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17/03 Adenoviroses · Não tem significado clínico muito grande · Mamíferos e aves · Problemas respiratórios, digestivos, articulares · Podem ser secundário ou primários · Aviadenovirus (Tipo I) · Galinha A B C D e E, ganso, marreco, pombo, peru B, falcão e psitacideo · Siadenovirus (Tipo II) · Peru · Atadenovirus (Tipo III) · Pato · Causa síndrome da queda de postura nas aves > grande prejuízo · Vários sorotipos > dificuldade de controle · Não tem vacina > muitos sorotipos dificulta isso · Ocorre em todo o mundo · Doença clínica não é muito frequente · Hepatite por corpúsculo de inclusão: · Aguda e contagiosa · Afeta aves entre 3 e 10 semanas · Anemia, hemorragias, imunodepressão · Tipo I > Todos os sorotipos de Adenovírus tipo I pode causar HCI · Vírus não envelopado, dna de fita duplas · Resistente a fenol 2%, solventes lipídicos, tripsina, álcool 50% e pH entre 3 e 9 · Sensível > formol 1/1000 > muito forte, em alguns países é proibido · Transmissão · Vertical : mais importante, pois mantém o vírus circulando (período de 2 a 3 meses) · Horizontal: Vírus resistente, transmissão por equipamentos, alimentos, água e pessoas · Apresentação · Vertical: pintinhos nascem infectados e transmitem aos outros · Horizontal: galinhas entre 5 e 7 semanas · Após imunodeficiência · Comumente associada a agentes infecciosos que potencializam sinais clínicos e lesões, principalmente doenças imunodepressoras como a doença de gumboro, anemia infecciosa das galinhas e micotoxinas. · Alta disseminação, mas pouco sinal clínico · Sinais: Depressão, anemia, penas arrepiadas, morte súbita de 10 a 30% em 3 a 4 dias(olhar gráfico de mortalidade) · Pode acontecer dermatite e depois desenvolver hepatite · Morbidade depende da imunidade materna · Mortalidade: entre 1 a 20% · Lesões macro: icterícia, fígado com pontos e estrias necróticas(cuidado para não confundir com doença bacteriana), palidez e inflamação dos rins, medula óssea amarela, hemorragias musculares, atrofia da bolsa de fabricius. Não há lesão patognomônica. · Diag: · História clínica, sintomas, lesões · Isolamento viral > Não diz muita coisa já que o vírus está amplamente disseminado · Sorologia · Pcr · Histopatologia > diagnóstico definitivo > fígado · Lesões micro: · Corpúsculos de inclusão intranuclear nos hepatócitos > principal, patognomônico · Hiperplasia de ductos biliares · Diag diferencial:(todas podem ser precursoras da HI) · Intoxicação por sulfas> sem corpúsculo · Aflatoxinas> sem corpúsculo · Doença de gumboro> fígado não vai ter lesão · Anemia infecciosa das galinhas> Sem corpúsculo · Prev e controle: · Limpeza e desinfecção · Manejo · Vacinação: não tem vacina específica para HCI, então de seve vacinas para as outras doenças para evitar a imunodepressão · Controle das doenças imunodepressoras · Síndrome hepatite/hidropericárdio · Não tem mais casos desde 1998 · Não se fala muito · Tipo I · Fígado com estrias, necrose e hemorragias, hidropericárdio · Corpúsculo de inclusão · Síndrome da queda de postura - EDS 76 · Virose do aparelho reprodutor · Diminuição na produção de ovos · Atadenovirus · Má formação da casca, despigmentação e deformidade · Apresentação · Não atinge o pico de postura: aves velhas · Redução de 20 a 50% na produção durante 4 a 6 semanas · Ocorrência maior em galinhas pesadas(reprodutoras) e semipesadas(poedeiras comerciais) e menor em galinhas leves. Patos e outras espécies aquáticas(portadores/reservatório) · HA+ · Vacina da Doença de marek em embriões de patos contaminados com EDS 76 > passou pra galinhas · Difusão : diretamente proporcional ao número de galinhas infectadas · Transmissão · Vertical via ovo e horizontal via aves e cama · Difícil de demonstrar experimentalmente · Apresentação · Vertical: aves sorologicamente positivas até as 10 semanas de idade> não alçam o pico de produção, algumas aves nem desenvolvem o oviduto · Horizontal: Aves sorologicamente positivas somente a partir das 20 semanas> queda na produção de 20 a 50% · Sinais clínicos: Queda na postura 4 a 12 semanas, aves não alcançam o pico, despigmentação, fragilidade ou ausência do ovo, diminuição da