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Hepatopatia crônica Anatomia e fisiologia O fígado tem o papel de manter homeostase metabólica do corpo que inclui a síntese de proteínas e detoxificação e excreção de produtos de eliminação. Esse órgão possui grande reserva funcional, e possui a capacidade de se regenerar. Devido a esse poder de regeneração e a grande reserva funcional, muitas vezes o real impacto de uma doença que acomete o fígado não é evidenciado clinicamente. A unidade funcional do fígado são os lóbulos hepáticos, por onde passa o sangue proveniente da circulação porta e sistêmica. Em cada lóbulo há uma tríade portal composta por ramos da artéria hepática, veia porta e ducto biliar. Os ramos da artéria hepática terminam em sinusóides hepáticos que são capilares altamente fenestrados e desprovidos de membrana o que facilita a saída de moléculas do vaso. Além disso, essa unidade funcional possui um espaço que fica entre o sinusóide e o hepatócito, chamado de Espaço de Disse. Nesse local fica as células estreladas, que no fígado normal tem a função de armazenar vitamina A, mas diante de lesões, são importantes na fisiopatologia da cirrose. Cirrose hepática É um processo patológico irreversível (questionável) do parênquima hepático, caracterizado por: 1. Fibrose hepática. 2. Rearranjo da arquitetura lobular nos chamados “nódulos de regeneração”. É uma resposta comum do parênquima hepático a qualquer estímulo lesivo persistente, geralmente com inflamação e necrose dos hepatócitos. Causas - Hepatite B e C - Álcool e drogas (metildopa, metotrexate, fenitoína) - Hepatopatia autoimune - Doença metabólica > Hemocromatose Acúmulo de ferro no parênquima hepático Ferritina elevada associado a índice de saturação de transferrina acima de 50%; (apenas a ferritina elevada pode ser por inflamação e síndrome metabólica) Após labs, fazer teste genético Tratamento feito por sangrias - Doença metabólica > D. Wilson Acúmulo de cobre - Doença metabólica > Esteatose não alcoólica Gordura no fígado Aumenta devido a obesidade - Hepatopatias colestáticas - Cirrose criptogênica idiopática Epidemiologia Estima-se que aproximadamente 40% dos pacientes com cirrose são assintomáticos. É indispensável que, quando feito o diagnóstico, se acompanhe de 6 em 6 meses. Uma vez que os sintomas se manifestam, no entanto, o prognóstico é severo e os custos econômicos e humanos são altos. A cirrose contabiliza cerca de 26.000 mortes por ano nos EUA, e mais de 228.145 anos potenciais de vida perdidos. O paciente com cirrose alcoólica perde em média 12 anos de vida produtiva, muito mais que a cardiopatia (2 anos) e o câncer (4 anos). Esses dados só reforçam a necessidade de um diagnóstico precoce. Quadro clínico As manifestações das hepatopatias são diversas, variando de alterações laboratoriais isoladas e até uma falência hepática dramática e rapidamente progressiva que possui alto risco de óbito Esse espectro amplo reflete em parte um grande número de processos fisiopatológicos que podem lesar o fígado, e em parte a grande capacidade de reserva do órgão. A cirrose hepática pode ser suspeitada quando há achados clínicos ou laboratoriais sugerindo insuficiência hepatocítica. Esses achados podem ser sutis como fadiga ou hipoalbuminemia; ou severos como hemorragia por varizes. Sinais e sintomas: - Eritema palmar - Icterícia - Telangiectasias - Ascite - Baqueteamento digital - Ginecomastia Exames - Laboratoriais TGO, TGP (tgo>tgp) Aumento de bilirrubina Redução de albumina, Alargamento do tempo de protrombina Diminuição da atividade de protrombina Pancitopenia. - USG Pode mostrar fígado reduzido de volume (retraído pela alteração do parênquima