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Tutoria- UC4- SP 3- FSV- RA 25172- SÍNTESE

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Tutoria- UC34- SP 4 
Nome: Fernanda Silveira Vieira 
RA: 25172 
Questões de aprendizagem: 
1- Descreva as principais estruturas anatômicas do sistema 
respiratório. 
 
 
Região nasal 
• Nariz externo 
• Cavidades nasais 
• Divididas pelo septo nasal 
• Filtrar, umidificar e aquecer o ar 
• Contém mucosa olfatória especializada 
• Recebe secreções dos seios paranasais e ducto lacrimo nasal 
• Inclui os seios paranasais relacionados 
Nariz Externo 
O nariz é composto primariamente pelas cartilagens, exceto na “ponte”, 
onde os ossos nasais estão presentes. Anteriormente, o ar entra ou deixa 
o nariz pelas narinas, que se abrem no interior do vestíbulo do nariz, 
enquanto posteriormente a cavidade nasal se comunica com a parte nasal 
da faringe pelas aberturas pareadas chamadas cóanos. 
Septo Nasal 
A cavidade nasal é separada da cavidade craniana pelas porções dos 
ossos frontal, etmoide e esfenoide e da cavidade oral inferiormente pelo 
palato duro. Um septo nasal, geralmente desviado ligeiramente para um 
lado ou outro, divide a cavidade nasal em câmaras direita e esquerda. O 
terço anterior do septo nasal é cartilaginoso e os dois terços posteriores 
são ósseos. 
Cavidade Nasal 
A parede lateral da cavidade nasal é caracterizada pela presença de três 
conchas –ossos turbinados –, que se projetam para o interior da cavidade 
e, junto com sua cobertura de epitélio nasal respiratório, aumentam muito 
a área de superfície para aquecer, umidificar e filtrar o ar. Na porção 
superior da cavidade nasal situa-se a parte olfatória, com seu epitélio 
olfatório e células sensitivas especializadas para a detecção de odores. 
Seios Paranasais 
Há quatro pares dos seios paranasais, que são câmaras abertas no 
interior de vários ossos que circundam o nariz e as órbitas. Eles são 
revestidos por epitélio respiratório, auxiliam no aquecimento e 
umidificação do ar inspirado e drenam suas secreções mucosas no 
interior das cavidades nasais. Assoar o nariz limpa a cavidade nasal e os 
seios do excesso de secreções. 
Seio Descrição 
Frontal Seios pareados, situados anteriormente no osso frontal e 
drenando no interior do hiato semilunar do meato médio 
Etmoidal (célula) Seios pareados anterior, médio e posterior no osso 
etmoide; o anterior e o médio drenando no meato médio (hiato semilunar 
e bolha etmoidal, respectivamente), e o seio posterior, no interior do 
meato nasal superior Esfenoidal Seios pareados, no osso esfenoide, 
drenando no recesso esfenoetmoidal. 
Maxilar: Seios pareados na maxila, drenando no meato médio (hiato 
semilunar); o seio maior (20-30 mL) 
Faringe 
Faringe é o nome dado ao tubo que começa nas coanas e continua até a 
parte inferior do pescoço, estando situada atrás das cavidades nasais e à 
frente das vértebras cervicais. Sua função é atuar na passagem de ar e 
alimentos, e é dividida em três regiões anatômicas, que serão descritas a 
seguir: 
Nasofaringe é como chamamos a porção superior da faringe. Ela tem 
duas comunicações com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas 
auditivas e com a orofaringe. As tubas auditivas se comunicam por meio 
do ósteo faríngeo, que conecta a parte nasal da faringe com a cavidade 
média timpânica do ouvido. 
Orofaringe é a parte intermediária, situada atrás da cavidade oral que se 
estende do palato mole até o nível do hióide, tendo, inclusive, 
comunicação com a boca e servindo de passagem para alimentos além 
do ar. 
Laringofaringe é a parte que se estende para baixo, a partir do osso 
hióide, e faz conexão com o esôfago e com a laringe. 
Laringe 
O órgão conhecido como laringe é curto e conecta a faringe com a 
traqueia, e está situada na linha média do pescoço. Possui três funções 
principais, que são atuar como passagem do ar durante a respiração, 
produzir o som – voz – e impedir que alimento e objetos estranhos entrem 
nas estruturas respiratórias. 
Traqueia 
A traqueia, por sua vez, é o nome dado ao tubo que tem entre 10 e 12,5 
centímetros de comprimento e 2,5 centímetros de diâmetro, e faz 
continuação à laringe, penetrando no tórax e termina com uma bifurcação 
os dois brônquios principais, que são o direito e o esquerdo. 
Brônquios 
Os brônquios são principais, lobares e posteriormente bronquíolos e 
alvéolos. Confira: 
Os brônquios principais são aqueles que ligam a traqueia aos pulmões, e 
são o direito e o esquerdo, sendo que o direito é mais vertical, largo e 
curto do que o esquerdo, e entram nos pulmões em uma região 
denominada HILO. Subdividem-se, ao chegar nos pulmões, em brônquios 
lobares. 
Brônquios lobares se dividem em seguida em brônquios segmentares, 
sendo que cada um deles se distribui a um segmento distinto pulmonar. 
Os brônquios em seguida dividem-se em tubos cada vez menores, que 
são os bronquíolos. Estes continuam a ramificação, dando origem aos 
minúsculos túbulos que são chamados de ductos alveolares, que 
terminam em estruturas minúsculas denominadas alvéolos. 
Estes, por fim, são sáculos de ar minúsculos, que constituem o final das 
vias respiratórias. Eles têm como função trocar oxigênio e dióxido de 
carbono por meio da membrana capilar que os envolve. 
Pulmões 
Os pulmões, por fim, têm uma forma que lembra uma pirâmide com um 
ápice, uma base, três bordas e três faces. São órgãos essenciais na 
respiração e estão localizadas no interior do tórax, onde o ar atmosférico 
se encontra com o sangue circulante para, finalmente, ocorrer as trocas 
gasosas. O pulmão direito é mais espesso e mais largo que o esquerdo e 
ambos pesam, em média, 700 gramas e têm 25 centímetros de altura. 
 
NETTER 
https://www.estudopratico.com.br/sistema-respiratorio/ 
 
2- Sobre a mecânica respiratória 
a) Como funciona a inspiração e expiração (pressão, musculatura, 
complacência...) 
Na inspiração, o ar presente no meio move-se para o interior do corpo. 