incurabilidade e fertilidade. Praticamente não há mortalidade e nem sinais de doença no lote. · Lesões macro: difíceis de detectar, pode ter edema nas dobras uterinas, esplenomegalia leve, óvulos flácidos, ovos em vários estágios de formação, ovários inativos, oviduto atrofiado(mais chama atenção quando o vírus entra desde a formação do oviduto) · Lesões micro: Edema e infiltração de linfócitos na lâmina própria do útero, diminuição de glândulas secretoras do epitélio do útero, necrose das vilosidades do epitélio do útero e corpúsculos de inclusão intranuclear em células epiteliais do útero · Diag: · Sorológico(HI): Acima de 1/80 positivo e acima de 1/40 suspeito · Isolamento viral(ovo de pato ou galinha) usando o fígado e oviduto · Inocular em ovos spf na cavidade corioalantóide entre 9 e 11 dias e coleta entre 5 a 7 dias depois e verificar se tem atividade hemoaglutinante, depois faz HI · Diag diferencial: · Manejo(qualquer coisa que faça cair a produção · Doenças: Encefalomielite, doença de newcastle, bronquite infecciosa, laringotraqueíte infecciosa · Prev e controle: limpeza e desinfecção, criar lotes de idade única, vazio sanitário, tem vacina · Vacina oleosa com vírus inativado, subcutânea ou intramuscular entre 14 e 18 semanas 18/03 Reovirose · infecção de origem viral que afetam principalmente o sistema respiratório e entérico · Cauda duas doenças: artrite-tenossinovite e síndrome de má absorção · Espécies afetadas: galinha de postura, frango de corte, perus, galinha da angola, pombos, pato e faisão · Perdas econômicas causadas se devem: · complexidade do quadro clínico de artrite/tenossinovite · alta taxa de mortalidade nas primeiras semanas de vida · queda na conversão alimentar e no ganho de peso · aumento da refugagem · diminuição do valor das aves no mercado > frango de corte não ganha peso · 1957 resistente a clortetraciclina e furazolina, diferente de m. gallisepticum em. synovie · 1972 > reovirus · distribuição mundial e alta incidência · frango de corte e matrizes · alta prevalência · detectado em diversos estados do Brasil> detectado com algumas outras infecções concomitantes · RS: detectado a presença de anticorpos contra ARV em 21,6% das aves examinadas sem histórico de vacinação · São específicos , apresentam grande diversidade antigênica e se caracterizam por não possuir atividade hemaglutinante · Atualmente são descritos de 10 a 11 sorotipos do vírus em aves. mais comum: 22408, S1133 e 1733 · Produção de vacinas tem sido feita a produção a partir das mais patogenicas · 8 proteínas estruturais e 4 proteínas não estruturais · Segmentos do viírus: · · Altamente resistente · · Replicação: 24/03 Novos métodos no gerenciamento avícola I 25/03 Novos métodos no gerenciamento avícola II 31/03 Pasteurelose 01/04 Influenza Aviária 07/04 Tifo | Pulorose 08/04 Salmoneloses Paratíficas 14/04 Varíola aviária · Conhecida como bouba aviária, epitelioma contagioso das aves, pipoca, verruga · Lesões proliferativas na pele ou lesões fibro necróticas no trato respiratório e digestivo superior · Menor importância econômica: baixa prevalência e severidade não preocupante · Agente de fácil propagação in vitro · Primeiras viroses estudadas experimentalmente > facilidade na identificação do agente infeccioso > Corpúsculos de Bollinger/Corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos em células epidérmicas · Diagnóstico simples: lesões características · Variação da morfologia das lesões de acordo com a espécie · Doença de difusão lenta e baixa mortalidade · Infecção depende da transmissão mecânica do vírus a partir da picada de mosquitos hematófagos · Mortalidade geralmente baixa com exceção aos casos com complicações com infecções secundárias e forma diftérica · Vacina foi desenvolvida faz mais de um século · Rápida caracterização da doença · Fácil propagação do vírus in vitro · Enfermidade causada por um poxvírus · Família poxviridade· Gênero avipoxvirus · 250x350nm, vírus envelopado com uma camada eletrodensa, nucleóide bicôncavo, genoma composto por uma molécula linear de dna dupla fita de 260 a 365kp · Genoma pode ser dividido em 2 regiões · Central do genoma: mecanismos básicos e conservados