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Técnica Cirúrgica - Cirurgias no Intestino

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 Indicação 
o Remoção de corpo estranho 
o Biópsia intestinal – para diagnóstico. 
o Ressecção neoplásica – principal neoplasia: linfoma intestinal. 
o Intussuscepção 
o Torção intestinal – não é muito comum. 
o Até o íleo – enterotomia. 
o Cólon – cólontomia ou colectomia. 
 
 
 
 
Princípios da Cirurgia Intestinal 
 Intestino é um órgão muito sensível e quanto mais rápido descobrir o que está 
acontecendo melhor é o sucesso. 
 Deve-se fazer um diagnóstico precoce do que está acontecendo com o animal  quando 
ele apresenta alguma dor abdominal, palpar o abdômen e fazer ultrassom. 
 Abordagem rápida  depois de ter o diagnóstico, se for cirúrgico (entrar para o centro 
cirúrgico o quanto antes). 
 Utilização de suturas de aproximação interrompidas (simples separada). – Para não 
diminuir o lúmen intestinal. 
 Preservação dos vasos mesentéricos. 
 Omentalização do intestino – Recobrir bem o segmento para auxiliar na cicatrização do 
intestino. 
 Substituição dos instrumentais e luva antes de fechar a cirurgia. 
 Avaliação intestinal. – Quanto a necessidade de remoção ou não de um segmento do 
intestino. 
o Peristaltismo – quando fechar o intestino, deixa ele aberto no pano de campo, se 
estiver tendo peristaltismo (jogar soro morno, beliscão leve). 
 OBS: em cirurgias por conta da anestesia o peristaltismo vai estar diminuído, 
porém esperar para visualizar. 
o Coloração – rosado, escuro (se tem necrose – se precisa remover essa área). 
o Textura da parede – palpar o intestino, se estiver friável, normal  se tiver friável 
precisa remover. 
o Pulsação e sangramento à incisão – se o segmento tiver pulsação arterial. 
Enterotomia – comparada com a endoscopia. 
 Vantagem 
o Visualização de todo TGI. 
o Biópsia de espessura total do estômago. 
 Desvantagem 
o Técnica mais cara. 
o Não detecta lesão de mucosa. 
o Maior tempo de recuperação. 
o Mais chances de complicações. 
 
 
Enterotomia – Técnica Cirúrgica 
 1 – Incisão pré-retro-umbilical. 
o Divulsão do subcutâneo. 
o Incisão na linha alba e ampliação da incisão com tesoura. 
 2- Exteriorização do intestino. 
o Encontrar local acometido. 
 3- Colocação do segundo pano de campo 
o Isolar a cavidade abdominal. 
 4. Remover o Quimo – ordenhar, espremer de leve para jogar o conteúdo caudal e cranial 
ao corpo estranho ou área acometida. 
o Sentido oral para aboral 
o Ocluir o lúmen intestinal com pinças de Doyen ou com dedos indicador e médio do 
auxilar.  entre o corpo estranho. 
o Não pode abrir o dedo, fica a cirurgia toda segurando. 
 5. Incisão na borda anti-mesentérica 
o Cranial ao corpo estranho  feita de forma horizontal. 
 Corpo estranho não linear 
 Corpo estranho linear  sutura longitudinal. 
 6. Rafia 
o Longitudinal ou transversal (proposital para aumentar o lúmen do local). 
 Intestinos pequenos, ou com lesão por conta do corpo estranho  sutura 
transversal. 
 Corpo estranho linear, e intestinos grandes  sutura longitudinal. 
 Simples interrompido 
 Fio absorvível monofilamentar 3-0 ou 4-0 
o Testar se tem extravasamento entre os pontos  seringa com solução fisiológica. 
 Não tendo sangramento  auxiliar pode soltar os dedos, lava toda a região 
com solução fisiológica, faz toda a troca de material  desenvolve o intestino, 
omentalização e fechar o paciente. 
 
 
 
Fatores relevantes a avaliar 
 Coloração de mucosa. 
 Motilidade. 
 Presença de sangramento ao corte. 
 Textura da parede. 
 Presença de pulso arterial. 
Técnica de enterectomia 
 1 - Abordagem idem a anterior 
 2 – Isolamento do órgão 
o Colocação de segundo pano de campo - compressa estéril 
 3- Delimitar área a ser operada 
o Ordenhar o quimo no sentido oral para aboral 
o Ligadura dos vasos que irrigam o segmento 
 4- Com auxílio de clamp de Doyen ou Dedos do auxiliar 
o Pinçar área a ser removida 
 Identificar a porção que irriga o segmento  dar pontos para interromper o 
fluxo sanguíneo da região – para não ter hemorragias. 
o Seccionar com bisturi o intestino entre as pinças. 
o Ajustar o diâmetro da anastomose 
 5- Enteroanastomose 
o Simples interrompido 
o Fio absorvível monofilamentar 
o Incisão primeiro ponto na borda mesentérica  segundo ponto na borda anti – 
mesentérica.  Pontos intercalados – até fechar todo o intestino. 
o Teste de extravasamento. 
 6- Mesentério 
o Sutura contínua – importante fechar para não ter uma torção. 
 7- Troca de material 
 8 – Sutura de musculatura 
 9- Aproximação Subcutâneo 
 10 – Pele 
 
 
 
Pós- operatório – para toda cirurgia gastrointestinal. 
 Dieta 
o Líquida - uma semana – dia 0 ao dia 07 
o Pastosa – uma semana - dia 08 ao dia 15 
o Sólida após dia 15 
 Analgésicos – dipirona, tramadol. 
 Antibiótico – cefalexina. 
 Anti-inflamatório – tomar cuidado, mas se o animal vomitar deve suspender. 
 Pontos 10 a 15 dias

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