e perda de função), - TC, RM, angioRM, arteriografia Em caso de trombose portal associada - Biópsia Reservada para casos duvidosos Se evita ao máximo, pois se paciente tiver alteração de coagulação a própria biópsia pode trazer problemas. Complicações da cirrose - Sinais de hiperestrogenismo: Eritema palmar: avermelhamento das palmas nas eminências tenar e hipotenar. Telangiectasias: dilatação de pequenos vasos sanguíneos. Aumento das parótidas Ginecomastia Atrofia testicular - Sinais de hipertensão portal: Ascite Varizes esofágicas e gástricas – hemorrágicas Esplenomegalia congestiva – hiperesplenismo – anemia Circulação porta visível no abdome - cabeça de medusa. Plaquetopenia - Sinais de insuficiência hepática descompensada: Encefalopatia hepática: disfunção cerebral devido falência hepática por não metabolizar toxinas sanguíneas. Coagulopatia Hipoalbuminemia - anasarca (edema generalizado). Classificação funcional: Child-Pugh Leva em consideração fatores clínicos (encefalopatia e ascite) e laboratoriais (bilirrubina, albumina, RNI). Em uma escala de 5 a 15 pontos, verifica se o paciente está descompensado ou não. - Encefalopatia hepática > Flapping - Ascite > Sinal de Piparote e Macicez móvel - RNI: tempo de protrombina > equimoses - Albumina > paciente emagrecido - Bilirrubina > icterícia Fisiopatologia das complicações da cirrose hepática Na presença de inflamação as células estreladas são ativadas e transformadas em miofibroblastos, que começam a depositar MEC (colágeno) no espaço Disse. Assim, ocorre a perda de fenestrações dos sinusóides, levando ao espessamento da membrana basal e ao surgimento de alta pressão sinusoidal, além de reduzir a troca natural de solutos por esses espaços. Com o aumento da pressão intra-sinusoidal, ocorre o desenvolvimento de shunts vasculares (entre veia porta-veia hepática e artéria hepática-veia porta). Isso gera uma pressão anormal dentro do fígado e contribui para a disfunção hepática e a hipertensão portal. O sangue que circula dentro dos sinusóides não consegue entrar em contato com os hepatócitos e ter seus componentes metabolizados. Hipertensão portal Essa complicação ocorre devido a formação de fibrose, nódulos e capilarização dos sinusóides, pela cirrose, resultando no aumento da resistência vascular. Esse aumento da resistência resulta na formação de colaterais para tentar suprir. E essas mudanças levam ao desenvolvimento de uma circulação sistêmica hipercinética ⇒ risco de hemorragia. O sangue dos intestinos passa direto para as colaterais, não tendo suas substâncias metabolizadas pelo fígado, contribuindo para encefalopatia hepática e sepse. Associado a isso, ocorre também congestão omental que contribui para formação de ascite. A formação de varizes faz com que sangue seja desviado do fígado, dificultando o processo de regeneração e levando à atrofia. A obstrução ao fluxo sanguíneo portal aumenta a resistência vascular no leito vascular esplâncnico. Com vasodilatação esplâncnica ocorre com um aumento associado do influxo esplâncnico (pode formar trombos na v.porta) Além disso, o baço realiza o chamado “sequestro sanguíneo” que gera esplenomegalia, hiperesplenismo com trombocitopenia, neutropenia e anemia. Hemorragia digestiva Rastreamento O rastreamento de varizes esofágicas deve ser feito em todos os pacientes diagnosticados com cirrose, independente do grau de comprometimento hepático, através de endoscopia digestiva alta. - Pacientes Child-Pugh A que não tenham varizes na primeira endoscopia: Realizar rastreamento a cada dois anos. - Pacientes Child-Pugh B ou C que não tenham varizes na primeira endoscopia Realizar seguimento endoscópico anual. Tratamento profilático