os poxvírus · Terminal do genoma: codificam proteínas variáveis com tropismo celular diferenciado > genes em regiões não conservadas implicam na variação de hospedeiros que podem ser acometidos pela patogenia · 3 principais clados · poxvírus tipo galinha> aves da ordem galliformes · Bastante específicos ao seu hospedeiros · Doença limitante nas aves · Adaptação ao hospedeiro · poxvírus tipo canário > aves passeriformes · Infectam ampla gama de espécies aviárias · Capacidade de infecção cruzada e adaptação limitada ao hospedeiro · poxvírus psitacídeo> psitacídeos e aves aquáticas · Antigenicamente e imunologicamente distinguíveis, porém tem uma nucleoproteína comum a todos os poxvirus> Relacionamento entre espécies > variação da patogenicidade, imunidade cruzada · Resistência · Inativado a 50 ºC por 30 min ou 60 ºC por 8 min · inativado por soda cáustica a 1% e clorofórmio · vírus associado à matéria orgânica > podem sobreviver em descamações de pele por meses ou anos · Transmissão: · Via respiratória: aerossóis com partículas contendo vírus · Contato direto · Mecânica(principal): carreadores do vírus(moscas, mosquitos, artrópodes hematófagos em geral · aedes e companhia · Doença acontece com mais frequência em estações quentes · Distribuição: difundida no mundo · Maior prevalência em regiões com clima tropical ou subtropical, em criações de subsistência ou em criações intensivas com precário programa de biosseguridade · Aves de todas as idade · Período de incubação longo(5 a 10 dias) · Não representa um risco à saúde pública · Replicação 72 horas após a infecção · formação dos viroplasma/corpúsculo de inclusão: fábrica viral, sequestro de proteínas, etc · Corpúsculos são visualizados no microscópio óptico · Apresentação: · Forma cutânea · Sinais clínicos: depressão, redução no ganho de peso, diminuição da produção, verruguinhas secas e tal · Lesões nas partes desprovidas de penas caracterizadas por hiperplasia epitelial de epiderme · Pápula > vesícula > pústula > crosta(contaminação por descamação) · Forma diftérica · Sinais clínicos: · depressão, redução no ganho de peso, diminuição da produção, verruguinhas secas e tal · dispnéia, inapetência e secreções nasais e ou oculares decorrentes das lesões no trato respiratório e digestivo superiores · Lesões fibrinonecróicas formam placas amareladas · Curso da doença 2 a 3 semanas até 6 a 8 semanas nos casos mais complicados · Morbidade: baixa · Mortalidade geralmente baixa(máximo 10%) · Forma atípica · Lesões em regiões do corpo da ave com penas > dificulta o diagnóstico · Carcinoma dérmico de células escamosas > etiologia desconhecida, porém está se estudando a relação do poxvírus com o CDCE · Diag: · Lesões macroscópicas são sugestivas · Diag no lab é pouco frequente: · histopatologia + PCR(gene 4b) · Isolamento viral · Padrão ouro · Lesões tipo pock na membrana corioalantóide> NÃO é patognomônica > histórico! · Algumas cepas podem não replicar nos ovos embrionados · Sorologia(não entra na rotina, pois é inconclusivo) · Diferenciais: · Tratamento · Não há tratamento efetivo para as aves infectadas · A resolução é consequência da imunidade adquirida(vacinação ou infecção natural) · Se poucas aves apresentam sintomas se recomenda vacinar o resto do lote e os lotes próximos · Prevenção e controle: · Medidas gerais de controle do ambiente e do manejo: excesso de lotação, alta intensidade de luz, falhas na debicagem · Medidas gerais de controle de mosquitos: evitar águas paradas e vegetação alta · Eliminação: limpeza e desinfecção · Vacinação principalmente em regiões com clima tropical e subtropical · · Vacinas vivas com o vírus pox pombo ou galinhas · Produzidas em ovos embrionados ou em fibroblastos de embriões de galinha · Vacinas vetorizadas · Utilizam avipoxvirus como vetor e induzem proteção contra patógenos heterólogos · Vacinas recombinantes : Varíola +MG, Varíola +LTI(pode ser usada em pintos de um dia ou via ovo), Varíola + DNC, Varíola + LTI + EA, Varíola + MG + EA · Demais vacinas com no mínimo 4 ou 8 semanas · Programa de vacinação: · Reprodutoras e poedeiras comerciais · Vacinadas ao longo do ano sempre · Mais expostas a picada do