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OSCE - HAM II

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1 
 
OSCE 
HAM II 
 
SBV em Adultos – Principal Causa de PCR = Infarto 
Agudo do Miocárdio 
 
1 – Verificar a segurança do local e utilizar EPI 
– Cena Segura! 
 
2 – Avaliar a responsividade tátil e sonora do 
paciente – Senhor!! Senhor!! 
 
3 – Pedir ajuda imediatamente – comando 
imperativo: Você liga para o SAMU!! Você 
pega o DEA!! 
 
*caso você esteja sozinho, ligar para o SAMU e colocar 
o celular na viva voz enquanto realiza os 
procedimentos* 
 
4 – Expor o tórax do paciente (remover a 
camisa) e avaliar o pulso carotídeo e a 
respiração ao mesmo tempo (observando se 
há elevação do tórax) – tudo isso entre 5 e 10 
segundos. 
 
5 – Sem respiração e sem pulso – iniciar RCP. 
A RCP consiste em 30 compressões para 2 
ventilações, fazer 5 ciclos. 
 
RCP – Consiste em afundar o tórax do paciente de 5 a 
6 cm, deixando-o retornar totalmente para garantir o 
retorno venoso e garantir a perfusão cerebral e 
coronariana. 
 
Quando sozinho, sem AMBU, apenas comprimir – 100 
a 120 compressões por minuto. 
 
Evitar interrupções e fazer uma boa ventilação (se o 
tórax do paciente se eleva) 
 
Uso do DEA – só o DEA faz com que o paciente volte 
da PRC – Inframamilar à esquerda e infraclavicular à 
direita. 
 
AMBU – Fazer a hiperextensão do pescoço na hora de 
ventilar, elevação do mento, segurar o ambu com os 
dedos em forma das letras C e E. 
 
 
 
 
SBV em Crianças e Lactentes – Principal causa de 
PCR = Insuficiência Respiratória 
 
Criança = Acima de 1 ano de idade até a 
puberdade 
 
1 – Verificação do local e uso de EPI – Cena 
segura 
 
2 – Responsividade tátil e sonora 
 
3 – Pedir ajuda (ligar para o SAMU) e pedir um 
ambu e DEA 
 
4 – Expor o tórax e avaliar pulso carotídeo e 
frequência respiratória 
 
5 – Iniciar a RCP – comprimir no máximo 5 
centímetros 
 
Sozinho – 30 compressões para 2 ventilações 
2 Socorristas – 15 compressões para 2 ventilações 
 
Lactente = Menores de 1 ano de idade, 
excluindo RN 
 
1 – Verificar a segurança do local e o uso de 
EPI – Colocar o lactente sobre um local plano 
 
2 – Avaliar a responsividade tátil e sonora. A 
tátil consiste em dar ‘’tapinhas’’ no calcanhar 
do lactente para estimular o choro. 
 
3 – Pedir ajuda imediatamente 
 
4 – Avaliar o pulso braquial e a respiração 
(elevação do tórax) 
 
5 – Iniciar a RCP 
 
RCP sozinho -> Só comprimir no esterno do lactente 
com 2 dedos sem parar 
 
RCP em duas pessoas + ambu -> 15 compressões para 
2 ventilações, abraçar o lactente com as mãos e utilizar 
os polegares para fazer a massagem cardíaca 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Várias doenças associadas que causam a diminuição 
da sensibilidade -> Hanseníase, diabetes 
 
Sensibilidade Superficial 
 
Sensibilidade Térmica, Tátil e Dolorosa 
 
Sensibilidade térmica = um tubo com água 
quente e um tubo com água fria, paciente 
fecha os olhos e você pergunta qual sensação 
o paciente percebe, ou também é possível 
umedecer um algodão com álcool que dá uma 
sensação de frescor e utilizar um algodão 
seco – sempre comparar um lado com o outro. 
 
Sensibilidade Tátil = com o uso de um 
algodão seco por exemplo, pede por favor 
para o paciente fechar os olhos, e você vai 
passando esse algodão sobre a pele e 
pedindo se ele está sentindo ou não. 
 
Sensibilidade Dolorosa = Estimular a dor na 
pele (de forma mais superficial), com a ponta 
de um palito de madeira por exemplo. Fazer 
uma força com esse palito na pele do paciente 
e pedir se e está sentindo ou não (paciente 
sempre de olhos fechados) 
 
Sensibilidade Profunda 
 
Sensibilidade vibratória, sensibilidade 
pressórica, sensibilidade cinético-postural e 
sensibilidade dolorosa. 
 
