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PLANO DE AULA DATA DE APLICAÇÃO: ESCOLA: INTEGRANTES DA EQUIPE ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa SÉRIE/ANO EM QUE O PLANO SERÁ APLICADO: 1º Ano do Ensino Médio- AULA PRESENCIAL DURAÇÃO: 50 minutos CONTEÚDO Leitura, escuta, produção de textos (orais, escritos, multissemióticos) e análise linguística/semiótica HABILIDADE(S) - BNCC (consulte documento na disciplina estágio) (EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na produção como na leitura/escuta, com suas condições de produção e seu contexto sócio- histórico de circulação (leitor/audiência previstos, objetivos, pontos de vista e perspectivas, papel social do autor, época, gênero do discurso etc.), de forma a ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de análise crítica e produzir textos adequados a diferentes situações. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Relacionar o texto publicitário, tanto na produção como na leitura e na escuta, ao seu contexto de produção e circulação, de modo a produzir sentido e possibilitar análise crítica, considerando as relações das partes do texto, as especificidades do gênero e as relações lógico-discursivas; OBJETIVOS ESPECÍFICOS Reconhecer o gênero artigo de opinião e o seu contexto de produção; Sensibilizar os alunos em relação ao gênero artigo de opinião; Observar as características gerais e objetivos do gênero artigo de opinião; Perceber o papel social do leitor e produtor do artigo de opinião; Avaliar o trabalho realizado. METODOLOGIA Sensibilização: Realizar a leitura de textos, e verificar sua aplicação na vida cotidiana Desenvolvimento: Aula expositiva e dialogada dos conteúdos; Estudo sistematizado e um artigo de opinião para que o aluno perceba o papel social de cidadão consciente; Atividade de Fixação: Produção de textos do gênero artigo de opinião para desenvolver o pensamento crítico e responsável do aluno; CRONOGRAMA Sensibilização: 20 minutos Desenvolvimento:20 minutos Atividade de Fixação: 10 minutos AVALIAÇÃO Participação nas atividades propostas RECURSOS RECURSOS MATERIAIS: - Caderno; - Lápis; - Borracha; RECURSOS DIGITAIS: - Computador - Datashow REFERÊNCIAS CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 2008. BECHARA, E. Moderna. Gramática Portuguesa – Atualizada pelo novo acordo ortográfico – Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, 2009. BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. Português no ensino médio e formação de professores. Editora Parábola, 2006. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA Na aula presencial serão utilizadas: A imagem será utilizada para desenvolver o senso crítico dos alunos; O desenvolvimento desse conjunto de aula terá como foco a exposição dialogada dos conteúdos, vez que pretende-se a aprendizagem do aluno no tocante à apropriação do contexto de produção, características gerais e objetivos do gênero artigo de opinião. Além do estudo sistematizado de um texto do gênero artigo de opinião para que o aluno perceba o papel social de cidadão consciente, crítico e responsável que ocupa o articulista. Ao final das aulas, espera-se ter demonstrado pelo menos três conhecimentos referente ao artigo de opinião: a) que o articulista é aquele que escreve um artigo de opinião; b) que o artigo de opinião discute uma questão polêmica, com base no ponto de vista que ele assumiu; e, c) que o objetivo do artigo de opinião é apresentar uma posição e argumentar, mostrando aos leitores sua posição. PLANO DE AULA DATA DE APLICAÇÃO: ESCOLA: INTEGRANTES DA EQUIPE: ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa SÉRIE/ANO EM QUE O PLANO SERÁ APLICADO: 1º Ano do Ensino Médio- AULA PRESENCIAL DURAÇÃO: 50 minutos CONTEÚDO Leitura, escuta, produção de textos (orais, escritos, multissemióticos) e análise linguística/semiótica HABILIDADE(S) - BNCC (consulte documento na disciplina estágio) (EM13LP28) Organizar situações de estudo e utilizar procedimentos e estratégias de leitura adequados aos objetivos e à natureza do conhecimento em questão. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Identificar e utilizar procedimentos e estratégias de leitura adequados aos objetivos e á natureza do conhecimento em questão. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Comparar diferentes textos, realizar a leitura e interpretação deles junto aos alunos para demonstrar a importância da leitura adequada aos objetivos e á natureza do conhecimento em questão. METODOLOGIA Sensibilização: Realizar a leitura de textos, e demonstrar a importância de estratégias de leitura adequadas; Desenvolvimento: Aula expositiva e dialogada dos conteúdos; Leitura de textos; Atividade de Fixação: Produção de textos pelos alunos a fim de avaliar o conhecimento dos mesmos; CRONOGRAMA Sensibilização: 20 minutos Desenvolvimento:20 minutos Atividade de Fixação: 10 minutos AVALIAÇÃO Produção de textos pelos alunos; RECURSOS RECURSOS MATERIAIS: - Caderno; - Lápis; - Borracha; RECURSOS DIGITAIS: - Computador - Datashow REFERÊNCIAS CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 2008. BECHARA, E. Moderna. Gramática Portuguesa – Atualizada pelo novo acordo ortográfico – Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, 2009. BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. Português no ensino médio e formação de professores. Editora Parábola, 2006. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA A aula presencial expositiva se dará em duas etapas: -Na primeira será realizada a leitura de textos juntamente aos os alunos, com o objetivo de melhorar a interpretação de diferentes tipos de textos; -Em seguida será proposto a elaboração de textos pelos alunos, estes textos serão lidos pelos alunos no final da aula; PLANO DE AULA DATA DE APLICAÇÃO: ESCOLA: INTEGRANTES DA EQUIPE: ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa SÉRIE/ANO EM QUE O PLANO SERÁ APLICADO: 2º Ano do Ensino Médio- AULA PRESENCIAL DURAÇÃO: 50 minutos CONTEÚDO Leitura, escuta, produção de textos (orais, escritos, multissemióticos) e análise linguística/semiótica HABILIDADE(S) - BNCC (consulte documento na disciplina estágio) (EM13LP46) Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e as coletivas de apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e aguçar a perspectiva crítica. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Identificar e perceber em textos literários diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e as coletivas de apreensões desses textos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Comparar textos literários, perceber as diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e as coletivas de apreensão desses textos, exercitar o diálogo cultural e aguçar a perspectiva crítica. METODOLOGIA Sensibilização: Realizar a leitura de textos para perceber as diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e coletivas; Desenvolvimento: Aula expositiva e dialogada dos conteúdos; Leitura de textos; Atividade de Fixação: Formação de grupos e realização de textos para exercitar o diálogo cultural e aguçar a perspectiva crítica; CRONOGRAMA Sensibilização: 20 minutos Desenvolvimento:20 minutos Atividade de Fixação: 10 minutos AVALIAÇÃO Produção e leitura de textos produzidos em grupos pelos alunos; RECURSOS RECURSOS MATERIAIS: - Caderno; - Lápis; - Borracha; RECURSOS DIGITAIS: - Computador - Datashow -Celular ligado a internet REFERÊNCIAS CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 2008. BECHARA, E. Moderna. Gramática Portuguesa – Atualizada pelo novo acordo ortográfico – Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, 2009. BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. Português no ensino médio e formação de professores. Editora Parábola, 2006. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA Nesta aula presencial expositiva será apresentado aos alunos textoscom conteúdos culturais para desenvolver o senso crítico dos alunos: Historiadora analisa como herança escravista influenciou profissão de empregada doméstica No livro “Libertas entre Sobrados”, a historiadora Lorena Telles analisa a relação entre mulheres negras e a profissão de empregada doméstica entre 1880 e 1920 em SP. “O livro fala sobre sujeitos sociais silenciados durante a história: negras subalternas que foram escravas. Procurei entender como se deu essa relação que levou essas mulheres das senzalas para o trabalho doméstico”, diz Lorena. De acordo com a autora, sua pesquisa revela que, mesmo após o fim da escravidão, as mulheres negras continuaram a sofrer com más condições econômicas e sociais e, principalmente, com a herança escravista da profissão. O baixo salário – em média 20 mil réis na época -, por exemplo, não permitia que negras recém libertas tivessem suporte mínimo para viver em São Paulo. “A regulamentação (CLT) da profissão de empregada doméstica só aconteceu há dois anos (2012). Ou seja, uma série de direitos foram negados a essas mulheres por muito tempo. Essa situação indica como a profissão foi influenciada por sua herança escravista”, diz. Para a pesquisadora, a proximidade entre empregadas domésticas e o ambiente familiar também prejudicou as profissionais do lar durante a história. “Quando pensamos que a casa, onde pessoas moram, é também lugar de trabalho, as empregadas domésticas são colocadas muito próximas aos caprichos, aos cuidados dos patrões, das crianças. Portanto, acabam trabalhando muito mais do que qualquer outra profissão, sendo as primeiras a acordar e as últimas a dormir”, analisa. Após a leitura de textos será feita a formação de grupos pelos alunos, logo após produzirão textos com o objetivo de exercitar o diálogo cultural e aguçar a perspectiva crítica PLANO DE AULA DATA DE APLICAÇÃO: ESCOLA: INTEGRANTES DA EQUIPE: ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa SÉRIE/ANO EM QUE O PLANO SERÁ APLICADO: 3º Ano do Ensino Médio- AULA PRESENCIAL DURAÇÃO: 50 minutos CONTEÚDO Leitura, escuta, produção de textos (orais, escritos, multissemióticos) e análise linguística/semiótica HABILIDADE(S) - BNCC (consulte documento na disciplina estágio) (EM13LP50) Analisar relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e gêneros literários de um mesmo momento histórico e de momentos históricos diversos, explorando os modos como a literatura e as artes em geral se constituem, dialogam e se retroalimentam. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Identificar e analisar relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e gêneros literários de um mesmo momento histórico e de momentos históricos diversos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Comparar textos e as relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e gêneros literários , explorar os modos como a literatura e as artes em geral se constituem, dialogam e se retroalimentam. METODOLOGIA Sensibilização: Realizar a leitura de textos de diferentes autores para demonstrar aos alunos os diferentes modos como a literatura e as artes em geral se constituem; Desenvolvimento: Aula expositiva e dialogada dos conteúdos; Leitura de textos; Atividade de Fixação: Leitura do texto: “Como eu encontro a poesia’’, realização de atividade proposta avaliativa; CRONOGRAMA Sensibilização: 10 minutos Desenvolvimento:20 minutos Atividade de Fixação: 20 minutos AVALIAÇÃO Leitura e realização de atividade avaliativa proposta; RECURSOS RECURSOS MATERIAIS: - Caderno; - Lápis; - Borracha; RECURSOS DIGITAIS: - Computador - Datashow REFERÊNCIAS CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 2008. BECHARA, E. Moderna. Gramática Portuguesa – Atualizada pelo novo acordo ortográfico – Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, 2009. BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. Português no ensino médio e formação de professores. Editora Parábola, 2006. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA Esta aula presencial expositiva começara com leitura de textos de vários autores para demonstrar aos alunos os diferentes modos como a literatura e as artes em geral se constituem; Em seguida será feita a leitura do texto: ’’Como eu encontro a poesia?’’ COMO EU ENCONTRO A POESIA Eliane Brum Quando Mija tinha 16 anos, um professor disse a ela que seria poeta. Nós a conhecemos quando ela tem 66. Quem é Mija agora? É uma mulher que ama as flores e parece mais gentil e mais feliz do que sua vida permitiria. É a doméstica de um homem solitário que teve um derrame e que só consegue tomar banho com sua ajuda. É a avó de um neto adolescente que quase não fala com ela e que vai ser acusado, junto com outros cinco garotos, de ter violentado sucessivas vezes uma colega de escola no laboratório de ciências. A menina, a pobre filha de uma camponesa sem marido, suicidou-se mergulhando no rio. Os pais, o diretor da escola e até a imprensa querem sepultar a história bem fundo, manter o corpo submerso com pedras de dinheiro envolto em silêncio. Mas o corpo está lá, na superfície. Quando a vida desta Mija que gosta de flores está neste ponto ela descobre que sofre do Mal de Alzheimer. “Você vai esquecer primeiro os substantivos”, diz a médica. “Mas os substantivos são os mais importantes”, retruca Mija. Ela se matricula num curso de poesia. Mija, que começa a esquecer – “como é mesmo o nome daquele lugar de onde saem os ônibus?” – enrosca no dedo aquele fio lá de trás, de 50 anos, e decide encontrar as palavras que dão sentido à sua vida. Enquanto os substantivos lhe escapam pelas frestas de um cérebro que a trai, Mija decide buscar as palavras que são suas. Mesmo que para isso tenha de penetrar fundo. Mija percebe que antes de esquecer quem é, ela precisa primeiro saber quem é. E só pode fazer isso pela palavra – na busca da poesia. Não qualquer uma ou a de outro, mas a poesia dela. O tortuoso percurso desta mulher em busca da poesia que está dentro e fora ao mesmo tempo é um dos filmes mais belos que já vi. Como boa parte dos filmes que perturbam, transformam e nos fazem diferentes ao final da sessão, “Poesia” mal chegou e está quase indo embora dos cinemas, sem grandes arroubos de público. É o que acontece também com “Inverno da Alma”, talvez o melhor e mais surpreendente concorrente ao Oscar. Quando um diretor consegue fazer um filme como “Poesia” e temos o privilégio de assisti-lo em uma sala de cinema, desta vez sem pipoca nem conversas paralelas, tenho a impressão de que algo muda no andar do mundo. Pelo menos no andar do meu mundo muda. É o que a arte faz com a gente. É o que a poesia faz com Mija. Yoon Jeong-hee, que interpreta Mija, é a grande dama do cinema da Coreia do Sul. Como Fernanda Montenegro é a nossa. Ela não filmava havia 15 anos. Foi convencida a voltar à telona pelo diretor Lee Chang-dong ao ser tomada pelo roteiro escrito para ela. Sua atuação é mais do que esplêndida. E eu ficaria aqui por mais duas linhas desfiando adjetivos, mas como Mija bem disse à médica: são os substantivos que importam. Como eu encontro a poesia? Era a pergunta que Mija fez a muitos, sempre com uma caderneta na mão para anotar as palavras que tinha esperança de encontrar pelo caminho. Sem saber muito bem de onde viria a poesia, se os versos cairiam maduros na sua cabeça antes de se esborracharem no chão. A sua pergunta é a mesma de todos nós. É, talvez, a grande pergunta. Como encontrar beleza na bestialidade das horas que nos consomem e nos levam à morte e ao esquecimento? Alguns de nós conhecem a pergunta, andam às voltas com ela pelos dias. Outros, apenas intuem. E outros ainda preferem ignorá-la por inércia. Mas as perguntas definidoras da vida bóiam para sempre no leito de nosso rio, como o corpo da menina morta. Querendo ou não, mesmo para quem finge não ver. Ao percorrermos com Mija a sua trajetória descobrimosque a poesia só existe encarnada na vida. Ao ser confrontada com a sordidez da realidade, ela tenta de todas as maneiras proteger a pureza da poesia. Mas não é possível. Mesmo a troca de olhares entre ela e a mãe da menina morta é carregada de compreensão, mas também de dor. Como é assinalada pela beleza a cena em que o policial joga peteca com Mija em frente à casa dela. Ainda assim, não há como ela esquecer que o policial chegou até ali por causa do crime do neto. E a felicidade de Mija era justamente ver este neto comer. Este neto que por muito tempo era para ela toda a pureza. O mundo pisoteia as flores de Mija a todo momento, do mesmo modo que faz com cada um de nós. E Mija precisa encarar toda uma travessia para compreender que a poesia só é poesia porque contaminada. Só se torna poesia ao se diferenciar. Mas para se