou o trabalho em home-office, em março. Refere que 
não estava dormindo bem e fez uso de amitriptilina, o que 
melhorou o quadro. Relata que há uma semana, o olho direito 
está mais vermelho, dolorido e com visão mais embaçada que 
o outro olho. Fez uso de colírio (não lembra o nome) e não 
teve melhora. 
 
O: Fotofobia. A visão do olho direito estava de apenas conta 
dedos a 2 metros e a do olho esquerdo estava 20/20. 
Hiperemia ocular mais intensa na região perilimbar, 
hipópio e pressão intra-ocular de 
 16mmHg. Estava isocórico, com pupilas 
fotorreagentes. Possui afta na boca. 
 
Objetivos: 
➢ Pesquisar as principais afecções oculares que 
cursam com olhos vermelhos. 
➢ Estudar associação do quadro clínico 
oftalmológico que cursa com doenças sistêmicas. 
➢ Verificar os sinais de gravidade dos olhos 
vermelhos. 
➢ Investigar os efeitos adversos de medicações 
relacionadas com olho vermelho 
 
 
OLHO VERMELHO AGUDO 
 
Na avaliação de um olho vermelho agudo, o clínico deverá 
iniciar sua investigação por uma anamnese detalhada e 
procurar por sinais e sintomas sistêmicos e oculares como 
febre, linfadenomegalia pré-auricular, dor, baixa de visão, 
hiperemia difusa ou localizada e secreção ocular. 
A biomicroscopia com lâmpada de fenda deverá ser realizada 
sempre que possível; na impossibilidade de executá-la, o 
exame ocular deverá ser feito com o uso de iluminação direta 
com lanterna, sendo que o emprego de corantes vitais como 
a fluoresceína permitirá a identificação da presença de lesões 
epiteliais e/ou ressaltar corpos estranhos. 
 
Sinais de alerta: 
Dor ocular intensa (menos de 7 dias) 
Perda visual súbita 
Exposição química (queimadura ocular) 
Trauma ocular 
Corpo estranho 
Secreção purulenta 
Anormalidades corneanas 
Anormalidades da pupila 
Cirurgia recente 
Olho cronicamente vermelho 
 
 
GLAUCOMA AGUDO DE ÂNGULO FECHADO 
 
É uma condição que ocorre devido a 
um bloqueio pupilar, levando à 
oclusão aguda do trabeculado pela 
íris e a um aumento rápido da 
pressão ocular (PO), consequência 
da redução da drenagem do humor 
aquoso. 
É mais comum em mulheres, idosos 
e em pacientes hipermétropes, 
devido à menor profundidade da 
câmara anterior nesses casos. Um ataque agudo pode 
ser desencadeado por dilatação pupilar. 
Geralmente ocorre em olhos hipermetrópicos, com 
aumento do cristalino pelo envelhecimento, 
desencadeado pela dilatação pupilar no final da tarde. 
 
Medicações anticolinérgicas ou simpaticomiméticas 
podem desencadear a crise - antidepressivos, 
nebulização com broncodilatadres, 
descongestionantes nasais ou tocolíticos. 
 
Quadro clínico: 
 dor ocular intensa 
 cefaléia frontal 
MARC 12 Aryane dos Reis 
 baixa acuidade visual: a visão fica deficitária devido ao 
embaçamento da córnea por causa do aumento de 
pressão. 
 visão de halos coloridos 
 náuseas e vômitos 
 olho estará pétreo, duro - pode ser sentido ao palpar com 
os dedos 
 a crise ocorre mais no final do dia/ à noite por causa da 
dilatação pupilar. A dilatação desencadeia o fechamento 
do ângulo. 
 
Diagnóstico diferencial: uveíte e ceratite 
 
Tratamento: controle da pressão intraocular (manitol EV e 
acetazolamina oral). Assim que possível  iritomia (laser: 
liberação do humor aquoso  tratamento definitivo) 
 
HIPOSFAGMA / HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL 
Mancha vermelho sangue, indolor 
e súbita. Geralmente unilateral e 
assintomática. Ocorrem devido ao 
rompimento de um dos vasos da 
conjuntiva, com acúmulo de 
sangue sob a mesma. 
Pode ocorrer por aumento na pressão venosa, como tosse, 
ou manobra de Valsalva, após um pico hipertensivo, após 
trauma ou, com menos frequência, associado a discrasia 
sanguínea ou anomalia vascular ou mesmo ocorrer de forma 
espontânea. Em alguns casos, apenas o ato de coçar os olhos 
pode causa-las. 
● Ocorre uma ruptura capilar por aumento da pressão venosa. 
Não é um evento isquêmico. 
● Não tem alteração visual. 
● Se tiver 3-4 episódios por ano, convém investigar uma 
discrasia sanguínea ou uma anormalidade vascular orbitária. 
 