Deve-se instituir profilaxia primária com betabloqueadores não seletivos (BBNS), geralmente, propranolol, para reduzir a FC e a hipertensão portal (reduzindo assim o riscode ruptura de varizes esofágicas). A FC do paciente hepático deve ser mantida entre 50 e 60bpm. Outra alternativa é a ligadura elástica de varizes esofágicas (LEVE) em pacientes com cirrose hepática e varizes de médio ou grosso calibre com alto risco de sangramento (Child B ou C e sinais vermelhos nas varizes). Ligadura elástica (LEVE) Principal tratamento de prevenção de sangramento. Colocar elástico ao redor das varizes, provocando coagulação de sangue no seu interior e o desaparecimento progressivo das mesmas ao longo de 2-5 sessões, em que se forma úlcera e cai o anel ⇒ equivalente à escleroterapia. Complicações A hematêmese de hipertensão portal é muito volumosa, em poucos minutos pode vir a óbito, sendo a complicação mais temida hipertensão portal. Apesar de muitas causas potenciais de sangramento, as hemorragias mais abundantes provêm do rompimento de varizes. Tratamento durante a hemorragia Deve-se iniciar o emprego de vasoconstrictores esplâncnicos o mais precocemente possível em pacientes sob suspeita de hemorragia varicosa, antes mesmo da realização de exame endoscópico. No sangramento ativo, precisa reduzir rapidamente a pressão portal sem causar vasodilatação sistêmica, utilizando-se análogos da somatostatina, como octreotide ou terlipressina. O uso do balão de Sengstaken-Blakemore deve ser restrito aos casos de hemorragia maciça com instabilidade hemodinâmica não responsiva ao volume, sendo considerado como ponte para tratamento definitivo em no máximo 24 horas. Deve-se primeiro estabilizar paciente para depois fazer avaliação endoscópica - Estabilização: dois acessos venosos para infundir soro fisiológico, e se necessário solicitar o banco de sangue para transfusão, com o objetivo de manter PAS > 90 e FC <100bpm - Avaliação endoscópica: após 6-24 horas, quando paciente já estiver estabilizado hemodinamicamente, sem hematêmese. Visam eliminar varizes no esôfago e ou estômago. Escleroterapia: injetar substância irritante, que forma cola biológica no interior da variz e oclui vaso e sangramento (cianocrilato) Ascite Manejo inicial com dieta com baixa quantidade de sódio, diuréticos (espirolactona), paracentese quando necessário (reposição de albumina quando se faz a paracentese porque se retira muito líquido do abdome). Na doença hepática crônica, sinaliza que a doença está avançada e está relacionada ao aparecimento de outras complicações da cirrose, como a hemorragia por varizes esofágicas e a encefalopatia hepática. Diagnóstico Quando ascite pequena não causa sintomas e precisa de exames de imagem. Quando ascite moderada, pode-se observar aumento no volume do abdome, com sensação de peso e tendência a edema dos membros inferiores e de testículo. - Percussão em decúbito lateral – macicez e som timpânico pelo deslocamento de líquido. - Circulação venosa evidente na parede abdominal e equimoses. - Sinais de encefalopatia hepática. Quando ascite severa, com grande aumento do abdome, é facilmente identificável; há um aumento no desconforto, na sensação de peso e há também dispneia. - Pensar na paracentese Coleta do líquido ascítico Anestesia na região entre a crista ilíaca superior e região umbilical > assepsia > colocação de campos > aspirar com cuidado e retirar o liquido para análise ou para esvaziar a cavidade em caso de volume abdominal importante. - Aspecto do líquido macroscópico já dá informações importantes. - Do ponto de vista bioquímico solicitar marcadores LDH Proteínas Glicose Amilase Lipídeos Marcadores tumorais - Paracentese