Sensibilidade Vibratória – uso do diapasão, 
com o paciente de olhos fechados, coloca-se 
o diapasão vibrando sobre as saliências 
ósseas do paciente e pergunta se ele está 
sentindo. 
 
Sensibilidade Pressórica = aplica pressão 
sobre a pele, solicita que o paciente feche os 
olhos e você vai pressionando partes da pele 
pedindo se o paciente está sentindo e 
comparando com o outro lado. 
 
Sensibilidade Cinético Postural = solicitar para 
que o paciente feche os olhos e você pega 
uma articulação do paciente e mexe ela para 
cima e para baixo, e o paciente tem que te 
responder se essa articulação está para cima 
ou para baixo. 
 
Sensibilidade Dolorosa = fazer a compressão 
de tendões e músculos para avaliar a dor 
(neurite e miosite) 
 
Sinais Meníngeos 
 
Rigidez da nuca - Estando o paciente em 
decúbito dorsal, o examinador coloca uma das 
mãos na região occipital e, suavemente, tenta fletir 
a cabeça do paciente. Se o movimento for fácil e 
amplo, não há rigidez nucal, ou seja, a nuca é livre. 
Caso contrário, fala-se em resistência, defesa ou 
simplesmente rigidez da nuca. Esta última 
situação é frequentemente encontrada na 
meningite e na hemorragia subaracnóidea. 
 
Prova de Brudzinsky - Com o paciente em 
decúbito dorsal e membros estendidos, o 
examinador repousa uma das mãos sobre o tórax 
do paciente e, com a outra mão colocada na região 
occipital, executa uma flexão forçada na cabeça. 
A prova é positiva quando o paciente flete os 
membros inferiores, mas há casos nos quais 
observam-se a flexão do joelho e expressão 
fisionômica de sensação dolorosa. 
 
Prova de Kernig Consiste na extensão da perna, 
estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a 
bacia e a perna sobre a coxa. Considera-se a 
prova positiva quando o paciente sente dor ao 
longo do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o 
movimento. Essas provas são utilizadas para o 
diagnóstico de meningite, hemorragia 
subaracnóidea e radiculopatia ciática. 
 
 
 
3 
 
Marchas 
É necessário compreender e interpretar cada marcha, 
são 10 tipos diferentes. As marchas são únicas de cada 
pessoa, e a gente as aprende por repetição, contato 
com outras pessoas, pais. 
 
Marcha Helicópede, Ceifante ou 
Hemiplégica – Ao andar, o paciente mantém 
o membro superior fletido em 90°C no 
cotovelo e em abdução, e a mão fechada em 
leve pronação. O Membro Inferior do mesmo 
lado é espástico e o joelho não flexiona. 
Lembrar da postura de Wernicke-Mann – 
resultado de um AVE 
 
Marcha Anserina ou de Pato – O paciente 
acentua a lordose lombar e vai inclinando o 
tronco para a direita e depois para a esquerda, 
lembrando um andar de pato. É encontrada 
em doenças musculares e traduz a diminuição 
da força dos músculos da pelve e coxa. 
Presente em gestantes. 
 
Marcha Parkinsoniana – O paciente anda 
como um bloco, enrijecido, sem o movimento 
automático dos braços. A cabeça permanece 
inclinada para frente, e os passos são miúdos 
e rápidos, dando a impressão de que o 
paciente ‘’corre atrás do seu centro de 
gravidade’’ e vai cair para a frente. Ocorre na 
doença de Parkinson 
 
Marcha Cerebelar ou de Ébrio – Ao 
caminhar o paciente ziguezagueia como um 
bêbado. Esse tipo de marcha traduz 
incoordenação de movimentos em 
decorrência de lesões cerebelares. Anda com 
a base alargada 
 
Marcha Tabética – Para se locomover o 
paciente mantém o olhar fixo no chão. Os 
membros inferiores são levantados 
abruptamente e explosivamente, e ao serem 
recolocados no chão, os calcanhares tocam o 
solo de modo bem pesado. Com os olhos 
fechados a marcha se torna impossível. – 
Problema de propriocepção (lesão no funículo 
posterior da medula) 
 
Marcha de Pequenos Passos – Paciente 
caminha com passos muito curtos, e ao 
caminhar, arrasta os pés. Aparece na paralisia 
pseudobulbar e na atrofia cortical da 
sensibilidade. Comum em pacientes idosos. 
 
