Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tutoria- UC34- SP 4 Nome: Fernanda Silveira Vieira RA: 25172 Questões de aprendizagem: 1- Descreva as principais estruturas anatômicas do sistema respiratório. Região nasal • Nariz externo • Cavidades nasais • Divididas pelo septo nasal • Filtrar, umidificar e aquecer o ar • Contém mucosa olfatória especializada • Recebe secreções dos seios paranasais e ducto lacrimo nasal • Inclui os seios paranasais relacionados Nariz Externo O nariz é composto primariamente pelas cartilagens, exceto na “ponte”, onde os ossos nasais estão presentes. Anteriormente, o ar entra ou deixa o nariz pelas narinas, que se abrem no interior do vestíbulo do nariz, enquanto posteriormente a cavidade nasal se comunica com a parte nasal da faringe pelas aberturas pareadas chamadas cóanos. Septo Nasal A cavidade nasal é separada da cavidade craniana pelas porções dos ossos frontal, etmoide e esfenoide e da cavidade oral inferiormente pelo palato duro. Um septo nasal, geralmente desviado ligeiramente para um lado ou outro, divide a cavidade nasal em câmaras direita e esquerda. O terço anterior do septo nasal é cartilaginoso e os dois terços posteriores são ósseos. Cavidade Nasal A parede lateral da cavidade nasal é caracterizada pela presença de três conchas –ossos turbinados –, que se projetam para o interior da cavidade e, junto com sua cobertura de epitélio nasal respiratório, aumentam muito a área de superfície para aquecer, umidificar e filtrar o ar. Na porção superior da cavidade nasal situa-se a parte olfatória, com seu epitélio olfatório e células sensitivas especializadas para a detecção de odores. Seios Paranasais Há quatro pares dos seios paranasais, que são câmaras abertas no interior de vários ossos que circundam o nariz e as órbitas. Eles são revestidos por epitélio respiratório, auxiliam no aquecimento e umidificação do ar inspirado e drenam suas secreções mucosas no interior das cavidades nasais. Assoar o nariz limpa a cavidade nasal e os seios do excesso de secreções. Seio Descrição Frontal Seios pareados, situados anteriormente no osso frontal e drenando no interior do hiato semilunar do meato médio Etmoidal (célula) Seios pareados anterior, médio e posterior no osso etmoide; o anterior e o médio drenando no meato médio (hiato semilunar e bolha etmoidal, respectivamente), e o seio posterior, no interior do meato nasal superior Esfenoidal Seios pareados, no osso esfenoide, drenando no recesso esfenoetmoidal. Maxilar: Seios pareados na maxila, drenando no meato médio (hiato semilunar); o seio maior (20-30 mL) Faringe Faringe é o nome dado ao tubo que começa nas coanas e continua até a parte inferior do pescoço, estando situada atrás das cavidades nasais e à frente das vértebras cervicais. Sua função é atuar na passagem de ar e alimentos, e é dividida em três regiões anatômicas, que serão descritas a seguir: Nasofaringe é como chamamos a porção superior da faringe. Ela tem duas comunicações com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e com a orofaringe. As tubas auditivas se comunicam por meio do ósteo faríngeo, que conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido. Orofaringe é a parte intermediária, situada atrás da cavidade oral que se estende do palato mole até o nível do hióide, tendo, inclusive, comunicação com a boca e servindo de passagem para alimentos além do ar. Laringofaringe é a parte que se estende para baixo, a partir do osso hióide, e faz conexão com o esôfago e com a laringe. Laringe O órgão conhecido como laringe é curto e conecta a faringe com a traqueia, e está situada na linha média do pescoço. Possui três funções principais, que são atuar como passagem do ar durante a respiração, produzir o som – voz – e impedir que alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias. Traqueia A traqueia, por sua vez, é o nome dado ao tubo que tem entre 10 e 12,5 centímetros de comprimento e 2,5 centímetros de diâmetro, e faz continuação à laringe, penetrando no tórax e termina com uma bifurcação os dois brônquios principais, que são o direito e o esquerdo. Brônquios Os brônquios são principais, lobares e posteriormente bronquíolos e alvéolos. Confira: Os brônquios principais são aqueles que ligam a traqueia aos pulmões, e são o direito e o esquerdo, sendo que o direito é mais vertical, largo e curto do que o esquerdo, e entram nos pulmões em uma região denominada HILO. Subdividem-se, ao chegar nos pulmões, em brônquios lobares. Brônquios lobares se dividem em seguida em brônquios segmentares, sendo que cada um deles se distribui a um segmento distinto pulmonar. Os brônquios em seguida dividem-se em tubos cada vez menores, que são os bronquíolos. Estes continuam a ramificação, dando origem aos minúsculos túbulos que são chamados de ductos alveolares, que terminam em estruturas minúsculas denominadas alvéolos. Estes, por fim, são sáculos de ar minúsculos, que constituem o final das vias respiratórias. Eles têm como função trocar oxigênio e dióxido de carbono por meio da membrana capilar que os envolve. Pulmões Os pulmões, por fim, têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces. São órgãos essenciais na