Para que isso ocorra, é necessário que o diafragma e os músculos 
intercostais contraiam-se, levando ao abaixamento do diafragma, 
alongamento da caixa torácica e elevação das costelas. Esse processo 
faz com que o volume do tórax aumente e a pressão no interior dos 
pulmões diminua, ficando, aproximadamente, 2 mmHg abaixo da pressão 
atmosférica. A diminuição da pressão intrapulmonar causa a entrada de 
ar nos pulmões. 
Na expiração, por sua vez, ocorre a eliminação de ar pelas vias 
respiratórias. Nesse processo, tanto o diafragma como os músculos 
intercostais relaxam, fazendo com que a caixa torácica retorne ao seu 
tamanho normal. Nesse momento, ocorre a retração dos pulmões e o 
consequente aumento da pressão pulmonar, que chega a 4 mmHg. O 
aumento da pressão força a saída do ar para o meio. 
https://www.estudopratico.com.br/sistema-respiratorio/
O processo de respiração ocorre involuntariamente, ou seja, independe 
da nossa vontade, e é controlado pelo centro respiratório localizado no 
bulbo, uma estrutura na base do cérebro. Quando o aumento de gás 
carbônico é percebido pelo centro respiratório, este manda uma 
mensagem para que os movimentos respiratórios sejam acelerados. 
Em um estado normal de repouso, uma pessoa pode realizar de 12 a 15 
movimentos respiratórios por minuto. O número de movimentos 
realizados por minuto é denominado de frequência respiratória. 
 
https://alunosonline.uol.com.br/biologia/inspiracao-expiracao.html 
b) Quais são os volumes e capacidades pulmonares fisiológicas. 
O estudo dos volumes pulmonares estáticos (volumes e capacidades 
pulmonares) além de ser parte essencial da disciplina de fisioterapia 
pneumo-funcional é também tema recorrente em concursos públicos. 
Este é um assunto que merece bastante atenção, pois boa parte das 
intervenções pneumo-funcionais envolve a “modificação” destes volumes, 
(por exemplo: quando se usa o CPAP, ocorre aumento da Capacidade 
Residual Funcional). 
A determinação dos volumes pulmonares é uma das etapas da avaliação 
funcional pulmonar. Considerando queo comportamento mecânico do 
pulmão é baseado em suas propriedades elásticas e em seu volume, a 
mensuração dos volumes pulmonares oferece informações que permitem 
além do próprio diagnóstico, a abordagem da história natural de uma 
determinada patologia respiratória, a classificação da sua gravidade e a 
resposta ao tratamento instituído. 
Os volumes e capacidades pulmonares estáticos são constituídos por 
quatro volumes e quatro capacidades, a saber: 
Volume Corrente (VC) 
É o volume de ar que se movimenta no ciclo respiratório normal em 
repouso, ou seja: é a quantidade de ar que está entrando e saindo do seu 
pulmão enquanto você lê este texto. 
Volume de Reserva Inspiratório (VRI) 
A partir do Volume Corrente, numa situação de necessidade, podemos 
inspirar um volume muitas vezes maior, numa inspiração forçada e 
profunda. Este é exatamente o volume que é mobilizado quando você 
enche o peito de ar antes de dar um mergulho prolongado na piscina. 
Corresponde a cerca de 45 a 50% da Capacidade Pulmonar Total (CPT). 
Volume de Reserva Expiratório (VRE) 
Seguindo o mesmo raciocínio do VRI, O VRE é a quantidade de ar que 
pode ser expirado voluntariamente a partir do Volume Corrente 
Corresponde a cerca de 15-20% da CPT. 
Volume Residual (VR) 
É simplesmente o volume de ar que permanece nos pulmões após uma 
expiração máxima; corresponde a cerca de 25 a 30 % da CPT. 
Capacidade Vital (CV) 
Representa o volume de ar que você é capaz de mobilizar ativamente, ou 
seja: É a quantidade de ar que passa pela sua boca entre uma inspiração 
máxima e uma expiração completa. Como pode ser visto abaixo, 
compreende três volumes primários: VC, VRI, VRE e corresponde a cerca 
de 70-75% da CPT. 
Capacidade Residual Funcional (CRF) 
É o volume de ar que permanece nos pulmões ao final de uma expiração 
normal. O ponto onde isso ocorre (e o próprio valor da CRF) é o ponto de 
equilíbrio entre as forças elásticas dos pulmões (que forçam o 
colabamento pulmonar) e as forças da caixa torácica (que forçam a 
expansão do gradil costal). 
Capacidade Inspiratória (CI) 
É o volume máximo inspirado voluntariamente a partir do final de uma 
expiração espontânea (do nível expiratório de repouso). Compreende o 
VC e o VRI. Corresponde a cerca de 50-55% da CPT e a cerca de 60 a 
70% da CV. 
Capacidade Pulmonar Total (CPT). 
O volume de gás nos pulmões após uma inspiração máxima é a CPT. 
Representa a soma dos Volumes Corrente, de Reserva Inspiratório, de 
Reserva Expiratório mais o Volume Residual. 
 
CAPACIDADE VITAL = VC + VRI + VRE 
CAPACIDADE INSPIRATÓRIA = VC + VRI 
CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL = VRE + VR 
CAPACIDADE PULMONAR TOTAL = CV + VR 
https://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2010/02/volumes-e-
capacidades-pulmonares.html 
3- Como funcionam as trocas/transporte gasosas (difusão, 
perfusão, hemoglobina, pequena ou grande circulação e líquido 
surfactante). 
Troca gasosa entre os alvéolos pulmonares e os capilares 
 O sistema respiratório é formado pelos orifícios de entrada do ar (nariz e 
boca) e por uma série de canais que, depois de ramificar-se 
abundantemente, acabam numas estruturas saculares denominadas 
alvéolos pulmonares. 
E aqui que se realiza o intercâmbio de gases. A membrana alveolar é 
muito fina e ao redor de cada alvéolo existe uma densa rede de capilares 
sanguíneos. Calcula-se a superfície de contato dos alvéolos com os 
capilares em 100 m2. 
https://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2010/02/volumes-e-capacidades-pulmonares.html
https://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2010/02/volumes-e-capacidades-pulmonares.html
O ar que chega aos alvéolos pulmonares deve estar livre de partículas em 
suspensão e ter uma temperatura e umidade adequadas. Da mesma 
forma, a composição química do ar alveolar tem que permanecer 
constante. Do contrário se alteraria a constância do meio interno. 
