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1 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS Saúde da mulher e da criança. DEFINIÇÃO: Quando um casal, após 1 ano sem usar qualquer método contraceptivo não consegue engravidar. Alguns autores chamam de casal infértil ou estéril. (mesmo significado). CLASSIFICAÇÃO: o Primária; casal que nunca conseguiu engravidar. o Secundaria; casal que já tem filho e não está mais conseguindo engravidar. o Absoluto; o Relativo; não é definitivo. ETIOLOGIA: o Infertilidade de causa feminina; o Infertilidade de causa masculina; o Infertilidade de ambos. ANORMALIDADES ÚTERINAS: o HEREDITÁRIAS septos uterinos, útero bicôncavo, útero unicorno e útero didelfo. o ADQUERIDAS pólipos endometriais, leiomiomas, síndrome de Asherman. FATORES FEMININO: DISFUNÇÃO OVULATÓRIA: o Alteração do eixo hipotálamo-hipófise- gônada (excesso de exercício físico, transtornos alimentares, estresse, síndrome de Kallmann); o Doença da tireoide e hipoprolactenemia. IDADE: Diminuição da reserva ovariana; o Cirurgia ovariana, quimioterapia e radioterapia; 2 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS FATORES MASCULINO: o Anormalidades na produção de espermatozoides; o Anormalidades espermáticas funcionais; EXAMES PARA INVESTIGAÇÃO DA INFERTILIDADE MASCULINA: o ESPERMOGRAMA - HOMEM. Mínimo – 2 analises do sêmen; Intervalo de 1 a 3 semanas (72 a 84 dias para a espermatogênese); Abstinência de 2 a 5 dias; Analise dentro de 1 hora. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: 1. Contagem de espermatozoides – oligospermia (contagem baixa), azoospermia (ausência de espermatozoides); 2. Motilidade dos espermatozoides – astenospermia (abstinência prolongada, infecção no trato genital ou varicocele); 3. Morfologia. (mais importante é a morfologia da cabeça). DIAGNÓSTICO NA MULHER: o História clínica; o Exame físico; Peso (índice de massa corpórea); Tireoide, distribuição de pelos e acne; Exame ginecológico; o Ultrassom pélvico transvaginal; PROTOCOLO BÁSICO DE INVESTIGAÇÃO o Estudo de permeabilidade tubária; o Analise seminal; EXAMES PARA INVESTIGAÇÃO DA INFERTILIDADE MASCULINA: o HISTEROSSALPINGOGRAFIA BILATERAL - MULHER. Estudo da permeabilidade tubaria Um fino cateter flexível é inserido através do orifício externo do colo uterino e o meio de contraste é injetado através deste cateter, quando são realizadas algumas radiografias. o Obstrução dos canais deferente 3 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS Assim, é possível delinear a cavidade endometrial e as trompas, e quando estas estão pérvias, ocorre a dispersão do meio de contraste na cavidade peritoneal. Esse processo na maioria das vezes é concluído em 10 minutos. Após a retirada do cateter, será feita mais uma única radiografia para avaliar como o contraste injetado se distribuiu na pelve e se as trompas esvaziaram completamente. Sensibilidade 65%; Especificidade 83%;
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