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Sistema endócrino e hipotálamo/hipófise

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S endócrino e hipotálamo/hipófise
→ hormônio x abreviatura
- glicoprot: hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio
estimulante da tireóide (tireotrofina - TSH)
- somatotrofinas: hormônio do crescimento (somatotrofina - GH), prolactina (PRL)
- pró-opiomelanocortinas: β-lipotrofina, corticotrofina (hormônio adrenocorticotrófico - ACTH)
→ adeno-hipófise: componente epitelial
- 5 tipos celulares e produz 6 hormônios
- A - somatotrófos e iactotrofos
- B - tireotrofos, gonadotrofos e corticotrofos
→ sistema porta-hipotalâmico-hipofisário
- entre o hipotálamo e hipófise tem o plexo primário, no qual os neurônios/núcleos
hipotalâmicos irão produzir alguns hormônios liberadores, que são liberados no plexo primário,
chegando na adeno-hip e estimulando esta a produzir hormônios que irão p corrente sang e
chegar em órgãos-alvo
→ secretados em um plexo primário até o plexo secundário
→ outra região do organismo onde tem-se um sistema porta-venoso: fígado (sist
porta-hepático)
→ sistema porta: 2 plexos capilares basicamente
→ cada cél tem os receptores específicos p os hormônios
→ os hormônios que entram no plexo primário não entram na corrente sistêmica (são
secretados e atuam diretamente na adeno-hipófise)
- se quiser dosar um hormônio hipotalâmico, este deve ser coletado diretamente do plexo
primário
→ eixo hipotalâmico-hipofisário:
- vários hormônios hipotalâmicos que vão estimular a produção de h estimulantes pela hipófise
- a maioria é regulado por feedback
- h hipotalâmico que entra no plexo, estimula a hipófise a prod h estimulante, que chegará à
corrente sang e irá ao TOD
- R liberador, S estimulante (inglês)
- alguns tem vários fatores, e outros algum h específico (mas que muitas vezes pode ser
influenciado por outro hormônio)
- a maioria segue um sistema de FEEDBACK NEGATIVO
→ hipotálamo
- hormônio liberador/trófico
→ hipófise
- h estimulante/1
- secretado pela adeno-hipófise
- h1: atua num órgão/glândula endócrino espcífico ou num tecido diretamente
- h2: atua diretamente em cél alvo
→ adenohipófise: cél secretoras
- somatotrofos: +- 50% das cél secretoras; produzem somatrofina (GH)
- lactotrofos: +- 30% das cél secretoras; produzem prolactina (PRL)
- gonadotrofos: +- 20% das cél secretoras; produzem hormônio folículo-estimulante (FSH) e
hormônio luteinizante (LH)
- corticotrofos: +-10% das cél secretoras; produzem a corticotrofina (ACTH)
- tirotrofos: +- 5% das cél secretoras; produzem a tirotrofina (TSH)
- o crescimento das cél secretoras é coordenado via fatores parácrinos em resposta a
diferentes requerimentos hormonais durante diferentes estágios de maturação; esta
plasticidade é possibilitada devido a existência de cél tronco residentes dentro da gl adulta
- tumores hipofisários podem prejudicar a secreção hormonal na adrenohipófise; normalmente
sinais clínicos decorrentes de prod excessiva de cortisol/acth
→ h adenohipofisários
- GH (somatotrofina): promove crescimento corporal e dos ossos; regula metabolismo ácidos
graxos, aminoácidos e glicídios principalmente formação de prot
- ACTH: controla secreção h córtex adrenal; afetam o metabolismo glicídios (carb), gorduras
(lip) e prot
- TSH: controla secreção h tireoidianos; regulam as taxas da maioria das reações bioq do corpo
- importantes no controle das funções repro: prolactina (PRL; desenvolv da gl mamária e prod
de leite); h gonadotróficos (FSH e LH; controla o crescimento gonadal, prod de gametas e atv
reprod)
- GH e prolactina não estimulam gl endócrinas, mas etimulam TOD específicos e atuam
diretamente em tecidos e não em outras gl endócrinas
→ gh
- h do cresc
- prot prod e secretada pela hipófise anterior (somatotrófos)
- prod sob estímulo do GHRH (hormônio trófico hipotalâmico)
- uma vez na corrente sang, tem um TOD principal, embora possa agir diretamente nos tecios
- principal TOD: fígado; prod de IGFs (princ 1 e 2)
- IGFs: fatores de cresc semelhantes à insulina; papel importante principalmente no cresc de
tecidos
- gh em si: meia vida curta; h proteico; secretado no sangue, chega no FÍGADO e estimula a
prod de IGFs e IGFBPs (ligam-se aos igfs, transportados na corrente sang e vão agindo nos
tecidos; serve para aumentar a meia vida dos IGFs)
- IGFs = somatomedinas
- GH = somatotrofinas
- somatostatina = fator inibidor hipotalâmico da secreção de GH
- 191 aminoácidos; molécula pequena
- certa homologia com a prolactina e ao lactogênio placentário, e às vezs atua nos mesmos
receptores da prolactina (importante p produção de leite e lactação); certa sobreposição dos