Com efeito, o tortuoso caminho que o ar percorre no sistema respiratório 
até chegar aos sacos alveolares lhe permite ser filtrado de partículas 
estranhas ao mesmo tempo em que se umedece e aquece; as variações 
automáticas sofridas pelos movimentos da respiração ajudam a 
compensar qualquer anormalidade na composição do ar alveolar. A 
seguir, veremos os órgãos que compõe o sistema respiratório. 
 
https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-respiratorio/ 
Transporte gasoso 
O alvéolo está cheio de ar, que lhe retesa as paredes. Essas pare-des 
são permeáveis e, por isso, deixam escapar o ar num meio onde a 
pressão externa é menor. Da pressão gasosa que infla o alvéolo, 21% 
ficam por conta do oxigênio do ar atmosférico que se respira. 
Quando o sangue envolve o alvéolo, parte do oxigênio escapa pelos poros 
microscópicos e penetra o sangue, porque a proporção de oxigênio do 
sangue que vai para os pulmões é bem menor do que a proporção de 
oxigênio no ar alveolar. 
Inversamente, o gás carbônico passa para dentro do alvéolo por-que sua 
concentração no sangue é maior do que no ar interior do alvéolo. 
https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-respiratorio/
Restabelecido o equilíbrio, os movimentos respiratórios es-vaziam 
parcialmente o saco alveolar e voltam a enchê-lo com ar novo, outra vez 
mais concentrado em oxigênio e menos concentra-doem gás carbônico. 
A proporção de gases volta a desequilibrar-se e o ciclo se repete 
indefinidamente. 
Mas o mecanismo das trocas gasosas na respiração não se baseia na 
simples diferença de pressão entre os gases. Nem o oxigênio e nem o 
gás carbônico se misturam com o sangue apenas na fona simples de 
solução. 
Se fosse assim, seria preciso um volume de sangue dezenas de vezes 
maior que o real. Somente uns 5% de todo o oxigênio estão contidos no 
plasma em forma de solução. O resto aparece em forma de combinação 
química com a hemoglobina, substância fundamental dos glóbulos 
vermelhos do sangue. 
O PAPEL DA HEMOGLOBINA 
O oxigênio combina-se mui-to facilmente com o ferro, elemento 
fundamental na composição da hemoglobina. Cada molécula de 
hemoglobina pode ligar-se a quatro moléculas de oxigênio, por causa da 
afinidade do oxigênio com o feno contido na hemoglobina. O resultado é 
uma combina-ção chamada oxicinoglobina. 
Apesar da afinidade química, a saturação da hemoglobina pelo oxigênio 
depende muito da pressão. Quando a pressão de oxigênio é muito alta, 
sua combinação com a hemoglobina ocorre em núme-ro muito maior de 
moléculas. 
A pressão interior dos alvéolos, quando completamente cheios de ar, 
chega a 100 milímetros de mercúrio (100 mm Hg). Sob essa pressão, o 
oxigênio satura quase completamente a hemoglobina do sangue. 
Se a pressão for reduzida, o oxigênio irá se descombinado, na mesma 
proporção em que se combina quando a pressão aumenta. A pressão 
alveolar é de 80-100 mm Hg. 
Mas nos tecidos que o sangue vai banhar, a pressão é muito menor: uns 
20-30 mm Hg. Ainda assim, essa pressão bastaria para manter o oxigênio 
ligado à hemoglobina e pelo menos uns 80-90% da hemoglobina 
continua-riam saturados. 
Conclui-se, então, que a queda de pressão é insuficiente para o sangue 
transferir às células o oxigênio nele contido. Mas um se-gundo fator 
interfere no fenômeno: a temperatura. 
Mesmo que a pressão seja elevada, o oxigênio não se combinará 
perfeitamente cem a hemoglobina se a temperatura for muito alta, pois o 
calor mantém as moléculas em movimento, tornando-as instáveis. 
Nos pulmões, a ventilação constante mantém a temperatura bai-xa. Mas, 
já ao nível dos tecidos, o trabalho de milhões de células – cada uma delas 
uma fábrica microscópica – mantém a região mais aquecida e sem 
ventilação. 
Portanto, quando o sangue chega às células, vai encontrar ao mesmo 
tempo temperatura mais alta e pressão mais baixos. 
A combinação dos dois fatores consegue o que não se realizaria por ação 
de apenas um deles isoladamente: boa parte das moléculas de oxigênio 
se destaca da hemoglobina e passa para dentro da célula. Assimrealizando a respiração. 
RESPIRAÇÃO – GÁS CARBÔNICO 
O transporte de gás carbônico sofre a mesma limitação do de oxigênio. É 
muito pequena a quantidade que pode ser transportada pelo sangue em 
forma de solução sim-ples. 
O gás carbônico (CO2) precisa igualmente se combinar com outras 
moléculas, para formar substâncias capazes de serem veicu-ladas 
facilmente pelo sangue. 
E, como a oxiemoglobina, essa com-binação precisa ser facilmente 
desfeita, para que possa processar-se a operação de descarga, quando 
o CO2 chega aos pulmões. Essa combinação se faz com a hemoglobina. 
Uns 20% do CO2 que se encontra no sangue em forma combinada são 
representados pelas moléculas que aderem a moléculas de he-moglobina 
para formar a carboxiemoglobina. O restante do CO2 combinado 
encontra-se sob a forma de bicarbonato. Além dessas formas 
combinadas, o CO2 existe também em forma de soluções simples. 
http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-
transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-
e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%
http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabelecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20
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4- Entender a homeostase do sistema respiratório, focando no 
equilíbrio ácido-base. 
Os processos metabólicos produzem continuamente ácidos e, em menor 
grau, bases. O íon hidrogênio (H+) é especialmente reativo; pode se ligar 
a proteínas com cargas negativas e, em altas concentrações, alterar sua 
carga total, configuração e função. Para manter a função celular, o corpo 
possui mecanismos elaborados que mantêm a concentração sanguínea 
de H+ dentro de limites estreitos — tipicamente, 37 a 43 nmol/L [pH 7,43 
a 7,37, em que pH =−log (H+)]; idealmente, 40 nmol/L (pH = 7,40). 
Distúrbios desses mecanismos podem ter consequências graves. 
O equilíbrio ácido-base está intimamente ligado ao metabolismo de 
líquidos e equilíbrio de eletrólitos; distúrbios em um desses sistemas em 
geral afetam os outros. 
