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Licao 12 - Jesus, verdadeiro homem, verdadeiro Deus_

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Lição 12 – Jesus, verdadeiro Deus, verdadeiro homem
Texto áureo:
O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Rm.816
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TEXTO ÁUREO
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu,
 e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome:
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 9:6
Texto áureo: 
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu,
 e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome:Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz. Is 9:6
Antes de qualquer coisa...
O que é a união hipostática?
 
A expressão união hipostática vem de um termo grego que significa “subsistência”, referindo-se às naturezas divina e humana de Jesus.
Basicamente, trata-se de uma verdade teológica que afirma que Jesus Cristo, desde a Sua encarnação, passou a ser, continua sendo e para sempre será 100% Deus e 100% homem, 100% do tempo. 
O termo hipostasia deriva de hipostasis que significa “o modo de ser pelo qual qualquer existência substancial recebe uma individualidade independente e distinta”. A expressão hipostasia é puramente teológica e se aplica apenas a Cristo em quem existe a união de duas naturezas. ipostática
Introdução
O texto áureo desta lição (Is 9.6) manifesta o testemunho profético das duas naturezas do Senhor Jesus, quando faz referência ao menino que nasce (Jesus-homem) e ao Filho que nos é dado (Jesus-Deus). O termo menino evidencia a natureza humana do Senhor Jesus; enquanto o termo filho revela a natureza divina de Cristo.
Jesus: 100% homem, 100% Deus
“Jesus afirmou que Ele é o único caminho para Deus (Jo 14.6). Logo, Cristo é, por assim dizer, a única ponte sobre o abismo que nos separa de Deus. As pontes, sabemos, unem duas extremidades. Portanto, a título ilustrativo e didático, para entendermos a importância da humanidade e da divindade de Cristo, digamos que cada lado da “Ponte Cristo” representa uma natureza Dele. Um lado da ponte, a natureza humana. O outro lado, a natureza divina. Se cortarmos um dos lados da ponte, não poderemos, claro, chegar ao outro lado. Assim, os dois lados da “Ponte Cristo” têm que estar inteiros, não apenas um, para que cheguemos a Deus.” 
 Site Mundo Conservador. 14/12/2016. 
Qual a razão de Cristo ter as duas naturezas?
Já em sua concepção vemos a ação natural (ventre de Maria) e a ação divina (Espírito Santo), ambos trabalhando conjuntamente. Aquele que viria para tirar o pecado do mundo teria que ser verdadeiramente homem, mas sem estar contaminado pelo pecado, este é o maior motivo de ter sido gerado pelo Espírito. O nosso Mediador precisava ser verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem para que o plano divino da salvação pudesse ter eficácia. 
1. Jesus-homem: o menino nasce
 
 
1.1. Semelhante a nós
Diversas passagens bíblicas comprovam a humanidade de Cristo.
Como homem, Ele experimentou as mesmas coisas que experimentamos. Ele:
Nasceu da mesma forma que todas as crianças (Lc 2.7);
Desenvolveu-se em estatura como qualquer outro jovem (Lc 2.40,52);
Assumiu a semelhança de carne pecaminosa, mas não o pecado da natureza carnal (Rm 8.3; 2Co 5.21).
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Is.9.6
1.1.1. Outras evidências textuais
 
 
A respeito da humanidade de Jesus ("Guia de Willmington para a Bíblia“)
Dimensão física - Foi concebido no ventre de uma mulher (Mt 1.20; Lc 1.31), Ele viveu corpóreamente na Terra (Mt 26.12). Possuía carne e sangue (Hb 2.14); Sentiu fome (Mt 4.2; 21.18); Sentiu sede (Jo 4.7; 19.28); Cansou-se (Jo 4.6); Dormiu (Mt 8.24); Suou gotas de sangue (Lc 22.44); Sofreu (1 Pe 4.1); Sangrou (Jo 19.34); Morreu (Mt 27.50; 1 Co 15.3).
Dimensão cognitiva - Ele era sábio (Lc 2.40,52); Ele aprendia (Lc 2.46; Hb 5.8).
Dimensão emocional - Ele amou (Mc 10.21; Jo 11.3; 13.23); Ele demonstrou compaixão (Mt 14.14; Mc 1.41; Lc 7.13); Ele irou-se e entristeceu-se 
(Mc 11.15-18); Ele sentiu alegria (Lc 10.21) etc.
2.1.1. No Antigo Testamento
 
 
Gênesis 3.15 - Neste texto, encontramos a primeira referência  feita ao Verbo divino. Jesus só poderia ser o Redentor da humanidade porque, além de humano, possuía todos os atributos da divindade.
Isaías vaticinou que a virgem conceberia e daria a luz um filho, cujo nome seria Emanuel (hb. Deus Conosco) Is 7.14. Esta profecia é uma clara referência ao Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14).
Inspirado pelo Espírito do Senhor, além de anunciar o lugar do nascimento do Messias (Belém), Miqueias referiu-se a Ele da seguinte maneira: [Aquele] cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Mq 5.2.  Jesus é eterno. Jesus é Deus.
2.1.2. No Novo Testamento: João
 