Marcha Vestibular – Indica lesão no labirinto, 
o paciente não consegue andar em linha reta. 
O paciente apresenta lateropulsão quando 
anda como se ele fosse empurrado ao tentar 
se mover em linha reta. 
 
Marcha Escarvante – Decorre de uma 
paralisia no movimento de flexão dorsaldo pé, 
ao tentar caminhar, toca com a ponta do pé no 
solo e tropeça. Para compensar, ele levanta 
acentuadamente o membro inferior. > toca 
com a ponta do pé o solo – precisa levantar 
muito o membro inferior e toca com a ponta do 
pé o solo. Dobra muito o joelho para a ponta 
do pé não arrastar no solo, e ainda assim 
arrasta. 
 
Marcha Claudicante – Ao caminhar o 
paciente manca para um dos lados. Ocorre 
insuficiência arterial periférica e em lesões do 
aparelho locomotor. 
 
Marcha em Tesoura ou Espástica – Os dois 
membros inferiores enrijecidos e espásticos 
permanecem semifletidos, os pés se arrastam 
e as pernas se cruzam uma na frente da oura, 
quando o paciente tenta caminhar. O 
movimento das pernas lembra uma tesoura 
em funcionamento. Esse tipo de marcha é 
bastante frequente nas manifestações 
espásticas da paralisia cerebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Equilíbrio Estático e Dinâmico 
 
Existem 2 tipos de equilíbrio -> estático e 
dinâmico 
 
Estático – Observar o paciente em pé, com 
os pés aproximados, postura ereta. Avaliar o 
paciente com os olhos abertos e fechados – 
Prova de Romberg 
 
Dinâmico – avaliar a marcha espontânea, pé 
ante pé, sobre os calcanhares e sobre os 
artelhos, tendo o paciente os olhos abertos e 
fechados. 
 
Prova de Romberg 
 
O paciente é colocado em posição vertical, em 
pé, com os pés junto e as pontas levemente 
afastadas, olhando para frente. Nessa postura 
ele deve ficar por alguns minutos e depois 
fechar os olhos. 
 
Existem 3 fatores que influenciam o equilíbrio: 
visão (tem um ponto de referência), o funículo 
posterior da medula espinal (associada a 
propriocepção) e o labirinto. 
 
Paciente quando perde o tripé da visão – 
oscila pouco para todos os lados 
 
Distúrbio no Cerebelo – precisa afastar os 
pés, manter a base alargada 
 
Quando tem algum distúrbio no labirinto -> ele 
tende a lateralizar um lado (se ele cai para o 
lado esquerdo significa que o labirinto direito 
foi acometido) 
 
Lesão no funículo posterior da medula – oscila 
para todos os lados, falta de propriocepção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame dos Pares de Nervos Cranianos 
 
I – Nervo Olfatório. Nervo Sensorial 
responsável pelo olfato. 
 
Pede para o paciente fechar os olhos e tampar 
uma das narinas – aproxima da narina aberta 
algum odor (café, baunilha, álcool em um 
algodão molhado) e pede para o paciente que 
odor ele está sentindo. Fazer a mesma coisa 
do outro lado e comparar. 
 
II – Nervo Óptico. Nervo Sensorial 
responsável pela Visão. 
 
Avalia-se o Nervo Óptico de 4 formas: 
Acuidade Visual, Campo Visual, Fundo de 
Olho e Dilatação Pupilar. 
 
Acuidade Visual – Pede para o paciente 
tampar um dos olhos (direito ou esquerdo) e 
posiciona a tabela de Snellen de 5/6 metros 
do paciente. Pede para o paciente fazer a 
leitura da tabela com um olho e depois com o 
outro. 
 
Campo Visual – você, de frente com o 
paciente, vai pedir para ele tampar um dos 
olhos e com o outro olhar fixamente para a 
ponta do seu nariz. Você também vai tampar 
o mesmo olho do paciente na sua direção. 
 
Após isso, utilizar uma ponta de caneta por 
exemplo, e ir circundando todo o campo visual 
posicionando a caneta e perguntando se o 
paciente está enxergando ou não. Com isso 
consegue-se avaliar o tamanho do campo 
visual – o campo visual da mulher é maior do 
que o do homem. 
 
Fundo de Olho – Com um oftalmoscópioco, 
você vai pedir licença e inserir na pupila do 
paciente uma luz. A partir disso conseguimos 
observar o fundo do olho – retina, vasos 
retinianos, papila óptica. (manter o ambiente 
escuro ao utilizar o oftalmoscópio) 
 
 
5 
 
Dilatação Pupilar – Incidir luz na pupila para 
avaliar a reação. Midríase, míose, isocórinas, 
anisocóricas. 
 
