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Conflitos e negociação DEFINIÇÕES DE CONFLITO “um conflito é mais que um desacordo, que uma discordância entre os membros de um grupo: implica um elevado envolvimento na situação, a emergência de uma certa intensidade de emoções e a percepção da existência de oposição e de tensão entre as partes.” Qual o significado da palavra conflito? “Profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes [pessoas, grupos, organizações]; choque, enfrentamento” (Houaiss, 2002) Latim – conflictus - choque, embate, encontro, combate, luta. “O conflito aparece sempre que os interesses divergem” “Conflito é o processo que começa quando uma parte percebe que a outra parte frustrou ou vai frustrar seus interesses” (Hampton, 1991) Frustração desencadeia o conflito PERCEPÇÃO QUEM SÃO AS PARTES QUE ESTÃO ENVOLVIDAS NO CONFLITO? São os chamados stakeholders Os stakeholders são indivíduos ou grupos que são direta ou indiretamente afetados pela perseguição aos seus objetivos. Possuem interesses e pertencem a duas categorias: 1. Stakeholders externos: incluem grupos como sindicatos, fornecedores, concorrentes, grupos de interesses especiais e órgãos governamentais. 2. Stakeholders internos: incluem basicamente os empregados e acionistas. CONFLITO OU CONFRONTO? Qual a diferença? Conflito, como já vimos, é uma divergência de posições, de postura. Confronto é uma forma de anular o outro ou a outra parte. Uma guerra nunca é um conflito mas sim um confronto. Paz não é uma ausência de conflitos, e sim a capacidade de administrar conflitos para que não haja confrontos e rupturas. CONFLITO OU CONFRONTO? Qual a diferença? Visão negativista – encara o conflito como algo prejudicial, devendo ser evitado a todo custo; minimizar seus efeitos Como você vê o conflito? Positivo ou Negativo? Visão positiva – analisa qual benefício o conflito pode trazer, aprendizagem, conhecimento; reforça os aspectos positivos na tentativa de minimizar os negativos. Os conflitos destrutivos ocorrem quando: As pessoas se sentem insatisfeitas, desmotivadas O conflito torna-se mais significativo do que a tarefa Leva a não cooperação Os conflitos podem ser construtivos quando: Ajudam a abrir a discussão de uma questão As pessoas têm possibilidades de descobrir suas habilidades Contribuem para a solução de problema Origens dos Conflitos Praticamente todas as negociações iniciam a partir de algum tipo de conflito. Conflito de interesses Conflito de necessidades Conflito de opinião Outras causas dos conflitos Diferenças de personalidade Diferenças de informação e percepção Atividades interdependentes Metas diferentes Recursos compartilhados Efeitos positivos e negativos dos conflitos Dor, separação, hostilidade, distorção da comunicação. Busca criativa das soluções, maior habilidade para trabalhar em conjunto. GESTORESGESTORES • Credibilidade • Comando • Clima • Credibilidade • Comando • Clima EQUIPEEQUIPE • Respeito • Confiança • Tensão • Respeito • Confiança • Tensão CLIENTESCLIENTES • Imagem • Credibilidade • Resultado • Imagem • Credibilidade • Resultado EFEITOS IMEDIATOS DO CONFLITO EFEITOS IMEDIATOS DO CONFLITO A PNL E A GESTÃO DE CONFLITOS Consciência da estrutura de nossos pensamentos, crenças e modelos mentais do mundo (nossos "programas neurolinguísticos") Desenvolvimento de mais escolhas para responder criativamente e efetivamente às oportunidades e aos desafios da vida. Assumir o controle da sua própria evolução cognitiva Tomar consciência que suas imagens, vozes e sensações internas te pertencem • Como descobrir o que é importante para alcançar seus objetivos com energia e convicção. • Quais são os pressupostos principais da PNL e por que eles são importantes para você. • Quais são os melhores caminhos para entender o estilo das outras pessoas, ajudando-o a entender sua própria mensagem. • Quando construir o rapport (estabelecimento de confiança, harmonia e cooperação em um relacionamento) e quando rompê-lo. • Como conseguir que seu inconsciente trabalhe junto com seu consciente como um time forte. http://golfinho.com.br/glossario-pnl/pnl.htm http://golfinho.com.br/glossario-pnl/rapport.htm http://golfinho.com.br/glossario-pnl/inconsciente.htm http://golfinho.com.br/glossario-pnl/consciente.htm • VISUAL • DIGITAL • CINESTÉSICO Prado Slides – Cidreira / RS Percepção “Fazendo julgamento sobre os outros”. Percepção sobre pessoas Quando olhamos as pessoas tentamos encontrar explicações para os motivos do seu comportamento. Nossa percepção e julgamento das ações de um indivíduo, são significativamente influenciadas pelas suposições que fazemos sobre o estado espírito dele. Fazemos suposições com base da nossa experiência de vida Várias teorias tentam explicar os comportamentos: Teoria da Atribuição Ficamos tentando explicar se a pessoa age daquele jeito porque quer, ou se é forçada por algum motivo externo. Percepção seletiva Não podemos observar tudo. Então, nos empenhamos em uma percepção seletiva. Percebemos um pouco de cada vez. Isso explica o motivo de nos depararmos com vários carros iguais ao nosso. Efeito de Halo Acontece quando construímos uma impressão geral de alguém com base em uma única característica. Inteligência Sociabilidade Aparência “Marcos é inteligente!” Efeito de contraste Exemplo do espetáculo de variedades: “-Nunca faça seu número depois de uma apresentação de crianças ou animais”. Esse exemplo ilustra o efeito de contraste: O senso comum diz que as pessoas amam tanto as crianças e os bichinhos que você vai parecer ruim depois deles. Efeito projeção É mais fácil aceitar os outros se eles são parecidos conosco. A projeção pode causar distorções, principalmente porque vemos as pessoas de modo mais homogêneo, ou seja, deixamos de perceber as individualidades. Estereotipagem Quando julgamos alguém com base em nossa percepção do grupo do qual essa pessoa faz parte, estamos usando a estereotipagem. Todo roqueiro é meio louco! Estereotipagem A estereotipagem é freqüente nas organizações em maior intensidade do que imaginamos: Sexo Idade Raça Cultura Peso corporal Mulheres não aceitam mudar de cidade nas promoções. Trabalhadores velhos não desenvolvem novas habilidades. Pessoas com excesso de peso são indisciplinadas. “O pior é que são populares, apesar de não