mosquito pois tem vida longa · 1ª dose com 1 dia de idade no incubatório > vírus pombo ou vírus galinha atenuado · revacinadas de 4 a 10 semanas de idade > vírus alinha ou vírus pombo (ítulo alto) > punção da membrana da asa · 90% precisa apresentar a pega da vacina no local de aplicação, ausência pode significar ineficácia ou a ave já tinha anticorpos · · Frangos de corte · única vacinação, depende da época do ano · Vírus pombo ou vírus galinha atenuado · 1º dia de idade no incubatório, administração de 0,2ml via SC na região dorsal do pescoço · Vacinação in ovo: · 0,05ml · vacinação entre 18 e 18,5 dias de idade > vacinação antes disso pode estar associada a maior porcentagem de injeções em locais indesejados > reações graves(ex.: broncopneumonia) 14/04 prática bacteriologia Diagnóstico de salmonella · Tem uma legislação para o diagnóstico · Principal produto associado com a salmonelose no homem: Carne e derivados · Contaminação cruzada com legumes · Enterobactérias, gram negativa, bacilo, a maioria é móvel com exceto da pullorum e gallinarum · Classificação > espécie, subespécie, sorogrupo e sorovar · Antígeno O: antígenos presentes no lps > determina o sorogrupo · Antígeno H: antígenos flagelares, não presente nos sorovares imóveis · H + O > indica o sorovar · +2600 sorovares, 200 causam DTA, 20 são mais frequentemente isolados · · Pessoas se contaminam a partir de animais de sangue frio> pets · Salmonella enterica subspecies enterica sorovar Enteretidis · Técnica de monitoramento: Soroaglutinação em placa(SARP) · Confirmação SALT(soroaglutinação lenta) · Resultado positivo> faz exame bacteriológico ou molecular · Exame bacteriológico · Origem das amostras: · ambiente: fezes, caixas de transporte, suabe de arrasto(barbante com uma gaze estéril ou propés), cama, ninho, pó de galpão, fundo de caixa de nascedouro · materiais de aves vivas: suabe de coacla e ovos · materiais de aves necropsiadas: fígado, ceo e conteúdo cecal, tonsilas, ovários, saco da gema,vesícula biliar, rim, pulmão, baço, coração, articulação (Vai depender da suspeita. Paratíficas ou sistêmicas) · ideal trabalhar com várias amostras(aves vivas e mortas) · Evitar contaminação cruzada: usar material estéril · Etapas: · Pré enriquecimento · Quantidade muito pequena na amostra · Meios inespecíficos e não seletivos · Favorece todas as bacs · Caldos bhi ou água peptonada> homogeneizar e incubar · Várias aves: fazer pools · Enriquecimento em caldos seletivos · Favorece o crescimento da salmonella · Inibe o crescimento de bactérias competidoras e contaminantes · Caldos: selenito, tetrationato, rappaport-vassiliadis · Banho maria a 42 ºC de 18 a 24 horas · Isolamento em meios seletivos · Favorecer o crescimento de salmonella · Inibir os contaminantes · Meios sólidos: XDL, BGN, XLT$, Hektoen, Rambach, MacConkey · Estufa 37 ºC de 18 a 24 horas · Pode ter contaminação por E. coli> isolamento · Bioquímicos preliminares · Diferenciação preliminar do gênero Salmonella · Ureia, TSI, LIA, SIM · Repique em ágar nutriente · Salmonella urease negativo · Salmonella não fermenta lactose e nem sacarose · Salmonella fermenta glicose · Salmonella produz H2S · LIA: identificar a presença da enzima lisina descarboxilase > produz h2S> tubo preto · Bioquímicos complementares: · · Ornitina: Gallinarum - e pullorum + · Ducitol: Gallinarum + e pullorum - · Caracterização antigênica> caracterizar os 4 sorovares presentes no PNSA · Prova de aglutinação rápida usando o antígeno (Bactéria que foi isolada e um antissoro comercial) · Identifica o grupo com o antissoros somáticos anti O ·Identifica o sorovar · · PCR ou PCR em tempo real · Por que utiliza dois caldos e dois meios sólidos? Sorovares diferentes têm exigências diferentes, alguns crescem melhores em um meio ou em outro 15/04 Clamidiose aviária · Doença infecciosa sistêmica · Chlamydophila psittaci · Gram negativa · Parasita aves e humanos(psitacose) · Araras, papagaios, periquitos, patos, perus · Tem impacto na saúde pública · Intracelular obrigatório · Distribuição endêmica · Incidência varia conforme a idade, manejo, sorogrupo e espécie · A maioria das aves são cronicamente infectadas : assintomáticas · Tráfico de animais silvestres: zoonose · Sorotipos A B C D E F · · Sorotipo D é de alta virulência · · · · Patogenicidade: · Depende da virulência e sorotipo · + virulentos se replicam + rápido · Estresse > doença clínica · Infecções simultaneamente por diferentes sorotipos · Transmissão: · Inalação · Ingestão · Contato direto com secreções ou excreções · Vertical: Embora rara, já foi relatada em galinhas, perus, patos, gansos, gaivotas e em alguns psitacídeos · Período de incubação: de dias a semanas, onde pode variar de acordo com a dose infectante e da virulência · Morbidade: elevada · Mortalidade: variável · Aves jovens: + susceptíveis e eliminam o agente com maior frequência e em maior quantidade · Aves clinicamente doentes eliminam o agente em maior quantidade · Infecções concomitantes podem aumentar a taxa de mortalidade(e. coli, salmonella) · Sinais clínicos vai variar de acordo com a espécie, idade, estado imunológico, via de infecção, virulência do sorotipo e infecções concomitantes · Formas da doença: · Superaguda · Aves jovens · óbito em poucas horas · sem sinais clínicos · Aguda · Psitacídeos · Apatia · Desidratação · Blefarite · Conjuntivite · Asas caídas · Tremores · Alterações respiratórias, digestivas, urinárias e reprodutivas · Estados terminais: alterações neurológicas · Crônica · Sinais clínicos discretos, muitas vezes negligenciados · Emagrecimento progressivo, conjuntivite, leves alterações respiratórias · Latente · Ausência de sinais clínicos · Aves portadores, podem eliminar o agente por vários meses · Podem apresentar alterações inespecíficas: perda de peso, deficiência no empenamento, infecções bacterianas oportunistas e queda no desempenho produtivo · Alterações macroscópicas: · Fígado: aumentado, friável, coloração amarelada ou esverdeada e pequenos focos fibrinosos ou necróticos na cápsula · Baço: aumentado, consistência mole, contendo ou não focos necróticos esbranquiçados ou petéquias hemorrágicas · Membrana do pericárdio: espessada congesta e com exsudato fibrinoso ou seroso · Pulmões: congestos ou recobertos por exsudato fibrino purulento · Alterações microscópicas: · · Diagnóstico · Exame clínico · Histórico · Definitivo: · Isolamento ou detecção do agente etiológico · Dispendiosos e demorados · Isolamento é realizado em lab. com nível 3 de biossegurança. · Para isolamento: conjuntiva, orofaringe, cloaca, fezes ou tecidos · Observar inclusões intracitoplasmáticas de C. psittaci (coloração de gimenez, stamp) · Imunofluorescência direta: anticorpos anti-chamydia corados com substâncias fluorescentes · Imunoenzimáticos(elisa-ag): podem apresentar falsos positivos por reações cruzadas · PCR · Diferencial: pasteurelose, salmonelose, micoplasmose, colibacilose · Prevenção: · Medidas de limpeza e desinfecção do ambiente e utensílios · Isolamento e tratamento de infectados · Quarentena · Manejo nutricional e sanitário adequados · Descarte adequado de carcaças e dejetos · Vazio sanitário nas granjas e abatedouros · Vacinação: até o momento ineficazes · Tratamento: · 45 dias · Não age sobre os CEs · Difícil e nem sempre eficaz · Clortetraciclina, doxiciclina, oxitetraciclina · Tratamento de suporte · Saúde pública: · Principais zoonoses por contato com aves · Humanos se contaminam pela inalação em locais de contato com aves · Sintomas podem ser confundidos com gripe · 5 a 15 dias de incubação · Aves importadas devem ficar em quarentena 15/04 Aspergilose aviária · Pneumoconiose · Gênero aspergillus sp. · A. fumigatus mais comum em aves · Mis de 200 espécies dentro deste gênero · Doença respiratória geralmente nas aves acomete o trato respiratório inferior, com lesões nos sacos aéreos e nos pulmões · Pode acometer olhos, SNC e sistema digestivo · Infecção por esporos · Manifestações clínicas da doença são variáveis e estão relacionadas com os órgãos acometidos, exposição do agente e idade das aves afetadas · Doença de ocorrência mundial, acomete uma gama de espécies aviárias, tais como: galinhas, perus, gansos, patos, pinguins, aves silvestres, entre outras. · Quase todas as aves podem ser consideradas possíveis hospedeiros frente à infecção por aspergillus sp. · Em galinhas