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Suporte Avançado de Vida


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@med_resumosstudy 
 
Introdução 
O Suporte Avançado de Vida (SAV) é a segunda 
etapa do conjunto de habilidades e 
conhecimentos envolvidos no tratamento do 
paciente com parada cardiorrespiratória (PCR). 
O primeiro passo após identificar uma PCR 
é a adoção de medidas de suporte 
básico de vida 
Via Aérea Avançada 
A única indicação absoluta para 
intubação de um paciente durante a PCR 
é ter uma ventilação ineficiente com a 
bolsa-válvula-máscara. Mesmo assim, não 
se deve interromper a realização das 
compressões torácicas. 
Durante a realização da IOT, interrompe-
se as compressões apenas durante a 
passagem do tubo, que deve ser feita o 
mais rápido possível. 
Boa Ventilação 
Confirmar a posição do tubo na IOT 
Confirmação primária: Ausculta 
o Epigástrio 
o Base pulmonar esquerda 
o Base pulmonar direita 
o Ápices pulmonar esquerdo 
o Ápice pulmonar direito 
Confirmação secundária: Capnografia 
Medição da liberação de dióxido de 
carbono exalado no final da expiração 
(PETCO2) 
 
 
» A presença de CO2 no gás expirado é 
o método padrão-ouro para a 
confirmação do correto 
posicionamento de um tubo traqueal. 
Imagem representando a capnografia 
durante uma RCP 
Pela capnografia podemos avalia 2 
tópicos: 
1- Posição do tubo da IOT 
Tubo localizado na traqueia mostra linha 
oscilatórias (como na imagem) 
Tubo localizado no esôfago ou estômago 
mostra linha contínua 
2- Eficácia da ventilação 
ETCO2 abaixo de 10: ineficaz 
ETCO2 acima de 10: eficaz 
Devem ser realizadas aproximadamente 1 
ventilação a cada 10 segundos, a 
imagem mostra um número 
excessivamente aumentado (6 
ventilações em 10 segundos) 
Circulação 
Acesso IV 
O acesso venoso se faz necessário em 
caso de necessidade de administração 
de medicações e volume para reverter as 
possíveis causas da PCR. 
Suporte Avançado de Vida 
@med_resumosstudy 
 
Geralmente o AVP é puncionado na veia 
antecubital com jelco calibroso. 
Assim, após a infusão da medicação pelo 
AVP, realizar flush com 20 mL de soro 
fisiológico 0,9% e sempre elevar o 
membro. 
Massagem cardíaca 
O socorrista deve continuar a RCP 
somente com compressões até a 
chegada de um DEA. 
Ritmos cardíacos 
Após a chegada do DEA podemos 
analisar o ritmo cardíaco e diferenciar 
ritmos não chocáveis e ritmos chocáveis. 
Ritmos não chocáveis 
1. Assistolia 
A assistolia compreende na total ausência 
de atividade elétrica no miocárdio. 
Ao se deparar com um paciente em 
assistolia você deve seguir o protocolo da 
linha plana (isoelétrica). 
CA GA DA (Cabo + Ganho + Derivação) 
1- Verificar se todos os cabos estão bem 
conectados. 
2- Aumentar a amplitude do traçado ao 
máximo. 
3- Mudar a posição das pás ou trocar a 
derivação do monitor. 
 
 
 
2. AESP 
Definida pela ausência de pulso palpável 
na vigência de atividade elétrica 
cardíaca organizada. 
Neste caso consideramos uma PCR 
mesmo com ritmo identificável ao monitor. 
 
Em alguns casos em que o paciente esta 
em assistolia pode ocorrer de virar AESP, 
ou seja, aparecer um ritmo no monitor. 
Esse acontecimento não quer dizer que o 
paciente voltou. 
O paciente só volta quando há pulso e o 
pulso só deve ser checado quando 
finalizar o ciclo de RCP que estava 
ocorrendo no momento em que mudou o 
ritmo no monitor. 
Única situação que deve-se chegar o 
pulso no meio da RCP é quando o 
paciente se movimenta. 
Ritmos Chocáveis 
1. FV 
2. TV sem pulso 
Os ritmos chocáveis são Fibrilação 
ventricular (FV) e Taquicardia ventricular 
sem pulso (TVsp), sendo ambas tratadas 
da mesma forma na PCR: 
o RCP de alta qualidade 
o Administração de vasopressores e 
antiarrítmicos 
o Desfibrilação 
O principal ritmo de PCR em ambiente 
extra-hospitalar é a Fibrilação Ventricular 
(FV.) 
@med_resumosstudy 
 
FV e TV somando-se são 80% dos casos de 
PCR e apresentam um bom índice de 
sucesso na reversão, se prontamente 
tratados. 
Em casos de não reversão, temos uma 
FV/TV refratária. 
 
Fibrilação ventricular 
 
Taquicardia ventricular 
» FV - Nenhuma FV cursa com pulso - FV 
no monitor a 1ª conduta é desfibrilação 
» TV - Existem TV com pulso - TV no 
monitor a 1ª conduta é checar pulso 
Causas de PCR 
 
5H 
1- Hipovolemia 
2- Hipóxia 
3- Hipo ou hipercalemia 
4- Hidrogênio (acidose) 
5- Hipotermia 
5T 
1- Tensão do tórax (pneumotórax) 
2- Tamponamento cardíaco 
3- Tóxicos (drogas) 
4- Trombose pulmonar 
5- Trombose coronária (IAM, angina...) 
 