respiração e estão localizadas no interior do tórax, onde o ar atmosférico se encontra com o sangue circulante para, finalmente, ocorrer as trocas gasosas. O pulmão direito é mais espesso e mais largo que o esquerdo e ambos pesam, em média, 700 gramas e têm 25 centímetros de altura. NETTER https://www.estudopratico.com.br/sistema-respiratorio/ 2- Sobre a mecânica respiratória a) Como funciona a inspiração e expiração (pressão, musculatura, complacência...) Na inspiração, o ar presente no meio move-se para o interior do corpo. Para que isso ocorra, é necessário que o diafragma e os músculos intercostais contraiam-se, levando ao abaixamento do diafragma, alongamento da caixa torácica e elevação das costelas. Esse processo faz com que o volume do tórax aumente e a pressão no interior dos pulmões diminua, ficando, aproximadamente, 2 mmHg abaixo da pressão atmosférica. A diminuição da pressão intrapulmonar causa a entrada de ar nos pulmões. Na expiração, por sua vez, ocorre a eliminação de ar pelas vias respiratórias. Nesse processo, tanto o diafragma como os músculos intercostais relaxam, fazendo com que a caixa torácica retorne ao seu tamanho normal. Nesse momento, ocorre a retração dos pulmões e o consequente aumento da pressão pulmonar, que chega a 4 mmHg. O aumento da pressão força a saída do ar para o meio. https://www.estudopratico.com.br/sistema-respiratorio/ O processo de respiração ocorre involuntariamente, ou seja, independe da nossa vontade, e é controlado pelo centro respiratório localizado no bulbo, uma estrutura na base do cérebro. Quando o aumento de gás carbônico é percebido pelo centro respiratório, este manda uma mensagem para que os movimentos respiratórios sejam acelerados. Em um estado normal de repouso, uma pessoa pode realizar de 12 a 15 movimentos respiratórios por minuto. O número de movimentos realizados por minuto é denominado de frequência respiratória. https://alunosonline.uol.com.br/biologia/inspiracao-expiracao.html b) Quais são os volumes e capacidades pulmonares fisiológicas. O estudo dos volumes pulmonares estáticos (volumes e capacidades pulmonares) além de ser parte essencial da disciplina de fisioterapia pneumo-funcional é também tema recorrente em concursos públicos. Este é um assunto que merece bastante atenção, pois boa parte das intervenções pneumo-funcionais envolve a “modificação” destes volumes, (por exemplo: quando se usa o CPAP, ocorre aumento da Capacidade Residual Funcional). A determinação dos volumes pulmonares é uma das etapas da avaliação funcional pulmonar. Considerando queo comportamento mecânico do pulmão é baseado em suas propriedades elásticas e em seu volume, a mensuração dos volumes pulmonares oferece informações que permitem além do próprio diagnóstico, a abordagem da história natural de uma determinada patologia respiratória, a classificação da sua gravidade e a resposta ao tratamento instituído. Os volumes e capacidades pulmonares estáticos são constituídos por quatro volumes e quatro capacidades, a saber: Volume Corrente (VC) É o volume de ar que se movimenta no ciclo respiratório normal em repouso, ou seja: é a quantidade de ar que está entrando e saindo do seu pulmão enquanto você lê este texto. Volume de Reserva Inspiratório (VRI) A partir do Volume Corrente, numa situação de necessidade, podemos inspirar um volume muitas vezes maior, numa inspiração forçada e profunda. Este é exatamente o volume que é mobilizado quando você enche o peito de ar antes de dar um mergulho prolongado na piscina. Corresponde a cerca de 45 a 50% da Capacidade Pulmonar Total (CPT). Volume de Reserva Expiratório (VRE) Seguindo o mesmo raciocínio do VRI, O VRE é a quantidade de ar que pode ser expirado voluntariamente a partir do Volume Corrente Corresponde a cerca de 15-20% da CPT. Volume Residual (VR) É simplesmente o volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima; corresponde a cerca de 25 a 30 % da CPT. Capacidade Vital (CV) Representa o volume de ar que você é capaz de mobilizar ativamente, ou seja: É a quantidade de ar que passa pela sua boca entre uma inspiração máxima e uma expiração completa. Como pode ser visto abaixo, compreende três volumes primários: VC, VRI, VRE e corresponde a cerca de 70-75% da CPT. Capacidade Residual Funcional (CRF) É o volume de ar que permanece nos pulmões ao final de uma expiração normal. O ponto onde isso ocorre (e o próprio valor da CRF) é o ponto de equilíbrio entre as forças elásticas dos pulmões (que forçam o colabamento pulmonar) e as forças da caixa torácica (que forçam a expansão do gradil costal). Capacidade Inspiratória (CI) É o volume máximo inspirado voluntariamente a partir do final de uma expiração espontânea (do nível expiratório de repouso). Compreende o VC e o VRI. Corresponde a cerca de 50-55% da CPT e a cerca de 60 a 70% da CV. Capacidade Pulmonar Total (CPT). O volume de gás nos pulmões após uma inspiração máxima é a CPT. Representa a soma dos Volumes Corrente, de Reserva Inspiratório, de Reserva Expiratório mais o Volume Residual. CAPACIDADE VITAL = VC + VRI + VRE CAPACIDADE INSPIRATÓRIA = VC + VRI CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL = VRE + VR CAPACIDADE PULMONAR