III,IV e VI – Nervos da Motricidade Ocular 
 
São nervos Motores responsáveis pela 
motricidade Ocular – Oculomotor, Troclear e 
Abducente. 
 
III – Oculomotor 
IV – Troclear – M. Oblíquo Superior 
VI – Abducente – M.Reto Latera 
 
Com o paciente de frente para você, você vai 
realizar esse teste. Ele consiste em testar a 
motricidade dos músculos retos e oblíquos do 
olho. 
 
Você vai pegar uma caneta, por exemplo, e 
vai pedir para o paciente a seguir, apenas 
movimentando os olhos – testar os retos e 
oblíquos. 
 
V – Nervo Trigêmeo. É um nervo misto 
responsável pela percepção da face e boca e 
os movimentos dos músculos da bochecha. 
 
Ele tem 3 ramos: oftálmico, maxilar e 
mandibular. 
 
Vai avaliar esse nervo testando a 
sensibilidade superficial, com um algodão por 
exemplo, comparando um lado com o outro. 
 
VII – Nervo Facial. Nervo misto responsável 
pelo movimento dos músculos da face e 
glândulas e pelo sentido do paladar. 
 
Esse nervo é responsável por maior parte da 
motricidade da face – responsável pelas 
expressões faciais. 
 
Ele possui 5 ramos: temporal, zigomático, 
bucal, marginal da mandíbula e cervical. 
 
A gente avalia esse nervo pedindo para o 
paciente fazer ‘’caretas’’. Sorrir, fechar os 
olhos, levantar as sobrancelhas, franzir a 
testa, encher a boca de ar. 
 
 
VIII – Vestíbulo Coclear. Nervo Sensitivo 
responsável pelo Equilíbrio e Audição. 
 
Equilíbrio – avalia-se o equilíbrio estático 
(prova de Romberg) e dinâmico. 
 
Audição – Avalia-se a partir de três testes: 
Acuidade Auditiva, Teste de Rinne e Teste de 
Weber. 
 
Acuidade Auditiva – Esfregar os dedos 
próximo ao paciente e pedir se ele está 
ouvindo ou não e comparar os dois lados. 
 
Manobra de Weber – Posicionar o diapasão 
centralizado acima da cabeça e pedir para o 
paciente se ele sente a vibração no centro ou 
se lateralizou para algum dos lados. 
 
Manobra de Rinne – Primeiro posicionar o 
diapasão sobre uma saliência óssea atrás da 
orelha e cronometrar por quanto tempo o 
paciente vai sentir essa vibração. Após ele 
parar de sentir vibrar, posicionar o diapasão 
logo a frente da orelha e cronometrar por mais 
quanto tempo o paciente escuta a vibração. O 
comum é a CA > CO. 
 
2 tipos de perda auditiva – Neurossensorial e 
de Condução 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
IX - Nervo Glossofaríngeo e X – Nervo Vago 
– São nervos Mistos responsáveis pela 
deglutição e paladar. 
 
Com um abaixador de língua, pedir para o 
paciente abrir a boca e colocar a língua para 
fora, você vai utilizar esse abaixador de língua 
e colocar mais próximo da úvula. A partir disso 
você vai observar o reflexo do vômito. 
 
Testa-se também, ainda com o abaixador de 
língua na língua, a elevação do palato – 
pedindo para o paciente falar AAAA. 
 
XI – Nervo Acessório. Nervo Motor 
responsável pelos movimentos dos músculos 
da cabeça 
 
Músculo esternocleidomastoideo: avalia o 
movimento e a força – pede pro paciente 
mexer a cabeça em todos os sentidos – 
depois coloca pressão para avaliar a força. 
 
Músculo Trapézio: eleva os ombros – fazer 
todos os movimentos possíveis com o ombro 
– depois colocar força também 
 
XII – Nervo Hipoglosso. Nervo Motor 
responsável pelos movimentos dos músculos 
da língua. 
 
Avalia-se esse nervo pedindo para o paciente 
colocar a língua para fora e realizar 
movimentos com ela. 
 
 
Exame Físico da Tireoide 
 
Hipertireoidismo – TSH baixo, T3 e T4 
elevados. Sintomas: Paciente ansioso, 
irritabilidade, insônia, redução da força, 
fadiga, tremores, alterações gastrointestinais 
e no ciclo menstrual. 
 