verdadeiros”. Aplicações específicas nas organizações As pessoas estão sempre julgando as outras nas organizações. Os executivos precisam avaliar o desempenho dos seus subordinados. Julgamos o quanto nossos colegas se dedicam ao trabalho deles. Os novos são imediatamente julgados pelos demais Aplicações específicas nas organizações Expectativas sobre desempenho: Efeito pigmaleão Evidências demonstram que as pessoas tentar validar as suas percepções da realidade, mesmo quando estão equivocadas. Isso se aplica principalmente no trabalho. Aplicações específicas nas organizações Expectativas sobre desempenho: Exemplo : Os 15 soldados israelenses… Eles disseram aos intrutores que… 05 tinham alto potencial 05 tinham potencial normal 05 tinham um potencial desconhecido Mesmo tendo sido escolhidos aleatoriamente os instrutores tiveram resultados conforme o preconizado. Auto conhecimento Eu Eu Reflexão Eu ? Conhecer o outro Pesquisa e observação O outro Negociação Estratégica Fonte: WANDERLEY, José Augusto. Negociação total: encontrando soluções, vencendo resistências, obtendo resultados. São Paulo: Editora Gente, 1998. TRÊS VARIÁVEIS BÁSICAS: • Tempo • Informação • Poder Negociação Estratégica Se você não se sente confortável em arriscar, recusa- se a usar uma poderosa forma de influência. Se se sente confortável em assumir riscos, é possível que se arrisque com muita freqüência ou de modoimpróprio. Se arriscar vira um hábito, o outro se acostumará e será capaz de prever seu comportamento. Se tiver aversão ao risco, ficará vulnerável e dará oportunidade para o outro levar ampla vantagem. Correndo o risco O que se pode ver, não é tudo! Modelo integrado Considerações: É importante pensar nas negociações sob um ponto de vista estratégico. Os negociadores estratégicos são superiores aos negociadores convencionais, pois seguem regras específicas, sendo que a primeira delas é utilizar algum tempo para pensar nas negociações antes dos negociadores convencionais. A análise é fundamental para se definir que estratégia empregar. Lewicki et all (1996:4) Negociação Estratégica Estilos e combate ESTILOS COMBATE Segundo Carl Jung • Restritivo Iniciadores (Mais acordos) • Confrontador • Amigável Reativos (Menos produtivos) • Ardiloso Estilos e Combates >Coerção, medo e ameaça. >Quer ganhar tempo para avaliar sem revelar muita coisa da sua posição. >Utiliza um representante na negociação. >Faz descrições negativas sobre a posição do oponente, para desorganizar o planejamento. >Reduz o tempo dizendo ter reunião ou outro compromisso >Coerção, medo e ameaça. >Quer ganhar tempo para avaliar sem revelar muita coisa da sua posição. >Utiliza um representante na negociação. >Faz descrições negativas sobre a posição do oponente, para desorganizar o planejamento. >Reduz o tempo dizendo ter reunião ou outro compromisso Estilo Restritivo >Sobretudo, manter o equilíbrio. >Planejar minuciosamente, deixando claras as vantagens e os ganhos do oponente. >Possuir válvulas de escape, com mais de uma possibilidade de acordo. >Sobretudo, manter o equilíbrio. >Planejar minuciosamente, deixando claras as vantagens e os ganhos do oponente. >Possuir válvulas de escape, com mais de uma possibilidade de acordo. Combate ao Restritivo >Evitar a discussão sobre, tentando voltar ao processo em si. >Em caso de choque, chamar para um exame dos dados, evitando posturas irredutíveis. >Evitar a discussão sobre, tentando voltar ao processo em si. >Em caso de choque, chamar para um exame dos dados, evitando posturas irredutíveis. Combate ao Restritivo >Dá a impressão que está cedendo ou está em posição de subordinação, empolgando o oponente, fazendo-o gastar tempo, esforço e energia em vão. Então, ele recomeça como se nenhum progresso tivesse sido feito. >Atribui qualidade à sua posição. Auto elogio. >Ataques pessoais se há persistência na busca do resultado. >Sobreviver, manter status e qualquer resultado. >Dá a impressão que está cedendo ou está em posição de subordinação, empolgando o oponente, fazendo-o gastar tempo, esforço e energia em vão. Então, ele recomeça como se nenhum progresso tivesse sido feito. >Atribui qualidade à sua posição. Auto elogio. >Ataques pessoais se há persistência na busca do resultado. >Sobreviver, manter status e qualquer resultado. Estilo ardiloso >Concentrar-se nos procedimentos e regras. >Não permitir que fique divagando. Fazer resumo dos acontecimentos em momentos apropriados à medida que progridem. >Contra a “virtude” o melhor é a abstensão. >Manter a calma até o fim. >Concentrar-se nos procedimentos e regras. >Não permitir que fique divagando. Fazer resumo dos acontecimentos em momentos apropriados à medida que progridem. >Contra a “virtude” o melhor é a abstensão. >Manter a calma até o fim. Combate ao Ardiloso >Suposição de que os negociadores são cooperativos e simpáticos. >Bom espírito esportivo. >Mantém o relacionamento como principal objetivo. >Insere ítens superficiais que não fazem parte da agenda. (linha cruzada). >Usa outras pessoas para reforçar a sua proteção. >Usa limites artificiais para mostrar progresso maior do que o real. >Suposição de que os negociadores são cooperativos e simpáticos. >Bom espírito esportivo. >Mantém o relacionamento como principal objetivo. >Insere ítens superficiais que não fazem parte da agenda. (linha cruzada). >Usa outras pessoas para reforçar a sua proteção. >Usa limites artificiais para mostrar progresso maior do que o real. Estilo amigável >Evitar a mímica. Ser objetivo >Paciência e pressão constante. Reconstruir fragmentos usando a base lógica para progredir. >No uso de terceiros, o melhor é rejeitar as irrelevâncias, ignorando-as, simplesmente. >Usar a busca de dados reais >Evitar a mímica. Ser objetivo >Paciência e pressão constante. Reconstruir fragmentos usando a base lógica para progredir. >No uso de terceiros, o melhor é rejeitar as irrelevâncias, ignorando-as, simplesmente. >Usar a busca de dados reais Combate ao amigável >Contesta as questões enquanto trabalha duro para chegar a um acordo sólido. >Busca o melhor acordo global nas circunstâncias. >Busca o compromisso. >Obstrui o desnecessário. >Contesta as questões enquanto trabalha duro para chegar a um acordo sólido. >Busca o melhor acordo global nas circunstâncias. >Busca o compromisso. >Obstrui o desnecessário. Estilo Confrontador >Mostrar espírito de colaboração para a construção. >Evitar ítens desnecessários, mas não esquecer ítens que se deseja negociar. >Planejamento e ótimo conhecimento sobre os objetivos a serem atingidos. >Manter o equilíbrio e usar comportamento claro e objetivo. >Mostrar espírito de colaboração para a construção. >Evitar ítens desnecessários, mas não esquecer ítens que se deseja negociar. >Planejamento e ótimo conhecimento sobre os objetivos a serem atingidos. >Manter o equilíbrio e usar comportamento claro e objetivo. Combate ao Confrontador A GESTÃO DOS CONFLITOS Negociação Estratégica GESTÃO EFICAZ DE CONFLITO Importante determinar: 1. Se de fato nos afeta e quais as consequências 2. Quais as fontes? Interesses, valores, diferenças dos fatos ou situações 3. Podem ser encontradas soluções objetivas? 