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Modelagem de Negócios Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Luiz Carlos Reis Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites Diferenças entre Organização Tradicional e Orientada por Processos Diferenças entre Organização Tradicional e Orientada por Processos • Abordar as diferenças entre a Gestão Tradicional x Gestão por Processos. OBJETIVO DE APRENDIZADO • Introdução; • Organização Tradicional; • Organização Orientada por Processos; • Comparativo. UNIDADE Diferenças entre Organização Tradicional e Orientada por Processos Introdução A forma como uma empresa se organiza ou se estrutura pode determinar a quan- tidade e o modo como ela vende. Pode, também, determinar como ela lida com a sociedade, com o ambiente externo, com a concorrência, com os clientes, com a inovação, com a sua liderança e com seus colaboradores. Pensando nesse aspecto, abordaremos as diferenças entre a Gestão Tradicional × Gestão por Processos. Em uma organização tradicional, o foco é voltado à estrutura de departamentos. Existe sempre a dependência e concentração em uma estrutura vertical, ou seja, o superior é quem toma a decisão. Nesse cenário, o processo é direcionado à chefia, a qual será a responsável pela tomada da decisão. Em uma organização cujo foco é orientado a processos, as pessoas é que rece- bem esse foco, tendo o propósito de atender a um objetivo. As decisões são tomadas em caráter colaborativo, visto que a soma das experiências conjuntas de todos os participantes envolvidos é que fará a diferença. Dessa forma, podemos dizer que a gestão por processos pode ser mais vantajosa e necessária atualmente, pois: possibilita o compartilhamento de conhecimento; os participantes tornam-se donos sem fronteiras; cativamos a colaboração, produti- vidade e maior agilidade para a tomada de decisões. Os tempos são outros, as organizações e os clientes mudaram, mas muitas vezes permanece a impressão de que a forma como uma empresa realiza sua gestão comercial ou em vendas segue o mesmo paradigma de tempos mais estáveis, de clientes menos exigentes e de concorrência menos acirrada. Abordaremos primeiramente como uma organização tradicional trabalha e depois a forma de trabalho de uma organização orientada por processos, finalizando com uma análise crítica comparando esses dois modelos. Organização Tradicional As organizações tradicionais têm caráter funcional e foram criadas com uma visão voltada para a sua realidade interna, ou seja, para si. Esse tipo de carac- terística ainda domina muitas empresas, visto que as funções internas são todas divididas por etapas, fragmentando os processos de trabalho. Trata-se assim de um trabalho individual e voltado a tarefas, ainda muito utilizado nas empresas, mas que atualmente está sendo questionado a partir de iniciativas competitivas que vêm surgindo, tais como: qualidade total, redução do tempo de ciclo e apli- cação da tecnologia da informação, que têm conduzido a organização tradicional a mudanças fundamentais. 8 9 Este modelo organizacional se baseia em quatro elementos, pois adotam como princípio uma estabilidade e uma burocracia que acabam provocando estagnação, e caso não superada, tende a levar uma organização à falência. Perspectiva de Ambientes Internos e Externos Estáveis A organização tradicional acredita que os cenários internos e externos não mudam, ou mudam com pouca frequência. Acreditam que a forma de trabalho hoje será da mesma forma amanhã. Em virtude disso, muitas vezes a organização não percebe que o cenário que acredita ser válido já está superado há muito tempo. As organizações não inovam e querem vender sempre os mesmos produtos, aos mesmos clientes. Acreditam que os colaboradores pensam e agem sempre da mesma forma e que os concorrentes utilizam as mesmas abordagens. Acredi- tam também que os clientes desejam o mesmo produto e o mesmo tratamento de antes. Perspectiva de Organização como Sistema Fechado A organização tradicional não acredita que fatores externos, tais como tendências comportamentais, econômicas, de mercado e da concorrência possam afetar signifi- cativamente seus negócios. Nesse modelo, as organizações se fecham em seus métodos, sem questioná-los e, muitas vezes, acreditam que basta fazer o que acredita ser um “bom papel” inter- namente para ter o retorno esperado. A organização não percebe como vários rela- cionamentos externos diretos (com fornecedores e clientes) ou indiretos (com a eco- nomia, o segmento de mercado, o governo, a concorrência, a tecnologia, a cultura) são decisivos para seus resultados. Repetição de Tarefas e Conceitos Conhecidos Nesse modelo, a organização tradicional acredita que possui toda experiência e que a forma como ela concebe e executa suas rotinas são adequadas. Utiliza a sua experiência de forma negativa, e não como um ponto positivo. O argumento da experiência acaba servindo como uma demonstração de prepotência e que pode se voltar contra a sua própria organização. Nesse modelo, essas organizações adotam os mesmos canais para vender, tratando esses canais e seu público-alvo da mesma forma como se faz há vários anos. Nessa análise, não queremos afirmar que uma organização não possa ter vários processos que utilizam esse conceito, mas a questão é que a organização precisa ter senso de autocrítica e também uma metodologia correta para mapear-se constantemente, con- firmando o que funciona e inovando os pontos que se mostrem estagnados. 