Buscar

Estudo de caso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CASO PARA DISCUSSÃO
CRIOU SEU PRÓPRIO PESADELO 32 A Boeing é a maior fabricante de aviões comerciais do mundo e uma das mais admiradas companhias americanas. Como o setor aeroespacial apresenta turbulências e oscilações freqüentes, a empresa re solveu embarcar em 1994 em uma grande reestrutu ração do seu processo de produção: apelou para a reengenharia a fim de obter resultados a longo prazo. Como estava em ciclo de baixa, a Boeing cortou o número de fornecedores, demitiu milhares de trabalhadores e reduziu de 18 para 10 meses o periodo entre a encomenda e a entrega de um avião. Quando viesse. o próximo ciclo de alta, a empresa achava que estaria preparada para funcionar prontamente e sem tropeços. Na verdade, a Boeing naquele momento confiava tanto em sua habilidade para evitar os erros do passado que chegou a cortar preços para incentivar as companhias aéreas a firmar contratos de compra de longo prazo.
A BOEING
Os erros do passado foram clamorosos. No final da década de 1980, durante o boom anterior de encomenda de aviões, a Boeing não havia sido capaz de cumprir suas ambiciosas metas de produção. Os resulta dos foram onerosos atrasos na entrega e muita confu são na linha de montagem. Agora, está cada vez mais claro que o atual plano da Boeing de evitar erros como esses não está indo conforme o esperado.
Na origem da última safra de problemas está uma boa notícia: a explosão sem igual de encomendas de aviões. A resposta da Boeing à explosão da demanda foi tentar elevar sua produção para 43 avióes por mês. Em 1996, eram 18. No processo, a companhia chegou perto de seu limite. Segundo fornecedores, analistas e executivos, a empresa calculou mal a capacidade dos fornecedores em atender com rapidez às encomendas. No começo da fase de alta, muitos fornecedores não expandiram sua produção, esperando ter certeza de que o boom tinha vindo para ficar. Como a Boeing havia cortado o número de fornecedores, ela ficou sem flexibilidade para encontrar outras fontes alterna tivas para muitos componentes.
Com a mão-de-obra, a história é parecida. Em 1995. quando as encomendas de aviões cairam temporaria mente, a Boeing demitiu 7 mil dos 117 mil trabalhadores e chegou a cortar a produção de algumas aeronaves. De lá para cá, a companhia contratou outros 32 mil empregados, muitos com menos experiência.
A Boeing também pode ter superestimado a capaci dade de seus engenheiros e operários de assimilar mudanças na linha de montagem, cujo objetivo era au mentar a eficiência no longo prazo. A reengenharia. tenta reduzir os custos de quase toda etapa no pro cesso de produção. Até o momento, no entanto, essas mudanças só estão dando dores de cabeça. Todo dia, entre 5% e 10% da força de trabalho nas fábricas estão recebendo treinamento sobre novos métodos de produção, incluindo os gerentes.
Sem Saida
As conseqüências começaram a aparecer, e alguns clientes sentiram imediatamente os problemas causados pelas mudanças. O presidente da International Lease Finance Corp., divisão da American Internatio nal Group Inc., que faz o leasing de aviões Boeing 757 para várias companhias aéreas, recebeu duas aerona ves entregues com atraso e com mais de cem detalhes a serem corrigidos. As linhas dos jatos 747 e 737 ficaram com atrasos.
A Boeing reconhece os riscos de tentar atrair possiveis clientes de seu arquiinimigo europeu, o consórcio Airbus Industrie. A Airbus também aumentou sua produção, mas não tão acentuadamente como a Boeing. O grupo europeu planeja produzir mais de 220 aviões. ou cerca de 20% a mais do que no ano anterior, com parados com a produção de mais de 440 aviões que a Boeing planeja para o ano. Será que a Boeing não quer voar muito alto?
1. Explique o processo de tomada de decisões da Boeing.
Os fundamentos do processo de tomada de decisão nas empresas, se iniciam com importância da administração, tomando decisões com base em ferramentas, características do ambiente e decisão com  os principais fornecedores, usando técnicas para avaliar alternativas de decisão. Só então, utilizar modelos de tomada de decisão, apresentando possibilidades e limitações. Essas tomadas de decisões podem ser alteradas e são tomadas pela alta administração de forma hierárquica.  
A empresa Boeing se precipitou, demitiu funcionários e mais que dobrou a meta, fora ter cortado vários fornecedores, que não acompanharam o crescimento que a empresa esperava, e com isso, não teve matéria prima o suficiente e nem mão de obra qualificada, teve que contratar pessoas com menos experiência, fora o tempo que estavam perdendo com o treinamento.
2. Quais os aspectos que mais orientaram as decisões da Boeing?
Os aspectos que mais orientaram a Boeing foram uma meta ambiciosa seguida da urgência na  entrega das encomendas num curto prazo e com mão de obra reduzida, o que não só comprometeu o resultado prometido aos clientes, mas a imagem da empresa no mercado, como uma empresa insegura que oscila e repete os mesmos erros. 
3. Como você explica a fixação de objetivos da Boeing?
Devido ao fato de ser a maior fabricante de aviões comerciais do mundo e uma das mais admiradas companhias aéreas americanas, talvez haja o fato da ganância - além de querer continuar no auge, em vista à concorrência. Ademais, também houveram erros do passado, onde a Boeing não foi capaz de cumprir suas metas de produção, resultando em atrasos na entrega e confusão na linha de montagem; dessa maneira, traçaram cada vez mais objetivos ambiciosos para firmar a companhia.
4. Como os concorrentes estão influenciando as decisões da Boeing?
A Boeing é considerada como a maior fabricante de aviões do mundo e consequentemente sendo uma das mais admiradas, acaba sofrendo influência externas, incluindo de seus concorrentes, como a Airbus Industrie, que também aumentou sua produção, mas não na mesma proporção da Boeing. Contudo, muitas ações são baseadas nas influências externas, essas que em sua maioria recaem de maneira negativa sobre os clientes que utilizam o serviço da empresa, além do recebimento tardio de duas aeronaves com diversos defeitos, consequência do despreparo da equipe e necessidade de rapidez na produção e não na qualidade do produto.
5. Como você compara o que se decide e o que se consegue fazer na Boeing?
Antes de tomar uma decisão é importante identificar e analisar quais são as alternativas disponíveis dentro da organização, a Boeing decidiu cortar o número de fornecedores, demitiu milhares de trabalhadores e reduziu de 18 para 10 meses o período entre a encomenda e entrega de um avião, esse tipo de tomada de decisão aconteceu com base na intuição, logo gerou sérias consequências por não ter sido bem construída e planejada. Com isso, a empresa não conseguiu cumprir suas metas ambiciosas e ocorreu atrasos na entrega e muita confusão na linha de montagem.
6. Como melhorar o processo decisório em uma empresa desse quilate?
Diante da carga e nome que a empresa possui, o ideal para que o sucesso seja atingido é que um planejamento mais minucioso e com base em dados concretos seja feito junto aos profissionais de excelência da Boeing, envolvendo as áreas de venda e a operacional, para que busquem um consenso exercendo o papel cabível de sua responsabilidade dentro do possível  para manter a economia da empresa e a qualidade não ser reduzida.

Continue navegando