Tratamento: não é necessário. Pode prescrever colírio 
lubrificante 4x/dia e orientar que o quadro vai demorar 1 
semana para desaparecer. Também podem ser prescritas 
compressas frias. 
Orientar o paciente a evitar coçar os olhos ou realizar 
exercícios físicos nos primeiros dias após a ocorrência de 
hemorragia, com o objetivo de reduzir o risco de novos 
episódios. 
 
 
BLEFARITE 
 
● Infecção dos cílios. 
● Principal causa de olho vermelho 
no PS. 
● No folículo piloso dos cílios é 
comum a presença de bactérias, 
principalmente a S. Aureus. Esse 
grupo de bactérias produz uma 
toxina chama toxina A que causa irritação ocular. 
● Pode-se encontrar “caspas”/crostas na base dos cílios. 
● Conduta: limpeza local. Orientar o paciente a lavar com 
shampoo/sabonete neutro de maneira contínua. Pode 
prescrever colírios lubrificantes, de lágrima artificial se 
houver irritação. 
 
HORDÉOLO 
 
● Infecção da glândula da 
margem palpebral. 
● Também conhecido como 
tersol ou viúva. 
● Na margem palpebral existe 
uma glândula chamada 
Meibomius, responsável 
pela produção do 
componente oleoso da 
lágrima. Esse óleo é 
nutritivo, o que pode levar a uma infestação por 
bactérias causando o quadro. 
Conduta (livro): compressas mornas por 3 dias. Vai 
deixar a secreção mais fluida que vai ser drenada pelo 
óstio lacrimal. 
Conduta feita normalmente: pomada de antibiótico + 
corticoide (ciprofloxacino + dexametasona), 4x/dia por 
7-10 dias. Pode drenar o abscesso também, se houver 
ponto de drenagem. 
 
OLHO SECO 
 
Evaporativo x Sjogren (por insuficiência de produção). 
Com um papel absortivo consegue medir a quantidade 
(em mm) de lágrima que o paciente produz. Menor de 
5 mm é indicativo de insuficiência de produção. 
Encaminha ao reumatologista. 
O evaporativo é a maior causa de olho seco (blefarite, 
irritação devido a maquiagem, alergia, uso excessivo de 
tela em ambiente com ar condicionado). 
A lágrima é produzida em uma quantidade adequada, 
mas a qualidade não é suficiente para lubrificação 
ocular. A córnea do paciente acaba perdendo epitélio 
devido a esta falta de lubrificação. Nesses casos 
consegue ver a falta de lubrificação usando corantes. 
Conduta: colírio lubrificantes ou fármacos específicos 
para Sjogren. 
 
 
 
 
 
ESCLERITE E EPISCLERITE 
 
Quadros pouco comuns de olho vermelho, porém quando 
presentes deve-se investiga doenças reumatológicas 
Esclerite: inflamação da esclera 
Episclerite: inflamação da episclera 
O marcador dessas alterações é a dor. A dor é onde está 
vermelho e ao toque. 
O fundo de saco lacrimal (região embaixo do olho, "atrás" dos 
cílios inferiores) está branco, sem vermelhidão. Diagnóstico 
diferencial com conjuntivite, que nela, o fundo de saco está 
hiperemiado. 
● Conduta: encaminhar ao oftalmologista. Anti-inflamatório 
(naproxeno (250 mg) 2x/ dia por 7 dias, 
 
 
CERATITES/ ÚLCERA DE CÓRNEA 
 
Etiologia: bacteriana, fúngica ou viral 
Perda do epitélio corneano + infecção/infecção do estroma 
= úlcera. 
Dor ocular intensa de início súbito. 
Úlcera central: 
• Geralmente ela é infecciosa; 
• Agentes mais frequentes: S. aureus, S. epidermidis, 
Streptococcus. pneumoniae, Pseudomonas e Moraxela. 
• Tendem a ocorrer após lesão epitelial (trauma ou 
lente de contato) ou em indivíduos com a imunidade 
comprometida (uso de esteróides, alcóolotras). 
 
Úlcera marginal: 
• É mais comum associada à infecção estafilocócica, 
quando pode haver blefaroconjuntivite associada e 
ocorre por reação de hipersensibilidade à toxina 
estafilocócica (cultura negativa). 
• Ela é associada a estafilococos mas não é provocada 
por eles. A hipersensibilidade à toxina A produzida peloestafilococo, ocorre formação de imunocomplexos que 
causa a úlcera.
 