TOTAL = CV + VR https://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2010/02/volumes-e- capacidades-pulmonares.html 3- Como funcionam as trocas/transporte gasosas (difusão, perfusão, hemoglobina, pequena ou grande circulação e líquido surfactante). Troca gasosa entre os alvéolos pulmonares e os capilares O sistema respiratório é formado pelos orifícios de entrada do ar (nariz e boca) e por uma série de canais que, depois de ramificar-se abundantemente, acabam numas estruturas saculares denominadas alvéolos pulmonares. E aqui que se realiza o intercâmbio de gases. A membrana alveolar é muito fina e ao redor de cada alvéolo existe uma densa rede de capilares sanguíneos. Calcula-se a superfície de contato dos alvéolos com os capilares em 100 m2. https://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2010/02/volumes-e-capacidades-pulmonares.html https://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2010/02/volumes-e-capacidades-pulmonares.html O ar que chega aos alvéolos pulmonares deve estar livre de partículas em suspensão e ter uma temperatura e umidade adequadas. Da mesma forma, a composição química do ar alveolar tem que permanecer constante. Do contrário se alteraria a constância do meio interno. Com efeito, o tortuoso caminho que o ar percorre no sistema respiratório até chegar aos sacos alveolares lhe permite ser filtrado de partículas estranhas ao mesmo tempo em que se umedece e aquece; as variações automáticas sofridas pelos movimentos da respiração ajudam a compensar qualquer anormalidade na composição do ar alveolar. A seguir, veremos os órgãos que compõe o sistema respiratório. https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-respiratorio/ Transporte gasoso O alvéolo está cheio de ar, que lhe retesa as paredes. Essas pare-des são permeáveis e, por isso, deixam escapar o ar num meio onde a pressão externa é menor. Da pressão gasosa que infla o alvéolo, 21% ficam por conta do oxigênio do ar atmosférico que se respira. Quando o sangue envolve o alvéolo, parte do oxigênio escapa pelos poros microscópicos e penetra o sangue, porque a proporção de oxigênio do sangue que vai para os pulmões é bem menor do que a proporção de oxigênio no ar alveolar. Inversamente, o gás carbônico passa para dentro do alvéolo por-que sua concentração no sangue é maior do que no ar interior do alvéolo. https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-respiratorio/ Restabelecido o equilíbrio, os movimentos respiratórios es-vaziam parcialmente o saco alveolar e voltam a enchê-lo com ar novo, outra vez mais concentrado em oxigênio e menos concentra-doem gás carbônico. A proporção de gases volta a desequilibrar-se e o ciclo se repete indefinidamente. Mas o mecanismo das trocas gasosas na respiração não se baseia na simples diferença de pressão entre os gases. Nem o oxigênio e nem o gás carbônico se misturam com o sangue apenas na fona simples de solução. Se fosse assim, seria preciso um volume de sangue dezenas de vezes maior que o real. Somente uns 5% de todo o oxigênio estão contidos no plasma em forma de solução. O resto aparece em forma de combinação química com a hemoglobina, substância fundamental dos glóbulos vermelhos do sangue. O PAPEL DA HEMOGLOBINA O oxigênio combina-se mui-to facilmente com o ferro, elemento fundamental na composição da hemoglobina. Cada molécula de hemoglobina pode ligar-se a quatro moléculas de oxigênio, por causa da afinidade do oxigênio com o feno contido na hemoglobina. O resultado é uma combina-ção chamada oxicinoglobina. Apesar da afinidade química, a saturação da hemoglobina pelo oxigênio depende muito da pressão. Quando a pressão de oxigênio é muito alta, sua combinação com a hemoglobina ocorre em núme-ro muito maior de moléculas. A pressão interior dos alvéolos, quando completamente cheios de ar, chega a 100 milímetros de mercúrio (100 mm Hg). Sob essa pressão, o oxigênio satura quase completamente a hemoglobina do sangue. Se a pressão for reduzida, o oxigênio irá se descombinado, na mesma proporção em que se combina quando a pressão aumenta. A pressão alveolar é de 80-100 mm Hg. Mas nos tecidos que o sangue vai banhar, a pressão é muito menor: uns 20-30 mm Hg. Ainda assim, essa pressão bastaria para manter o oxigênio ligado à hemoglobina e pelo menos uns 80-90% da hemoglobina continua-riam saturados. Conclui-se, então, que a queda de pressão é insuficiente para o sangue transferir às células o oxigênio nele contido. Mas um se-gundo fator interfere no fenômeno: a temperatura. Mesmo que a pressão seja elevada, o oxigênio não se combinará perfeitamente cem a hemoglobina se a temperatura for muito alta, pois o calor mantém as moléculas em movimento, tornando-as instáveis. Nos pulmões, a ventilação constante mantém a temperatura bai-xa. Mas, já ao nível dos tecidos, o trabalho de milhões de células – cada uma delas uma fábrica microscópica – mantém a região mais aquecida e sem ventilação. Portanto, quando o sangue chega às células, vai encontrar ao mesmo tempo temperatura mais alta e pressão mais baixos. A combinação dos dois fatores consegue o que não se realizaria por ação de apenas um deles isoladamente: boa parte das moléculas