 
» Paciente com pneumotórax ou 
tamponamento cardíaco, comum em 
traumas, deve-se primeiro drenar o 
tórax ou realizar a pericardiocentese, 
para depois iniciar a RCP 
Reversão das Causas 
5H 
o Hipovolemia 
Administração de volume 
o Hipóxia 
IOT, ventilação com FiO2 100% 
o Hipocalemia 
Reposição de K 
o Hipercalemia 
Bicabornato 1ml/Kg 
o Hidrogênio (acidose) 
Bicabornato 1mEq/Kg 
o Hipotermia 
Aquecimento central (soro quente) 
 
5T 
o Tensão no tórax 
Descompressão 
o Tamponamento cardíaco 
Pericardiocentese 
o Tóxico (drogas) 
Medida específica 
o Trombose pulmonar 
Volume (difícil tratamento na PCR) 
o Trombose coronária 
Difícil tratamento na PCR 
 
 
Hipovolemia e hipóxia correspondem 
a 80% das paradas 
 
@med_resumosstudy 
 
Tratamento das PCR 
Ritmos não chocáveis 
o 1º Ciclo 
RCP + Adrenalina 
o 2º Ciclo 
RCP 
Ritmos chocáveis 
o 1º Ciclo 
RCP + Choque 
o 2º Ciclo 
RCP + Choque + Adrenalina 
o 3º Ciclo 
RCP + Choque + Amiodarona 300mg 
o 4º Ciclo 
RCP + Choque + Adrenalina 
o 5º Ciclo 
RCP + Choque + Amiodarona 150mg 
 
 
Na FV o tempo ideal para a aplicação do 
choque compreende os primeiros 3 a 5 
minutos de PCR, pois após 5 minutos a 
amplitude da FV diminui devido a 
depleção do substrato energético 
miocárdico. 
 
 
Medicações utilizadas 
Adrenalina 
Dose: 1mg EV 
Adrenalina em ritmo não chocável - ciclos 
impares. 
Adrenalina em ritmos chocáveis - ciclos 
pares. 
Como a adrenalina é administrada a 
cada 4 minutos vamos administra-la ciclo 
sim e ciclo não, já que o ciclo tem 
duração de 2 minutos. 
A adrenalina promove o aumento da 
resistência vascular arterial, produzindo 
uma redistribuição favorável do fluxo 
sanguíneo da periferia para a circulação 
central. 
A epinefrina pode ser feita via 
endotraqueal, mas precisa ser 
administrada numa dose 10x maior que a 
EV ou intraóssea 
Amiodarona 
A amiodarona é feita apenas nos ritmos 
chocáveis, sendo administrada 2 vezes: 3º 
e 5º ciclo nas doses de 300mg e 150mg, 
respectivamente. 
Dose: 300mg EV - 3º Ciclo 
 150mg EV - 5º Ciclo 
A amiodarona também é realizada na 
fase de manutenção da FV e TV refratária 
na dose de 900mg em 24h. 
Dessas 900 mg - 360mg serão 
administradas nas primeiras 6h e 540mg 
serão administradas nas 18h seguintes. 
 
 
 
Amiodarona é administrada apenas no 
3º e 5º ciclo. 
 
@med_resumosstudy 
 
 
É importante lembrar que as medicações 
devem ser administradas em bolus e após 
cada infusão deve-se realizar o flush de 20 
mL de solução fisiológica a 0,9% ou água 
destilada associado a elevação do 
membro do paciente por 20 segundos, 
para facilitar o retorno venoso e a droga 
chegar mais rápido na circulação 
sistêmica. 
Desfibrilação 
Se FV ou TV sem pulso aplicar 1 choque 
bifásico 200J ou equivalente monofásico. 
Atualmente há desfibriladores que 
possuem carga máxima acima de 200J, 
nestes casos pode ser aplicado o choque 
com a carga máxima (Ex: 360J bifásico). 
Se for necessário mais de um choque 
deve-se fazer o segundo choque com a 
mesma carga 
1- Usar meio condutor 
2- Posição correta das pás 
3- Manter pressão nas pás (12 a 13Kg) 
Caso o DEA chegue ao local no meio do 
ciclo de RCP, deve-se interromper a RCP e 
promover a desfibrilação imediata, 
reiniciando em seguida a RCP por 2 
minutos 
Conduta Pós RCP 
Providenciar a transferênciado paciente 
para UTI. 
Manter cabeceira elevada a 30°. 
Dados vitais 
o Manter saturação ≥ 94%. 
Coletar gasometrias e/ou acompanhar 
com a oximetria para se evitar excessiva 
oxigenação sanguínea (hiperóxia), que se 
associa a maior lesão neuronal. 
o Manter pressão sistólica superior a 90 
mmHg ou PAM > 65 mmHg. 
Evitar corrigir imediatamente a hipotensão. 
o Temperatura (entre 34 e 36°C). 
 
o Controle glicêmico (< 180 mg/dl). 
Exames complementares 
Solicitar exames complementares (ECG, 
radiografia de tórax, hemograma, 
coagulograma, função renal e hepática, 
eletrólitos, íons, etc.). 
Deve-se evitar a hipocapnia ou a 
hipercapnia, pois ambas são deletérias ao 
paciente no período pós-RCE. 
Cateterismo 
Angiografia coronária de emergência é 
recomendada para: 
 Pacientes que apresentem 
supradesnivelamento do segmento 
ST 
 Pacientes hemodinamicamente ou 
eletricamente instáveis sem supra 
de ST com suspeita de lesão 
cardiovascular 
 
	Introdução
	O Suporte Avançado de Vida (SAV) é a segunda etapa do conjunto de habilidades e conhecimentos envolvidos no tratamento do paciente com parada cardiorrespiratória (PCR).
	Via Aérea Avançada
	Boa Ventilação
	Circulação
	Massagem cardíaca
	Ritmos cardíacos
	Causas de PCR
	Reversão das Causas
	Tratamento das PCR
	Medicações utilizadas
	Desfibrilação
	Conduta Pós RCP

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