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APOSTILA- ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA

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Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA Profa. Viviane Araujo Definindo alguns conceitos Escola – podemos pensar uma série de questões quando tratamos do termo escola: lugar; espaço físico; organização; relações humanas; ensino e aprendizagem. Estudaremos os conhecimentos que são ensinados na escola. Definindo alguns conceitos Currículo – múltiplos sentidos: 1633 – dicionarização do termo – plano estruturado de estudos numa escola ou universidade. A popularização e gênese do termo A popularização e gênese do termo ocorre no século XIX. A realidade escolar sempre coexistiu com a realidade curricular. Latim scurrere = correr. Curriculum vitae. Conjunto das disciplinas, plano de estudos. Definindo alguns conceitos Currículo: Ligação entre a cultura e a sociedade. Ligação entre a cultura e o conhecimento herdados e a aprendizagem dos alunos. Ligação entre a teoria e as práticas Ligação entre a teoria e as práticas. Não é um conceito, mas uma construção social. O papel social da escola se realiza por meio do currículo. O currículo não é neutro. O currículo é intencional. Definindo alguns conceitos Cultura – múltiplos significados: Latim colere, significando cultivar. Século XIII – estado de cultivo da terra. Século XIV – ação – o fato de cultivar a terra. a terra. Século XVIII – sentido figurado – cultura do espírito. Iluminismo: soma dos saberes acumulados ao longo da história e transmitidos pela humanidade transmitidos pela humanidade – reducionismo. Herder (1774) – diversidade de culturas riqueza da humanidade. Definindo alguns conceitos Franz Boas (1858-1942): relativismo. Cuche (2002): a cultura é um processo permanente de construção, desconstrução e reconstrução. A cultura fornece ao currículo pistas cultura fornece ao currículo pistas de conhecimentos e saberes que devem ser ensinados para cada sociedade. O currículo é flexível porque deve absorver aspectos da cultura local. O currículo é sempre uma O currículo é sempre uma seleção seleção de conhecimentos. Definindo alguns conceitos Relação dialética entre escola – currículo – cultura: A escola desenvolve o currículo e é por ele constituída. A cultura influencia o currículo e é por A cultura influencia o currículo e é por ele reconstruída cotidianamente. A cultura influencia a escola e da mesma forma é por ela influenciada, porque as novas gerações produzem mudanças culturais em seus grupos. culturais em seus grupos. Interatividade Há uma intrínseca relação entre os conceitos escola, currículo e cultura. Qual das alternativas é verdadeira? a) O currículo é neutro, pois os conhecimentos são estáticos. b) O conceito de currículo refere-se apenas aos conteúdos a serem ensinados. c) O currículo é vivo, inclui tanto os aspectos prescritivos quanto as práticas pedagógicas. práticas pedagógicas. d) Cultura é singular, não existem culturas. e) A escola raramente é influenciada pelas culturas. Teorias do currículo Teorias tradicionais: neutras, científicas, desinteressadas das relações sociais e econômicas da sociedade mais ampla; ênfase em questões técnicas. Teorias críticas e pós-críticas: questionadoras, preocupadas com as conexões existentes entre saber, identidade e poder. Teorias do currículo Teorias tradicionais: ensino aprendizagem avaliação metodologia didática organização planejamento efi iê i ficiência objetivos Teorias do currículo Teorias tradicionais: Bobbitt – currículo tecnocrático: uma questão de técnica para proporcionar habilidades para o exercício de uma ocupação profissional na vida adulta. Dewey – currículo progressista: preocupação com a organização das atividades com base nas experiências, diferenças individuais e interesses da criança. Tyler – currículo tecnocrático: uma questão técnica (objetivos, experiências, organização e avaliação). Teorias do currículo Teorias críticas: ideologia reprodução cultural e social poder classe social capitalismo relações sociais de produção conscientização emanci ã lib t ã ipação e libertação currículo oculto resistência Teorias do currículo Teorias críticas: Paulo Freire – educação problematizadora: o currículo é construído a partir da experiência dos educandos. Althusser – ideologia: o currículo reproduz a ideologia dominante. Bourdieu e Passeron – reprodução: o currículo reproduz a cultura dominante. Baudelot Baudelot e Establet Establet – capitalismo capitalismo: a escola contribui para a reprodução da sociedade capitalista. Teorias do currículo Teorias pós-críticas identidade, alteridade, diferença subjetividade significação e discurso saber/poder representação cultura gênero, raça, etnia, sexualidade multi lt li lticulturalismo Interatividade