e perus a doença é endêmica em algumas granjas, já em aves silvestres é esporádica, afetando frequentemente apenas uma ave individualmente. · Aves nas duas primeiras semanas de idade apresentam maior susceptibilidade a doença, já as aves adultas tornam-se mais resistentes à infecção · Aparentemente, perdas com aspergilose são mais significativas na fase de recria de perus, comprometendo o desenvolvimento dos lotes e gerando mortalidade. · Pneumonias alergias podem se desenvolver mediante frequente exposição a materiais orgânicos onde o fungo pode estar presente. · Pessoas imunocomprometidas tem riscos potenciais de desenvolver uma infecção oportunista incluindo as causadas por fungos do gênero aspergillus sp · Morfologia e características: · Crescem em ágar sabouraud, potato ágar dextrose · Crescimento: cerca de 7 dias em temperaturas de 25 a 37 ºC · A. fumigatus - tendem em microscopia apresentarem-se com correntes de conídios colunares · A. flavus - correntes de conídios geralmente apresentam-se de maneira radial sobre a vesícula · · · · Patogenia · o gênero aspergillus é um dos maiores produtores de micotoxinas · Podendo ser encontrada em amostras de fungos produtores ou não de micotoxinas, que em pequenas quantidades de ração já podem desencadear transtornos à saúde de todo o plantel · Todas as aves, galinha, peru, patos, papagaios e avestruz são mais susceptíveis · Até 10 dias de idade > forma aguda · A partir de 3 a 4 semanas > forma crônica · Controle tanto em aves de produção quanto em aves silvestres ou ornamentais > fundamental controle > zoonose · Fatores predisponentes: imunodepressão, estresses comportamentai, nutrição inadequada, falhas no manejo sanitário e coinfecções · Disseminação e transmissão · Se dá pela disseminação de esporos · Ovos sujos, trincados · Etapas de risco no incubatório: manejo da cama dos ninhos e do aviário, coleta, manipulação, transporte e armazenamento de ovos · Inalação de esporos ou fragmentos de hifas · Incubatório, cama de ninho, aviário, contaminação da água, ração ou matéria prima · Formas da doença: · Respiratória: · Aspergilose pulmonar - mais clássica · Dificuldade respiratória, alta susceptibilidade em aves jovens · Ascites> devido às lesões pulmonares · Mortalidade > 50% · Ocular: · Oftalmite - relativamente comum · Lesões unilaterais, exsudato caseoso sobre a conjuntiva e áreas externas do olho · Lesões nas áreas externas do olho: exposição aos esporos encontrados no ambiente · Lesões nas áreas internas do olho: pode surgir sequencialmente a aspergilose pulmonar · Nervosa: · Encefalite: · quadros de ataxia ou torcicolo · Isolados tanto no cérebro quanto no cerebelo · Encefalite ou meningoencefalite · Via corrente sanguínea mediante la forma pulmonar · Cutânea: · Dermatite e forma articular - osteomicose · Menor ocorrência que as anteriores · Aspergillus já foi isolado em casos de dermatite necrótica granulomatosa · Comprometimento do movimento da ave > depende dos ossos acometidos · Sinais clínicos: · Dificuldade respiratória · Estertores · Dispeira · Espero · Tosse · Exsudato nasal · Secreção ocular · Placas caseosas sobre o globo ocular · Forma aguda: redução do consumo de ração, diarreia e morte em até 48h. Alta mortalidade e morbidade · Formacrônica: além de sinais respiratórios e oculares, observam-se sonolência, inapetência, diarreia, aumento da sede torcicolo e ataxia. Aves mais velhas > perus e aves de postura comercial > perdas econômicas · SC variam conforme o grau de exposição ao agente e a idade das aves · Lesões macro · Localizadas ou generalizadas · Focos miliares nos sacos aéreos e pulmões > nódulos caseosos · Granuloma de tecido pulmonar · lesões cerebrais: nódulos brancos e amarelados · Granulomas multifocais nas cavidades internas · Lesões micro · Acúmulo focal de linfócitos, macrófacos e células gigantes · granulomas com área central de necrose e observação de hifas, conídios ou esporos · Diagnóstico · Histórico · Isolamento e identificação do agente · Presença de lesões post-mortem · Visualização de hifas e/ou conídios na microscopia · Cultura do agente e diferenciação de acordo com suas características · Confirmação