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Aula 3 - processos digestivos dos animais domésticos → sist digestório - digerir os alimentos e abs os nutrientes e excretar os produtos não utilizados pelo organismo - processos físicos e químicos - controle do sist nervoso e endócrino - diferença entre espécies: anatômicas, funcionais e de preferência - funções gerais: • digestão: obter moléculas necessárias p manutenção, crescimento e demais necessidades nutricionais • absorção: revestimentos permitem a abs de moléculas (abs seletiva) • proteção: camada interna se constitui em barreira de proteção entre o conteúdo luminal e o meio interno do organismo → ru: bov, ov, caprinos, bubalinos → não ru - monogástricos: su, cães, gatos, peixes, aves; digestório mais simples, limitada ação microbiana e digestão de fibras - monogástricos com ceco funcional: eq, coelhos; ceco e cólon bem desenvolvidos; microrganismos capazes de digerir fibras e sintetizar vitaminas do complexo B e K → digestão - mecânica (mastigação, contrações musc) - química (HCl no estômago, bile no intestino delgado) - enzimática (amilase...) - microbiana → monogástricos - equinos: atenção ao fornecimento de grãos cereais - baixa capacidade de armazenamento de alimentos no trato digestório - equino: estômago com capacidade muito baixa - acesso a alimentação mais frequente (dieta mais fracionada) - capacidade reduzida de digerir alimentos fibrosos e pequena capacidade de síntese GTI → ingestão = aprender + mastigar + deglutir - apreensão: cães e gatos utilizam o fucinho p seleção - língua em forma de concha p ingerir água - su: focinho e lábio inferior - eq: lábios e dentes incisivos p cortar gramíneas; forragens baixas a medianas → boca - digestão bucal - palatabilidade - gl salivares - saliva: água (umedece os alimentos), mucina (lubrifica os alimentos e facilita dig), íon bicarbonato (tamponante) - presença de enz - ptialina ou alfa-milase; ausente em cães, gatos e eq - lisozima → estômago - tornar fluido o alimento sólido e liberá-lo p o intestino delgado, em velocidade controlada - continuar a dig de carb iniciada na boca - add fluido ácido - dig inicial de prot: pepsina - pro de lipase para o início da dig de lip - cél parietais: prod de gastrina -> estimula secreção de ácido clorídrico (HCl) -> estimula a motilidade do estômago p misturar o HCl - cél zimogênicas: pepsinogênio (enz inativa) - pepsinogênio -> meio ácido -> pepsina -> dig de prot - liberação de gastrina = secreção do suco gástrico e > motilidade • HCl mantém o pH baixo -> início da digestão das prot -> após ação do suco gástrico, o conteúdo alimentar é denominado quimo - mamíferos recém-nascidos: prod renina (enz que digere as prot do leite), prod de muita lactase (digere o açúcar do leite) - "guacho" = animal criado na mamadeira → intestino delgado - digestão - absorção - secreção endócrina - pregas + vilosidades + microvilosidades - quimo ácido -> liberação de secretina -> inibe a secreção gástrica; reduz a motilidade intestinal; estimula a secreção de bicarbonato (suco pancreático); estimula a prod de bile - > pH duodeno -> liberação de CCK (colecistocina): estimula secreções de enzimas pelo pâncreas e contrações da vesícula biliar - enz: amilases, proteases, lipases - amilases: maltore, maltotriose, dextrinas - proteases (tripsina e quimiotripsina): peptídeos e aminoácidos - lipases: ácios graxos e glierol → suco entérico ou intestinal - liberação de secreção rica em enzimas - maltases: atuam sobre as maltoses = glicose - lactases: atuam sobre a lactose = glicose e galactose - sacarase: atua sobre a sacarose = glicose e frutose - peptidases: atuam sobre peptídeos = aminoácidos → intestino delgado: principal parte da digestão - duodeno, jejuno - principal parte da digestão - após a digestão, moléc pequenas podem ser absorvidas (passar pelo epitélio e ir para o corpo) → intestino grosso - digestão de fibras, reabs de água, reabs de minerais, formação e expulsão do bolo fecal → equinos: intestino grosso bem desenvolvido (ceco grande; apresenta haustros (saculações = fezes em forma de síbalas) - digestão depende quase que totalmente da atv de bac e protozoários ciliados - mucosa sem secreção enz, secretando apenas muco - prod e abs de AGV (ácidos graxos voláteis) - - excesso de carboidrato = prod de AGV = acidifica o meio = morte de microbiota = fermentação = observa-se cólica (sinal clínico; pode ser simultânea a laminite) - importância da fibra → ruminantes - ausência de dentes incisivos superiores e caninos - forragens - alimento principal - capacidade de ingerir a celulose - convertem a forrageira ingerida em prod de alto valor biológico - apreendem os alimentos com a língua: bov - apreendem os alimentos com os dentes incisivos inferiores, lábios e língua (mais seletividade com os alimentos): ov, cap - acidose: prod excessiva de bicarbonato - saliva • facilita a mastigação • prod contínua de salvia que contém bicarbonato (ação tamponante), nitrogênio e outros minerais • lipase salivar - dig de triglicerídeos - atenção a troca de alimentação - parte aglandular: fermentação microbiana (rúmen, retículo, omaso) • não existem secreções • presença predominante de microrganismos • digestão microbiana (bac, prot e fungos) - parte glandular: digstão pelo suco gástrico (abomaso) → fermentação pré-gástrica permite - utilização de fibras na dieta - capacidade de desdobrar a celulose (torna-se o