de oxigênio se destaca da hemoglobina e passa para dentro da célula. Assimrealizando a respiração. RESPIRAÇÃO – GÁS CARBÔNICO O transporte de gás carbônico sofre a mesma limitação do de oxigênio. É muito pequena a quantidade que pode ser transportada pelo sangue em forma de solução sim-ples. O gás carbônico (CO2) precisa igualmente se combinar com outras moléculas, para formar substâncias capazes de serem veicu-ladas facilmente pelo sangue. E, como a oxiemoglobina, essa com-binação precisa ser facilmente desfeita, para que possa processar-se a operação de descarga, quando o CO2 chega aos pulmões. Essa combinação se faz com a hemoglobina. Uns 20% do CO2 que se encontra no sangue em forma combinada são representados pelas moléculas que aderem a moléculas de he-moglobina para formar a carboxiemoglobina. O restante do CO2 combinado encontra-se sob a forma de bicarbonato. Além dessas formas combinadas, o CO2 existe também em forma de soluções simples. http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o- transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que- e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte% http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabelecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20 http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabelecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20 http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabelecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20 20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabe lecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20 4- Entender a homeostase do sistema respiratório, focando no equilíbrio ácido-base. Os processos metabólicos produzem continuamente ácidos e, em menor grau, bases. O íon hidrogênio (H+) é especialmente reativo; pode se ligar a proteínas com cargas negativas e, em altas concentrações, alterar sua carga total, configuração e função. Para manter a função celular, o corpo possui mecanismos elaborados que mantêm a concentração sanguínea de H+ dentro de limites estreitos — tipicamente, 37 a 43 nmol/L [pH 7,43 a 7,37, em que pH =−log (H+)]; idealmente, 40 nmol/L (pH = 7,40). Distúrbios desses mecanismos podem ter consequências graves. O equilíbrio ácido-base está intimamente ligado ao metabolismo de líquidos e equilíbrio de eletrólitos; distúrbios em um desses sistemas em geral afetam os outros. Metabolismo de carboidratos e gorduras O metabolismo de carboidratos e gorduras gera 15.000 a 20.000 mmol de dióxido de carbono (CO2) diariamente. O CO2 por não é ácido em si, mas diante de algum membro da família das enzimas anidrase carbônica, o CO2 liga-se à água (H2O) no sangue criando o ácido carbônico (H2CO3), que se dissocia em íons de hidrogênio (H+) e bicarbonato (HCO3−). O H+ liga-se à hemoglobina nos eritrócitos e é liberado na oxigenação nos alvéolos, momento em que reação anterior é revertida por outra forma de anidrase carbônica, criando água (H2O), que é secretada pelos rins, e CO2, que é exalado em cada respiração. Quantidades menores de ácidos orgânicos derivam de: Metabolismo incompleto de glicose e ácidos graxos em ácido lático e cetoacidose. Metabolismo de aminoácidos contendo enxofre (cisteína e metionina) em ácido sulfúrico. Metabolismo de aminoácidos catiônicos (arginina, lisina) Hidrólise dos fosfatos alimentares Essa carga de ácidos “fixa” ou “metabólica” não pode ser exalada e, portanto, precisa ser neutralizada ou excretada pelos rins. http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabelecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20 http://www.saudedescomplicada.com/anatomia-humana/respiracao-e-o-transporte-gasoso-como-funciona-e-o-que-e/#:~:text=%20Respira%C3%A7%C3%A3o%20e%20o%20Transporte%20gasoso%20%E2%80%93%20Como,Simultaneamente%2C%20estabelecem-se%20duas%20correntes%20gasosas.%20O...%20More%20 A maioria das bases provém do metabolismo de aminoácidos aniônicos (glutamato e aspartato) e da oxidação e do consumo de ânions orgânicos como lactato e citrato, que produzem HCO3−. Equilíbrio ácido-base O equilíbrio ácido-base é mantido por meio de tamponamento químico e por atividade pulmonar e renal. Visão geral do pH e dos tampões fisiológicos Tamponamento químico Os tampões químicos são soluções que resistem a alterações de pH. Tampões intra e extracelulares fornecem uma resposta imediata a distúrbios ácido-base. Os ossos também desempenham um papel importante, especialmente nas cargas ácidas. Um tampão é feito de um ácido fraco e sua base conjugada. A base conjugada pode aceitar H+ e o ácido fraco pode ceder o íon, minimizando assim as alterações das concentrações de H+ livres. Um sistema tampão funciona melhor para minimizar alterações no pH perto de sua constante de equilíbrio (pKa); assim, embora haja potencialmente muitos pares tampão no organismo, somente alguns são fisiologicamente relevantes. As relações entre o pH de um sistema tampão e a concentração de seus componentes são descritas pela equação de Henderson-Hasselbalch: onde pKa é a constante de dissociação do ácido fraco. CALCULADORA CLÍNICA: Equação de Henderson-Hasselbalch icon O sistema de tamponamento