conidióforos · Diferencial · Saphylococcus aureos · Aerossaculite fibrinosa ou purulenta podem aparecer em casos de micoplasmose, colibacilose e cólera aviária · Tratamento: · Em aves de produção é difícil e inviável economicamente · Focar na prevenção · Prevenção e controle · Controles de sanitização após a postura dos ovos nas granjas de matrizes · Controle sanitário nos incubatórios · Utilização de maravalha tratada para as camas dos ninhos e cama dos aviários(nistatina, sulfato de cobre, paraformol). Após a ocorrência da doença utilização de enilconazol e tiabendazol pode ajudar nos esporos no ambiente e minimizar a mortalidade · Qualidade dos grãos introduzidos na alimentação das aves deve ser avaliada · Manter áreas próximas livres de umidade e bem ventiladas 22;04 Bronquite infecciosa · Doença viral · Altamente contagiosa> em dois dias pode contaminar um galpão inteiro · Sinais respiratórios · Diminuição na produção de ovos · Diminuição da qualidade externa e interna dos ovos · Coronavírus> ainda não é um problema para a saúde pública · Mortalidade em aves baixa, mas causa muitos prejuízos · Foi descrita há bastante tempo 1931 · RNA, envelopado, proteína S(espículas, induz o hospedeiro a produzir a resposta imune, dividida em s1 e s2, sendo a s1 mais importante, é uma proteína hipervariável, qualquer modificação resulta em uma nova variante) · Gênero gammacoronavirus · Grande variedade de sorotipos · Mais detectados no Brasil: mass, conn, ark 99, cepas brasileiras( A, B e C no sudeste, D no sul e massachusetts no sul e sudeste · Amostras brasileiras Br-I · presentes em 60 a 70% dos diagnósticos no Brasil · VAcinas são do sorotipo Massachusetts : protegem de 40 a 50% de 28/04 Micotoxinas: Aflatoxinas · Aflatoxinas são as mais importantes · mutagênicas e carcinogênicas · aflatoxicose das aves é uma doença causada pela ingestão de aflatoxinas e que provoca imunodepressão, alterações na coagulação, redução no ganho de peso , na postura e na eclodibilidade dos ovos de galinhas e de outros tipos de aves · doença x dos perus> não tinha causa conhecida · aspergillus flavus e outros gêneros são capazes de produzir como penicillium, rhizopus · 4 tipos de aflatoxina> b1 b2 g1 g2 (de acordo com a cor na exposição a uv, green ou blue) · Metabólitos > m1, m2(milk), aflatoxicol, parasiticol, etc São tão ou mais tóxicos que o produto original · Molécula pequena> absorção rápida · aflatoxinas unem-se a guanina (adutos) e corrompem o código genético que regula o crescimento celular(arranca a guanina e na reposição a chance de mutação é maior), provocando tumores e câncer · Mecanismo de ação: entra no núcleo da célula hepática, une-se com o dna e inibe a rna-polimerase, inibe a síntese do rna mensageiro e a síntese proteica · Aflatoxinas são insípidas, inodoras, incolores e termoestáveis. · Não tem gosto, não perceptíveis · Tem rápida absorção e lenta eliminação · 15 min depois de ingerida já está atuando no fígado · de 10 a 14 dias para se livrar da toxina · distribuição mundial e todas as espécies são afetadas · galinha não produz câncer · é a doença mais perigosa pois demora para demonstrar sinais clínicos · Diferença de sensibilidade entre as linhagens · Origem do alimento> duas granjas com o mesmo alimento, uma pode ter suspeita e a outra não · Em termos de mortalidade não há diferença entre as linhagens, mas de ganho de peso sim · Susceptibilidade: +Patos, perus, gansos, faisões e frangos- · imunodepressão · inibe a síntese proteica> reflete nas imunoglobulinas · reflete no sistema complemento, principalmente diminuindo a síntese de c4 e assim diminui;impede a entrada de c3A, C3B > diminui a opsonização > diminui a fagocitose > diminui a imunidade humoral e celular, diminui a apresentação dos antígenos · Lesões macro: ter cuidado, pois algumas podem não ter nenhuma lesão · Aumento do volume hepático com alterações na coloração(cor amarelada, esteatose, gordura retida no fígado, mas ter cuidado, pois dietas desbalanceadas com excesso de energia pode levar a esteatose), aumento do volume do baço e do pâncreas, atrofia da bolsa de fabricius e do timo e hemorragias(aumento do tempo de protrombina, diminuem a