9 UNIDADE Diferenças entre Organização Tradicional e Orientada por Processos Excesso de Controles Manuais e Hiper Centralização das Decisões Nesse modelo, as organizações adotam uma série de controles manuais, ou seja, não informatizados, que dificultam muito a obtenção de dados para o gerenciamento. Os custos desse tipo de controle acabam saindo muito alto, para pouquíssimo retorno, mesmo porque as organizações tradicionais, na maioria das vezes, não tomam deci- sões para mudanças ou melhorias com base nas informações obtidas. Algumas vezes utilizam uma “caça às bruxas” para culpar um ou outro colaborador, sem se dar conta das razões estruturantes que provocaram o problema. Outra atitude que as organizações tradicionais tomam é a de centralizar suas deci- sões e ações em pouquíssimas pessoas. O aspecto estratégico até pode ter caracte- rísticas centralizadoras, mas o nível tático (a forma como essa estratégia será imple- mentada) e o nível operacional (a execução das tarefas necessárias à estratégia) pre- cisam ser delegadas a pessoas competentes a exercê-las, o que não ocorre em uma organização tradicional. Pensando em uma equipe de vendas, esse tipo de organização concentra as deci- sões e também as execuções da parte comercial em pouquíssimas pessoas. O con- trole individual (por vendedor) ou coletivo (do faturamento global) em vendas é muitas vezes feito à mão, a partir de relatórios exaustivos, em vez de serem feitos a partir de relatórios de sistemas gerenciais informatizados. Organização Orientada por Processos Abordaremos agora os principais elementos de uma organização que busca a forma orientada por processos. Esse conceito, quando aplicado nas organizações, nos faz ter um novo entendimento no que diz respeito ao negócio, pois é necessá- rio focar naquilo que pode ser feito para agradar aos clientes externos. Nas orga- nizações orientadas por processos, o cliente é o centro de tudo e o objetivo disso é oferecer um produto de maior benefício, de maneira mais rápida e a um custo mais baixo. Nesse tipo de organização, os colaboradores devem entender do processo como um todo. Nesse nível se dá valor ao trabalho em equipe, à cooperação, responsa- bilidade individual e à vontade de fazer um trabalho melhor. Os colaboradores se tornam polivalentes, não limitados apenas a suas atividades. Na Figura 1, a seguir, podemos ver a transição de uma estrutura funcional para a estrutura orientada por processos. Algumas organizações que assumem uma postura mais ousadatotalizam a sua estrutura na gestão por processos, mas é possível integrar as duas formas sem que haja maiores problemas; pelo contrário, surgirão soluções. 10 11 Estrutura funcional hierárquica tradicional Inclusão da dimensão de processos interfuncionais Figura 1 – Inclusão da dimensão de processos sobre a estrutura funcional Fonte: Adaptado de CBOK Perceba, a seguir, como os quatro elementos desse modelo organizacional adotam como princípio uma dinâmica e um aprendizado contínuo, além de estarem muito mais sensíveis ao ambiente externo e à forma como o cliente se comporta. Esse mo- delo é muito mais adequado à atual era da Informação. Estrutura Mais Horizontal e Flexível Em uma organização inovadora, os processos devem ser pouco burocráticos, deve-se conseguir se adaptar com mais rapidez a uma situação nova. Os colabora- dores conhecem suas responsabilidades e têm certa autonomia para tomar decisões dentro de seu ramo de atuação, o que faz com que haja menos necessidade de chefes e de “chefes de chefes”. As equipes devem ser mais enxutas e dinâmicas e deve-se ter facilidade para rea- locar pessoas com a finalidade de ocupar tarefas distintas. Os colaboradores devem ser qualificados e responsáveis por representar a organização junto aos seus clientes, tendo autonomia relativa para tomar decisões necessárias no relacionamento com esses clientes. Equipes Multifuncionais e Autogeridas C om menos verticalidade (menos chefes) e com mais capacitação e autonomia para decidir, os profissionais e suas respectivas equipes gerenciam a si mesmos e o controle deve ser feito pelos resultados, e não por atividade. A finalidade disso é reduzir a necessidade de controles rígidos externos. As equipes e profissionais devem atuar com base em planos de trabalho e em metas pré-definidas. Com o ambiente bem estruturado, deve-se inspirar o comprometimento da grande maioria dos profissionais, que se sentem mais valorizados, e devem ser recompensados (inclusive com participação financeira pelos lucros) pelo sucesso da organização. Já o acompanhamento financeiro dos resultados deve ser feito por dados gerenciais, extra- ídos de sistemas informatizados, evitando-se a necessidade de controles manuais ou de subníveis hierárquicos excessivos. 