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O clareamento pode ser feito: • Externamente: por clareamento caseiro ou de consultório; • Internamente: por técnica imediata ou mediata; • Associado: externo e interno associado. O difícil é indicar o caso ideal para clareamento SENSIBILIDADE Controle de sensibilidade = controlar a quantidade de peróxido que atinge a polpa. • Pacientes mais jovens: baixas concentrações e tempo reduzido (a dentina é mais clara); • Pacientes com sensibilidade: tempo reduzido do clareamento de consultório, optar por clareamento caseiro. O método mais empregado no tratamento da hipersensibilidade dentinária é a escovação diária com dentifrícios dessensibilizantes, principalmente aqueles que contêm elementos ativos com capacidade de obliterar os túbulos dentinários, como a arginina. Encontra-se na composição nitrato de potássio, argenina, carbonato de cálcio. Sempre guiar a aplicação do clareamento de consultório pela sensibilidade do paciente, porém não extrapolar o tempo indicado pelo fabricante. CLAREAMENTO INTERNO → Modular o tempo de acordo com a resposta do paciente; → Dar preferência por géis de viscosidade mais alta, evita que escorra para a gengiva e resulte em traumas; → Utilizar géis com pH neutro ou próximo de neutro. CLAREAMENTO INTERNO DE DENTES DESVITALIZADOS Indicações: • Dentes desvitalizados com alteração de cor interna (passa pedra pomes e tendo a certeza parte pro clareamento); • Hemorragia pulpar pós-traumatismo (sulfato de ferro), falta de irrigação adequada durante a limpeza ou guta percha dentro do canal; • Necrose pulpar (por causa conhecida ou desconhecida); • Problemas durante os procedimentos endodônticos (acesso inadequado, falta de irrigação adequada durante a limpeza ou guta percha dentro do canal) • Materiais obturadores/restauradores (que contem amina). Comentado [GP1]: PESQUISAR O MECANISMO Comentado [GP2]: PESQUISAR O MECANISMO Contra-indicações: • Dentes amplamente restaurados e ou cariados; • Dentes com restaurações deficientes; • Dentes com problemas periodontais; • Dentes com tratamento endodôntico insatisfatório; • Dentes escuros com histórico de clareamento sem resultados satisfatórios; • Dentes traumatizados. X+1mm do tamanho da raíz pra por pino Pré-requisitos BÁSICOS para o clareamento interno: • Tratamento endodôntico de boa qualidade com canal radicular hermeticamente obturado; • Sem evidência de alteração periapicais ou periodontais; RISCOS DO CLAREAMENTO INTERNO 1. Reabsorção cervical externa; 2. Fratura do dente durante o tratamento; 3. Sub-clareamento; 4. Regressão da cor; 5. Avaliar a necessidade da utilização de retentores intrarradiculares; 6. Avaliar o paciente um mês após o clareamento. O produto não fragiliza o dente, o que fragiliza é os acessos que todas vezes são realizados para inserir o produto. 1. Reabsorção cervical externa: O baixo pH intracoronário, associado à difusão de peróxido de hidrogênio pelos túbulos dentinários em direção as fibras do ligamento periodontal podem dar inicio a uma reação inflamatória. “A RCE é definida como a perda de tecidos duros resultante de atividade clástica, podendo ocorrer como um fenômeno fisiológico ou patológico.” Fatores que influenciam: • Uso de agentes clareadores de baixo pH (peróxido de hidrogênio), pois o peróxido de hidrogênio em altas concentrações tem um baixo pH, que poderá ocasionar desnaturação protéica (orgânica) e desmineralização (inorgânica) que levará a um aumento da permeabilidade dentinária na região; • Técnicas com aquecimento (os gases da reação química do perborato de sódio com o peróxido de hidrogênio (técnica mediata) ou do peróxido de hidrogênio com calor (técnica imediata) possam chegar até a superfície externa da raiz); Comentado [GP3]: calcificação - perguntar • Falta do selamento cervical. Pacientes jovens X Reabsorção Externa: • Polpa jovem tem mais chances do material adentrar aos canalículos, pois a polpa é maior; • Chegando aos