Hipotireoidismo – TSH elevado, T3 e T4 
baixos. Desanimo, fadiga, raciocínio lento, 
pele seca e áspera, sono excessivo, unhas e 
cabelos quebradiços 
 
1 – Inspeção 
2 – Palpação 
3 – Ausculta 
 
1 – Inspeção – Observar em um ângulo de 
45°C entre você e o paciente, a tireoide do 
mesmo, procurando elevações aparentes, 
cicatrizes, inchaço,ferimentos, edemas, 
secreções. Importante ser 45° (em 
contralateral com o paciente) para se ter uma 
visão melhor das possíveis elevações. 
 
2 – Palpação – Pode ser anterior ou posterior 
(qual você preferir). Evitar contato visual com 
o paciente essa hora. Olhar para a parede por 
exemplo. Nessa hora é importante se 
concentrar no que você está sentindo: ir 
narrando, aí aqui é a cartilagem tireoide, a 
membrana crico-tireoidea, membrana 
cricoidea.... até chegar na tireoide em si. 
 
Na palpação você pode mover os dedos de 
forma circular procurando cistos, nodulações, 
elevações, consistência da tireoide. Sempre 
prestar atenção no que está fazendo, 
depositar todo seu foco na ponta dos seus 
dedos. 
 
Para palpar a tireoide, primeiro você a sente 
em si, por inteira, palpa o istmo e para sentir 
melhor a tireoide é preciso empurrar a do lado 
esquerdo, por exemplo, para elevar mais o 
lado direito e você conseguir palpar ela. 
 
 
 
 
7 
 
Palpação Anterior – utilizando os dois dedões para 
palpar, em círculos. 
 
Palpação Posterior – atrás do paciente você encosta os 
dedões atrás do pescoço dele e com os dedos 
indicadores você começa a palpar a tireoide no mesmo 
esquema 
 
3 – Ausculta – com o uso do estetoscópio 
você ausculta a tireoide em procura de sopros 
– na hora do OSCE, temos que interpretar 
essa parte também, porém precisa só pegar o 
estetoscópio, fingir ouvir e falar ‘’agora vou 
auscultar a sua tireoide a procura de algum 
ruido anormal’’ e deu 
 
Pontos Importantes: Prestar atenção no que está 
palpando, saber identificar toda anatomia da laringe – 
começar palpar pela cartilagem tireóidea e vai 
descendo até a tireoide (que tem um aspecto de 
chicletes mascado). 
Normalmente a glândula tireóidea fica posicionada 
entre os 2° e 4° anéis traqueais – porém existem 
variações anatômicas 
 
Exame Físico do Sistema Urinário 
 
Rins – é difícil de ser palpável em uma pessoa 
saudável. Raramente consegue-se palpar em 
crianças ou pessoas magras e longilíneas. 
 
Muitas vezes a palpação renal se confunde 
com a palpação do abdômen. 
 
1 – Inspeção: analisar e observar 
detalhadamente algum nódulo, elevação, 
ferimento, secreção, etc. 
 
2 – Ausculta: seguir os cólons ascendente, 
transverso e descendente, utilizando também 
os 9 quadrantes. Na ausculta espera-se ouvir 
ruídos peristálticos 
 
3 – Percussão: falange distal com falange 
distal. 
 
4 – Palpação: existem 2 tipos, a superficial 
(com uma mão) e a profunda (com as duas 
mãos) 
 
 
Punho Percussão Renal – usar o punho e 
palpar o ângulo costo-vertebral – articulação 
entre a costela e a coluna. 
 
Em pessoas normais, a Punho Percussão 
deve ser indolor. 
 
Em caso de dor, isso significa o Sinal de 
Giordani (não tem positivo e negativo), ele 
significa apenas a presença de dor 
 
Trato Urinário Inferior Masculino 
 
Uretra Masculina – é mais longa do que a 
feminina e é dividida em 4 partes 
 
1 – Uretra Intramural – logo na cavidade da 
bexiga 
2 – Uretra Prostática – parte que passa por 
dentro da Próstata. Por isso que quando a 
Próstata está anormal ela pode comprimir a 
uretra e causar dificuldade miccional. 
3 – Uretra Membranácea 
4 – Uretra Esponjosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
Genitália Externa Masculina 
 
Inspeção Perineal – procurar observar se 
existem nódulos, cicatrizes, secreções, 
feridas 
 
Saber que o escroto esquerdo é mais baixo 
que o direito devido à descida do testículo – 
testículo direito desce depois que o testículo 
esquerdo. 
 