11 UNIDADE Diferenças entre Organização Tradicional e Orientada por Processos Maior fluxo de informação e conhecimento Em uma organização orientada por processos, deve-se estimular a capacitação, a comunicação e o feedback. Os acontecimentos externos e internos devem inspirar aprendizados através de treinamentos, instruções etc. As organizações devem pro- curar mapear não só o cenário interno como também atentar-se para mudanças no cenário externo que possam afetá-las – fatores legais, sociais, políticos, econômicos, tecnológicos, demográficos, naturais e concorrências –, ou seja, as organizações devem estar atentas para a forma como seus clientes veem seus produtos, sua marca, sua forma de se apresentar e seus concorrentes. Para as empresas, deve-se ter profissionais especialistas em seus produtos ou ser- viços e em seu segmento de mercado. É necessário ainda sempre estarem atentas às tendências do segmento e conhecerem bem a concorrência. Procurar também manter um bom relacionamento com o cliente, agregando valor a ele, principalmente através de informações. Desenvolvimento Contínuo de Competências e Habilidades Em uma organização orientada por processos, deve-se conhecer as habilidades e competências necessárias para cada função e possibilitar que seus profissionais as desenvolvam. A empresa deve frequentemente reavaliar esse rol de habilidades e competências, indagando-se se ainda são pertinentes ao contexto externo e interno. Em uma organização orientada por processos, deve-se possuir a descrição das atividades, descrevendo todas as atribuições, competências e responsabilidades neces- sárias a todas as funções ligadas ao ramo de atividade da empresa para que o recru- tamento e a seleção de profissionais sejam realizados com base nessas informações. Deve-se procurar desenvolver ou aprimorar habilidades e competências necessá- rias a essas funções, através de treinamentos, reuniões e materiais de comunicação visual, recursos impressos e recursos multimídia. Comparativo Quando optamos por gerenciar uma empresa de forma orientada por processos, verificamos que a maioria desses processos passam a ser interfuncionais (horizon- tais), requerendo assim um gerenciamento interfuncional deles. Isso gera uma série de disfunções e conduz as organizações a buscarem uma nova forma de estruturação baseada em processos, e não em funções, para que possam adquirir maior e melhor coordenação entre eles, agilidade e capacidade de atender às necessidades dos clientes. Rummler (1992) aponta que as principais distorções da forma funcional de estru- turar as organizações são: 12 13 • Os gerentes veem suas organizações verticalmente e funcionalmente, tendendo a gerenciá-las dessa forma; • Os gerentes de fábricas subordinados a um diretor de produção tendem a per- ceber as outras funções como inimigas, não como aliadas em uma batalha contra a concorrência; • Ocorrência do fenômeno “silo”, no qual cada função trabalha dentro de seu departamento sem interagir com as outras funções. Quando ocorre algum pro- blema que seria resolvido por meio dessa interação, o problema é repassado ao chefe do departamento, o qual, por sua vez, conversa com o chefe de outro departamento, que foi assinalado como causa de desajustes. Entendendo que cada função luta para ter seus objetivos, ela se otimiza, mas essa otimização funcional quase sempre contribui à subotimização das organizações como um todo. Podemos ter o seguinte exemplo como referência: imagine que uma em- presa possa até desenvolver um produto sofisticado, mas, caso ele não seja vendido conforme planejado, tenderemos a ouvir a seguinte declaração: “Isso é problema de marketing/vendas.”. A estrutura hierárquica funcional é tipicamente uma visão fragmentada das res- ponsabilidades e das relações entre subordinados, a estrutura por processo é uma visão dinâmica da forma pela qual a organização produz valor. Em uma estrutura organizacional baseada por processo, a estrutura é construída em torno do modo de como fazer o trabalho, e não em habilitações específicas. A visão de processo das atividades funcionais representará uma modificação revolucionária na empresa, isso virará uma organização de cabeça para baixo ou, pelo menos, de lado. Adotar a orientação por processos nos negócios envolverá elementos de estrutura, medição, enfoque, propriedade e clientela. Esses elementos não orientam uma estrutura baseada na função. A estrutura por processos apresenta as seguintes vantagens sobre a estru- tura tradicional: • Os processos serão dotados de uma estrutura clara e podem ter várias de suas dimensões medidas; • As medidas dos desempenhos dos processos serão a base para o estabeleci- mento de programas de melhorias constantes, sejam essas radicais ou graduais; • A adoção de uma abordagem de processo significa a adoção de uma orientação para o cliente do processo, seja ele interno ou externo. A organização funcional