odontoblastos, estes se transformarão em odontoclastos e provocará a reabsorção externa; • Por isso em pacientes jovens usamos uma concentração mais baixa e utilizamos menos tempo para evitar que os canalículos recebam este material. Pacientes mais velhos X Reabsorção Externa: • Pacientes mais idosos – mais dentina, menos polpa. Pode deixar o material mais tempo e associar com concentrações maiores. A CHAVE DO CLAREAMENTO É A COMPOSIÇÃO DO SELAMENTO CERVICAL ➢ Selamento cervical: realiza a proteção das embocaduras para evitar difusão nos túbulos dentinários o Proteção na base da câmara pulpar; o Promove uma obliteração dos túbulos dentinários da região; o O material de vedação deve atingir o nível da junção epitelial dou JAC para evitar a fuga de agentes clareadores para o periodonto; o A forma do selamento deve ser semelhante as características externas; • Uma barreira plana e nivelada apenas com a JCE vestibular, deixa uma grande parte dos túbulos dentinários proximais desprotegidas. • A barreira deve ser determinada pelo nível de sondagem do ligamento na mesial, distal e vestibular do dente. • O nível da barreira é correspondente ao nível da sondagem externa Materiais para o selamento cervical: • Cimento de ionômero de vidro; • Cimento de ionômero de vidro modificado por resina; • Resina composta; • Resina composta flow. − O agente mais antigo é o cotosol - porém é muito provisório não pode deixar no dente, necessita de um acesso muito grande. − Resina flow e ionômero: pode deixar TIPOS DE AGENTES CLAREADORES: Todos tem peróxido de hidrogênio O agente ideal é o material que tenha o pH mais básico ou neutro. Se usar em excesso entrará nos túbulos e pode provocar reabsorção cervical externa • Prateleira – remove a placa mecanicamente, por isso tem a ação de clareamento; • Consultório • Caseiro • Interno - Peróxido de carbamida, Peróxido de Hidrogênio em líquido + Perborato de Sódio em pó COMO ESCOLHER O PRODUTO PARA O PACIENTE → Paciente mais velho: câmara pulpar menor, grau de escurecimento antigo – causas por exemplo: necrose – utilizar Perborato + Peróxido de hidrogênio. → Paciente mais velho: câmara pulpar menor, histórico recente de escurecimento – Perborato + água destilada. → Paciente jovem: histórico de escurecimento recente, câmara pulpar ampla - histórico de trauma - Peróxido de carbamida ( jovens tem maiores chances de reabsorção externa) TIPOS DE AGENTES CLAREADORES • Peróxido de hidrogênio 35%; • Peróxido de carbamida 37%; • Perborato de sódio 30%. TÉCNICAS DE CLAREAMENTO INTERNO 1. Clareamento externo 2. Clareamento interno (Walking Bleaching) 3. Combinação de técnicas TÉCNICA MEDIATA – tampão cervical, insere a mistura e o paciente vai pra casa. Usamos peróxido de carbamida a 37%, perborato de sódio + peróxido de hidrogênio 20% ou peróxido de hidrogênio a 35% 1. Primeira sessão: diagnóstico e planejamento • Avaliação clínica, fotográfica, radiográfica (o canal deve ser hermeticamente obturado) e registro da cor • Causas das alterações de cor • Expectativa do paciente • Necessidades de substituição de restaurações IMEDIATA – processo imediatamente no consultório, usamos peróxido de hidrogênio a 35% PASSOS: técnica IMEDIATA → Sondagem no nível da JCE (vestibular, mesial e distal); → Isolamento absoluto; → Abertura coronária; → Desobturação - precisa tirar a guta no tamanho registrado na sonda 2mm abaixo da JCE; → Selamento coronário (nível da JCE) com COLTOSOL; → Expansão em água com bolinha de algodão úmida; → CIV MODIFICADO; → Resina composta. • Avaliação clínica, fotográfica, radiográfica (o canal deve ser hermeticamente obturado) e registro da cor • Causas das alterações de cor • Expectativa dopaciente • Necessidades de substituição de restaurações Recomendação no pós-procedimento: • Evitar morder bruscamente CLAREAMENTO CONCLUÍDO • Neutralização do pH da região cervical do dente; • Pasta de Ca(OH)2 + água destilada; • 15 dias.
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