Em relação às teorias do currículo, quando se fala em “ideologia, reprodução cultural e social, poder, classe social, capitalismo, relações sociais de produção, conscientização, emancipação e libertação, currículo oculto e resistência” faz currículo oculto e resistência”, faz-se menção à qual grupo de teorias? a) Críticas. b) Tradicionais. c) Nenhum, pois parte Nenhum, pois parte-se do senso comum. se do senso comum. d) Utilitaristas. e) Pós-críticas. Mudanças sociais e culturais: o currículo na realidade atual Quais são as demandas atuais? O que se espera do cidadão atualmente? Quais os principais desafios ao estudante? Pensando nessas questões, buscaremos pistas para “desvelar” o momento atual e suas “exigências” ao currículo e à escola. A questão cultural é um fator importante de ser considerado no currículo escolar atualmente. Vivemos numa sociedade globalizada. Você sabe o que é globalização? Quais as principais características desse processo, que é mundial? Mudanças sociais e culturais: o currículo na realidade atual A educação, por meio de políticas educacionais, é afetada pelos impactos da globalização pautada numa ideologia neoliberal que é efetivada por organizações internacionais que impõem uma agenda educacional que privilegia uma agenda educacional que privilegia políticas de avaliação, financiamento, padrões, formação de professores, currículo, instrução e testes. (ARAUJO, 2009) Uma característica das instituições sociais hoje, dentre elas a escola, é a presença de diversas culturas num mesmo espaço. Mudanças sociais e culturais: o currículo na realidade atual A escola hoje é multicultural, pois são várias as culturas dentro do ambiente escolar. Sendo assim, não podemos mais olhar o currículo de uma forma única, monocultural. A escola é caracterizada como um espaço de mediação reflexiva das influências plurais que as diferenças culturais exercem de forma permanente sobre as novas gerações. O currículo escolar se constitui tanto pelas intenções que explicam desejos concretos nas escolas quanto por aquilo que realmente ocorre dentro dela. Mudanças sociais e culturais: o currículo na realidade atual As relações entre escola, currículo e cultura tendem a passar pelas questões colocadas hoje pelo multiculturalismo. O que é multiculturalismo, do que se trata? O multiculturalismo possui sentidos muito variados – polissêmico. Peter McLaren (2000) – quatro concepções de multiculturalismo: o conservador, o humanista liberal, o humanista liberal de esquerda e o crítico. Multiculturalismo conservador: uma interpretação da diversidade cultural numa sociedade a partir de visões estereotipadas das pessoas. Mudanças sociais e culturais: o currículo na realidade atual Multiculturalismo humanista liberal: admite uma igualdade intelectual entre as raças, o que permite que todas as pessoas possam competir igualmente em uma sociedade capitalista. Multiculturalismo liberal de esquerda: destaca a diferença cultural ignorando as condições históricas e culturais, carregadas de significados e de poder, que produziram essas diferenças. Multiculturalismo crítico: a diversidade é um compromisso com a justiça social e as diferenças são produto da história, da cultura, do poder e da ideologia. Mudanças sociais e culturais: o currículo na realidade atual Proposta do multiculturalismo críticoCurrículo multicultural: integração de minorias sociais, étnicas e culturais ao processo de escolarização por meio do acolhimento da diversidade. Ir além da aceitação de livros que representam apenas as tradições ocidentais e não representam a realidade local. Os educadores precisam interrogar Os educadores precisam interrogar os discursos que informam suas práticas curriculares. Interatividade O multiculturalismo tornou-se uma temática quase obrigatória nas discussões sobre sociedade e educação devido à(ao): I. Crescente centralidade da cultura. II. Existência de uma diversidade de culturas de culturas. III. Associação das diferenças culturais às relações de poder. IV. Mito da democracia racial. Está correto o que se afirma em: a) I IV e. b) I e II. c) I, II e III. d) II e IV. e) I, II, III e IV. O currículo e o trabalho docente: os novos desafios No Brasil, a preocupação do currículo com a realidade multicultural presente nas escolas começou a ser difundida pelo currículo oficial, por meio de documentos oficiais, nos anos 2000. É o currículo oficial que possibilita mudanças no currículo local, no currículo vivido nas escolas. A introdução dessas questões no currículo oficial é importante porque fornece novas diretrizes ao trabalho desenvolvido nas escolas e redireciona o currículo local. O currículo e o trabalho docente: os novos desafios Leite (2008): o currículo passa a enfatizar as vivências dos alunos e dos problemas reais vividos pela comunidade, podendo assim