também faz o diagnóstico da peritonite bacteriana espontânea (PBE), que é uma complicação da ascite associada a alta taxa de mortalidade Gradiente de albumina soro-ascite: GASA albumina do soro – albumina do líquido ascético - GASA > 1,1 = transudato, hipertensão portal, relacionado a cirrose. - GASA < 1,1 = exsudato, pensar em doença peritoneal, tumores, tuberculose, que não seja cirrose. Tratamento com medidas conservadoras - Repouso no leito - Restrição de sódio - Restrição da ingesta de líquido apenas quando o sódio sérico for menor que 120 g/ml. - Diuréticos: Furosemida 40mg/dia (cuidar hipotensão) Espironolactona 100mg/dia (poupador de K) Tratamento com paracentese terapêutica Indicada no tratamento da ascite de difícil controle. - Ascite refratária ao tratamento oral com diuréticos Paciente não está perdendo líquido Pode ser medido pelo peso diário ou medição da circunferência abdominal. - Ascite intratável, isto é, paciente com contraindicações ou efeitos colaterais com diuréticos. - Ascite tensa com desconforto respiratório. Reposição de albumina humana após paracentese - Indicada quando ocorre retirada maior que 4L durante o procedimento da paracentese terapêutica. - A dose preconizada de 6 a 8g de albumina por litro retirado. - Lembrando que cada frasco de albumina humana a 20% possui 10g. - Só tem albumina pelo SUS na internação, nesse caso é indicado tirar menos líquido - Paracentese pode desnutrir se feita frequentemente, portanto, procure evitar a ascite ⇒ Síndrome hepatorrenal: em doença avançada, rins não toleram os diuréticos e ocorre falência de suas atividades. Peritonite bacteriana espontânea É uma importante complicação da ascite ⇒ febre e dor abdominal Um paciente imunodepressivo, com alterações da motilidade gástrica, associado ao supercrescimento bacteriano intestinal, têm maior risco de translocação bacteriana que levam ao desenvolvimento da infecção peritoneal. O achado de mais de 250 células por mm 3 no líquido retirado na paracentese é altamente sugestivo de peritonite bacteriana espontânea. Tratamento: Antibioticoterapia o mais precoce possível, tem uma mortalidade muito alta. - Cefatoxima 2g EV 8/8 por 5 dias - Ceftriaxona 2g EV 1x/dia por 5 dias. Albumina: reduz a mortalidade do paciente - Faz com que aumente a pressão oncótica e melhore a perfusão glomerular, evitando insuficiência renal e síndrome hepatorrenal. - Administrada 1,5g/kg/dia no primeiro dia (no máximo até 6h do diagnóstico) e 1g/kg/dia no terceiro dia de tratamento. Paracentese de controle > nova paracentese após 48 horas do início do tratamento. - O resultado esperado é uma queda mínima abaixo de 25% do polimorfonucleares da paracentese inicial – analisar efetividade do antibiótico. - Não ocorrendo essa diminuição, o esquema de antibioticoterapia deve ser substituído de acordo com o antibiograma. Profilaxia pós PBE: Prioridade em pacientes que apresentou infecção do líquido ascítico, com esquema oral por tempo indeterminado Se esse paciente estiver em lista de transplante, cuidar a resistência bacteriana pelo excesso de uso, de preferência usar cipro e não amoxa + clavulanato. - Norfloxacina 400mg VO 1xdia - Ciprofloxacino 750mg /semana - Sulfa + trimetoprima 400/80mg por dia (Bactrim) - Outros: amoxicilina + clavulanato (pode piorar quadro hepático) Síndrome de Meigs > tumor ovariano benigno em associação com ascite e derrame pleural/hidrotórax Encefalopatia hepática Está relacionada à falha de detoxificação de metabólitos, principalmente a amônia, provenientes do intestino, atribuídos à presença de insuficiência hepática e de shunts portossistêmicos. Pode ser desencadeada por