Metabolismo de carboidratos e gorduras 
O metabolismo de carboidratos e gorduras gera 15.000 a 20.000 mmol de 
dióxido de carbono (CO2) diariamente. O CO2 por não é ácido em si, mas 
diante de algum membro da família das enzimas anidrase carbônica, o 
CO2 liga-se à água (H2O) no sangue criando o ácido carbônico (H2CO3), 
que se dissocia em íons de hidrogênio (H+) e bicarbonato (HCO3−). O H+ 
liga-se à hemoglobina nos eritrócitos e é liberado na oxigenação nos 
alvéolos, momento em que reação anterior é revertida por outra forma de 
anidrase carbônica, criando água (H2O), que é secretada pelos rins, e 
CO2, que é exalado em cada respiração. 
Quantidades menores de ácidos orgânicos derivam de: 
Metabolismo incompleto de glicose e ácidos graxos em ácido lático e 
cetoacidose. 
Metabolismo de aminoácidos contendo enxofre (cisteína e metionina) em 
ácido sulfúrico. 
Metabolismo de aminoácidos catiônicos (arginina, lisina) 
Hidrólise dos fosfatos alimentares 
Essa carga de ácidos “fixa” ou “metabólica” não pode ser exalada e, 
portanto, precisa ser neutralizada ou excretada pelos rins. 
http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabelecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20
http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabelecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20
A maioria das bases provém do metabolismo de aminoácidos aniônicos 
(glutamato e aspartato) e da oxidação e do consumo de ânions orgânicos 
como lactato e citrato, que produzem HCO3−. 
Equilíbrio ácido-base 
O equilíbrio ácido-base é mantido por meio de tamponamento químico e 
por atividade pulmonar e renal. 
Visão geral do pH e dos tampões fisiológicos 
Tamponamento químico 
Os tampões químicos são soluções que resistem a alterações de pH. 
Tampões intra e extracelulares fornecem uma resposta imediata a 
distúrbios ácido-base. Os ossos também desempenham um papel 
importante, especialmente nas cargas ácidas. 
Um tampão é feito de um ácido fraco e sua base conjugada. A base 
conjugada pode aceitar H+ e o ácido fraco pode ceder o íon, minimizando 
assim as alterações das concentrações de H+ livres. Um sistema tampão 
funciona melhor para minimizar alterações no pH perto de sua constante 
de equilíbrio (pKa); assim, embora haja potencialmente muitos pares 
tampão no organismo, somente alguns são fisiologicamente relevantes. 
As relações entre o pH de um sistema tampão e a concentração de seus 
componentes são descritas pela equação de Henderson-Hasselbalch: 
onde pKa é a constante de dissociação do ácido fraco. 
CALCULADORA CLÍNICA: 
Equação de Henderson-Hasselbalch icon 
O sistema de tamponamento fisiológico mais importante é o sistema 
HCO3−/CO2, descrito pela equação: 
Aumento de H+ desloca a equação para a direita e gera CO2. 
Esse importante sistema de tamponamento é bem regulado; as 
concentrações de CO2 podem ser precisamente controladas pela 
ventilação alveolar e as concentrações do H+ e do HCO3− podem ser 
precisamente reguladas pela excreção renal. 
Visão Geral do tamponamento e da equação de Henderson-Hasselbalch 
A relação entre pH, HCO3− e CO2 no sistema como descrita pela 
equação de Henderson-Hasselbalch, portanto, é: 
Ou de maneira semelhante, pela equação de Kassirer-Bleich, derivada da 
equação de Henderson-Hasselbalch: 
Nota: para converter o pH arterial em [H+] utilizar: 
As duas equações ilustram que o equilíbrio ácido-base depende da 
relação entre Pco2 e HCO3− e não do valor absoluto de cada um deles 
isoladamente. Com essas fórmulas, qualquer uma das 2 variáveis pode 
ser utilizada para calcular a terceira. 
Outros tamponamentos fisiológicos importantes são os fosfatos 
intracelulares orgânicos e inorgânicos e as proteínas, inclusive a 
hemoglobina dos eritrócitos. Os fosfatos extracelulares e as proteínas 
plasmáticas são menos significativos. Os ossos tornam-se tampões 
relevantes após o consumo de uma carga ácida. Inicialmente, os ossos 
liberam bicarbonato de sódio (NaHCO3) e bicarbonato de cálcio 
(Ca(HCO3)2) na troca por H+. Com cargas ácidas prolongadas, os ossos 
liberam carbonato de cálcio (CaCO3) e fosfato de cálcio (CaPO4). A 
academia de longa duração, consequentemente, contribui para a 
desmineralização óssea e a osteoporose. 
Regulação do pH pulmonar 
As concentrações de CO2 são finamente reguladas por alterações do 
volume corrente e da frequência respiratória (ventilação minuto). A 
diminuição do pH é detectada por quimiorreceptores arteriais e causa 
aumento do volume corrente ou da frequência respiratória; CO2 é exalado 
e o pH do sangue se eleva. Em contraste com o tamponamento químico, 
que é imediato, a regulação pulmonar ocorre em minutos a horas. Tem 
eficiência de cerca de 50 a 75% e não normaliza completamente o pH. 
Regulação do pH renal 
Os rins controlam o pH ajustandoa quantidade de HCO3− que é 
excretada ou reabsorvida. A reabsorção de HCO3− é equivalente a 
excretar H+ livre. As alterações na manipulação ácido-base renal ocorrem 
horas a dias após as alterações do estado ácido-base. 
Visão geral do papel dos rins no equilíbrio ácido-base 
Todo o HCO3− no soro é filtrado à medida que atravessa o glomérulo. A 
reabsorção de HCO3− ocorre, principalmente, no túbulo proximal e, em 
menor grau, no túbulo coletor. O H2O dentro das células tubulares distais 
se dissocia em H+ e OH−; na presença da anidrase carbônica, o OH− se 
combina ao CO2 para formar HCO3−, que é transportado de volta para 
os capilares Peri tubulares, ao passo que o H+ é secretado no lúmen 
tubular e se une ao HCO3− filtrado livremente, para formar CO2 e H2O, 
que também são reabsorvidos. Assim, os íons de HCO3− reabsorvidos 
de modo distal são gerados de novo e não são os mesmos que foram 
filtrados. 