4. Se a outra parte terá condições de desenvolver negociação (ganha-ganha) 5. Momento mais adequado para encontro 6. Disponibilidade das partes 7. Vontade de se empenharem na resolução do conflito GESTÃO EFICAZ DE CONFLITO Importante determinar: 1. Se de fato nos afeta e quais as consequências 2. Quais as fontes? Interesses, valores, diferenças dos fatos ou situações 3. Podem ser encontradas soluções objetivas? 4. Se a outra parte terá condições de desenvolver negociação (ganha-ganha) 5. Momento mais adequado para encontro 6. Disponibilidade das partes 7. Vontade de se empenharem na resolução do conflito GESTÃO EFICAZ DE CONFLITO • Cada uma das partes deve dizer objetivamente o que a outra lhe fez, como o afetou e a situação que gostaria que tivesse acontecido. • Abordagem do conflito de forma clara por ambas as partes, buscando solução satisfatória. • Ouvir. É preciso ouvir mutuamente – atenção para o conteúdo, sentimentos envolvidos e emoções nela implicadas, bem como comunicação verbal e não verbal. GESTÃO EFICAZ DE CONFLITO • Cada uma das partes deve dizer objetivamente o que a outra lhe fez, como o afetou e a situação que gostaria que tivesse acontecido. • Abordagem do conflito de forma clara por ambas as partes, buscando solução satisfatória. • Ouvir. É preciso ouvir mutuamente – atenção para o conteúdo, sentimentos envolvidos e emoções nela implicadas, bem como comunicação verbal e não verbal. GESTÃO EFICAZ DE CONFLITO • Realizar escuta ativa – deixar de pensar somente no seu ponto de vista. • Todos os intervenientes devem ser ouvidos. • Todas as soluções devem ser ponderadas e consideradas possíveis. GESTÃOEFICAZ DE CONFLITO • Realizar escuta ativa – deixar de pensar somente no seu ponto de vista. • Todos os intervenientes devem ser ouvidos. • Todas as soluções devem ser ponderadas e consideradas possíveis. ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS O estilo integrativo • Partilha de informação entre as partes envolvidas • Encontrar de uma solução aceitável para todos. Explora de uma forma construtiva as diferentes formas de pensar um problema. Procura soluções que integrem os vários interesses envolvidos. ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS O estilo integrativo • Partilha de informação entre as partes envolvidas • Encontrar de uma solução aceitável para todos. Explora de uma forma construtiva as diferentes formas de pensar um problema. Procura soluções que integrem os vários interesses envolvidos. O estilo integrativo possui duas fases essenciais: fase de confrontação e fase de resolução do problema. Na confrontação, os membros do grupo esclarecem abertamente as divergências existentes e procuram as verdadeiras causas que estão na base do conflito. Na resolução, encontra uma solução consensual para o problema. O estilo integrativo possui duas fases essenciais: fase de confrontação e fase de resolução do problema. Na confrontação, os membros do grupo esclarecem abertamente as divergências existentes e procuram as verdadeiras causas que estão na base do conflito. Na resolução, encontra uma solução consensual para o problema. Acomodação As diferenças existentes são minimizadas e são sobrevalorizados os pontos de acordo, procurando-se, desta forma, a satisfação dos objetivos da outra parte. Dominar Traduz-se na adoção clara de uma estratégia ganhar-perder (win-lose) Os objetivos de uma das partes é considerado prioritário perante os interesses da outra parte. Acomodação As diferenças existentes são minimizadas e são sobrevalorizados os pontos de acordo, procurando-se, desta forma, a satisfação dos objetivos da outra parte. Dominar Traduz-se na adoção clara de uma estratégia ganhar-perder (win-lose) Os objetivos de uma das partes é considerado prioritário perante os interesses da outra parte. Evitamento Caracteriza-se por uma atitude de fuga ou de negação do problema existente. • Adiar a resolução do conflito • Retirada de uma situação sentida como ameaçadora • procura de uma solução de meio termo para o conflito Uma das partes envolvidas na situação conflitual abdica de algo tendo em vista o encontrar de uma solução mutuamente aceitável. Evitamento Caracteriza-se por uma atitude de fuga ou de negação do problema existente. • Adiar a resolução do conflito • Retirada de uma situação sentida como ameaçadora • procura de uma solução de meio termo para o conflito Uma das partes envolvidas na situação conflitual abdica de algo tendo em vista o encontrar de uma solução mutuamente aceitável. Como Chegar ao SIM! (Fisher e Ury) Dicas de diálogo • Por favor, corrija-me se eu estiver errado.. • Reconhecemos o que o você fez por nós... • Nossa preocupação é com a justiça.. • Gostaríamos de resolver isso não com base no interesse pessoal e no poder, mas sim nos princípios.. • A confiança é outra questão... • Posso fazer-lhe algumas perguntas para verificar se os meus dados estão corretos? • Qual é o princípio por trás de sua ação? • Deixe-me ver se entendo o que você está dizendo... • Permita-me que eu volte a procurá-lo? • Deixe-me mostrar-lhe aonde tenho dificuldade de acompanhar o seu raciocínio... • Uma solução justa seria... • Se chegarmos a um acordo....se discordarmos... • Foi um prazer tratar com vocês... Como Chegar ao SIM! (Fisher e Ury) Dicas de diálogo • Por favor, corrija-me se eu estiver errado.. • Reconhecemos o que o você fez por nós... • Nossa preocupação é com a justiça.. • Gostaríamos de resolver isso