fisiológico mais importante é o sistema HCO3−/CO2, descrito pela equação: Aumento de H+ desloca a equação para a direita e gera CO2. Esse importante sistema de tamponamento é bem regulado; as concentrações de CO2 podem ser precisamente controladas pela ventilação alveolar e as concentrações do H+ e do HCO3− podem ser precisamente reguladas pela excreção renal. Visão Geral do tamponamento e da equação de Henderson-Hasselbalch A relação entre pH, HCO3− e CO2 no sistema como descrita pela equação de Henderson-Hasselbalch, portanto, é: Ou de maneira semelhante, pela equação de Kassirer-Bleich, derivada da equação de Henderson-Hasselbalch: Nota: para converter o pH arterial em [H+] utilizar: As duas equações ilustram que o equilíbrio ácido-base depende da relação entre Pco2 e HCO3− e não do valor absoluto de cada um deles isoladamente. Com essas fórmulas, qualquer uma das 2 variáveis pode ser utilizada para calcular a terceira. Outros tamponamentos fisiológicos importantes são os fosfatos intracelulares orgânicos e inorgânicos e as proteínas, inclusive a hemoglobina dos eritrócitos. Os fosfatos extracelulares e as proteínas plasmáticas são menos significativos. Os ossos tornam-se tampões relevantes após o consumo de uma carga ácida. Inicialmente, os ossos liberam bicarbonato de sódio (NaHCO3) e bicarbonato de cálcio (Ca(HCO3)2) na troca por H+. Com cargas ácidas prolongadas, os ossos liberam carbonato de cálcio (CaCO3) e fosfato de cálcio (CaPO4). A academia de longa duração, consequentemente, contribui para a desmineralização óssea e a osteoporose. Regulação do pH pulmonar As concentrações de CO2 são finamente reguladas por alterações do volume corrente e da frequência respiratória (ventilação minuto). A diminuição do pH é detectada por quimiorreceptores arteriais e causa aumento do volume corrente ou da frequência respiratória; CO2 é exalado e o pH do sangue se eleva. Em contraste com o tamponamento químico, que é imediato, a regulação pulmonar ocorre em minutos a horas. Tem eficiência de cerca de 50 a 75% e não normaliza completamente o pH. Regulação do pH renal Os rins controlam o pH ajustandoa quantidade de HCO3− que é excretada ou reabsorvida. A reabsorção de HCO3− é equivalente a excretar H+ livre. As alterações na manipulação ácido-base renal ocorrem horas a dias após as alterações do estado ácido-base. Visão geral do papel dos rins no equilíbrio ácido-base Todo o HCO3− no soro é filtrado à medida que atravessa o glomérulo. A reabsorção de HCO3− ocorre, principalmente, no túbulo proximal e, em menor grau, no túbulo coletor. O H2O dentro das células tubulares distais se dissocia em H+ e OH−; na presença da anidrase carbônica, o OH− se combina ao CO2 para formar HCO3−, que é transportado de volta para os capilares Peri tubulares, ao passo que o H+ é secretado no lúmen tubular e se une ao HCO3− filtrado livremente, para formar CO2 e H2O, que também são reabsorvidos. Assim, os íons de HCO3− reabsorvidos de modo distal são gerados de novo e não são os mesmos que foram filtrados. As diminuições no volume circulante efetivo (como ocorre no tratamento com diuréticos) aumentam a reabsorção de HCO3−, ao passo que elevações do PTH em resposta à carga ácida diminuem a reabsorção de HCO3−. Além disso, o aumento da PCO2 leva a maior reabsorção de HCO3−, enquanto a depleção do íon cloro (Cl−) (tipicamente por causa da depleção de volume) leva ao aumento da reabsorção do íon de sódio (Na+) e da geração de HCO3− no túbulo proximal. Ácido é excretado ativamente nos túbulos proximais e distais, onde se combina com tampões urinários — primariamente fosfato (HPO4−2) livre filtrado, creatinina, ácido úrico e amônia — para ser transportado para fora do corpo. O sistema tampão de amônia é especialmente importante em razão de outros tampões serem filtrados em concentrações fixas e poderem ser depletados por grandes cargas ácidas; por outro lado, as células tubulares regulam ativamente a produção de amônia em resposta a alterações na carga ácida. O pH arterial é o principal determinante da secreção ácida, mas a excreção também é influenciada pelos níveis de potássio (K+), Cl− e aldosterona. A concentração de K+ intracelular e a secreção de H+ estão reciprocamente relacionadas; a depleção de K+ causa aumento da secreção de H+ e, assim, alcalose metabólica. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios- end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e- dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o- %C3%A1cido-base 5- Como ocorre o controle do sistema respiratório pelo sistema nervoso (receptores sensitivos, centro respiratório, hormônios, respiração voluntário e involuntária). Ventilação pulmonar https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cido-base https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cido-base https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cido-base https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/regula%C3%A7%C3%A3o-e-dist%C3%BArbios-%C3%A1cido-base/regula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1cido-base A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com consequente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões. A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, com consequente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões. Transporte de gases respiratórios O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas de gás oxigênio, formando a oxi-hemoglobina. Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se para os capilares sanguíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás carbônico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado hematose). Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás oxigênio dissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as células. A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato (HCO3-), difundindo-se para o plasma sanguíneo, onde ajudam a manter o grau de acidez do sangue. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos associam-se à própria hemoglobina, formando a carboemoglobina. O restante dissolve-se no plasma. OBS: O monóxido de carbono, liberado pela “queima” incompleta de combustíveis fósseis e pela fumaça dos cigarros entre outros, combina-se com a hemoglobina de uma maneira mais estável do que o oxigênio, formando o carboxiemoglobina. Dessa forma, a hemoglobina fica impossibilitada de transportar o oxigênio, podendo levar à morte por asfixia. Controle da respiração Em relativo repouso, a frequência respiratória é da ordem de 10 a 15 movimentos por minuto. A respiração é controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo. Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais). Os sinais nervosos são transmitidos desse centro através da coluna espinhal para os músculos da respiração. O mais importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais respiratórios através de um nervo especial, o nervo frênico, que deixa a medula espinhal na metade superior do pescoço e dirige-se para baixo, através do tórax até o diafragma. Os sinais para os músculos expiratórios, especialmente os músculos abdominais, são transmitidos para a porção baixa da medula espinhal, para os nervos espinhais que inervam os músculos. Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou sensorial do córtex cerebral podem afetar a respiração. Em condições normais, o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos inspirar. O CR é capaz de aumentar e de diminuir tanto a frequência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Essa capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade de oxigênio que necessitam, além de remover adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue se torna mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a frequência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do CR. Em situação contrária, com a depressão do CR, ocorre diminuição da frequência e amplitude respiratórias. A respiração é ainda o principal mecanismo de controle do pH do sangue. O aumento da concentração de CO2 desloca a reação para a direita, enquanto sua redução desloca para a esquerda. Dessa forma, o aumento da concentração de CO2 no sangue provoca aumento de íons H+ e o plasma tende ao pH ácido. Se a concentração de CO2 diminui, o pH do plasma sanguíneo tende a se tornar mais básico (ou alcalino). Se o pH está abaixo do normal (acidose), o centro respiratório é excitado, aumentando a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios. O aumento da ventilação pulmonar determina eliminação de maior quantidade de CO2, o que eleva o pH do plasma ao seuvalor normal. Caso o pH do plasma esteja acima do normal (alcalose), o centro respiratório é deprimido, diminuindo a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios. Com a diminuição na ventilação pulmonar, há retenção de CO 2 e maior produção de íons H+, o que determina queda no pH plasmático até seus valores normais. A ansiedade e os estados ansiosos promovem liberação de adrenalina que, frequentemente levam também à hiperventilação, algumas vezes de tal intensidade que o indivíduo torna seus líquidos orgânicos alcalóticos (básicos), eliminando grande quantidade de dióxido de carbono, precipitando, assim, contrações dos músculos de todo o corpo. Se a concentração de gás carbônico cair a valores muito baixos, outras consequências extremamente danosas podem ocorrer, como o desenvolvimento de um quadro de alcalose que pode levar a uma irritabilidade do sistema nervoso, resultando, algumas vezes, em tetania (contrações musculares involuntárias por todo o corpo) ou mesmo convulsões epilépticas. Existem algumas ocasiões em que a concentração de oxigênio nos alvéolos cai a valores muito baixos. Isso ocorre especialmente quando se sobe a lugares muito altos, onde a pressão de oxigênio é muito baixa ou quando uma pessoa contrai pneumonia ou alguma outra doença que reduza o oxigênio nos alvéolos. Sob tais condições, quimiorreceptores localizados nas artérias carótida (do pescoço) e aorta são estimulados e enviam sinais pelos nervos vago e glossofaríngeo, estimulando os centros respiratórios no sentido de aumentar a ventilação pulmonar. A capacidade e os volumes respiratórios O sistema respiratório humano comporta um volume total de aproximadamente 5 litros de ar – a capacidade pulmonar total. Desse