As diminuições no volume circulante efetivo (como ocorre no tratamento 
com diuréticos) aumentam a reabsorção de HCO3−, ao passo que 
elevações do PTH em resposta à carga ácida diminuem a reabsorção de 
HCO3−. Além disso, o aumento da PCO2 leva a maior reabsorção de 
HCO3−, enquanto a depleção do íon cloro (Cl−) (tipicamente por causa 
da depleção de volume) leva ao aumento da reabsorção do íon de sódio 
(Na+) e da geração de HCO3− no túbulo proximal. 
Ácido é excretado ativamente nos túbulos proximais e distais, onde se 
combina com tampões urinários — primariamente fosfato (HPO4−2) livre 
filtrado, creatinina, ácido úrico e amônia — para ser transportado para fora 
do corpo. O sistema tampão de amônia é especialmente importante em 
razão de outros tampões serem filtrados em concentrações fixas e 
poderem ser depletados por grandes cargas ácidas; por outro lado, as 
células tubulares regulam ativamente a produção de amônia em resposta 
a alterações na carga ácida. O pH arterial é o principal determinante da 
secreção ácida, mas a excreção também é influenciada pelos níveis de 
potássio (K+), Cl− e aldosterona. A concentração de K+ intracelular e a 
secreção de H+ estão reciprocamente relacionadas; a depleção de K+ 
causa aumento da secreção de H+ e, assim, alcalose metabólica. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-
dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-
%C3%A1cido-base 
5- Como ocorre o controle do sistema respiratório pelo sistema 
nervoso (receptores sensitivos, centro respiratório, hormônios, 
respiração voluntário e involuntária). 
Ventilação pulmonar 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cido-base
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cido-base
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cido-base
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cido-base
A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela 
contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. 
O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento 
da caixa torácica, com consequente redução da pressão interna (em 
relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões. 
A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo 
relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos 
intercostais. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que 
diminui o volume da caixa torácica, com consequente aumento da 
pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões. 
Transporte de gases respiratórios 
O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína 
presente nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se 
com 4 moléculas de gás oxigênio, formando a oxi-hemoglobina. 
Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se para os 
capilares sanguíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com 
a hemoglobina, enquanto o gás carbônico (CO2) é liberado para o ar 
(processo chamado hematose). 
 
Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás oxigênio dissocia-se 
da hemoglobina e difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as células. 
A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas células 
no líquido tissular penetra nas hemácias e reage com a água, 
formando o ácido carbônico, que logo se dissocia e dá origem a íons 
H+ e bicarbonato (HCO3-), difundindo-se para o plasma sanguíneo, 
onde ajudam a manter o grau de acidez do sangue. Cerca de 23% do 
gás carbônico liberado pelos tecidos associam-se à própria 
hemoglobina, formando a carboemoglobina. O restante dissolve-se 
no plasma. 
OBS: O monóxido de carbono, liberado pela “queima” incompleta de 
combustíveis fósseis e pela fumaça dos cigarros entre outros, 
combina-se com a hemoglobina de uma maneira mais estável do que 
o oxigênio, formando o carboxiemoglobina. Dessa forma, a 
hemoglobina fica impossibilitada de transportar o oxigênio, podendo 
levar à morte por asfixia. 
Controle da respiração 
Em relativo repouso, a frequência respiratória é da ordem de 10 a 15 
movimentos por minuto. 
A respiração é controlada automaticamente por um centro nervoso 
localizado no bulbo. Desse centro partem os nervos responsáveis pela 
contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos 
intercostais). Os sinais nervosos são transmitidos desse centro 
através da coluna espinhal para os músculos da respiração. O mais 
importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais 
respiratórios através de um nervo especial, o nervo frênico, que deixa 
a medula espinhal na metade superior do pescoço e dirige-se para 
baixo, através do tórax até o diafragma. Os sinais para os músculos 
expiratórios, especialmente os músculos abdominais, são transmitidos 
para a porção baixa da medula espinhal, para os nervos espinhais que 
inervam os músculos. Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou 
sensorial do córtex cerebral podem afetar a respiração. Em condições 
normais, o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, um 
impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e 
do diafragma, fazendo-nos inspirar. O CR é capaz de aumentar e de 
diminuir tanto a frequência como a amplitude dos movimentos 
respiratórios, pois possui quimiorreceptores que são bastante 
sensíveis ao pH do plasma. Essa capacidade permite que os tecidos 
recebam a quantidade de oxigênio que necessitam, além de remover 
adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue se torna mais 
ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz 
a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a 
frequência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas 
devido à excitação do CR. 
Em situação contrária, com a depressão do CR, ocorre diminuição da 
frequência e amplitude respiratórias. 
A respiração é ainda o principal mecanismo de controle do pH do 
sangue. 
O aumento da concentração de CO2 desloca a reação para a direita, 
enquanto sua redução desloca para a esquerda. 
Dessa forma, o aumento da concentração de CO2 no sangue provoca 
aumento de íons H+ e o plasma tende ao pH ácido. Se a concentração 
de CO2 diminui, o pH do plasma sanguíneo tende a se tornar mais 
básico (ou alcalino). 
Se o pH está abaixo do normal (acidose), o centro respiratório é 
excitado, aumentando a frequência e a amplitude dos movimentos 
respiratórios. O aumento da ventilação pulmonar determina eliminação 
de maior quantidade de CO2, o que eleva o pH do plasma ao seuvalor 
normal. 
Caso o pH do plasma esteja acima do normal (alcalose), o centro 
respiratório é deprimido, diminuindo a frequência e a amplitude dos 
movimentos respiratórios. Com a diminuição na ventilação pulmonar, 
há retenção de CO 2 e maior produção de íons H+, o que determina 
queda no pH plasmático até seus valores normais. 
A ansiedade e os estados ansiosos promovem liberação de adrenalina 
que, frequentemente levam também à hiperventilação, algumas vezes 
de tal intensidade que o indivíduo torna seus líquidos orgânicos 
alcalóticos (básicos), eliminando grande quantidade de dióxido de 
carbono, precipitando, assim, contrações dos músculos de todo o 
corpo. 
Se a concentração de gás carbônico cair a valores muito baixos, outras 
consequências extremamente danosas podem ocorrer, como o 
desenvolvimento de um quadro de alcalose que pode levar a uma 
irritabilidade do sistema nervoso, resultando, algumas vezes, em 
tetania (contrações musculares involuntárias por todo o corpo) ou 
mesmo convulsões epilépticas. 