efeitos de tais hormônios; se utiliza gh em forma sintética para aumentar a prod de leite e a
presistência na curva de lactação
- age em vários tecidos e mobiliza componentes corporais p prod de leite; estimula atv
metabólica na gl mamária em si (lactogênese)
- secreção ao longoo va vida (aumenta no nasc, infância estabiliza, puberdade pico, adulto
delcina, velhice declina)
- regulação da secreção: pulsos de secreção durante o dia; secreção episódica; geralmente
aumentada durante o sono; transporte - 50% ligado à prot de ligação ghbp; meia vida biológica
20 min aprox; fígado e rins são os principais locais de degradação
- nível hipotalâmico durante o dia: muitos fatores inibitórios; durante a noite, esses fatores
inibitórios são removios e há maior secreção de GH
- atua no fígado e em grande parte é metabolizado pelo fígado, por isso sua meia vida não é
tão longa
- fatores nutricionais tb afetam
- atua em receptores de memb, estimula algumas prot/vias metabólicas (JAK STATs), leva à
fosforilação de algumas prot (ativação), que levam a transcrição de alguns genes que
controlam a atv metabólica/crescimento/proliferação e diferenciação dos tecidos
- GH inibe parcialmente a captação de glicose pelas cél - efeito hiperglicemiante; a insulina faz
com que a glicose entre nas cél - antagonistas
- estimulam a secreção: exc físico e inanição; jejum; estrógenos, andrógenos e o h tireoidiano
intensificam a secreção de GH e IGF-1, bem como a maturação dos ossos
- inibem a secreção de GH: obesidade, em parte devido à resistência a insulina (hiperglicemia
relativa) e do nível elevado de ácidos graxos livres circulantes; subnutrição, em especial a falta
de prot na dieta faz com que o fígado não secrete IGF-1
- ajuda a mobilizar componentes do tec adiposo e direcionar p o fígado ou gl mamária p a prod
de leites
- no músc aumenta a síntese de prot e reduz a captação de glicose
- stress que não seja prolongado, exc físico, inanição, hipoglicemia aguda: estimulam a
secreção de GH
- maneira de dosar GH: teste de estimulação por exercício
- hipófise secreta gh em resposta ao exc físico
- atua no fígado estimulando aumento de tamanho e funcionamento de diferentes órgãos
estimulando principalmente o cresc linear de praticamente todos os tec
- no tec adiposo diminui a adiposidade, aumenta a lipólise e diminui a captação de glicose
- tec musc: < captação de glicose, > capt de aminoácidos, > síntese de prot, > massa corporal
magra
- sempre aumentado durante a lactação e ajuda a direcionar a energia do corpo p a gl mamária
- aumenta o cresc de esqueleto e vísceras
- igfs estimulam a replicação dos osteoblastos, a síntese de colágeno e a matriz óssea
- os níveis séricos de IGF correlacionam-se bem com o crescimento nos animais jovens
- metabolismo proteicos: estimulado pela ingestão de prot; são utilizadas p prod de
somatomedinas/igfs; aumento na secreção de insulina quando ingere prot, pois esta regula
além da glicemia outras atv metabólicas dentro das cél; aumenta a síntese proteica e o
crescimento; pode ou não ter um aumento no armazenamento calórico
- metabolismo dos carb: manutenção da glicemia - hiperglicemiante; atividade anti-insulínica;
ingestão de carb -> somatomedina sobe e desce (pouco efeito sobre)/> insulina/< GH -> pouca
influência sobre a sintese proteica e crescimento -> > armazenamento calórico
→ principais efeitos biológicos do GH:
- estimula a lactogênese
- eritropoiese
- envolvido em várias fases do desenv folicular e esteroidogêneseovariana em conjunto com
GH/ativina
- efeitos diretos na diferenciação das cél de leydig e prod de testosterona, em sinergismo com
FSH e LH
- crescimento fetal e pós natal - apetite, funções cognitivas (motivação e atenção), memória,
humor, sono, bem-estar
- nanismo ou gigantismo pela falta ou prod exagera do h
→ bST - produção de leite (GH sintético)
- incremento da prod de leie em vacas leiteiras
- 10-15% >
- maior eficiência - trat iniciado no final da lactação
- aumento significativo de persistência da lactação
- mesmos efeitos na gl mamária e resto do organismo do animal
- efeitos ruins: tecido adiposo, fígado, intestino, músculos, efeitos sistêmicos
→ relação melatonina gh - possível
→ melatonina atua no ciclo circadiano (+- 24h), e o GH é controlado parcialmente pelo mesmo
ciclo
→ afeta a composição do leite, mas não de maneira significativa
→ prolactina
- prot de 199 aa
- prod e secretada pela hipófise anterior (lactotrófos)
- hidrossolúvel (transportada sem prot carreadoras no plasma)
- meia vida plasmática de 20 min aprox
- gl mamária - principal TOD
- cresc e desenv mamário - mamogênese (princ gl mam.)