não com base no interesse pessoal e no poder, mas sim nos princípios.. • A confiança é outra questão... • Posso fazer-lhe algumas perguntas para verificar se os meus dados estão corretos? • Qual é o princípio por trás de sua ação? • Deixe-me ver se entendo o que você está dizendo... • Permita-me que eu volte a procurá-lo? • Deixe-me mostrar-lhe aonde tenho dificuldade de acompanhar o seu raciocínio... • Uma solução justa seria... • Se chegarmos a um acordo....se discordarmos... • Foi um prazer tratar com vocês... A PREVENÇÃO DO CONFLITOA PREVENÇÃO DO CONFLITO • RECRUTAMENTO E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIA • GESTÃO COM PESSOAS • ENDOMARKETING • LIDERANÇA POR SITUAÇÃO E MATURIDADE ANÁLISE DOS CONFLITOS O enfoque gerencial é baseado em duas suposições: o predomínio do conflito - conflito não é patológico, ao contrário daquilo que é defendido pelas teorias de relações humanas; não é um acidente, ou o resultado de uma organização falha, ao contrário do que estabelecem as teorias mecânicas. conflito e negociação - dois tipos de conflito : conflito latente - condição de oposição permanente entre duas ou mais partes com interesses divergentes na produção, alocação ou troca de recursos escassos. conflitos abertos - discussão entre as partes a respeito de problemas específicos, quando a condição geral de conflito latente assume um caráter agudo. ANÁLISE DOS CONFLITOS Porém existem várias outras maneiras de resolver conflitos, além da negociação. Dependendo da situação, poderíamos citar como alternativas: luta, guerra, sorteio, exame, competição, votação, uso de autoridade, normas rígidas a serem seguidas, dentre outras. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS CONFLITOS Níveis de conflito: -Nível 1- Discussão – é normal, racional, aberta, objetiva. -Nível 2 - Debate - as pessoas começam a fazer generalizações e buscar padrões de comportamento. O grau de objetividade começa a se reduzir. -Nível 3 - Façanhas - as duas partes demonstram uma grande falta de confiança no caminho escolhido. -Nível 4 - Imagens fixas - são estabelecidas imagens pré- concebidas da outra parte. Há uma pequena objetividade e as posições começam a se tornar fixas e rígidas. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS CONFLITOS - Nível 5 - “Loss of face” - torna-se difícil para cada uma das partes retirar-se. - Nível 6 - Estratégias - a comunicaçãose restringe a ameaças, demandas e punições. - Nível 7 - Falta de humanidade - começam a acontecer os comportamentos destrutivos. Os grupos começam a sentir- se e se ver como menos humanos. - Nível 8 - Ataques de nervos - a auto-preservação passa a ser a única motivação. Indivíduos ou grupos preparam-se para atacar e ser atacados. - Nível 9 - Ataques generalizados - não há outro caminho a não ser um lado vencendo e o outro perdendo. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS CONFLITOS O modelo acima apresentado pode ser aplicado a qualquer tipo de conflito, desde uma pequena discussão até uma guerra. Se o conflito é ignorado ou reprimido, ele tende a crescer e se agravar. Porém, se ele é reconhecido e são tomadas ações construtivas, então ele pode ser resolvido mais facilmente, podendo inclusive tornar-se uma força positiva para a mudança. SITUAÇÕES DE CONFLITO: COMO ENFRENTÁ-LAS Os conflitos podem ser previsíveis ou não. Podem ser classificados com base na solubilidade: Conflito terminal - parece impossível de ser solucionado através de um acordo. Ele é, por suas características, um conflito "ganha-perde". solubilidade é questionável. Não é, por características, um conflito "ganha-perde" Conflito paradoxal - parece obscuro; sua suas nem "ganha-ganha". Conflitolitigioso - parece ser solúvel. É, por suas características, um conflito "ganha-ganha". A NATUREZA DOS CONFLITOS Lebel (1984) caracteriza o conflito como "... um reconhecimento e um confronto de nossas diferenças; ele constitui uma fonte de enriquecimento mútuo potencial; é uma ocasião de fecundação; é um germe de progresso". Segundo Lebel, não se pode definir um desacordo apenas por uma única dimensão. Assim, propõe três tipos de classificação:a)sobre os comportamentos b)sobre os contrários c)sobre os momentos da ação Essas classificações não são totalmente independentes uma da outra, havendo uma certa sobreposição. UMA NOVA VISÃO SOBRE OS CONFLITOS O conflito está sempre associado a ocorrências negativas. Através da história, o ser humano aprendeu diversos caminhos ineficazes para perceber e lidar com o conflito. Quando se teme o conflito, ou ele é visto como uma experiência negativa, reduzem-se as chances de lidar com ele efetivamente. Na verdade, o conflito não é nem positivo nem negativo em si mesmo. O conflito é resultado da diversidade que caracteriza os pensamentos, atitudes, crenças, percepções, bem como o sistema e a estrutura social. PERCEPÇÕES EQUIVOCADAS SOBRE CONFLITO A primeira percepção que se precisa mudar é no sentido de entender o conflito como uma quebra da ordem, uma experiência negativa, um erro ou uma falha no relacionamento. O que se deve é entender que o conflito realmente é o resultado da diversidade entre as partes envolvidas. Perceber o conflito dessa maneira encoraja um comportamento construtivo. PERCEPÇÕES EQUIVOCADAS SOBRE CONFLITO A segunda percepção é aquela que se refere a sempre achar que o conflito é uma batalha entre interesses e desejos competitivos e incompatíveis. Pensar dessa forma leva a achar que a outra parte está tentando bloquear a tentativa de atingir aquilo que se pretende. A terceira percepção é a de ver um conflito particular como definindo todo o relacionamento com a outra parte. Ou seja, eles admitem que esse conflito se torne tão dominante que todo o relacionamento de longo prazo acabe sendo ignorado. PERCEPÇÕES EQUIVOCADAS SOBRE CONFLITO normalmente envolve um empenho entre A quarta percepção é a de que um conflito valores absolutos, tais como certo ou errado, bem ou mal. Quando se busca resolver um conflito de forma efetiva e sustentável no futuro, deve-se considerar o enfoque da parceria no conflito, conforme exposto por Weeks (1992). O enfoque da parceria no conflito focaliza tanto o conflito imediato quanto o relacionamento em geral. Ele desenvolve habilidades que não são apenas habilidades de