Existem algumas ocasiões em que a concentração de oxigênio nos 
alvéolos cai a valores muito baixos. Isso ocorre especialmente quando 
se sobe a lugares muito altos, onde a pressão de oxigênio é muito 
baixa ou quando uma pessoa contrai pneumonia ou alguma outra 
doença que reduza o oxigênio nos alvéolos. Sob tais condições, 
quimiorreceptores localizados nas artérias carótida (do pescoço) e 
aorta são estimulados e enviam sinais pelos nervos vago e 
glossofaríngeo, estimulando os centros respiratórios no sentido de 
aumentar a ventilação pulmonar. 
A capacidade e os volumes respiratórios 
O sistema respiratório humano comporta um volume total de 
aproximadamente 5 litros de ar – a capacidade pulmonar total. Desse 
volume, apenas meio litro é renovado em cada respiração tranquila, 
de repouso. Esse volume renovado é o volume corrente. 
Se no final de uma inspiração forçada, executarmos uma expiração 
forçada, conseguiremos retirar dos pulmões uma quantidade de 
aproximadamente 4 litros de ar, o que corresponde à capacidade vital, 
e é dentro de seus limites que a respiração pode acontecer. 
Mesmo no final de uma expiração forçada, resta nas vias aéreas cerca 
de 1 litro de ar, o volume residual. 
Nunca se consegue encher os pulmões com ar completamente 
renovado, já que mesmo no final de uma expiração forçada o volume 
residual permanece no sistema respiratório. A ventilação pulmonar, 
portanto, dilui esse ar residual no ar renovado, colocado em seu 
interior 
O volume de ar renovado por minuto (ou volume-minuto respiratório) 
é obtido pelo produto da frequência respiratória (FR) pelo volume 
corrente (VC): VMR = FR x VC. 
Em um adulto em repouso, temos: 
 
FR = 12 movimentos por minuto 
VC = 0,5 litros 
Portanto: volume-minuto respiratório = 12 x 0,5 = 6 litros/minuto 
Os atletas costumam utilizar o chamado “segundo fôlego”. No final de 
cada expiração, contraem os músculos intercostais internos, que 
abaixam as costelas e eliminam mais ar dos pulmões, aumentando a 
renovação. 
 
https://afh.bio.br/sistemas/respiratorio/2.php 
6- Sobre as doenças pulmonares 
a) Fisiopatologia da DPOC. 
Quando se respira, o ar desce por uma estrutura chamada 
traqueia, que se liga aos brônquios (tubos respiratórios que levam 
o ar até os pulmões). 
O ar passa por esses tubos e é levado, através dos bronquíolos, 
aos alvéolos, pequenos “sacos” de ar onde acontece a troca 
gasosa que garante as taxas de oxigênio no sangue. 
No interior dos pulmões, há estruturas chamadas de “cílios”, 
responsáveis por fazer uma varredura e limpar o muco acumulado. 
Quando alguma substância irritante (como o cigarro) entra nos 
pulmões, esses cílios ficam danificados, fazendo com que as vias 
aéreas inchem, o que tem como resultado produção de muco e 
desenvolvimento de bronquite. 
Se a bronquite se tornar persistente, pode se transformar em 
bronquite crônica, que pode ter como efeito crises temporárias de 
bronquite aguda. 
Uma das principais manifestações da DPOC é o folêgo baixo. 
Atividades comuns e tranquilas, como subir uma escada, podem 
fazer com que o paciente já fique ofegante. 
https://afh.bio.br/sistemas/respiratorio/2.php
Isso ocorre porque os pulmões estão produzindo mais muco e os 
bronquíolos, por estarem inflamados, ficam mais estreitos, 
dificultando a passagem de ar. 
Somando esses dois fatores, menos oxigênio alcança os capilares 
e participa de trocas gasosas, o que pode ter consequências no 
sistema circulatório, uma vez que a falta de oxigenação do sangue 
pode torná-lo mais ácido. 
A acidez do sangue, além de piorar os sintomas de falta de ar e 
causar complicações no sistema circulatório, em casos mais 
severos, causa a supressão da respiração e desorientação, o que 
pode levar o paciente a um quadro de coma. 
https://minutosaudavel.com.br/dpoc/ 
b) Quais bronco dilatadores são utilizados no tratamento da 
DPOC e outras doenças 
Tipos de bronco dilatadores 
São fármacos que diminuem o tónus do músculo liso da via aérea 
(a parede de uma grande parte dos brônquios tem uma camada 
muscular importante) e ajudam a melhorar o esvaziamento de ar 
dos pulmões. São usados na doença estável, como tratamento de 
manutenção ou controlo, bem como em SOS no caso de uma 
exacerbação (medicação de alivio). 
Combinando bronco dilatadores de diferentes classes 
farmacológicas consegue-se melhorar a eficácia e diminuir o risco 
de efeitos secundários, em comparação com o aumento da 
dosagem de um único bronco dilatador. 
Estima-se que estes dois tipos de bronco dilatadores possam 
diminuir o risco de exacerbações agudas em 15–25%. 
Beta2-agonistas (por exemplo Salmeterol, Formoterol, Indacaterol, 
Salbutamol, Terbutalina, Vilanterol) 
A principal ação é relaxar o músculo liso das vias aéreas, 
provocando broncodilatação, ajudando no alívio da dispneia (falta 
de ar). 
Os Bronco dilatadores de longa ação (o seu efeito mantém-se por 
mais de 12 horas) como se têm que usar apenas uma ou duas 
vezes por dia são mais cómodos e é menos provável que se 
esqueça deles. Desse modo são mais eficazes na manutenção do 
alívio dos sintomas do que os bronco dilatadores de curta duração 
(duram cerca de 2-4 horas). 
Efeitos Adversos: Taquicardia (Frequência cardíaca aumentada), 
arritmia cardíaca, palpitações ou tremor, entre outros. 
Anticolinérgicos (por exemplo Brometo de Tiotrópio, Ipatrópio, 
Aclídinio, Umeclidínio, Glicopirrónio): 
O outro tipo de broncos dilatadores que também melhoram os 
sintomas e diminuem as hospitalizações. Tal como o grupo 
anterior, apresenta bronco dilatadores de ação longa e curta. 
Os estudos demonstraram que os anticolinérgicos são os broncos 
dilatadores que mais potenciaram melhor o benefício para a saúde 
respiratória em pessoas a realizar Reabilitação Respiratória. 