orienta os trabalhadores para o chefe e não para o cliente; • Os processos possuem claramente donos ou responsáveis definidos, en- quanto na estrutura funcional sua ausência é a causa de muitos problemas de desempenho; • A adoção de uma visão baseada no processo significa um empenho em melhorar o processo; 13 UNIDADE Diferenças entre Organização Tradicional e Orientada por Processos • Em uma organização funcional, as trocas entre funções são frequentemente desordenadas, enquanto na estrutura por processo, o intercâmbio já é inerente; • Na organização por processo, é evitada a subotimização de parte de um pro- cesso interfuncional. Percebemos que as vantagens são muitas, mas o desafio será ainda maior. Um desafio importante é envolver os Recursos Humanos paratratar as mudanças, as quais irão desde a redistribuição das pessoas e outros recursos ao longo do processo à nova forma de avaliar, remunerar e gerir os funcionários. A função de gestor nunca esteve tão presente, tendo hoje a finalidade de mudar a ideia ultra- passada de que o chefe era aquele que detinha o maior conhecimento técnico do assunto e dava instruções de como proceder de maneira correta (supervisor). Desafios, questionamentos, novidades e mudanças. É assim que deve ser a área de Recursos Humanos, quando adotamos o modelo de processo. Em organiza- ções funcionais, temos atribuições bem definidas, planos de carreira, um organo- grama fixado na parede indicando a hierarquia da empresa etc. Em organizações orientadas a processos, a estruturação dos planos de carreira se torna mais fácil, a partir do momento em que temos mais subdivisões como, por exemplo: analistas, gerente, supervisores, diretores. Em uma empresa organizada, todas as funções são pré-determinadas, o desenho de um plano de carreira e avaliação se torna muito mais fácil. Em uma organização orientada por processos, tudo deve ser repensado, visto que existirão indagações sobre as quais ainda não temos clareza, como: • Como as pessoas trabalham em um processo? • Como se coordena o trabalho por processo? • A quem se reportam (chefia)? • Como estruturar a carreira e o desenvolvimento dessas pessoas? • Como avaliar a adequação e o desempenho das pessoas? Em Síntese Com o amadurecimento da organização no modelo de orientação por processos, os escritórios de processo se transformarão em centros de excelência no qual podem ser terceirizados, e apenas prestar apoio para solucionar possíveis dúvidas. Claro que o tamanho da organização e as dimensões dos seus processos definirão a quantidade de papéis e organismos de governança necessários para a orientação de pro- cessos. Partiremos da distinção entre Estrutura organizacional tradicional e Estrutura organizacional por processos para identificar seus respectivos atributos. Raramente encontraremos uma organização que se enquadre exclusivamente em um modelo ou em outro, mas esses dois modelos servem exatamente para compreendermos dois polos bem opostos de estruturas organizacionais. 14 15 O cenário atual exige das organizações e de seus líderes uma busca constante e bem planejada para essa inovação. Para obter sucesso na organização por processos, é imprescindível definir os papéis relacionados à disciplina de BPM (Business Process Management), o qual abordaremos nas próximas unidades, pois apenas rotular não basta, é fundamental entender por que esses papéis e responsabilidades existem e por que são importantes. Já o entendimento de que um único indivíduo pode realizar vários papéis poderá variar bastante conforme o tamanho da organização e a extensão de seus processos. Podemos notar que o desafio está lançado e as empresas que conseguirem se adaptar melhor a essas mudanças, aproveitando ao máximo o que esse novo meio de organização propor- ciona, poderão ter um diferencial competitivo frente aos seus concorrentes. 15 UNIDADE Diferenças entre Organização Tradicional e Orientada por Processos Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Manual para Gerenciamento de Processos de Negócio: Metodologia DOMPTM – Documentação, Organização e Melhoria de Processos Leia o capítulo 1. Leitura Visão, Missão e Valores, Como Realmente São! https://bit.ly/3de9W2J 7 Dicas de Modelagem de Processos de Negócios para Leigos https://bit.ly/37x6Oh2 10 Erros Comuns na Modelagem de Processos https://bit.ly/2URdGR4 16 17 Referências ABPMP BRAZIL. BPM CBOK: Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio – Corpo Comum de Conhecimento. 3. ed. São Paulo: ABPMP, 2013. BROCKE, J. V.; ROSEMANN, M. Manual de BPM: gestão de processos de negócio. Porto Alegre: Bookman, 2013. (e-book) CRUZ, T. Manual para gerenciamento de processos de negócio: metodologia DOMPTM – documentação, organização e melhoria de processos. São Paulo: Atlas, 2015. (e-book) LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. RUMMLER, G. A.; BRACHE, A. P. Melhores desempenhos das empresas: ferramentas para a melhoria da qualidade e da competitividade. São Paulo: Makron Books, 1992. 17
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