permitir a reflexão dos alunos acerca do mundo à sua volta, estabelecendo relações entre o saber estabelecendo relações entre o saber escolar e a intervenção social. O aluno passa a ter um papel ativo, pois são valorizados os processos de autoconstrução dos saberes visando a uma aprendizagem mais significativa uma aprendizagem mais significativa para todos os alunos. O currículo e o trabalho docente: os novos desafios Essa nova orientação do currículo oficial precisa repensar a prática docente dos professores que fazem o currículo vivido. O currículo oficial, prescritivo, deve “ouvir” e atender às indicações dos professores. O que é ensinado nas escolas precisa ser legítimo a quem está aprendendo. Os professores precisam acreditar que Os professores precisam acreditar que todos os alunos podem ser bemsucedidos e precisam comunicar a eles esta convicção. O currículo e o trabalho docente: os novos desafios A criação de um contexto na sala de aula no qual os alunos se sintam valorizados e capazes de obter êxito nos estudos. O programa curricular deveria incluir uma variedade maior de tradições e estar relacionado com as experiências dos alunos. Os professores precisam ter um sentido muito claro da sua própria identidade étnica e cultural para poder compreender a dos seus alunos e respectivas famílias. O currículo e o trabalho docente: os novos desafios Os professores precisam se autorreconhecerem para respeitar seus alunos e ajudá-los a também se reconhecerem, construindo e afirmando suas identidades, desenvolvendo sentimentos positivos de suas sentimentos positivos de suas pertenças étnico-raciais, culturais e sociais, possibilitando comportamentos mais críticos. Estratégias para os professores obterem informações: visitas à casa dos alunos informações: visitas à casa dos alunos, troca de ideias com membros da comunidade, conversas com os pais e observação dos alunos dentro e fora da escola. O currículo e o trabalho docente: os novos desafios Estabelecimento de um verdadeiro diálogo entre o professor e os alunos: o diálogo e a escrita são meios de aprendizagem. Participação dos pais: atribuir um papel significativo na determinação do que é uma formação adequada para os alunos pertencentes às minorias em determinadas escolas. Avaliação: é preciso compreender o desempenho em variados contextos (cadernetas, listas, inventários, observações dos professores, portfólios e outros registros). Interatividade O currículo se efetiva na prática pedagógica e, para que haja uma prática democrática, multicultural e igualitária, são necessárias algumas atenções na atuação dos professores, exceto: a) Atenção à vivência dos alunos, suas culturas, interesses e experiências. b) Estabelecimento de um diálogo com os alunos. c) Participação efetiva dos pais no Participação efetiva dos pais no processo de aprendizagem dos filhos. d) Avaliação meritocrática pontual, provas. e) Reconhecimentos das identidades. ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA Profa. Viviane Araujo Organização do currículo Teorias de currículo: respostas às questões o que, como e por que ensinar – intencionalidade da prática educativa. CFB/88: o governo federal define conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental (formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais). Gimeno Sacristán – seis níveis do currículo: currículo prescrito, currículo apresentado aos professores, currículo moldado pelos professores, currículo em ação, currículo realizado e currículo avaliado. Organização do currículo Currículo prescrito: normas, leis e determinações oficiais que fixam os conteúdos em cada nível educacional (política curricular). Currículo apresentado aos professores: materiais para apresentar o currículo prescrito aos professores (PCN e RCNEI). Currículo moldado pelos professores: currículo elaborado pelo professor (plano de ensino). Currículo em ação: refere-se à aula propriamente dita. Organização do currículo Currículo realizado: corresponde à aprendizagem do aluno e da própria escola no processo de ensino. Currículo avaliado: momento de avaliação. Gimeno Sacristán (1998): o currículo compreende um projeto seletivo de cultura – configura um projeto cultural, político e social de formação comum para todos os cidadãos. 