Efeitos Adversos: Secura da boca, gosto amargo/metálico, 
glaucoma, entre outros. 
https://dpoc.pt/broncodilatadores/ 
c) Entenda sobre saturação e quais os parâmetros para a 
prescrição do oxigênio domiciliar, e a questão da cianose. 
Oximetria é um exame que permite medir a saturação de oxigênio 
do sangue, ou seja, a porcentagem de oxigênio que está sendo 
transportada na circulação sanguínea. Este exame é importante 
quando há suspeita de doenças que prejudicam ou interferem com 
o funcionamento dos pulmões, doenças cardíacas ou doenças 
neurológicas, por exemplo. 
Geralmente, o oximetria acima de 90% indica uma boa oxigenação 
do sangue, entretanto, é necessário que o médico avalie cada 
caso. Uma taxa de oxigenação do sangue baixa pode indicar a 
necessidade de fazer tratamento no hospital com oxigênio, e pode 
indicar um risco de vida caso não seja corrigida adequadamente. 
Entenda quais são as consequências da falta de oxigênio no 
sangue. 
Existem duas formas de medir a saturação de oxigênio: 
1. Oximetria de pulso (não invasiva) 
Oximetria: o que é e valores normaisde saturação 
Esta é a forma mais utilizada para medir a saturação de oxigênio, 
pois é uma técnica não invasiva que mede a quantidade de 
oxigênio através de um pequeno aparelho, chamado de oxímetro 
de pulso, que é colocado em contato com a pele, geralmente na 
ponta do dedo. 
A principal vantagem desta medida é que não é necessário fazer 
coleta de sangue, evitando-se picadas. Além da oximetria, este 
aparelho também pode ser capaz de medir outros dados vitais, 
como quantidade de batimentos cardíacos e frequência 
respiratória, por exemplo. 
Como funciona: o oxímetro de pulso tem um sensor de luz que 
capta a quantidade de oxigênio que passa no sangue por baixo do 
local onde está a ser feito o exame e, em poucos segundos, indica 
o valor. Estes sensores fazem medidas imediatas e regulares, e 
são desenvolvidos para serem usados nos dedos da mão, nos 
dedos do pé ou na orelha. 
A oximetria de pulso é muito utilizada pelos médicos e outros 
profissionais de saúde durante a avaliação clínica, principalmente 
em casos de doenças que causam dificuldade na respiração, como 
as doenças pulmonares, cardíacas e neurológicas, ou durante uma 
anestesia. O oxímetro também pode ser comprado em lojas de 
materiais médicos ou hospitalares, e está disponível em diferentes 
marcas e preços. 
2. Oximetria/gasometria arterial (invasiva) 
Oximetria: o que é e valores normais de saturação 
Ao contrário da oximetria de pulso, a gasometria arterial é uma 
forma invasiva de medir a taxa de oxigênio no sangue, pois é feita 
através da coleta de sangue para uma seringa, e para isso é 
necessária uma picada de agulha. Por esse motivo, este tipo de 
exame é menos frequente que a oximetria de pulso. 
A vantagem da gasometria arterial é uma medida mais exata dos 
níveis de saturação de oxigênio no sangue, além de poder fornecer 
outras medidas importantes, como a quantidade de gás carbônico, 
pH ou quantidade de ácidos e bicarbonato no sangue, por exemplo. 
Como funciona: é necessário realizar uma coleta de sangue 
arterial e, em seguida, esta amostra é levada para ser medida em 
um aparelho específico no laboratório. Os vasos sanguíneos mais 
utilizados para este tipo de medida são a artéria radial, no pulso, 
ou femoral, na virilha, mas outros também podem ser utilizados. 
Este tipo de medida costuma ser utilizada apenas nos casos em 
que o paciente precisa ser monitorado continuamente ou de forma 
mais exata, o que é mais comum em situações como realização de 
grandes cirurgias, doenças cardíacas graves, arritmias, infecção 
generalizadas, alterações súbitas da pressão arterial ou em casos 
de insuficiência respiratória, por exemplo. Saiba o que é 
insuficiência respiratória e como pode diminuir a oxigenação do 
sangue. 
Valores normais de saturação 
Uma pessoa saudável, com oxigenação adequada do corpo, 
costuma ter uma saturação de oxigênio acima de 95%, no entanto, 
é comum que por condições leves, como gripes ou resfriados, a 
saturação fique entre os 90 e os 95%, sem ser motivo de 
preocupação. 
Já quando a saturação atinge valores inferiores a 90% pode indicar 
a presença de alguma doença mais grave que seja capaz de afetar 
os valores de oxigênio no corpo, como asma, pneumonia, 
enfisema, insuficiência cardíaca ou doenças neurológicas, por 
exemplo. 
Na gasometria arterial, além da medida da saturação de oxigênio, 
também é avaliada a pressão parcial de oxigênio (Po2), que deve 
estar entre 80 e 100 mmHg. 
Cianose 
A cianose é a coloração azulada da pele decorrente de oxigenação 
insuficiente do sangue. 
A cianose surge quando circula pela pele sangue sem oxigênio 
(desoxigenado), que é mais azulado e menos vermelho. A cianose 
pode ser decorrente de vários tipos de doenças pulmonares ou 
cardíacas graves que reduzem os níveis de oxigênio no sangue. 
Pode também resultar de certas malformações congênitas do 
coração e dos vasos sanguíneos que permitem que o sangue flua 
diretamente para o coração, sem passar pelos sacos de ar 
(alvéolos) do pulmão, nos quais o oxigênio é extraído do ar. Esse 
fluxo sanguíneo anormal é chamado de derivação. 
Na derivação, o sangue das veias, pobre em oxigênio, pode fluir 
diretamente para os vasos sanguíneos que devolvem o sangue dos 
pulmões para o lado esquerdo do coração, ou diretamente para o 
lado esquerdo do próprio coração. O sangue pobre em oxigênio, 
em seguida, é bombeado para o corpo, circulando pela pele e 
demais tecidos. 
A concentração de oxigênio no sangue pode ser mensurada pela 
oximetria de pulso, na qual um sensor é ligado a um dedo ou a um 
lobo da orelha, ou pode ser medida diretamente através de análise 
de gasometria arterial. Radiografia torácica, ecocardiograma, 
cateterismo cardíaco, testes de função pulmonar e, 
ocasionalmente, exames complementares podem ser necessários 
para determinar a causa da diminuição da concentração de 
oxigênio no sangue, provocando a cianose. 
https://www.tuasaude.com/oximetria/ 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-
pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de-
dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose 
 
d) Como fazer o cálculo anos/maço. 