síntese do fator VIII de coagulação, as hemorragias se apresentam no momento da apanha dos animais), hemorragias musculares · Erosões de moela> aflatoxinas não causam, o que causa é o ácido ciclopiazônico(quase nunca é identificada), mas as duas costumam estar associadas · Não há lesões patognomônicas · Sinais clínicos: · Reduz: eclodibilidade, ganho de peso, postura e imunidade · Aumenta: hematomas e condenações Ocratoxinas · aspergillus ochraceus e penicilium viridicatum · Reduz o ganho de peso, contribui para os problemas locomotores em frangos, induz condição similar à síndrome da ave pálida, causa imunodepressão e prejudica a coagulação entre outros danos que provoca , reduz o tamanho e qualidade interna do ovo, diminui a eclodibilidade · Alvo principal é o rim. Também afeta o fígado, músculos e gemas · Baixa nas proteínas totais, na albumina, cálcio e fósforo · Ocratoxina + aflatoxina + ação sinérgica · Diag: · Histopatológico> apenas indicadores · ELISA · Cromatografia em camada delgada · HPLC · TLC · · Para detectar corretamente as micotoxinas a amostragem é fundamental, as micotoxinas não se distribuem uniformemente no substrato > cuidar com os falsos negativos · Métodos para diminuir a toxicidade · Físicos: secagem dos grãos a 80-100 ºC ou adsorventes que aumentam o tamanho da molécula (bentonitas, aluminosilicatos, etc) · Químicos: hidróxido de cálcio, aminas, amônia e ozônio · Biológicos: flavoubacterium uriantiatum e bactérias produtoras de ácido lático · Tratamento: adsorventes, ácidos orgânicos>inibem o crescimento do fungo, não faz diferença na toxina já formada · Não existe vacina comercialmente utilizada · No animal toda a toxina é perigosa, não deve estar ali · CDPA:método que detecta a aflatoxina no fígado e ocratoxinas nos rins usando kits comerciais de elisa utilizados para identificar toxinas em ração 29/04 Clostridiose aviária · Infecções patologicas produzidas por toxinas que são produzidas por bactérias do gênero Clostridium · Botulismo - C. botulinum · Um dos principais nas aves · Produz neurotoxinas que são proteínas termosensíveis, destruídas a 100 ºC por 10 min · Sete tipos de toxina · A, B, C alfa e beta, D, E, F e G · Todos os tipos de aves com exceção dos urubus que possuem resistência por produzirem neutralizantes da toxina · Brasil primeiro relato em 1971 no RJ · Bactéria saprófita > se alimenta a partir da decomposição de matéria orgânica como cadáveres · Habitat natural: solo e ambientes aquáticos, terras cultivadas e virgens · Possui esporos altamente resistentes à dessecação e ao calor > contamina alimentos · Aves aquáticas*, migratórias, frangos e perus · Surtos acontecem com maior frequência no verão · Maior tecnificação dos plantéis > aumenta a densidade nos galpões > compacta a cama > ambiente anaero > bac se desenvolve · Toxinas · São liberadas durante a autólise da bac · Fontes principais de contaminação: alimentos deteriorados, carcaças,camas úmidas, larvas, etc · São ingeridas com o alimento e absorvidas no intestino · Chega ao sistema nervoso através da corrente sanguínea e bloqueia a passagem do impulso nervoso, afeta os nervos periféricos, bloqueia a liberação da acetilcolina e assim impede a contração · Leva à morte por parada cardiorespiratória · Patogenia > · Avicultura industrial: ocorre por falta de higiene no galpão · Surtos ocorrem muito durante feriados por falta da higiene · O cheiro pode atrair moscas, depositam ovos que vão dar origem a larvas que podem estar contaminadas e são ingeridas pelos animais · Toxina C é a mais encontrada em surtos em galpões · Criação de frango de alta densidade: Falha no manejo < recolhimento de aves mortas · Período de incubação: pode variar de 10;12h a um ou dois dias e depende da dose ingerida · Enterite necrótica - C. perfringens · Um dos principais nas aves · Enterite ulcerativa - C. colinum · Dermatite gangrenosa - C. septicum · Bacilos gram positivos · Anaeróbios · Formadores de esporos > posição subterminal, · Podem ocorrer isolados ou em cadeias curtas · Produtores de toxinas · 05/05 Síndromes metabólicas e nutricionais 06/05 Bronquite Infecciosa
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