resolução de conflitos, mas também habilidades para construção de um relacionamento. RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS O enfoque da conquista Nesse enfoque se busca a vitória, derrotar o oponente, verificar quão certo se está e quão errado está o oponente. O conflito torna-se uma batalha a ser vencida, um esforço para levar vantagem ou ter domínio no relacionamento. O enfoque da conquista apresenta diversas desvantagens, tais como: - o fato de o poder ser entendido e usado de uma maneira destrutiva; -o uso do poder de uma forma coerciva e de dominação pode levar a vantagens no resultado final; -polariza posições e restringe opções para a resolução do conflito; -leva sempre a um perdedor; -não faz absolutamente nada para melhorar o relacionamento. RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS O enfoque de se esquivar Tende-se a acreditar que o conflito desaparecerá se se pretende que ele não exista. Um tipo de pessoa que tende a usar esse enfoque é aquele que procura evitar relacionamentos com pessoas que diferem dele em valores, idéias e estilo de vida. As desvantagens do enfoque de se esquivar são: -tolher importantes oportunidades de crescimento pessoal; -o fato de não se enfrentar os problemas efetivamente existentes; -frustrações são normalmente exacerbadas e as percepções equivocadas não são esclarecidas; -retirar das partes envolvidas no conflito a oportunidade de utilizar as suas diferenças para purificar o relacionamento e para abrir as suas mentes para a possibilidade de melhora no relacionamento. RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS O enfoque da barganha Este enfoque trata a resolução de conflito como um jogo no qual há muitas demandas e interesses a serem tratados e o sucesso é definido em função de quanto cada parte concede. Este enfoque tem como desvantagens: necessidades, percepções, valores objetivos e "feelings" - se ater apenas às demandas da outra parte, ignorando as das pessoas envolvidas; - definir o poder em termosdaquilo que uma parte pode usar em termos de coerção para fazer a outra parte desistir; - frequentemente leva a conflitos de "spin-off", dado que cada parte busca levar vantagem e continua a fazer pedidos absurdos; - frequentemente oculta o valor relativo de necessidades e interesses envolvidos no conflito. RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS O enfoque "bandaid" (ou de solução rápida) Raramente consegue ser efetivo. Muitas pessoas, por se sentirem muito inconfortáveis com o conflito, buscam aceitar qualquer solução rápida que possam conseguir. Como pontos negativos desse enfoque temos: -cria normalmente a ilusão de que os problemas principais do conflito foram resolvidos, resultando numa piora do conflito; -produz normalmente uma falta de confiança na resolução do conflito; -premia temporariamente aquele que busca um acordo rápido (independentemente da sua efetividade); -não enriquece ambas as partes envolvidas no processo, na medida em que elas não desenvolvem um processo que possa ser efetivamente usado em conflitos futuros. RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS O enfoque do "role-player" Quando as pessoas lidam com conflitos de uma maneira que dependam de papéis para determinar o resultado, elas podem estar entrando em uma armadilha. Não é muito raro que as pessoas se escondam atrás de seus papéis para lidar com conflitos. Como desvantagens do enfoque "role-player", pode-se citar: -pode perpetuar um relacionamento ou sistema insatisfatório, bem como bloquear mudanças necessárias; -limita o processo de resolução de conflitos, ao perder as contribuições valiosas de pessoas em papéis de menor poder social; -restringe tremendamente as opções para resolução do conflito; -criar um relacionamento de inimizade quepode prejudicar as possibilidades positivas para ambas as partes no futuro. MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS Em muitas situações de conflito, é útil contar com a participação de uma terceira pessoa para auxiliar no encaminhamento da solução. Essa terceira parte deve ser alguém que não esteja diretamente envolvida na situação, mas que possa ser útil para resolvê-la. As principais vantagens de contar com uma terceira parte para solucionar o conflito são, segundo Lewicki et alii (1996): -as partes ganham tempo para se acalmar, já que elas interrompem o conflito e o descrevem para uma terceira parte; -a comunicação pode ser melhorada, visto que a terceira parte interfere na comunicação, ajuda as pessoas a serem claras, além de trabalhar para que os envolvidos ouçam melhor a outra parte; MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS - as partes têm que determinar as questões que são importantes, para priorizar alguns aspectos; - o clima organizacional pode ser melhorado, visto que as partes podem descarregar a raiva e hostilidade, retornando a um nível de civilidade e confiança; - as partes podem procurar melhorar o relacionamento, facilitado por uma terceira pessoa; - os custos crescentes de permanecer no conflito podem ser controlados; - as partes podem aprender como a terceira parte as orienta para, no futuro, serem capazes de resolver as suas disputas sem auxílio; - as resoluções efetivas para a disputa e para o desfecho podem ser atingidas. MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS Como desvantagens da participação de uma terceira pessoa podem-se citar: - as partes se enfraquecem ao chamar uma terceira pessoa, deixando uma imagem de certa incapacidade para resolver o conflito; -há também uma inevitável perda de controle do processo ou dos resultados (ou de ambos), dependendo de que tipo de pessoa é chamada para ser a terceira parte. MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS Mediação Lewicki et alii (1996) apresentam os seguintes pontos como indispensáveispara que uma mediação seja bem sucedida: -o mediador tem que ser visto pelos envolvidos no conflito como sendo neutro, imparcial e sem vieses; -o mediador deve ser um “expert” no campo no qual aquela disputa ocorre; -consciência por parte dosenvolvidos de queo fator tempo é fundamental para uma mediação; -disposição das partes envolvidas em fazer concessões e encontrar uma solução de compromisso. A mediação pode consumir muito mais tempo do que a