Registre essa informação em anos. Conhecendo o consumo diário 
de cigarros e o tempo, é possível calcular a razão anos-maço. O 
cálculo da carga tabágica é realizado pela multiplicação do número 
de maços fumados por dia pelo número de anos de tabagismo. Por 
exemplo, uma pessoa que fumou 40 cigarros por dia (2 maços) por 
período de 30 anos possui uma carga tabágica de 60 anos-maço 
(2 x 30). 
https://www.tuasaude.com/oximetria/
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de-dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de-dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de-dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose
https://clinicarx.com.br/ 
7- Quais são os tipos de dependência do cigarro e quais tratamentos 
o CAPS oferece para quem quer parar de fumar. 
Dependência física: 
A nicotina é a responsável pela dependência física do Tabagista. Ela 
é uma substância psicoativa, ou seja, afeta o físico e o psíquico além 
de alterar o comportamento. A dependência física significa a perda de 
controle sobre o uso de determinada droga. Com relação ao cigarro, a 
pessoa que fuma não consegue exercer o autocontrole, ainda que 
esteja totalmente consciente dos sérios riscos à saúde, essa 
dependência varia de um fumante para outro. Ao tragar o cigarro a 
nicotina é absorvida para a corrente sanguínea através dos pulmões 
e em média 10 segundos atinge o Sistema Nervoso Central, através 
de receptores nicotínicos Dessa forma é estimulado a liberação de 
substâncias neurotransmissoras que produzem sensação de 
tranquilidade e bem-estar, o que se torna um reforço para que o 
tabagista, após algum tempo, volte a fumar. A falta de nicotina produz 
reações desagradáveis as quais denomina-se Síndrome de 
Abstinência. Ela é caracterizada por dor de cabeça, tremor, 
sudorese, ansiedade elevada, sedação de fome, irritabilidade, tristeza 
e até depressão. 
Tolerância ocorre quando o organismo se acostuma a nicotina e tenta 
compensar os seus efeitos, de forma que os mesmos são sentidos 
cada vez menos. 
Dependência psicológica: 
O cigarro é usado pelos tabagistas para controlar suas emoções. Em 
geral quando estão tensos ou ansiosos, fumar os acalma. Com o 
tempo, o tabagista amplia o uso do cigarro para controlar seu estado 
emocional, lançando mão do mesmo quando está deprimido, zangado 
ou estressado, tornando-se a forma comum de lidar com as situações 
que envolvem emoções, não lembrando mais como reduzir o estresse 
sem fumar. 
Além de funcionar como um apoio ou mecanismo de adaptação para 
lidar com a frustração, sentimentosde solidão e pressões sociais, o 
https://clinicarx.com.br/
cigarro também pode ser usado como forma de autoestimulação e 
autogratificação. 
Condicionamento 
O ato de fumar envolve várias associações de comportamentos 
ligados aos hábitos individuais ou sociais, ou mesmo a rituais que, 
pouco a pouco, vão se transformando em reflexos condicionados. 
Para exemplificar, pode ser citado o hábito de fumar nas seguintes 
condições: atividades intelectuais, após as refeições, no banheiro, ao 
dirigir, ao tomar café, ao beber entre outras. O condicionamento, 
portanto, é um hábito que se instala no tabagista, além da 
dependência química e da dependência psicológica. 
A questão do condicionamento, assim como, o perfil do fumante de 
forma geral tem as particularidades de cada um enquanto pessoa. 
Estas particularidades tem a ver com situações de vida, do dia a dia, 
que são colocadas em prática sem que o fumante pense antes naquilo 
que está fazendo. 
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/2617-as-
dependencias-causadas-pelo-cigarro 
Tratamento oferecido pelo SUS: 
Tratamento 
No Brasil, existe desde 2004 um tratamento para ajudar as pessoas 
que querem parar de fumar, mas não conseguem. O tratamento é 
oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas 
Unidades Básicas de Saúde e nos Hospitais. Foi com esse apoio do 
SUS que Eliete colocou em prática a vontade que tinha de deixar o 
vício: 
“Sempre digo que exige muita força de vontade de quem fuma, mas o 
empenho do pessoal do posto médico foi fundamental. Eles insistiram 
comigo e isso fez diferença. Eu comecei o primeiro tratamento, não 
dei conta e desisti. Na segunda vez só que consegui. Ia aos grupos 
toda semana e tomei o medicamento durante pouco tempo”, explica a 
garçonete. 
O tratamento completo disponível no SUS envolve métodos que 
vão desde o aconselhamento até o uso de medicamentos. O tabagista 
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/2617-as-dependencias-causadas-pelo-cigarro
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/2617-as-dependencias-causadas-pelo-cigarro
terá acesso a informações, reuniões de apoio, consultas para 
acompanhamento da saúde e acompanhamento psicológico, se 
necessário. Caso haja a indicação de apoio medicamentoso, está 
disponível a terapia de reposição de nicotina, goma de mascar, 
pastilha e cloridrato de bupropiona. O uso de medicamentos é um 
recurso adicional no tratamento e deve ser usado, se possível, 
juntamente com os serviços de apoio, embora eficazes se 
administradas separadamente. O uso desses medicamentos pode 
dobrar as chances de um fumante parar de fumar, mas só devem ser 
usados com acompanhamento profissional. 
As informações sobre os locais de atendimento e horários disponíveis 
de tratamento podem ser encontradas nas unidades de atenção 
básica e nos hospitais próximos de casa ou do trabalho. O Disque 
Saúde no número 136 também oferece informações sobre como parar 
de fumar. 
Decisão 
O primeiro passo para abandonar o tabagismo é decidir, de forma 
concreta, quando será o primeiro dia sem cigarro. É importante fazer 
dessa data uma ocasião especial, com uma programação agradável 
para conseguir se distrair e relaxar. Evite tomar essa decisão em 
situações que, no geral, possam induzir naturalmente a fumar, como 
uma festa com os amigos fumantes ou situações onde estará 
estressado ou ansioso. 
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51047-sus-
oferece-tratamento-para-quem-deseja-parar-de-fumar 
 
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51047-sus-oferece-tratamento-para-quem-deseja-parar-de-fumar
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51047-sus-oferece-tratamento-para-quem-deseja-parar-de-fumar

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