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. Introdução à Nutrição e a Atividade Física . Alimentação do atleta . -foco em melhorar a performance e não a composição corporal; -alto gasto energético, logo maior necessidade de nutrientes; -com foco nos carboidratos, devido o glicogênio perdido na atividade; -os micronutrientes são importantes devido os radicais criados durante a prática; -A reposição hídrica também é importante. Energia . -a energia e a qualidade dos nutrientes ofertados para que essa energia seja fornecida é imprescindível; -o gasto calórico é calculado a partir do consumo de O2 em litros por minuto; ● teste ergoespirométrico: CO2 expirado/O2 consumido=quociente respiratório (QR) quanto mais próximo de 0,7=>gasto de gordura quanto mais próximo de 1,0=>gasto de carboidrato Gasto calórico . fórmulas pré definidas=estimativas, logo, resultados menos confiáveis. ● MET´s (múltiplos de equivalentes metabólicos) -MET x peso; ● Cálculo dos METs: EX: indivíduo de 70 Kg que corre 30 minutos por dia. O MET da corrida é 10 (vide tabela). Obs: 1 MET=3,6 mL/Kg/min. 1 LO2=5Kcal. 3,6 x 10= 36mLO2 36 x 70 x 30= 75,600mLO2/1000=75,6LO2 75,6 x 5= 378 Kcal Recomendações dietéticas, planejamento de cardápios e suprimentos nutricionais para atletas e esportistas: . -Geração de energia: ● Sistema ATP-CP (anaeróbico); ● Glicólise láctica (anaeróbio); ● glicólise oxidativa (aeróbico); ● lipólise (aeróbico). exercício endurance-aeróbico exercício de força-anaeróbico -30-50Kcal/Kg/dia + MET’s da atividade; -Os micronutrientes são orientados de acordo com as DRIs para adultos saudáveis. No entanto, há um destaque para as vitaminas C e E devido seus papéis como antioxidantes. Caso haja necessidade de perda de peso, deve-se perder de 0,5 a 1Kg por semana! A redução de 10 a 20% do VET total deve ser suficiente, para evitar alterações de massa magra. ● carboidratos (CHO) -60-70% do VET; -Varia de acordo com o tipo de treinamento. Atividades de baixa intensidade e duração moderada a quantidade deve ser de 5 a 8g/Kg, em 24h. Atividades intensas e/ou longa duração deve ser de até 10g/Kg/dia, devido recuperação de glicogênio ou aumento de massa muscular. E atividade moderada a longa duração, de intensidade moderada a forte, deve ser de 7 a 12 g/Kg, em 24h. ❖ pré-exercício: -Ofertar CHO complexos apenas quando houver muito tempo para a metabolização; -1 a 4g/Kg: Gramas/Kg Horas de antecedência 1g/Kg 1hr 2g/Kg 2hr 3g/Kg 3hr 4g/Kg 4hr ❖ durante o exercício: -É recomendado quando a atividade é prolongada, de alta a moderada intensidade (que tenha intervalos, como futebol), para que se mantenha os níveis de glicose. Destaque para quando os CHO estão reduzidos no início; -Se a atividade for de mais de 1 hora de duração deve-se ingerir 30 a 60g/hr. Uma mistura de glicose, frutose e sacarose. O uso isolado de frutose pode causar distúrbios gastrintestinais e retardar sua absorção. ❖ após o exercício: -O consumo deve ocorrer até 2 horas após o exercício, devido o maior fluxo sanguíneo para o m., maior captação de glicose, sensibilidade dos receptores de insulina e atividade máxima da glicogênio sintase. Priorizando CHO simples de alto índice glicêmico, sendo de 0,7 a 1,5 g/Kg de 2 em 2 horas durante 6 horas após (exercícios intensos). -As maiores dificuldades do consumo após o exercício é a ausência de fome e o desconforto gastrointestinal devido ao maior consumo. ● proteínas (ptn): -Atletas de endurance devem consumir 1,2 a 1,6g/Kg/dia. E atletas de força 1,4 a 1,8g/Kg/dia. Sendo a média de 2g/Kg/dia. ● lipídeos (lip): -30% do VET total, sendo 10% saturados, 10% poliinsaturados e 10% monoinsaturados. Taxa de sudorese: . -300ml/h-esforço leve; -4L/h-clima quente; -Influenciada por: ● clima ● roupas ● intensidade do exercício e duração ● nível de treinamento ● perda de Na, Cl, K, Ca e Mg Fontes de hidratação: água, água de coco, repositor hidroeletrolítico ou bebida isotônica. Reposição hídrica: . -a geração de energia acaba gerando calor e o corpo usa transpiração como forma de controle da temperatura corporal. Consequentemente gera uma perda de sais minerais e água; -a perda de líquidos é afetada pelo o clima e esforço; -Na (0,5 a 0,7g/L-se o exercício durar +1hr), Cl, K, Ca, Mg são os principais eletrólitos; -a desidratação reduz o desempenho físico e a temperatura corporal, como também o desempenho. Dessa forma, é importante que a hidratação ocorra antes, durante (nos 15 primeiros minutos, e continuar assim) e após o exercício; -600 a 2000 ml/hr, variando de acordo com a taxa de sudorese; Deve-se observar o tamanho das refeições, quantidade e porcionamento. Além de se atentar a quantidade de fibras, lip e ptn, pois tudo implica no tempo de digestão, e consequente adesão. Suplementos alimentares -Proteínas: A ingestão proteica deve ser obtida por uma dieta normal e variada, sendo a suplementação uma forma prática e segura de adequar sua ingestão de boa qualidade e a biodisponibilidade de aminoácidos, para as demandas aumentadas de um atleta em treinamento e competição. O consumo adicional acima do necessário não determina aumento de massa muscular; Referências: HERNANDEZ, Arnaldo José; NAHAS, Ricardo Munir. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev Bras Med Esporte, [s. l.], v. 15, n. 3, p. 3-12, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/4Y4gRJxwpZjVT4PsXRxtH9k/?lang=pt. Acesso em: 7 dez. 2021.
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