arbitragem, visto que as partes costumam utilizar um tempo muito longo explicando a disputa para a terceira parte, e depois participando do processo de busca de um solução. MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS Arbitragem Considerada a forma mais comum de resolução de disputa através de uma terceira parte. Cada parte apresenta a sua posição para o árbitro, que por sua vez estabelece uma regra ou um conjunto de regras a respeito das questões envolvidas. Os pedidos das partes podem ser aceitos ou não, dependendo das regras do processo. As decisões do árbitro, por sua vez, podem ser voluntárias ou obrigatórios. O árbitro tanto pode optar pela solução proposta por um dos participantes como pode propor uma solução completamente diferente ou, ainda, chegar a um meio termo entre as propostas dos dois lados envolvidos. MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS Arbitragem As principais vantagens da utilização da arbitragem são (Lewicki et alii, 1996): -torna-se possível uma solução clara para as partes (embora possa não ser a opção principal de uma ou ambas as partes); -há a opção de escolher ou não a solução indicada; -os árbitros normalmente são escolhidos por serem justos, imparciais e sábios e, dessa forma, a solução vem de uma fonte respeitada e com crédito; -os custos de prolongar a disputa são evitados. É interessante destacar que as decisões dos árbitros tendem a ser consistentes com os julgamentos recebidos dos tribunais. MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS Arbitragem -os negociadores, ao perceberem que a negociação se encaminha para uma arbitragem, mudam a sua postura); -há também um efeito que mostra que as partes, ao saberem que há uma longa história de recorrência às arbitragens, tendem a perder o interesse pela negociação, a tornarem-se passivas e a se tornarem dependentes da terceira parte, buscando apenas auxiliá-la na solução do conflito; -há um outro efeito que mostra que, com a utilização cada vez mais intensa da arbitragem, os resultados passam a ser cada vez menos satisfatórios; -há, ainda, o efeito dos vieses, em que os árbitros podem ser percebidos como não sendo imparciais, mas incorporando os seus vieses. Isso tende a ocorrer ainda mais quando um árbitro toma uma série de decisões sequenciais favorecendo sempre o mesmo lado. ANTED DE USAR UMA TERCEIRA PESSOA Para isso, é muito importante que eles pensem: no tipo de conflito existente, nos estilos das pessoas envolvidas, na importância do conflito para elas, no tempo disponível para a negociação, nos custos envolvidos no processo na disponibilidade de recursos existentes, nos poderes que estão por trás das pessoas envolvidas, no volume e qualidade das informações disponíveis. MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS Arbitragem A arbitragem, porém, apresenta uma série de desvantagens: -as partes tendem a abandonar o controle sobre os resultados; assim, a solução proposta pode não ser aquela que se prefere; -as partes podem não gostar do resultado, podendo inclusive impor- lhes custos e sacrifícios adicionais; -se a arbitragem é voluntária, eles podem sair perdendo caso decidam não seguir a recomendação do árbitro; -há um efeito de aceitação da decisão que mostra que existe um menor comprometimento com soluções arbitradas, por dois motivos: a decisão recomendada pelo árbitro pode ser inferior àquela que as partes prefeririam. Havendo menor comprometimento com o resultado, haverá menor comprometimento com a implementação; Empresas Industriais X Empresas de Serviços A evolução da participação dos serviços na economia O setor de serviços emprega mais pessoas e gera maior parcela do produto interno bruto na maioria das nações do mundo Ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à dada à fabricação de bens tangíveis Foram incorporadas praticamente todas as técnicas até então usadas pela engenharia industrial. Empresas Industriais X Empresas de Serviços A evolução da participação dos serviços na economia A hipótese centrada na demanda afirma que, com o aumento da renda, cresce a procura por bens de maior valor, que implicam uma proporção crescente do setor de prestação de serviços (indústria do lazer, por exemplo). processos de racionalização podem ser executados com maior facilidade no Setor Secundário A força de trabalho nele liberada encontra novos empregos nas atividades de prestação de serviços, que são mais intensivas em termos de mão de obra. – Empresas Industriais X Empresas de Serviços A evolução da participação dos serviços na economia Uma terceira tese afirma que o segundo processo de transformação é expressão da informatização da sociedade Na estatística internacional distinguem- se cinco subsetores: (a) comércio atacadista e varejista, indústria hoteleira; (b) transporte, armazenagem e comunicação; (c) sistema financeiro, seguradoras, imobiliárias e demais serviços profissionais; (d) serviços pessoais e sociais; (e) serviços públicos. UIrich MenzeI A evolução da participação dos serviços na economia Durante séculos, a economia internacional consistia, sobretudo, na exportação e na importação de mercadorias, originalmente meros bens de luxo, como especiarias, têxteis valiosos e metais nobres. A revolução ocorrida no sistema de transportes por meio da navegação a vapor, da construção de estradas de ferro e de técnicas de congelamento, facilitou o comércio internacional UIrich MenzeI Os serviços na economia moderna Além de responder pela maior parcela do PIB mundial, é a parte mais dinâmica da economia (cresce a taxas mais elevadas que outros setores, geração de empregos, etc) Fatores para dinamismo do setor: URBANIZAÇÃO Ex: transporte e segurança. MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS Ex: mais idosos consumindo serviços de saúde e entretenimento MUDANÇAS SÓCIO ECONÔMICAS Ex: mulheres trabalhando consomem serviços domésticos, educação, creches, transporte escolar. SOFISTICAÇÃO DO ESTILO DE VIDA Ex: psicanálise, personal trainer, personal shopper, SPA’s. MUDANÇAS TECNOLÓGICAS Ex: bancos eletrônicos, e-commerce, educação à distância. www.ibge.gov.br A queda combinada das taxas de fecundidade e mortalidade vem ocasionando uma mudança nas estrutura etária, com a diminuição relativa da população mais jovem e o aumento