Palpação Perineal – você vai palpar o pênis, 
vai fazer a exposição da glande, visualizar a 
uretra externa, coroa da glande, glândulas que 
produzem esmegma. 
 
Palpação dos Testículos – é uma parte 
muito importante, palpa a procura de nódulos, 
elevações, texturas anormais, tanto no 
testículo quanto epidídimo 
 
Toque Retal – Genitália Interna 
 
Pede para o paciente ficar em posição 
Genopeitoral 
 
Utilizar vaselina para realizar a técnica 
adequada – sempre ir orientando o paciente 
sobre o que está fazendo. 
 
1° Inspecionar o Ânus 
 
2° Lubrificar os dedos e iniciar fazendo uma 
leve pressão na parte inferior do ânus para 
relaxar o esfíncter anal externo. Sentir a 
consistência da próstata – normalmente ela 
tem um aspecto fibroelástico. 
 
É preciso introduzir o dedo, avaliar o tamanho 
e a consistência da próstata e fazer um 
movimento para frente, para trás, para um 
lado e para o outro. 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Físico da Mulher 
 
O Exame Físico da Mulher consiste na 
avaliação da Genitália Externa e Mamas 
 
Manifestações Clínicas de Nódulos/Câncer de 
Mama: 
 
✓ Alterações na pele – aspecto de casca de 
laranja 
✓ Nodulações Visíveis 
✓ Alterações/Retrações mamilares 
✓ Secreções 
 
O Câncer de Mama se dissemina facilmente 
para os linfonodos axilares – por isso a 
importância de fazer a palpação dos 
linfonodos axilares. 
 
Exame das Mamas 
 
Anter de tudo, começar esse exame com 
muita prudência, respeito e empatia. Pedir 
licença ao realizar as manobras, pedir licença 
despir a mulher. 
 
1° Inspeção Estática – Consiste observar as 
mamas ‘’paradas’’ 
 
Nessa parte se avalia a assimetria ou simetria 
das mamas e o formato delas. Observa a 
presença de nódulos, ulceras, feridas, 
cicatrizes.... 
 
2° Inspeção Dinâmica – Consiste em pedir 
para o paciente fazer 3 movimentos. Essa 
parte é importante pois com isso movimenta-
se os nódulos e tornam eles mais visíveis. 
 
Os 3 movimentos são: 
 
✓ Elevar os braços pra cima – aí você 
observa/faz a inspeção 
 
✓ Segurar as pontas dos dedos e pedir para a 
paciente fazer uma leve força entre eles 
jogando o tronco mais a frente. 
 
 
9 
 
✓ Pedir para a paciente colocar as mãos na 
cintura e pedir para o paciente mexer o ombro 
para frente e para trás 
 
3° Palpação – Pedir licença para a paciente, 
e pedir por gentileza colocar a mão do lado 
que você está avaliando atrás da cabeça. 
 
*Lembrar que você deve sempre examinar o paciente 
estando à direita dele* 
 
As mamas devem ser sempre palpadas em 
espiral – da periferia para o centro – buscando 
achar sempre nódulos ou retrações 
 
Existem 2 técnicas: Técnica de Velpeau (com 
o ‘’corpo’’ dos dedos) e a Técnica de Blood 
(na qual utiliza-se a ponta dos dedos) 
 
4° Expressão ou Descarga Papilar – Após a 
palpação da mama faz-se a expressão ou 
descarga papilar – observa se está saindo 
alguma secreção das mamas. 
 
5° Palpação dos Linfonodos Axilares - Após 
a palpação das mamas se faz a palpação das 
axilas – porque o câncer de mama pode se 
disseminar para os linfonodos axilares 
 
Exame do Sistema Genital Feminino 
 
1° Inspeção da Região Genital – O trígono 
urogenital – nessa hora observa-se toda a 
parte externa da região genital feminina – 
entreabre os lábios e avalia o clitóris, óstio 
uretral, hímen e se há presença de secreções, 
inflamações, nódulos, feridas. 
 
2° Avaliação da Genitália Interna - Coleta de 
material para exame citopatológico – coletado 
o material do colo uterino que avalia o colo e 
a mucosa do colo do útero. 
 
Toque Vaginal 
 
Se inicia antes com a palpação do abdômen – 
seguindo os mesmos passos: inspeção, 
ausculta, percussão e palpação. 
 
Dois dedos são introduzidos na vagina em 
direção ao colo do útero e a outra mão 
empurra o hipogástrio para sentir o fundo do 
útero – se tem uma dimensão do tamanho do 
útero

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