diferenciar precisa antes se enfiar inteira nas tripas do mundo. A poesia é primeiro uma escolha. De Mija e de cada um. Mija descobre que a poesia que busca – e finalmente encontra – resiste na brutalidade do cotidiano – misturada, infectada e conspurcada, mas ainda assim íntegra à maneira que só a poesia pode ser ao dar sentido a uma vida pela palavra. É aos poucos, bem aos poucos, que Mija percebe que a poesia dela só pode ser achada nas escolhas duras que precisou fazer no momento final. Sempre me perguntam por que me tornei repórter, e eu sempre dou a mesma resposta: para descobrir o que dá sentido à existência de cada um e para compreender como cada pessoa – em geral com muito pouco – reinventa a sua história. Só depois de assistir a este filme e ser tomada por ele, eu percebi que como contadora de histórias reais o que busco é a poesia – singular, única e intransferível – que cada um arranca dos dias, da máquina de moer carne humana que é a vida, mesmo que às vezes não saiba. Em uma das tantas cenas lindas do filme, o professor pede a cada aluno para contar o melhor momento da sua vida. São todos adultos, em geral sofridos, e estão lá em busca de sentido. Uma mulher conta que sua memória mais feliz foi ensinar sua avó a cantar antes de morrer. Mija descreve a cena da infância na qual descobriu que era amada pela irmã. Um homem diz que teve uma existência muito dura e sem nenhum episódio feliz. Então ele lembra que por décadas viveu num porão e agora, quando se transferiu para a cidade, alugou um apartamento barato e ficou lá rolando pelo chão. Havia sido, sim, um momento muito feliz. Acho que esse exercício pode nos ajudar a perceber a poesia que dá sentido à vida dentro de nós. Em seguida os alunos responderão a seguinte questão: A)A partir da leitura do texto de Eliane Brum, explique a relação entre a poesia e a vida de Mija; PLANO DE AULA DATA DE APLICAÇÃO: ESCOLA: INTEGRANTES DA EQUIPE: ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa SÉRIE/ANO EM QUE O PLANO SERÁ APLICADO: 3º Ano do Ensino Médio- AULA REMOTA DURAÇÃO: 50 minutos CONTEÚDO Leitura, escuta, produção de textos (orais, escritos, multissemióticos) e análise linguística/semiótica HABILIDADE(S) - BNCC (consulte documento na disciplina estágio) (EM13LP45) Analisar, discutir, produzir e socializar, tendo em vista temas e acontecimentos de interesse local ou global, notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens multimidiáticas, documentários, infográficos, podcasts noticiosos, artigos de opinião, críticas da mídia, vlogs de opinião, textos de apresentação e apreciação de produções culturais (resenhas, ensaios etc.) e outros gêneros próprios das formas de expressão das culturas juvenis (vlogs e podcasts culturais, gameplay etc.), em várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, analista, crítico, editorialista ou articulista, leitor, vlogueiro e booktuber, entre outros. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Identificar, analisar, discutir e produzir tendo em vista temas e acontecimentos de interesse local ou global, notícias artigos de opinião e outros gêneros próprios das formas de expressão das culturas juvenis. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Comparar textos a fim de identificar e discutir temas e acontecimentos de interesse local ou global, noticias, artigos de opinião, e outros gêneros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, em várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, analista, crítico, editorialista ou articulista, leitor,vlogueiro e booktuber, entre outros. METODOLOGIA Sensibilização: Leitura de textos noticiários e artigos de opinião durante a meet visando o desenvolvimento crítico e de formação de opinião pelos alunos; Desenvolvimento: Meet expositiva e dialogada dos conteúdos; Leitura de textos; Atividade de Fixação: Leitura de textos noticiários e artigos de opinião durante a Meet; produção de um artigo de opinião a respeito de algum tema atual e de interesse local ou mundial; CRONOGRAMA Sensibilização: 10 minutos Desenvolvimento:20 minutos Atividade de Fixação: 20 minutos AVALIAÇÃO Leitura durante a Meet e produção de um artigo de opinião; RECURSOS RECURSOS MATERIAIS: - Caderno; - Lápis; - Borracha; RECURSOS DIGITAIS: - Computador - Mesa Digitalizadora - Google Meet - Classroom REFERÊNCIAS CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 2008. BECHARA, E. Moderna. Gramática Portuguesa – Atualizada pelo novo acordo ortográfico – Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, 2009. BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. Português no ensino médio e formação de professores. Editora Parábola, 2006. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA Nesta aula remota expositiva sobre o assunto faremos: A leitura de textos de textos noticiários e artigos de opinião sobre temas atuais para despertar nos alunos o interesse pelos assuntos que acontecem ao seu redor, a formação de opinião a respeito de temas que nos cercam no dia a dia; Brasil é o país onde preços dos alimentos subiram mais depressa na pandemia, diz estudo A parte mais pesada dessa conta ficou para a parcela mais vulnerável da população. Atualmente, três em cada dez brasileiros vivem algum nível de insegurança alimentar. A alta no preço dos alimentos tem reduzido o poder de compra das famílias, e é um problema sentido no mundo todo. Auxiliar de limpeza de um supermercado, no Brasil, Manuela está no epicentro de um desafio global: a inflação dos alimentos. Para ela, uma lista de compras cada vez menor. “Antes, sempre a gente comprava mais. Hoje, é sempre menos, porque realmente subiu bastante”, relatou Manuela Leite Silva. Parece extravagância. Em um ano, o quilo do arroz subiu quase 70%; o feijão preto, 51%; a batata, 47%; a carne, quase 30%; leite, 20%; e no óleo de soja alta de 87%. “Itens que são a base do consumo do brasileiro, a base da subsistência das famílias brasileiras”, pontuou Maria Andréia Parente Lameira, pesquisadora do Ipea. As prateleiras do mundo assistem a um salto no custo de tudo. Em seis anos, esse é o mais alto nível no preço dos alimentos. A pressão vem do apetite da China, do alto custo de logística e matérias-primas, consumidas na produção, e do clima adverso. Um estudo da Universidade de Oxford com dados do Banco Mundial mostrou que foi no Brasil onde os preços subiram mais depressa na pandemia. “No Brasil, isso acabou sendo potencializado, e foi potencializado por conta do câmbio. O alimento que a gente produzia no país, parte dos produtores resolveram deslocar parte da sua produção para o mercado internacional porque gerava uma rentabilidade maior. E isso gerou um aumento médio do alimento maior do que aquele que a gente viu em outras economias mundiais”, explicou Maria Andréia. A escalada de preços no Brasil começa em maio de 2020, acelera de agosto a dezembro e ainda testa os limites do orçamento das famílias. A parte mais pesada dessa conta ficou para a parcela mais vulnerável da população. No Brasil, quase triplicou o númerode pessoas pobres ou extremamente pobres nos últimos seis meses. Hoje, três em cada dez brasileiros vivem algum nível de insegurança alimentar, ou seja, falta dinheiro para comprar comida. A renda da água de coco secou. Ivonete sustenta a família com o que dá. “Ovo e uma mistura mais barata que a gente vai comprando e é isso... Até verduras e legumes a gente diminuiu. Já teve uma época em que a gente não deixava faltar nada em casa. A gente teve que entrar numa nova realidade”, contou Ivonete de Oliveira da Silva, autônoma. “Quando sobe o preço dos alimentos, a inflação dos pobres é mais alta do que a inflação média do brasileiro em geral. Então é duplamente problemático, pela perda do poder de compra que é reforçada pela redução do auxílio emergencial. Mas todos esses problemas são mais graves entre os mais pobres”, comentou Marcelo Neri, pesquisador do FGV Social. Por Jornal Nacional em 11/03/2021. -Após a leitura deste texto jornalístico informativo os alunos produzirão um artigo de opinião a respeito do tema com a finalidade avaliativa de testar sua produção de textos e seus conhecimentos a respeito deste tema que afeta diretamente o dia a dia e a renda de todas as famílias brasileiras.
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