infecção, indigestão, anemia, constipação, desidratação, hipoglicemia, hipotireoidismo. Fígado torna-se incapaz de eliminar ou transformar esses tóxicos pela destruição das suas células ou porque o sangue que vem do sistema digestivo é desviado do seu caminho normal e vai direto para a circulação geral (incluindo a do cérebro) sem passar pelo fígado antes. A amônia deveria sertransformada em ureia pelo fígado e eliminada, mas em excesso vai para o cérebro e afeta os neurotransmissores e portanto o funcionamento cerebral. Geralmente paciente não apresenta nenhuma queixa, apenas discreta lentificação e redução da atenção, considerado estágio subclínico. Com progresso podem haver tremores e um hálito adocicado característico. Sinal de flapping ou asterixis Pede-se ao paciente estender a mão e o paciente faz movimentos de flexão espontânea. Fatores precipitantes na encefalopatia hepática - Anemia - Azotemia/uremia - Constipação - Desidratação - Hepatocarcinoma - Hipoglicemia - Hipotireoidismo - Infeções - Medicações - Oclusão vasc - Hipocalemia e alcalose metabólica - Excesso de proteínas na dieta - Hemorragia gi - Hipóxia Classificação Grau 1 a 4 - Mínima: pequenas alterações, que só são percebidas por pessoas que convivem com pacientes, e muitas vezes precisa ser afastado do trabalho. - 1: alteração de humor e sono, e pode ser entendido como grau de depressão. - 2: confusão mental, presença de flapping - 3: torpor - 4: coma Tratamento - Identificação e remoção/tratamento dos fatores precipitantes - Terapia nutricional: Pacientes cirróticos devem ter uma dieta limitada em proteínas (geralmente 1,2 g/k/dia). Exagero do consumo de proteína pode aumentar quantidade de amônia e agravar encefalopatia. - Redução do nitrogênio intestinal: a lavagem intestinal é um modo simples, barato, fácil e efetivo; a pode ser feito com lactulona.Às vezes podem ser utilizados neomicina e metronidazol - Profilaxia para varizes esofágicas > betabloqueador - Profilaxia para peritonite bacteriana espontânea - Evitar drogas vasoativas - Uso correto de diuréticos - Avaliação e indicação de transplante hepático Descompensação sinalizada por - Pneumonia - ITU - Infecções de pele CIRRÓTICOS COM NÓDULOS HEPÁTICOS Lesões nodulares que surgem em pacientes com cirrose devem ser consideradas primeiramente como carcinoma hepatocelular (CHC). **Paciente com diagnóstico de cirrose, faz rastreamento a cada 6 meses. Estadiamento BCLC - Nódulo < 1 cm Repetir o exame em 4 meses. Se tiver estável, repete novamente em 4 meses. - Nódulo de 1-2cm Tomografia ou RM com contraste Tomo ou RM + > biópsia. - Nódulo > 2 cm com apenas uma técnica positiva finda o diagnóstico de tumor sem necessidade de fazer biópsia. - Nódulo único <5 cm ou 2 a 3 nódulos </= 3cm Critérios de Milão > Transplante hepático TRANSPLANTE HEPÁTICO Paciente deve ter doença avançada e irreversível, comprometimento da qualidade de vida e sobrevida inferior a 1 ano. Critérios de seleção Preferencialmente pessoas abaixo de 72 anos, que não faça ingestão de bebida alcoólica, que esteja bem do ponto de vista cardiopulmonar, possua boas condições para ser submetido a uma cirurgia. Escore de MELD Pontuação através de exames laboratoriais, para decidir em qual local o paciente vai ficar na fila. Varia de 6 a 40 pontos, e quanto maior a pontuação, maior chance - Bilirrubina - Creatinina - INR *Transplante geralmente em MELD 34 Critérios de Milão Paciente com nódulo único < 5cm ou 3 nódulos < 3cm deve ser encaminhado para consulta com equipe de transplante - Nódulos hepáticos maiores (> 5 cm) há possibilidade seria quimioembolização - Pacientes com nódulos menores podem fazer ablação ou ressecção.
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