volume, apenas meio litro é renovado em cada respiração tranquila, de repouso. Esse volume renovado é o volume corrente. Se no final de uma inspiração forçada, executarmos uma expiração forçada, conseguiremos retirar dos pulmões uma quantidade de aproximadamente 4 litros de ar, o que corresponde à capacidade vital, e é dentro de seus limites que a respiração pode acontecer. Mesmo no final de uma expiração forçada, resta nas vias aéreas cerca de 1 litro de ar, o volume residual. Nunca se consegue encher os pulmões com ar completamente renovado, já que mesmo no final de uma expiração forçada o volume residual permanece no sistema respiratório. A ventilação pulmonar, portanto, dilui esse ar residual no ar renovado, colocado em seu interior O volume de ar renovado por minuto (ou volume-minuto respiratório) é obtido pelo produto da frequência respiratória (FR) pelo volume corrente (VC): VMR = FR x VC. Em um adulto em repouso, temos: FR = 12 movimentos por minuto VC = 0,5 litros Portanto: volume-minuto respiratório = 12 x 0,5 = 6 litros/minuto Os atletas costumam utilizar o chamado “segundo fôlego”. No final de cada expiração, contraem os músculos intercostais internos, que abaixam as costelas e eliminam mais ar dos pulmões, aumentando a renovação. https://afh.bio.br/sistemas/respiratorio/2.php 6- Sobre as doenças pulmonares a) Fisiopatologia da DPOC. Quando se respira, o ar desce por uma estrutura chamada traqueia, que se liga aos brônquios (tubos respiratórios que levam o ar até os pulmões). O ar passa por esses tubos e é levado, através dos bronquíolos, aos alvéolos, pequenos “sacos” de ar onde acontece a troca gasosa que garante as taxas de oxigênio no sangue. No interior dos pulmões, há estruturas chamadas de “cílios”, responsáveis por fazer uma varredura e limpar o muco acumulado. Quando alguma substância irritante (como o cigarro) entra nos pulmões, esses cílios ficam danificados, fazendo com que as vias aéreas inchem, o que tem como resultado produção de muco e desenvolvimento de bronquite. Se a bronquite se tornar persistente, pode se transformar em bronquite crônica, que pode ter como efeito crises temporárias de bronquite aguda. Uma das principais manifestações da DPOC é o folêgo baixo. Atividades comuns e tranquilas, como subir uma escada, podem fazer com que o paciente já fique ofegante. https://afh.bio.br/sistemas/respiratorio/2.php Isso ocorre porque os pulmões estão produzindo mais muco e os bronquíolos, por estarem inflamados, ficam mais estreitos, dificultando a passagem de ar. Somando esses dois fatores, menos oxigênio alcança os capilares e participa de trocas gasosas, o que pode ter consequências no sistema circulatório, uma vez que a falta de oxigenação do sangue pode torná-lo mais ácido. A acidez do sangue, além de piorar os sintomas de falta de ar e causar complicações no sistema circulatório, em casos mais severos, causa a supressão da respiração e desorientação, o que pode levar o paciente a um quadro de coma. https://minutosaudavel.com.br/dpoc/ b) Quais bronco dilatadores são utilizados no tratamento da DPOC e outras doenças Tipos de bronco dilatadores São fármacos que diminuem o tónus do músculo liso da via aérea (a parede de uma grande parte dos brônquios tem uma camada muscular importante) e ajudam a melhorar o esvaziamento de ar dos pulmões. São usados na doença estável, como tratamento de manutenção ou controlo, bem como em SOS no caso de uma exacerbação (medicação de alivio). Combinando bronco dilatadores de diferentes classes farmacológicas consegue-se melhorar a eficácia e diminuir o risco de efeitos secundários, em comparação com o aumento da dosagem de um único bronco dilatador. Estima-se que estes dois tipos de bronco dilatadores possam diminuir o risco de exacerbações agudas em 15–25%. Beta2-agonistas (por exemplo Salmeterol, Formoterol, Indacaterol, Salbutamol, Terbutalina, Vilanterol) A principal ação é relaxar o músculo liso das vias aéreas, provocando broncodilatação, ajudando no alívio da dispneia (falta de ar). Os Bronco dilatadores de longa ação (o seu efeito mantém-se por mais de 12 horas) como se têm que usar apenas uma ou duas vezes por dia são mais cómodos e é menos provável que se esqueça deles. Desse modo são mais eficazes na manutenção do alívio dos sintomas do que os bronco dilatadores de curta duração (duram cerca de 2-4 horas). Efeitos Adversos: Taquicardia (Frequência cardíaca aumentada), arritmia cardíaca, palpitações ou tremor, entre outros. Anticolinérgicos (por exemplo Brometo de Tiotrópio, Ipatrópio, Aclídinio, Umeclidínio, Glicopirrónio): O outro tipo de broncos dilatadores que também melhoram os sintomas e diminuem as hospitalizações. Tal como o grupo anterior, apresenta bronco dilatadores de ação longa e curta. Os estudos demonstraram que os anticolinérgicos são os broncos dilatadores que mais potenciaram melhor o benefício para a saúde respiratória em pessoas a realizar Reabilitação Respiratória. Efeitos Adversos: Secura da boca, gosto amargo/metálico, glaucoma, entre outros. https://dpoc.pt/broncodilatadores/ c) Entenda sobre saturação e quais os parâmetros para a prescrição do oxigênio domiciliar, e a questão da cianose. Oximetria