Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
OH – Ovário Histerectomia (remoção do ovário e útero) . OSH – ovariosalpingohisterectomia (remoção do ovário, salpinge e do útero) . OVE – Ovariectomia (remoção apenas do ovário) . Histerotomia – Incisão cirúrgica no útero (cesariana) . Mastectomia – Excisão de uma ou mais glândulas mamárias ou tecido mamário . Prostatectomia – Remoção de toda ou apenas uma porção da glândula prostática. . Episiotomia – Incisão no orifício vulvar para expor a vulva e a vagina . Episioplastia (vulvoplastia) – Reconstrução da vulva . A castração é tradicionalmente recomendada aos 6 a 9 meses de idade. 16 semanas = + benefícios: A indicação primária para a cirurgia do trato reprodutivo é limitar a reprodução. Mas também pode ser feita pata aliviar a distocia, prevenir ou tratar tumores influenciados por hormônios reprodutivos. Seja abaixo algumas afecções relacionadas: Tumores mamários, testiculares e adenomas perianais . Piometra, metrite, prostatites, tumor e abcessos prostáticos . Diabetes e epilepsia (doença sistêmicas) . Hemometria, mucometria e hidrometria. Alterações comportamentais. Distocias com comprometimento uterino. Neoplasias ovarianas ou uterinas. Histeroceles. Hiperplasia endometrial cística / cistos ovarianos. Torção uterina / intussuscepção uterina. Prolapso uterino. Doenças hereditárias. Fetos macerados (mumificados). Anamnese Exame físico geral: Princípios e Técnicas Gerais Indicações Avaliação Pré-Operatória ▪ FC – bpm ▪ FR – bpm ▪ Temp = °C ▪ Hidratação ▪ Palpação ▪ TPC ▪ Estado nutricional ▪ Linfonodos. Considerações Etárias Ecografia Radiografia Citologia vaginal Hemograma Plaquetas Creatinina Uréia - Os ovários, ovidutos e o útero são presos às paredes dorsolaterais da cavidade abdominal e à parede lateral da cavidade pélvica por meio de pregas duplas pareadas do peritônio chamadas de ligamento largo Dir. e Esq.. - Cranialmente, o ligamento largo se prende através do ligamento suspensor do ovário. O ligamento largo se divide em três porções: mesovário, mesosalpinge e mesométrio. - O ligamento próprio, que é a continuação caudal do ligamento suspensor, se prende à extremidade cranial do corno uterino. - O ligamento redondo se estende caudal e ventralmente ao ligamento largo, e na maioria das cadelas, passa através do canal inguinal e termina subcutâneamente próximo à vulva. - O complexo arteriovenoso (AV) ovariano se localiza sobre o lado medial do ligamento largo e se estende da aorta para o ovário. - Os dois terços distais do complexo AV ovariano são torcidos (gatas – torcidas). . Estabilização do paciente. Restringir a alimentação de adultos por 12 a 18h e filhotes por 4 a 8h. Procedimento anestésico: - Pré-oxigenação - MPA: opioides e tranquilizantes - Indução: propofol e etomidato - Manutenção: halotano e isoflurano. Bexiga deve ser comprimida, se o paciente não a esvaziar imediatamente após a indução Tricotomia no abdome ventral (cartilagem xifoide até o púbis), e assepticamente preparado. .Posicionamento do paciente e colocação de campos cirúrgicos. Bisturi Tesoura: Pinça hemostática: Rochester-Carmalt, Halsted, Kocher, Kelly Procedimentos Pré-Operatório Exames Complementares Instrumentos Necessários Anatomia Cirúrgica Gancho de Snook Agulha hipodérmica Fio de sutura (absorvível ou não- absorvível) 1° passo: em cadelas faz-se uma incisão abdominal na linha média se estendendo do umbigo até meio caminho entre a borda do púbis. Em gatas, a incisão começa aprox.. 1 cm caudal ao umbigo, e se estende por cerca de 3 a 5 cm caudalmente, está extensão propicia uma exposição adequada do corpo uterino. 2° passo: localiza-se o corno uterino esquerdo com um gancho de ovário- histerectomia ou o dedo indicador. Pode-se colocar uma pequena pinça hemostática no ligamento próprio para ajudar na retração do ovário. 