nutriente principal) - síntese da prot microbiana de alto valor biológico - síntese de vit do complexo B e K → microbiota: conjunto de microrganismos em simbiose - prod de AGVs - síntese de prot microbiana - síntese de vit B e K - aplicação prática: fornecimento de gorfura deve ser limitado - inibição das bac celulolíticas; 5-6% na dieta apenas p não matar a microbiota - óleo na dieta: objetivo de aumentar o nível energético e obter maior prod → prod de AGV - carb (Celulose, hemicelulose, amido) -> digestã e fermentação ruminal -> AGVs (acetato 60-70%, propionato 18-22%, butirato 13-16%) + CO2, CH4 - AGV = fornecimento de energia (principal) p ru - podem prover até 80% da exigência diária de energia dos ru → síntese de prot microbianas - pop microbiana ruminal que promove a síntese de aminoácido a partir de nitrogênio não proteico (NNP) - microrganismos seguem junto com a digesta, e no abomaso/intestino delgado há morte das bac, o organismo quebra as proteínas e absorve pra si - irão suprir o hospedeiro com os aminoácidos p a síntese de carne, leite e de outros produtos (40-80%) - uso de ureia na alimentação de ru • subs nitrogenada não proteica capaz de suprir as bac ruminais • redução de custos - atuam na hidrólise de prot (prot -> peptídeos -> aa livres) → rúmen - câmara de fermentação anaeróbica - carac: • T 38-42°C • pH 5,5-7,0 • constância pela abs contínua dos AGVs e ação tamponante do bicarbonanto • condições essenciais p a sobrevivência dos MOOs - carb não fibrosos: precursores de ácido propiônico • fornecimento em excesso pode causar acidose ruminal • taxa de passagem muito rápida • atenção p qunatias fornecidas - ambiente ruminal deve estar equilibrado p garantia de seu perfeito funcionamento atenção ao fornecimento de volumosos e concentrados na dieta - uso de aditivos tamponantes → retículo - rúmen + retúclo = câmara de fermentação - ep pregueado, semelhante a favos de mel - sulco reticular ou goteira esofágica - ru jovens - comunica-se com o omaso pelo orifício retículo-omasal → jovem ru - iniciam a vida como animais de estômago simples - presença de goteira esofágica - leite direto p abomaso - atenção ao posicionamento da mamadeira (leite em balde = afogamento) → omaso - 3 compartimento - folhoso - ep - maceração, compressão e abs - ligado ao abomaso pelo orifício omasoabomasal → abomaso - estômago verdadeiro/glandular - digestão química - atuação de enz digestivas e presença de suco gástrico - ruptura das bac por ação de lisozimas - processo digestivo semelhante ao dos não ru → intestino delgado - continuação da dig quím - atuação do suco pancreático, bile e suco intestinal - importantelocal de abs de nutrientes - abs de prot microbiana sintetizada no rúmen → ruminação - Regurgitação e remastigação dos alimentos repetidas vezes, até que o material ingerido possa seguir o trânsito no digestório - dieta rica em volumosos: 8h ruminação/dia → eructação - formação e liberação de gases - caso não seam liberados = timpanismos - gás carb (60-70%), metano (30-40%) - folhas no manejo alimentar - leguminosas predisponentes → aves - cav oral • bico, língua, gl salivares e faringe • não há lábios/dentes • amilase e lipase - atv pouco significativa • língua: presença de papilas tácteis e gustativas; sensitivas ao salgado, doce e amargo (faz diferenciação mas não é seletiva - poucas papilas gustativas) - esôfago: cervical e torácico; papo ou inglúvio; elástico; conduz o alimento ingerido da faringe ao proventrículo, reserva e estocagem - proventrículo: mucosa espessa, pregueada, rica em gl tubulares simples; secreção de enz e ácidos • porção secretora: cél zimogênicas secretam pepsinogênio e HCl • secreção é estimulada pela presença de alimentos - moela/ventrículo: musc circular altamente desenv; contrações fortes e rítmicas (3/min); tritura os alimentos e mistura os fluidos estomacais com as partículas alimentares • resistente memb sobre o epitélio do estômago musc (coilínea); coloração amarela, verde ou marrom; proteção quando come pedras (fonte de cálcio p os ovos) - alimento pode ir até o intestino e voltar ao proventrículo até ser digerido → chegada da digesta no duodeno - presença de ácidos estimula a liberação de secretina pelas cél enteroendócrinas - presença de cálcio, ácido e prod da dig proteica estimula a liberação de colecistoquinina - age sobre os ductos pancreáticos provocando a liberação de secreção rica em bicarbonato - age sobre os musc lisos dos ductos panc provocando a liberação de suc rico em enz - provoca o relaxamento do esfíncter e contração da musc lisa da vesícula biliar - liberação de bile → suco pancreático - amilase - lipase - tripsina - nucleases - colagenases - colipases → bile - forma micelas - complexos hidrossolúveis com os lipídios - facilita a abs dos lipídios e a ação de enz pancreáticas → jejuno - reg mais longa do int delg - no período embrionário está ligado ao saco vitelino (demora até 7 dias p ser abs) - eclosão: continua ligado via pedículo vitelínico - importante alimentar os pintos o quanto antes, pois estimula o desenv da mucosa intestinal → intestino grosso - cecos - funções: • degrada prot e abs aa pela ação microbiana • digestão da celulose • síntese de vit do complexo B e K • abs de água - cólon/reto • curto, retilíneo, com vilosidades • retenção de água e eletrólitos • termina na cloaca • parte branca = urina = ácido úrico
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