 
 
UVEÍTE 
 
Uveíte é definida como uma inflamação do trato uveal (íris, 
corpo ciliar e coroide) 
A maioria dos casos é bilateral. As uveítes unilaterais mais 
conhecidas são aquelas provocadas por parasitas, corpo 
estranho intraocular e endoftalmite pós-cirúrgica. 
Uveíte é uma inflamação intraocular. Pode ser anterior 
(quando é na frente do cristalino), intermediária (quando ela 
é imediatamente posterior ao cristalino – inflamação do corpo 
ciliar) ou posterior (retinites, coriotiites, corioretinites). 
Relacionada a doenças reumatológicas, como artrite idiopátca 
juvenil e espondilite anquilosante. 
Sintomas: dor, fotofobia, embaçamento da visão e moscas 
volantes. A hiperemia ocular pode ser difusa ou pericerática. 
A intensidade da hiperemia vai depender da intensidade da 
fase aguda da uveíte. Nos casos mais intensos é possível vir 
associada até mesmo a edema e quemose conjuntival (edema 
intenso om acumulo de líquido elevando a conjuntiva). 
● Geralmente cursam com olho vermelho, baixa visual 
moderada a importante. 
● Uveíte anterior: olho vermelho, doloroso, com fotofobia. A 
vermelhidão é em volta da córnea (hiperemia pericerático). 
● São urgências em oftalmologia. 
 
 
CONJUNTIVITE 
 
Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva. Pode ocorrer em 
qualquer grupo etário e sem predileção por sexo. 
Geralmente o processo quando restrito à conjuntiva, 
costuma ser auto-limitado e a resolução não implica 
em sequelas. 
Entretanto, em alguns casos de conjuntivite, pode 
haver comprometimento da córnea com perda 
permanente da visão, como na conjuntivite 
gonocócica, ou levar a uma morbidade ocular 
prolongada como no caso da ceratoconjuntivite 
adenoviral e nas ceratoconjuntivites atópicas e 
primaveril. 
A conjuntivite gonocócica é a conjuntivite neonatal, a 
criança foi contaminada no canal de parto. 
Na conjuntivite adenoviral a córnea pode ficar opaca 
devido a excesso de infiltrados, quando o quadro é 
exuberante (ex: quando indicado colírio com 
corticóide). 
Nas conjuntivites atópicas e primaveris, o ato do 
paciente coçar o olho faz com que ele tenha uma úlcera 
em escudo, que acaba perdendo a transparência 
corneana. 
 
 
Classificação: 
 
→ Quanto ao agente causal: 
• Infecciosa; 
- Bacteriana; 
- Viral. (90% das conjuntivites) 
- Clamídia; 
• Alérgica; 
• Irritativa; 
• Tóxica; 
• Relacionada a alterações palpebrais (Paciente que tem a 
pálpebra mal posicionada pode ficar com a conjuntiva seca 
devido a irritação pelos cílios) 
• Associada a doenças sistêmicas (Sd. de Sjoegren, doença 
de Graves, Sd. de Reiter, penfigóide, psoríase); 
 
→ Quanto ao tempo de início dos sintomas: 
• Hiperaguda: menos de 12 horas; 
• Aguda: menos de 3 semanas; 
• Crônica: mais de 3 semanas; 
 
Sinais e sintomas: 
★ Hiperemia conjuntival (olho vermelho); 
★ Secreção: aquosa (lacrimejamento), mucóide ou 
mucopurulenta; 
○ Muco: elástico. Quando aperta entre os dedos 
ele estica igual um elástico. 
○ Pus: consistência fluida, amarelada, com 
cheiro ruim. 
○ Secreção aquosa: viral; 
○ Secreção mucopurulenta: bacteriana; 
○ Secreção mucóide: alérgica; 
★ Prurido, ardor; 
★ Queimação; 
★ Sensação de corpo estranho; 
★ Os pacientes com conjuntivite têm mais desconforto e 
ardor do que propriamente dor. A dor não é um 
sintoma frequente e devemos pensar em outras causas 
de olho vermelho que não a conjuntivite. 
★ DOR = sinal de alerta. 
★ Geralmente não compromete a visão (só compromete a 
visão se der ceratoconjuntivite); 
★ Edema de conjuntiva (quemose); 
★ Edema palpebral e pseudo-ptose; 
★ Outros sinais: linfadenopatia satélite (Sd. oculo-
glandular de Parinaud, conjuntivites adenovirais), 
hemorragias; 
 
 
CONJUNTIVITES BACTERIANAS 
 
As bactérias mais frequentes são: Staphylococcus aureus (em 
todas as faixas etárias), Streptococcus pneumoniae e 
Haemophilus influenza (mais comuns em crianças); 
 
• Sinais e sintomas: ardor, hiperemia, secreção muco-
purulenta leve a moderada, reação papilar 
 
- Quando existe uma resposta inflamatória na conjuntiva, pode 
ter uma espécie de reação de folículos imunes (reação tipo 
papilar - aparecimento de papilas na conjuntiva). A reação 
papilar é típica das conjuntivites bacterianas e alérgicas. 
 