3° passo: estica-se ou rompe-se o ligamento suspensor com o dedo indicador. Deve-se direcionar uma tensão mais caudalmente ao longo da parede corporal dorsal que perpendicularmente á incisão para evitar o rompimento do complexo AV ovariano. 4° passo: localiza-se o complexo AV ovariano e faz-se uma abertura por divulsão no mesovário imediatamente caudal ao complexo e medial ao ovário. 5° passo: pinçar os vasos através dessa “janela” com auxílio de duas pinças hemostáticas de Rochester-Carmalt. TÉCNICA CIRÚRGICA 6° passo: o cirurgião deve manter um contato digital constante com o ovário quando aplicar a 1° pinça para assegurar que todo ovário seja removido. Coloca-se uma 2° pinça sobre o ligamento próprio entre o ovário e o corno uterino. Pode-se também colocar uma 3° pinça no pedículo, rompe-se então o pedículo entre a pinça média e a mais próx. do ovário. Deve-se colocar as pinças o + próx. possível aos ovários, para prevenir a inclusão do ureter. 7° passo: coloca-se uma sutura circular frouxa ao redor da pinça proximal. Remove- se a pinça a medida que se aperta a sutura circular de forma que a mesma sutura repouse no sulco do tecido esmagado criado pela pinça. Prefere-se uma sutura absorvível (ex. catgut n° 2) para todas as ligaduras. 8° passo: coloca-se uma sutura de transfixação entre a sutura circular e a superfície de corte do pedículo. Prende-se o pedículo (sem prender a ligadura) com uma pinça de polegar, libera-se a pinça final e inspeciona-se o pedículo quanto ao sangramento. Se não ocorrer sangramento, recoloca-se o pedículo no abdome. 9° passo: Isola-se o corno uterino direito por meio do segmento do corno uterino esquerdo distalmente até a bifurcação. Repete-se o procedimento da ligadura no pedículo ovariano direito. Faz-se então uma janela no ligamento largo adjacente a artéria e a veia uterinas, e prende-se e lacera-se o mesmo. 10° passo: exterioriza-se o coro uterino e localiza-se a cérvix. Técnica da pinça tripla quando o corpo uterino for pequeno. Colocam-se as três pinças imediatamente próximas à cérvix, deve-se ter cuidado quando se aplicar as pinças no corpo uterino, pois elas podem cortar mais do que esmagar o tecido. Rompe-se o corpo uterino entre a pinça média e a pinça proximal. Ligam-se individualmente as artérias e veias uterinas entre a pinça distal e a cérvix. 11° passo: 1° técnica - Coloca-se uma sutura circular frouxa ao redor da pinça distal, remove-se a pinça e aperta-se a sutura no sulco de tecido esmagado. Após colocar uma sutura de transfixação entre a sutura circular e a pinça remanescente, que é depois removida. Avalia-se o coto uterino quanto a sangramentos e recoloca-se o mesmo no abdome. 2° técnica - ligadura do corpo uterino envolve a colocação de suturas de transfixação bilaterais. Exteoriza-se e retroflexiona-se o corpo uterino. Colocam-se suturas de transfixação (inicialmente incorporam a artéria e a veia uterina e um terço da largura do corpo uterino) em cada lado do corpo uterino. Pode-se colocar uma pinça frouxa aproximadamente às suturas de transfixação para impedir o refluxo de sangue após a transecção. Rompe-se o corpo uterino entre a pinça e a sutura de transfixação proximal. 12° passo: após a remoção do útero a mucosa do coto remanescente poderá ser cauterizada com tintura de iodo ou por eletro cauterização, então o coto será ocluído por sutura contínua transfixante invertida (ponto de colchoeiro).. Avalia-se os pedículos ovarianos e o coto uterino quanto a sangramentos antes do fechamento abdominal. Eles devem repousar imediatamente ao polo caudal dos rins. O coto uterino deve repousar entre a vesícula urináriae o cólon. 13° passo: fecha-se a incisão abdominal em sutura interrompido simples ou sutura contínuo simples. Fecham-se rotineiramente o tecido subcutâneo e a pele. OBS: o fechamento abdominal pode ser tanto com fio absorvível, quando não absorvível (polipropileno ou nylon monofilamentar).
Compartilhar