1990/Brasil: intensificam-se as iniciativas do poder público para sistematização de uma política curricular aos diferentes níveis de ensino. Diretrizes Curriculares Nacionais Diretrizes Curriculares Nacionais: materiais de ordenação curricular (normatização do currículo). Parâmetros curriculares e/ou referencial curricular: documentos de orientação curricular (de apresentação do currículo aos professores e à instituição escolar). Conselho Nacional de Educação (CNE): definição das Diretrizes Curriculares Nacionais. CNE: Conselho Pleno (CP), Câmara de Educação Básica (CEB), Câmara de Educação Superior (CES). Diretrizes Curriculares Nacionais Normatizadoras do currículo – princípios, concepções e os conteúdos mínimos que devem ser ensinados. Referências legais que devem orientar todas as instituições escolares para a construção do projeto políticopedagógico. Há diretrizes estabelecidas para todas as etapas e modalidades de ensino no Brasil. LDB 9394/96: níveis e modalidades. Diretrizes Curriculares Nacionais Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Diretrizes Curriculares Nacionais para o Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial Educação Especial Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) Interatividade Com relação às Diretrizes Curriculares Nacionais, podemos afirmar que: I. São meramente técnicas. II. São prioritariamente éticas e políticas. III. Aj q udam a refletir sobre como as questões de poder penetram na escola. IV. Fundamentam um currículo técnico e neutro para todos os níveis de ensino. Está correto o que se afirma em: a) I, II, III e IV. I, II, III e IV. b) II e III. c) IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica Objetivos: assegurar a formação básica comum nacional, subsidiando a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica e, ainda, orientar os cursos de formação inicial e continuadacursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da Educação Básica. Acesso e permanência dos alunos na escola – compromisso com a aprendizagem de todos aprendizagem de todos. Sistemas de ensino – devem trabalhar de forma colaborativa. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica Escola de qualidade social: revisão das referências conceituais; inclusão, valorização das diferenças e atendimento à pluralidade e à diversidade cultural; diversidade cultural; preparação, integração e valorização dos profissionais da educação; realização de parceria com outros órgãos da saúde, turismo, cultura etc. Padrões mínimos de qualidade da educação: educação em tempo integral e investimento em escolas, equipamentos e professores. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica Matriz curricular: organização do tempo e do espaço curricular centrada na abordagem interdisciplinar, formada por eixos temáticos, mediante a interlocução entre os diferentes campos do conhecimento. Eixos temáticos: abordagem interdisciplinar em que as áreas do conhecimento se inter-relacionam. Transversalidade: temas e eixos temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas convencionais, de forma a estarem presentes em todas elas. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica Currículo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – base nacional comum: Língua Portuguesa; Matemática; conhecimento do mundo físico natural conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena; a Arte em suas diferentes formas de a Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música; Educação Física; Ensino Religioso. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica Base comum do currículo: deve estar articulada à parte diversificada de estudo das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços curriculares os tempos e espaços curriculares. Educação Infantil: desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual, social, complementando a ação da família e da comunidade família e da comunidade. Ensino Fundamental: ampliação do conhecimento, levando os alunos ao domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica Ensino Médio: preparação básica para a cidadania e o trabalho, visando à formação do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico intelectual e do pensamento crítico. Nessas Diretrizes, todas as etapas e as modalidades de ensino estão articuladas a um mesmo objetivo: garantir efetivamente a aprendizagem do aluno sem desconsiderar as especificidades de cada desconsiderar as especificidades de cada etapa/modalidade de ensino, articulandoas ao processo contínuo de formação dos alunos. Interatividade As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica definem as etapas da Educação Básica. Sobre essas etapas, é correto afirmar que: a) A pré-escola tem a duração de três anos. b) O Ensino Fundamental tem a duração de oito anos. c) O Ensino Fundamental é dividido em: cinco anos iniciais e quatro anos finais. d) O Ensino Fundamental é dividido em: O Ensino Fundamental é dividido em: quatro anos iniciais e cinco anos finais. e) Na Educação Infantil, a creche atende crianças até dois anos de idade. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil As ações nas escolas de Educação Infantil deveriam se nortear pelos princípios: Éticos autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum. Políticos direitos e deveres de cidadania, criticidade e respeito, democracia. Estéticos sensibilidade, criatividade, ludicidade e diversidade de criatividade, ludicidade e diversidade de manifestações artísticas e culturais. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Currículo da Educação Infantil: conjunto de práticas que devem articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos (patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico) visando ao tecnológico), visando ao desenvolvimento integral das crianças. Criança: sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Educação Infantil: primeira etapa da Educação Básica, sendo oferecida em creches e pré-escolas, públicas ou privadas, que educam e cuidam de crianças de zero a cinco anos de idade no período diurno em jornada integral no período diurno, em jornada integral ou parcial. As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira. Buscar o desenvolvimento da autonomia das crianças, considerando os conhecimentos que deve ir ampliando acerca do mundo que a cerca. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental Ensino Fundamental: terá duração de nove anos, sendo para atendimento da criança a partir dos seis anos de idade, estendendo-se para todos os que não tiveram condições de frequentá-lo na idade própria idade própria. Carga horária mínima anual: 800 horas relógio, distribuídas em, pelo menos, 200 dias de efetivo trabalho escolar. Base Comum Nacional: língua port lí t t áti tuguesa, língua materna, matemática, ciências, geografia, história, língua estrangeira, educação artística, educação física, educação religiosa e os aspectos da vida cidadã. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental Currículo: constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes. Práticas metodológicas: considerar a diversidade sociocultural dos alunos, desenvolvendo metodologias e desenvolvendo metodologias e estratégias diversificadas para atender de forma efetiva às diferenças de aprendizagem entre os estudantes. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental Os três primeiros anos do Ensino Fundamental devem proporcionar a alfabetização e o letramento, garantindo o desenvolvimento das diversas formas de expressão e a continuidade da aprendizagem. Avaliação: utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios exercícios provas portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando. Interatividade As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental orientam as escolas brasileiras na organização, articulação e desenvolvimento de suas propostas pedagógicas. É correto afirmar que as Diretrizes são: Diretrizes são: a) Parâmetros curriculares. b) O projeto político-pedagógico. c) O regimento escolar. d) Conjuntos de definições doutrinárias Conjuntos de definições doutrinárias sobre princípios e procedimentos da Educação Básica. e) Nenhuma das anteriores. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais Corrigir injustiças, eliminar discriminações e promover a inclusão social e a cidadania para todos os estudantes no sistema educacional brasileiro. Essas Diretrizes abrangem todos os níveis e modalidades da Educação e, em especial, programas de formação inicial e continuada de professores. Orientações, princípios e fundamentos para promovera educação de indivíduos participantes e conscientes da sociedade multicultural, visando à construção de uma sociedade mais justa e democrática. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial Essas Diretrizes tratam da educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades. As escolas é que deverão organizar-se para garantir o atendimento de qualidade aos educandos com necessidades especiais em suas salas regulares. Ficam determinados serviços de apoio pedagógico especializado em classes comuns. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos EJA: modalidade da Educação Básica nas etapas dos Ensinos Fundamental e Médio, fixando diretrizes para os exames supletivos e certificados, assim como referência para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio Ensino Médio. Cada sistema de ensino deverá definir a estrutura e a duração dos cursos da EJA. Idade mínima para a inscrição e a realização de exames supletivos de conclusão: 15 anos completos para o Ensino Fundamental e 18 anos completos para o Ensino Médio. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos Cursos semipresenciais e a distância: haverá avaliação, para fins de certificados de conclusão, com exames supletivos presenciais oferecidos por instituições especificamente autorizadas credenciadas e avaliadas autorizadas, credenciadas e avaliadas pelo poder público. Os conteúdos curriculares ficam estabelecidos como diretrizes de referência tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) Três volumes: vol. 1 – Introdução: fundamentos teóricometodológicos (concepções de criança, cuidar, educar, brincar e de creches e pré-escolas); vol. 2 – Formação pessoal e social: desenvolvimento da identidade e da autonomia das crianças; vol. 3 – Conhecimento de mundo: currículo/proposta pedagógica da currículo/proposta pedagógica da Educação Infantil: movimento, artes visuais, natureza e sociedade, matemática, música e linguagem oral e escrita. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) Subsídio para apoiar o projeto da escola na elaboração do seu programa curricular. Orientações para o ensino das disciplinas que formam a base nacional. Temas transversais: permeiam todas as Temas transversais: permeiam todas as disciplinas, fortalecimento da cidadania. É preciso compreendê-los como instrumento orientador da prática educativa fundamentado em princípios e valores que regem a educação brasileira. valores que regem a educação brasileira. Interatividade Com relação aos PCNs: I. Objetivam desenvolver as capacidades cognitiva, física, afetiva, estética e ética do sujeito em formação. II. Pretendem promover a inserção crítica do sujeito no mundo. III. São propostos nas dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais. Está correto o que se afirma em: a) I, II e III. I, II e III. b) I e II. c) III. d) I e III. e) I. ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade III ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA Profa. Viviane Araujo Currículo nacional Currículo não é um conjunto neutro de conhecimentos, é sempre parte de uma seleção de alguém, da visão de algum grupo acerca do que seja conhecimento legítimo. O que conta como conhecimento, as formas como deve ser organizado, estão ligados a uma política do conhecimento oficial. Diretrizes e orientações curriculares são indispensáveis para “elevar o nível” e fazer com que as escolas sejam responsabilizadas pelo sucesso ou fracasso de seus alunos. Currículo nacional É preciso ter atenção aos interesses que podem estar embasando esses documentos. A educação precisa atender a todos os grupos, principalmente aqueles que são excluídos ou marginalizados na sociedade. Todos têm o direito de frequentar a escola; no entanto, as individualidades, as diferentes culturas, as marcas históricas de cada grupo, devem estar representadas dentro deste contexto escolar; caso contrário, estaremos contribuindo para a continuidade das exclusões. Currículo nacional Currículos nacionais, no modelo neoliberal em que vivemos, têm duas funções importantíssimas ao Estado: ser um estímulo à padronização de metas e conteúdo e de níveis de aproveitamento das matérias curriculares consideradas as mais importantes; prover a estrutura que permitirá o funcionamento do sistema nacional de avaliação. Currículo nacional O currículo nacional permite aos pais avaliarem as escolas, pois estabelece parâmetros de qualidade. Porém, as avaliações criam um sistema em que as próprias crianças são classificadas e categorizadas. Um currículo unificado numa sociedade heterogênea não é receita para “coesão”, e sim para resistências e para novas divisões. O único tipo de coesão possível é aquele em que reconheçamos as diferenças e as desigualdades. Currículo nacional “Um currículo e uma pedagogia democráticos devem começar pelo reconhecimento dos diferentes posicionamentos sociais e repertórios culturais nas salas de aula, bem como das relações de poder entre eles” das relações de poder entre eles” (APPLE, 2002). As diretrizes e orientações curriculares orientam e regulam o sistema nacional de educação, não havendo possibilidade de negar a existência delas mas é de negar a existência delas, mas é importante um olhar crítico acerca dos interesses que estão embutidos nessas propostas. Interatividade Apple demonstra a relação existente entre o currículo nacional e as avaliações nacionais presentes na educação atual. Segundo este autor: a) o currículo nacional impede que avaliações nacionais sejam realizadas. b) o currículo nacional tem como único objetivo descentralizar os conhecimentos. c) as avaliações externas nada têm a ver com o currículo nacional. com o currículo nacional. d) as avaliações nacionais permitem o acompanhamento da qualidade do ensino. e) o currículo nacional e as avaliações nacionais não são importantes. Construção e implementação dos currículos A construção do currículo nas escolas deve atender às orientações nacionais, mas, também, precisa considerar as necessidades e interesses da comunidade a qual atende. Giroux e Simon (2002): a cultura popular pode ser utilizada nas escolas como um importante instrumento para tornar o ensino mais significativo. Quando pedagogia e cultura popular se relacionam, surge a importante compreensão do significado de tornar o pedagógico mais político e o político, mais pedagógico. Construção e implementação dos currículos A cultura