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Espondilite Anquilosante (mapa mental tabela)

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CAMILA MAGALHÃES – CEI T3 
@foconopbl 
 
1 
 
 O QUE É / INFOS FISIOPATO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
Es
p
o
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di
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e 
 
 
A
n
q
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lo
sa
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e 
Distúrbio inflamatório de 
causa desconhecida, que afeta 
principalmente o esqueleto 
axial; articulações periféricas e 
estruturas extra-articulares 
também são envolvidas, 
frequentemente 
 
-Segunda ou Terceira Década 
-Mais prevalente em HOMENS 
Sintomas notados primeiro no 
final da adolescência, ou início 
da idade adulta; ~ 23 anos. Em 
5% dos pacientes, os sintomas 
começam após os 40 anos de 
idade. 
 
Sintoma inicial: dor surda, de 
início insidioso, sentida 
profundamente na região 
lombar inferior ou glútea, 
acompanhada de rigidez 
matinal na parte inferior das 
costas de até poucas horas de 
duração, a qual melhora com a 
atividade, retornando após 
inatividade. Após poucos 
meses do seu início, a dor em 
geral se torna persistente e 
bilateral. A exacerbação 
noturna da dor, 
frequentemente, força o 
paciente a erguer-se e se 
movimentar. 
Ainda não foi identificado o 
evento específico, ou 
agente exógeno, que 
desencadeie o início da 
doença, embora aspectos 
superpostos de artrite 
reativa e doença intestinal 
inflamatória (DII) sugiram 
que bactérias entéricas 
possam desempenhar um 
papel. 
 
Fortes evidências de que 
B27 desempenha um papel 
direto 
 
-Relação com HLA-B27 
 
 
 
Manifestação extra-
articular mais comum é a 
uveíte anterior aguda! 
 
Relação com DII, psoríase e 
Insuficiência aórtica. 
 
Sacroileíte é, frequentemente, a 
manifestação mais precoce da EA. 
 
Sinovite, pannus, medula óssea 
mixoide, tecido de granulação 
subcondral e edema de medula 
óssea, entesite, e diferenciação 
condroide. 
 
Finalmente, as margens erodidas da 
articulação são substituídas, 
gradualmente, por regeneração 
fibrocartilaginosa, e, então, por 
ossificação. A articulação pode 
tornar-se totalmente obliterada. 
 
Na coluna: as fibras anulares 
exteriores são erodidas, e, 
finalmente, substituídas por osso, 
formando o começo de um 
sindesmófito, o qual cresce, então, 
por ossificação endocondral 
contínua, fazendo ponte, 
finalmente, com os corpos 
vertebrais adjacentes. A progressão 
ascendente deste processo leva à 
“coluna de bambu”. 
A densidade mineral do osso está 
diminuída na coluna e na porção 
proximal do fêmur, no começo da 
evolução da doença. 
 
Nenhum exame laboratorial firma 
diagnóstico de EA. 
 
Anemia discreta pode estar presente. 
Os pacientes com doença grave 
podem apresentar nível de fosfatase 
alcalina elevado. Níveis séricos de IgA 
elevados são comuns. O fator 
reumatoide e os anticorpos an- 
tipeptídio citrulinado cíclico (CCP) e 
antinuclear (AAN) estão largamente 
ausentes, a menos que causados por 
uma doença coexistente, embora os 
AAN possam aparecer com a terapia 
anti-TNF. O líquido sinovial das 
articulações periféricas, na EA, é de 
caráter inflamatório inespecífico. 
 
Sacroileíte demonstrável pelo estudo 
radiológico ultimamente estará 
presente na EA. 
 
A ossificação progressiva leva à 
formação terminal de sindesmófitos 
marginais, visíveis em radiografias 
simples como pontes ósseas 
conectando corpos vertebrais 
sucessivos, anterior e lateralmente. 
-Critérios de Nova York Modificados 
 
- O teste de Schober modificado é 
uma medida útil de flexão da coluna 
lombar. 
Todo tratamento de EA deve 
incluir um programa de exercícios, 
traçado para manter a postura e a 
amplitude dos movimentos. Os 
fármacos anti-inflamatórios não 
esteroides (AINEs) são a primei-ra 
linha da terapia farmacológica da 
EA; 
 
Agentes Modificadores da 
doença: Anti TNF-alfa 
*Infliximabe IV 
 
 
A indicação mais comum para 
cirurgia, nos pacientes com EA, é 
artrite grave da articulação do 
quadril, cuja dor e rigidez, 
geralmente, são aliviadas de 
modo surpreendente pela 
artroplastia total do quadril. Raros 
pacientes podem se beneficiar da 
correção cirúrgica de 
deformidades extremas em flexão 
da coluna, ou da subluxação 
atlantoaxial. 
 
Ataques de uveíte habitualmente 
são tratados de modo eficaz com 
a administração local de 
glicocorticoides, juntamente com 
agentes midriáticos. 
CAMILA MAGALHÃES – CEI T3 
@foconopbl 
 
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