proporcional dos idosos. Em 1980, a população brasileira dividia-se, igualmente, entre os que tinham acima ou abaixo de 20,2 anos. Em 2050, essa idade mediana será de exatos 40 anos. www.ibge.gov.br Em 2000, 30% dos brasileiros tinha de zero a 14 anos, e os maiores de 65 representavam 5% da população. Em 2050, esses dois grupos etários se igualarão: cada um deles representará 18% da população brasileira. Em 2000 o Brasil tinha 1,8 milhão de pessoas com 80 anos ou mais, em 2050 esse contingente poderá ser de 13,7 milhões. Parte I – Empresas Industriais X Empresas de Serviços Os serviços na economia moderna Serviços como apoio ao desempenho de outros setores econômicos: APOIO À CRIAÇÃO DE UM DIFERENCIAL COMPETITIVO Ex: projeto, crédito, distribuição, assistência técnica pré e pós-venda. Criação de um PACOTE DE VALOR que diferencia a oferta entre concorrentes e similares. Serviços “em torno” do produto. SUPORTE ÀS ATIVIDADES DEMANUFATURA E/OU ATIVIDADES “FIM” DAS EMPRESAS Ex: recursos humanos, manutenção, processamento de dados, segurança e limpeza. CRISE 2008 - Análise de crédito no setor bancário e os impactos gigantescos sobre o nível de inadimplência e, portanto, a solubilidade das instituições bancárias. PAPEL DE GERADORES DE LUCRO Atividades de suporte que desenvolvem-se de maneira tal que ultrapassam sua função original e tornam-se “geradores de lucro” extraordinário às empresas. Ex: Comau Services – Grupo Fiat Parte I – Empresas Industriais X Empresas de Serviços Os serviços na economia moderna Nota: Serviços como atividades internas de apoio inter- departamentos. CLIENTE E FORNECEDOR INTERNO CHEFE E SUBORDINADO Conhecer e Interpretar necessidades Oferecer o melhor de si Medir desempenho e satisfação Aprender Corrigir Aperfeiçoar Reinterpretar necessidades Parte II – O serviço numa abordagem experiencial 1. A hora da verdade 2. As características básicas (intangibilidade, simultaneidade, perecibilidade e variabilidade) numa visão do produto 3. Os serviços numa abordagem experiencial 4. Os aspectos psicológicos do serviço 5. Os processos como suporte à interações de serviço 6. Padronização x personalização dos serviços 7. O foco nos processos e o foco nas interações Parte II – O serviço numa abordagem experiencial 2. As características básicas (Intangibilidade, Simultaneidade, perecibilidade e variabilidade) numa visão do produto Os Serviços podem ser definidos como atos, ações desempenho ou uma experiência. É qualquer atividade ou benefício que uma parte possa oferecer à outra que seja essencialmente intangível e que não resulte em propriedade. É a combinação dos resultados e experiências proporcionados ao cliente e recebidos dele. Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Intangibilidade Heterogeneidade Simultaneidade entre produção e consumo Perecibilidade Não estocáveis Não patenteáveis Não podem ser exibidos facilmente Não padronizáveis Depende de quem executa o serviço Fatores incontroláveis para qualidade Dificuldade de controle e uniformidade. Não estocáveis Cliente participa do processo de produção Difícil produção em série/massa Pode requerer descentralização e flexibilidade Depende de quem executa o serviço Não estocáveis Difícil de sincronizar fornecimento e demanda Não pode ser devolvido Não pode ser revendido Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte II – O serviço numa abordagem experiencial • O julgamento global do cliente sobre a excelência do serviço recebido em relação às promessas do fornecedor e suas expectativas. • As avaliações de qualidade do serviço são formadas pelo julgamento da: – QUALIDADE DO RESULTADO (TRABALHO FEITO) – QUALIDADE DAS INTERAÇÕES DO CLIENTE COM OS PRESTADORES DO SERVIÇO – QUALIDADE DO AMBIENTE FÍSICO 2. As características básicas (Intangibilidade, Simultaneidade, perecibilidade e variabilidade) numa visão do produto Parte II – O serviço numa abordagem experiencial 3. Os serviços numa abordagem experiencial Como exemplo, temos O pacote de valor gerado e entregue por um fabricante de veículos: a) Bem físico – o automóvel b) Um bem com aspectos “menos materiais” como peças, reparos, SAC, etc. Ambas as partes acabam por se completarem e isso é um fato. Parte II – O serviço numa abordagem experiencial 4. Os aspectos psicológicos do serviço Abordagem do negócio que ganha força no mundo empresarial e que pode ter implicações importantes: “O CLIENTE, EM MUITAS SITUAÇÕES, NÃO PRECISA DE BROCAS, MAS DE FUROS” Se houver possibilidade, o cliente comprará os furos e não as brocas para fazer os furos. Ex da White Martins – Alguns de seus clientes não precisam de oxigênio. Precisam de chapas cortadas, que fazem parte das atividades principais. Isso é serviço! Parte II – O serviço numa abordagem experiencial 5. Os processos como suporte às interações de Serviço Colocava-se, tradicionalmente as três principais diferenças entre produtos e serviços: • Serviços precisam ser produzidos e consumidos simultaneamente; produtos, não; • Serviços precisariam da presença do cliente para serem produzidos; produtos, não; • Serviços seriam intangíveis, produtos seriam tangíveis. Importante saber onde os produtos estão no continuo de “estocabilidade” Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Para serviços, o cliente pode não ter contato ou interação com o processo prestador, mas, em algum momento o contato será inevitável. Para as operações que geram produtos físicos, o contato perde muita importância, mas, mesmo assim, é mais frequentes que clientes queiram visitas ao processo produtivo fabril. 