popular e a pedagogia representam importantes terrenos de luta cultural que oferecem não apenas discursos subversivos, mas também relevantes elementos teóricos que possibilitam repensar a escolarização possibilitam repensar a escolarização como uma viável e valiosa forma de política cultural. Pedagogia: processos pelos quais se produz conhecimento, sem desmerecer outros aspectos que o envolvem como outros aspectos que o envolvem, como integração de conteúdo e modelo de organização curricular, estratégias, técnicas didáticas e métodos de avaliação. Construção e implementação dos currículos Professor = poder de decisão = possibilidade de definir qual tipo de conhecimento é mais valoroso e, por isso, que merece ser aprendido pelos alunos, além da direção a qual esse conhecimento deve se voltar deve se voltar. Pedagogia diz respeito, a um só tempo, às práticas em que alunos e professores podem, juntos, engajar-se e à política cultural que está por trás delas. A educação baseada numa pedagogia crítica procura questionar de que forma podemos trabalhar para a reconstrução da imaginação social em benefício da liberdade humana. Construção e implementação dos currículos Aproximação entre os conhecimentos ensinados na escola, tidos como válidos, e os interesses e necessidades dos estudantes. Cultura popular como a oportunidade de permitir que cada um possa ter “voz” dentro da experiência pedagógica. A diferença e a vida cotidiana serão a base para sepensar a teoria e a prática, possibilitando uma nova pedagogia, a pedagogia da possibilidade. Os professores precisam evitar que um único discurso se transforme em local de certeza e aprovação. Construção e implementação dos currículos Criar espaço para o mútuo engajamento das diferenças vividas, impedindo que algumas vozes sejam silenciadas em favor de um único discurso dominante. A pedagogia deve estar ancorada em uma sólida ética que denuncie o racismo, o sexismo e a exploração de classes como ideologias e práticas sociais. Uma pedagogia que rejeita a falta de posicionamento e não silencia em nome de seu próprio ferver ou correção ideológica. Construção e implementação dos currículos Cultura popular: reflexo de práticas culturais. Práticas estas percebidas como processos vividos, como parte das diferentes manifestações das experiências e reações de diferentes grupos frente à vida cotidiana grupos frente à vida cotidiana. Pedagogia crítica (Giroux e Simon): busca incorporar a experiência do aluno ao conteúdo curricular “oficial”, de modo a aproximar a cultura popular da escola e possibilitar essas vivências em possibilitar essas vivências em conhecimentos úteis. Interatividade Giroux e Simon destacam a importância da cultura popular na escola. Dessa forma, o que seria a cultura popular? a) Refere-se à cultura baseada em artefatos culturais reconhecidos como culturais. b) A cultura popular tem apenas uma cultura como fonte. c) Diferentes manifestações das experiências e reações de diferentes grupos frente à vida cotidiana. grupos frente à vida cotidiana. d) A cultura popular é irrelevante e não representativa do povo. e) A origem da cultura popular está na classe social dominante. Propostas alternativas – projetos Projetos: alternativa para a reorganização do currículo na escola. Forma diferenciada de organizar o currículo e a atividade de ensino e aprendizagem, o que implica considerar que os conhecimentos não se ordenam de forma rígida, nem em função de algumas referências disciplinares preestabelecidas ou de uma homogeneização dos alunos. Propostas alternativas – projetos Função do projeto: favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares quanto: ao tratamento da informação; à relação entre os diferentes conteúdos à relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio. Propostas alternativas – projetos Projeto: é preciso considerar todas as pessoas envolvidas – professor e alunos como sujeitos ativos no processo de ensino-aprendizagem. O professor tem a possibilidade de enxergar as variáveis contextuais, pois os alunos acabam explicitando alguns “recados” que precisam ser enxergados pelo professor. Os projetos possibilitam a aproximação das práticas culturais no currículo escolar, pois eles surgem e partem sempre dos interesses e conhecimentos dos alunos. Propostas alternativas – projetos Na proposta de trabalho com projetos, os alunos são sujeitos ativos e produtores de conhecimento. Nos projetos são trabalhados todos os tipos de conteúdos: Conceituais: conteúdos que exigem atividade cognoscitiva para conhecer conceitos e princípios. Factuais: conhecimentos que precisamos ser memorizados. precisamos ser memorizados. Procedimentais: aprendizagens de ações. Atitudinais: conhecimento de valores, normas e atitudes. Propostas alternativas – projetos Os projetos se baseiam nos seguintes