Diferenciar em relação ao tempo de início (bacteriana vai ser 
um quadro mais agudo, de alguns dias, alérgica de algumas 
semanas), ao quadro (quadros mais exuberantes, com 
quemose importante sugere infecção bacteriana). 
 
• Exames laboratoriais não são necessários de forma 
rotineira; 
• Tratamento: inclui uso de colírio de antibiótico, 
atualmente o grupo mais usado é o das quinolonas 
(amplo espectro). Além das medidas de apoio, como 
limpeza e compressas frias com solução salina 0,9% 
(soro fisiológico) ou água filtrada ou mineral. Não é 
recomendado o uso de água boricada (pode ser 
irritante e alergênica); 
 
CONJUNTIVITES ADENOVIRAIS 
 
Febre faringoconjuntival: 
• Adenovírus dos tipos 3, 4 e 7; 
• Caracteriza-se pela presença de faringite e febre. 
Presença de linfadenopatia pré-auricular é comum e é 
mais frequente em crianças; 
• Criança com dor de garganta, febrícula e 
aparecimento de conjuntiva. Quadro de infecção de via 
aérea superior. Como a conjuntiva é contínua com o 
epitélio da VIA, ela vai ser acometida também. 
• No adulto não costuma ter febre, normalmente é só 
faringite + conjuntivite. 
 
Ceratoconjuntivite epidêmica: 
• Também é causada por uma variedade de cepas de 
adenovírus, incluindo os tipos 8 e 19; 
• Causa surtos de conjuntivite; 
Sinais e sintomas: 
Hiperemia conjuntival, quemose, secreção aquosa 
(lacrimejamento), e é geralmente bilateral; 
Pode evoluir com comprometimento da córnea: 
infiltrados subepiteliais e, dependendo da intensidade, 
há redução na 
acuidade visual; 
A reação conjuntival é folicular, podendo cursar com 
formação de membrana ou pseudomenbrana. Pode 
haver linfadenopatia pré-auricular; 
Infiltrados corneanos são pontinhos brancos que ficam 
na córnea pós infecção. Não é sinal de infecção ativa, e 
sim uma “sequela” que fica devido a reação imune 
local. Pode ocorrer devido a uma reação exuberante ou 
após uso de colírio com corticóide. 
 
Quando faz o uso de colírio com corticóide melhora o 
quadro do paciente porém aumenta o tempo de 
replicação viral. 
 
Tratamento: 
Nas infecções por adenovírus não há tratamento 
específico. Estão indicados medidas de apoio 
(compressas frias) e uso de lubrificantes oculares. 
Nos casos de formação de membrana e ceratite com 
comprometimento visual importante, corticóide tópico é 
indicado, porém com muita parcimônia (oftalmologista). 
As ceratoconjuntivites epidêmicas são altamente 
transmissíveis, devendo tomar-se todo o cuidado para evitar a 
disseminação; 
Os pacientes devem ser orientados a respeito das 
medidas, como lavar as mãos antes e após a 
manipulação dos olhos e separar objetos de uso 
pessoal.
 
 
 CONJUNTIVITE 
VIRAL 
CONJUNTIVITE 
BACTERIANA 
ÚLCERA DE 
CÓRNEA 
GLAUCOMA 
AGUDO 
UVEÍTE ANTERIOR 
Secreção Aquoso Purulenta Purulenta Ausente Ausente 
Visão Conservada ou 
pouco diminuída 
Conservada Diminuída Baixa importante 
da visão 
Baixa visual 
moderada 
Dor Secreção de corpo 
estranho 
Secreção de corpo 
estranho 
Moderada Intensa Moderada a 
intensa 
Hiperemia Difusa Difusa Pericerática Pericerática Pericerática 
Córnea Normal ou 
infiltrados 
Normal Áreas 
opacificadas 
Turva (edema de 
córnea) 
Transparente 
Pupila Normal Normal Normal Meio-midríase Miose 
 
 
 
 
 
Referências: 
● Livro: Guia de Oftalmologia / coordenação Paulo Schor, Wallace Chamon, Rubens Belfort Jr. Barueri, SP: Manole, 
2004. (Guia de medicina ambulatorial e hospitalar da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina) 
● Resumos sobre olho vermelho encontrados no Passei direto

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