- lactogênese
- secreção pulsátil (6 pulsos/dia)
- dopamina: liga-se aos lactrofos e inibe a divisão celular e síntese/secreção de PRL
→ reguladores de secreção de prolactina
- fatores liberadores: TSH, ADH e ocitocina
- vip (peptídeo intestinal vasoativo) - estimula síntese de prolactina
- estrógenos - aumentam a secreçã de prl nos lactótrofos
- desenv alveolar no período pré-parto
- sinais sensoriais de sucção -> hipotálamo -> bloqueio da síntese de dopamina -> neurônios
do núcleo pv produzem vip -> síntese e secreção de prl
- ejeção de ocitocina com a sucção
- carbegolina: agonista da dopamina; inibe a prod de leite; situações na clínica em que é útil:
pseudogestação
- domperidona: antagonista dopaminérgico; estimula a prod de leiestrógeno - - e h da tireoide
estimulam no núcleo da cél a síntese de prl
- remoção de leite da gl estimula a produção
- progesterona inibe a prl
- gestação: altos níveis de progesterona
- queda de progesterona e aumento de estrógeno = prod de prolactina
→ reeptor de prolactina (R-PRL)
- gl mamária
- fígado, rins, bexiga (peixes, répteis e anfíbios)
- córtex adrenal, coração, snc, sist reprod masc e fem (ovários)
- pulmões, timo, baço, pâncreas, pele, útero, hipófise
- tecido ósseo e musc esquelético, gl salivares e TGI
→ inibidores: dopamina, GABA, somatostratina; progesterona, glicocorticóides, T3
→ estimulantes: estradiol, TRH, VIP, serotonina, angiotensina II, neurotensina; ocitocina,
endorfina
→ ações na gl mamária
- lactação: prl 10-15x > normal
- ações mamotróficas requerem a participação de vários hrmônios
- estrógenos, insulina, glicocorticóides, progesterona e GH
- ações na prod de leite: indução do cresc do lóbulo alveolar na gl mamária; estimula a
lactogênese pós-parto em conjunto com o cortisol e insulina (transição de genes que codificam
as prot do leite)
→ gl mamária
- puberdade: estrógeno - desenv dos ductos alveolares; progesterona - desenv alvéolos
mamários
- gestação: tec mamário só se desenv completamente no terço final da gestação; prl,
glicocorticóides, estrógenos e progesterona são necessários
- lactação: prl desencadeia a prod aumentada de caseína; prl mantém a prod de leite durante a
lactação
→ ações fisiológicas prl
- inicia a lactogênese em mamíferos
• roedores, primatas, carnívoros e suínos
• necessitam de prl p continuidade da secreção de leite
- vertebrados
• modula processos reprodutivos, osmorregulação (abs de Na+ nos rins e água na luz
intestinal), metabolismo e cresc, comportamento materno e migratório
• deposição de gordura pré-migratória em pássaros
- efeitos luteotróficos
- desenv do corpo lúteo e receptores de LH
- tegumento:
• desenv de penas em alguns pássaros
• cabelos e gl sebáceas em mamíferos
• troca de pele em lagartos
• secreção de gl mucosas em peixes e teleóteos
- estimulação visual e tátil (er/tocar/ovos/filhotes/ninho)
- comportamento materno (SNC)

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