 
João, em seu evangelho apresenta-nos Aquele que é divino. 
O testemunho do Pai (Jo 5.32-37; 8.18);
O testemunho do Filho (Jo 8.14; 18.37);
O testemunho do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13-15);
O testemunho da Palavra (Jo 1.45; 15.25; 19.36);
O testemunho de João Batista (Jo 1.7; 5.32-35);
O testemunho das obras (Jo 10.25; 14.11).
2.1.3. No Novo Testamento: Paulo
 
 
Paulo estava convicto de que Cristo possuía a mesma natureza do Pai.
Paulo compreendia que havia um plano eterno a ser cumprido na plenitude dos tempos. Gl 4.4,5
O apóstolo sabia que em Cristo residia toda a plenitude (gr. pléróma = deidade plena). Cl 1.19; 2.9
Um ser humano comum não poderia possuir a glória que havia em Cristo. 1 Tm 3.16 - 
Paulo afirma a Tito que Deus revelou a sua graça (por intermédio de Cristo) para dar a salvação a todos. Tito 2.11-13 (NTLH) 
 
 
Razões bíblicas de que Jesus é Deus
Jesus exerceu prerrogativas próprias da divindade
Manifestando Sua onisciência (Jo 2.24)
Acalmando a tempestade (Mc 4.39-41)
Andando sobre as águas (Jo 6.19-21)
Revelando o futuro(Mt 24.1,2)
Multiplicando os pães (Jo 6.5-12)
Revelando a glória do céu (Jo 3.13)
Perdoando pecados (Lc 5.20-26)
Curando enfermos (Mc 3. 7-12)
Revelando segredos do coração (Mt 9.4)
 
 
Razões bíblicas de que Jesus é Deus
Jesus tinha conhecimento desse fato e transparecia isso por meio de prerrogativas próprias da divindade.
Ele se autodenominou Deus 
Afirmando que era Deus diante dos Judeus (Jo 8.58)
Afirmando Sua soberania (Jo 5.20,26,27)
Assumindo Sua posição de Juiz universal (Jo 5.22,27)
Dando novos mandamentos (Mt 5.21,28,34,39,44)
Colocando-se em igualdade com o Pai (Jo 8.19)
3. Vaticínios relacionados ao verbo divino gerado em um ventre humano
3.3. O Espírito Santo descerá
Gabriel, o anjo do Senhor, declarou: Descerá sobre ti o Espírito Santo (Lc 1.35). 
"A concepção virginal de Jesus indica que Ele é singularmente separado, o Santo, expressão que aqui é mais do que um título, é uma descrição da natureza sem pecado de Jesus. O nascimento ímpar é outra razão pela qual o menino pode ser chamado de Filho de Deus". (O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento)
Quando Maria declarou: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1.38), naquele momento o Espírito Santo desceu sobre ela, poderoso, sublime e excelso.
3.2. A semente dará o seu fruto
 
 
A primeira profecia bíblica (Gn 3.15), confirmada pela declaração do apóstolo Paulo no Novo Testamento (Gl 4.4), destaca a semente da mulher como fonte originária do Senhor Jesus.
 
 
Jesus cristo, plenamente divino, plenamente humano
Ao se afirmar que Jesus é divino, está-se dizendo que Ele possui em si a plenitude da divindade; está-se dizendo que Ele é Deus, o ser supremo e sobrenatural que criou o Universo - esta é a ideia encontrada em Colossenses 2.9.
4.1. O depoimento da Teologia: Declaração de Savoy"O filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância e igual ao Pai, quando chegou a plenitude dos tempos, tomou sobre si a natureza humana, com todas as propriedades essenciais e enfermidades comuns; embora sem pecado: foi concebido pelo poder do Espírito Santo, no ventre da virgem Maria, e da substância dela. Para que duas naturezas inteiras, perfeitas e distintas, a divindade e a humanidade, fossem inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão. Esta pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mas um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem". 
Se Jesus fosse apenas Deus, Ele poderia nos criar, mas não nos compreender. Um Jesus apenas homem poderia nos amar, mas jamais nos salvar. E um Jesus que é o Deus/homem? Perto o suficiente para ser tocado. Forte o suficiente para confiarmos. O Salvador que está bem ao nosso lado. Max Lucado
Conclusão
 
 
Deus fez-se homem para salvar o homem (Is 43.11).
Deus fez-se homem assumindo a forma de servo (Fp 2.6-9), para reconciliar consigo o mundo (2 Co 5.19).
                                                      
Enfim, Deus fez-se homem para tornar os filhos dos homens filhos de Deus (Jo 1.12)!

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