pressupostos teóricos: Significatividade do ensino e da aprendizagem. A aprendizagem, para ser significativa, precisa se conectar e partir do que os estudantes já sabem, de seus esquemas de conhecimento, de suas hipóteses diante da temática que será abordada. Atitude favorável para o conhecimento. O interesse dos alunos só será despertado quando eles conseguirem perceber a vinculação daquilo que estarão aprendendo com suas realidades e aprendizagem. Propostas alternativas – projetos Previsão por parte do professor de uma estrutura lógica e sequencial dos conteúdos, numa ordem que facilite sua compreensão. Sentido de funcionalidade do que se deve aprender, ou seja, os procedimentos devem buscar alternativas aos problemas abordados. Memorização compreensiva de aspectos da informação, pois esses aspectos constituem uma base para estabelecer novas aprendizagens e relações. Avaliação: analisar o processo das atividades e as inter-relações criadas na aprendizagem. Interatividade O trabalho com projetos permite uma nova configuração do currículo em ação, mais próxima de uma pedagogia crítica, pois permite a aproximação do currículo prescrito aos interesses, vivências e cultura dos alunos Assim os projetos são: dos alunos. Assim, os projetos são: a) complementares às aulas expositivas. b) práticas que pouco contribuem para uma educação de qualidade. c) um trabalho individual dos alunos. um trabalho individual dos alunos. d) uma proposta tradicional de ensino renovado. e) uma forma diferenciada de organizar o currículo na escola. Compreendendo o cenário Para identificar os interesses dos nossos alunos e para que sejam propostos temas de projetos realmente significativos ao grupo como um todo, é preciso compreender o cenário (sala de aula): Qual problema está latente na sala de aula? Quais as dificuldades ou problemas apresentados pelos alunos? Qual a origem dos alunos? Qual o histórico de vida (socioeconômico) dos alunos? Que perspectivas de futuro esses alunos possuem? Compreendendo o cenário O professor deve investigar a sua turma de alunos, buscar conhecer suas origens, suas culturas, suas necessidades, suas realidades, para que haja uma aproximação do que é ensinado na escola com a vida dos ensinado na escola com a vida dos alunos na sociedade. O professor deve identificar as causas de possíveis problemas observados, intuindo os efeitos e consequências, pois os projetos devem sempre alcançar pois os projetos devem sempre alcançar as causas e não os efeitos. Tema do projeto O tema do projeto deve ser significativo aos alunos e precisa estar relacionado, inicialmente, a uma necessidade, um desejo, um sonho ou um problema da turma de alunos. Poderá surgir de diferentes formas: discussões entre os alunos sobre um determinado assunto que pareça ser de interesse de todos; temas, problemas e assuntos que temas, problemas e assuntos que ficaram pendentes em outros projetos; recados tácitos “demonstrados” pelos alunos; previsto no planejamento. Papel do professor no trabalho com projetos O professor deve planejar como será realizado o projeto: quais serão os objetivos; as pessoas envolvidas; os recursos necessários; os recursos necessários; período de realização. O professor também acompanhará o desenvolvimento do projeto, auxiliando com recursos e orientações dos conteúdos procedimentais e com a inclusão dos conteúdos conceituais. Também avaliará se os objetivos propostos foram alcançados. Papel do professor no trabalho com projetos O projeto deverá ser registrado para garantir que as informações não se percam. Esse registro tem início no começo do projeto e se conclui somente ao final dele. No trabalho com projetos o professor será um mediador e um facilitador do processo de aprendizagem, pois é ele quem o gerencia, oferecendo meios, questionando, incentivando, auxiliando e direcionando e direcionando. Papel dos alunos no trabalho com projetos Os alunos devem estar envolvidos no projeto desde a primeira etapa – o planejamento do trabalho. Durante a execução do projeto, o aluno rompe com a passividade e múltiplas interações ocorrem. Acompanhamento e avaliação das etapas do projeto: refletem sobre suas aquisições, descobertas, produtos e, quando não satisfeitos, (re)planejam, (re)executam suas ações. Apresentação dos resultados. Avaliação e registro. Interatividade O trabalho com projetos envolve tanto o professor quanto os alunos. O conhecimento é construído pelos alunosa partir de um assunto, problema, situação ou outro que despertem o interesse pela busca do conhecimento. Dessa forma, o trabalho com conhecimento. Dessa forma, o trabalho com projetos não envolve: a) interdisciplinaridade. b) individualismo. c) construção coletiva. d) (co)responsabilidade pela aprendizagem. e) organização ativa do processo de ensino-aprendizagem. ATÉ A PRÓXIMA!