7. Foco aos processos e o foco nas interações Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Quanto maior o grau de interação com o cliente, mais o recurso de contato precisa ser proficiente para: 1 – saber “ouvir” a comunicação explícita e implícita emitida pelo cliente 2. Saber interpretar o que ouviu 3. Saber reagir adequadamente ao que interpretou 7. Foco aos processos e o foco nas interações Parte III – O mercado 1. Preços em diferentes estruturas de mercado e formação de preço na prática 2. Conceito de oferta, demanda e elasticidade 3. A concorrência A MOTIVAÇÃO EM MEIO A CRISE A MOTIVAÇÃO EM MEIO A CRISE Você e o seu cam inho para o su cesso! Você e o seu cam inho para o su cesso! Poucos investimentos e resultados mais modestos • Pressão no trabalho aumenta, • o talento é questionado, • as perspectivas de crescimento profissional ficam distantes • e um clima ruim aparece http://exame.abril.com.br/topicos/investimentos COMO MINIMIZAR UMA SITUAÇÃO DESSE TIPO? A atitude positiva Ajuda o profissional a se destacar e a colher os frutos quando a crise passa. O antídoto para esse problema é a transformação “As pessoas ficam infelizes porque se deixam levar pela inércia” A transformação não precisa ser radical. Esse ponto estratégico pode ser algo simples, como uma mudança de atitude no modo como encara os problemas, uma guinada na rotina para ter mais qualidade de vida. A NOSSA DICA: 1. PENSE DIFERENTE • Proponha inovações • Fuja da mesmice • Seja criativo • Corra riscos calculados (Não é momento para erros) 2. EXPLORE O SEU TALENTO SEU TALENTO O QUE APRENDE O QUE APLICA SEU TALENTO O QUE APRENDE O QUE APLICA SEU TALENTO É a sua vocação para alguma ocupação ou função. Você nasceu com isso! Vocação 118 Anna Valéria Mello anna.valeriarh@hotmail.com PODE SER QUE VOCÊ NÃO TENHA IDENTIFICADO... ......AINDA! PODE SER QUE VOCÊ NÃO TENHA IDENTIFICADO... ......AINDA! O que é Talento?O que é Talento? Pessoas talentosas são pessoas que põem em prática suas competências para obter resultados superiores para a organização.(ALMEIDA, 2009) Pessoas talentosas são pessoas que põem em prática suas competências para obter resultados superiores para a organização.(ALMEIDA, 2009) Talento é o colaborador que se diferencia dos demais ao desenvolver atividades que contribuem para os resultados da organização. É uma pessoa que desempenha papel insubstituível. Tem como componentes as capacidades, ou seja, saber fazer; o compromisso, isto é, querer fazer e a ação, configurada em poder e conseguir fazer. (STEWART, 1998) Talento é o colaborador que se diferencia dos demais ao desenvolver atividades que contribuem para os resultados da organização. É uma pessoa que desempenha papel insubstituível. Tem como componentes as capacidades, ou seja, saber fazer; o compromisso, isto é, querer fazer e a ação, configurada em poder e conseguir fazer. (STEWART, 1998) Para Chowdhury (2003), as pessoas talentosas são pessoas em número diminuto na organizaçãoque contribuem ao máximo com o empreendimento e precisam ser reconhecidas, estimuladas e potencializadas para que maximizem os resultados positivos que só as mesmas podem alcançar. Para Chowdhury (2003), as pessoas talentosas são pessoas em número diminuto na organização que contribuem ao máximo com o empreendimento e precisam ser reconhecidas, estimuladas e potencializadas para que maximizem os resultados positivos que só as mesmas podem alcançar. 3. Busque a sabedoria3. Busque a sabedoria Cole nos profissionais experientes e aprenda com eles as estratégias, os argumentos e os truques que funcionam em fases de baixo crescimento. Cole nos profissionais experientes e aprenda com eles as estratégias, os argumentos e os truques que funcionam em fases de baixo crescimento. O QUE VOCÊ APRENDE Tudo o que você adquiriu agindo e aprendendo continuamente Apr end end o Sem pre Apr end end o sem pre Apr end end o Sem pre Apr end end o sem pre SEU CONHECIMENTO É seu capital intelectual. Tudo o que aprende usando o seu talento e as habilidades adquiridas SEU CONHECIMENTO É seu capital intelectual. Tudo o que aprende usando o seu talento e as habilidades adquiridas 4. Mantenha a calma4. Mantenha a calma Uma situação estressante faz as pessoas agirem com emoção Analisar as situações com base em fatos, e não em suposições e percepções Uma situação estressante faz as pessoas agirem com emoção Analisar as situações com base em fatos, e não em suposições e percepções 5. Visualize o futuro5. Visualize o futuro Futuro O futuro depende das ações que desenvolvemos hoje O futuro depende das ações que desenvolvemos hoje A inteligência em estado bruto é igual para todos. A inteligência desenvolvida precisa de Visão sistêmica, análise do contexto e respeito às adversidades, gerando pessoas que contribuam para melhoria do ambiente. (Meira, R. 2005) 6. Seja leal6. Seja leal Todo mundo quer mostrar que é indispensável. Mas... uma rivalidade excessiva com os colegas piora o clima, que já está ruim. Todo mundo quer mostrar que é indispensável. Mas... uma rivalidade excessiva com os colegas piora o clima, que já está ruim. 7. Evite comentários negativos 7. Evite comentários negativos Nada consegue ser mais improdutivo do que os comentários de corredor Nada consegue ser mais improdutivo do que os comentários de corredor 8. Cuide da saúde8. Cuide da saúde A falta de sono, o estresse e o sedentarismo diminuem a produtividade e aumentam a incidência de doenças. A falta de sono, o estresse e o sedentarismo diminuem a produtividade e aumentam a incidência de doenças. 9. Seja mais produtivo9. Seja mais produtivo É preciso entregar mais, e não ficar se justificando porque não fez É preciso entregar mais, e não ficar se justificando porque não fez O QUE A EMPRES A QUER? O QUE A EMPRES A QUER? O QUE EU OFEREÇO ? O QUE EU OFEREÇO ? O QUE A EMPRESA NECESSITA? O QUE A EMPRESA NECESSITA? O ALINHAMENTO COM O MERCADO O ALINHAMENTO COM O MERCADO MISSÃO MISSÃO MISSÃO MISSÃO VISÃO VISÃO VISÃO VISÃO VALORES VALORES VALORES VALORES ESTRATÉGIAS PESSOAIS ESTRATÉGIAS PESSOAIS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS “Não basta ser competente. É preciso, também, aparentar competência” McGinty, Sara. Phd Fonte: BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: saraiva, 2002 DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001 ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice hall, 2002 ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice hall, 2002 MUITO OBRIGADO Horisonlopes@gmail.com MUITO OBRIGADO Horisonlopes@gmail.com Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Parte I – Empresas Industriais X Empresas de Serviços Parte I – Empresas Industriais X Empresas de Serviços Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Slide 103 Parte II – O serviço numa abordagem experiencial Parte III – O mercado Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 Slide 133 Slide 134 Slide 135 Slide 136 Slide 137 Slide 138 Slide 139 Slide 140 Slide 141 Slide 142
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