é um exame que permite medir a saturação de oxigênio do sangue, ou seja, a porcentagem de oxigênio que está sendo transportada na circulação sanguínea. Este exame é importante quando há suspeita de doenças que prejudicam ou interferem com o funcionamento dos pulmões, doenças cardíacas ou doenças neurológicas, por exemplo. Geralmente, o oximetria acima de 90% indica uma boa oxigenação do sangue, entretanto, é necessário que o médico avalie cada caso. Uma taxa de oxigenação do sangue baixa pode indicar a necessidade de fazer tratamento no hospital com oxigênio, e pode indicar um risco de vida caso não seja corrigida adequadamente. Entenda quais são as consequências da falta de oxigênio no sangue. Existem duas formas de medir a saturação de oxigênio: 1. Oximetria de pulso (não invasiva) Oximetria: o que é e valores normaisde saturação Esta é a forma mais utilizada para medir a saturação de oxigênio, pois é uma técnica não invasiva que mede a quantidade de oxigênio através de um pequeno aparelho, chamado de oxímetro de pulso, que é colocado em contato com a pele, geralmente na ponta do dedo. A principal vantagem desta medida é que não é necessário fazer coleta de sangue, evitando-se picadas. Além da oximetria, este aparelho também pode ser capaz de medir outros dados vitais, como quantidade de batimentos cardíacos e frequência respiratória, por exemplo. Como funciona: o oxímetro de pulso tem um sensor de luz que capta a quantidade de oxigênio que passa no sangue por baixo do local onde está a ser feito o exame e, em poucos segundos, indica o valor. Estes sensores fazem medidas imediatas e regulares, e são desenvolvidos para serem usados nos dedos da mão, nos dedos do pé ou na orelha. A oximetria de pulso é muito utilizada pelos médicos e outros profissionais de saúde durante a avaliação clínica, principalmente em casos de doenças que causam dificuldade na respiração, como as doenças pulmonares, cardíacas e neurológicas, ou durante uma anestesia. O oxímetro também pode ser comprado em lojas de materiais médicos ou hospitalares, e está disponível em diferentes marcas e preços. 2. Oximetria/gasometria arterial (invasiva) Oximetria: o que é e valores normais de saturação Ao contrário da oximetria de pulso, a gasometria arterial é uma forma invasiva de medir a taxa de oxigênio no sangue, pois é feita através da coleta de sangue para uma seringa, e para isso é necessária uma picada de agulha. Por esse motivo, este tipo de exame é menos frequente que a oximetria de pulso. A vantagem da gasometria arterial é uma medida mais exata dos níveis de saturação de oxigênio no sangue, além de poder fornecer outras medidas importantes, como a quantidade de gás carbônico, pH ou quantidade de ácidos e bicarbonato no sangue, por exemplo. Como funciona: é necessário realizar uma coleta de sangue arterial e, em seguida, esta amostra é levada para ser medida em um aparelho específico no laboratório. Os vasos sanguíneos mais utilizados para este tipo de medida são a artéria radial, no pulso, ou femoral, na virilha, mas outros também podem ser utilizados. Este tipo de medida costuma ser utilizada apenas nos casos em que o paciente precisa ser monitorado continuamente ou de forma mais exata, o que é mais comum em situações como realização de grandes cirurgias, doenças cardíacas graves, arritmias, infecção generalizadas, alterações súbitas da pressão arterial ou em casos de insuficiência respiratória, por exemplo. Saiba o que é insuficiência respiratória e como pode diminuir a oxigenação do sangue. Valores normais de saturação Uma pessoa saudável, com oxigenação adequada do corpo, costuma ter uma saturação de oxigênio acima de 95%, no entanto, é comum que por condições leves, como gripes ou resfriados, a saturação fique entre os 90 e os 95%, sem ser motivo de preocupação. Já quando a saturação atinge valores inferiores a 90% pode indicar a presença de alguma doença mais grave que seja capaz de afetar os valores de oxigênio no corpo, como asma, pneumonia, enfisema, insuficiência cardíaca ou doenças neurológicas, por exemplo. Na gasometria arterial, além da medida da saturação de oxigênio, também é avaliada a pressão parcial de oxigênio (Po2), que deve estar entre 80 e 100 mmHg. Cianose A cianose é a coloração azulada da pele decorrente de oxigenação insuficiente do sangue. A cianose surge quando circula pela pele sangue sem oxigênio (desoxigenado), que é mais azulado e menos vermelho. A cianose pode ser decorrente de vários tipos de doenças pulmonares ou cardíacas graves que reduzem os níveis de oxigênio no sangue. Pode também resultar de certas malformações congênitas do coração e dos vasos sanguíneos que permitem que o sangue flua diretamente para o coração, sem passar pelos sacos de ar (alvéolos) do pulmão, nos quais o oxigênio é extraído do ar. Esse fluxo sanguíneo anormal é chamado de derivação. Na derivação, o sangue das veias, pobre em oxigênio, pode fluir diretamente para os vasos sanguíneos que devolvem o sangue dos pulmões para o lado esquerdo do coração, ou diretamente para o lado esquerdo do próprio coração. O sangue pobre em oxigênio, em seguida, é bombeado para o corpo, circulando pela pele e demais tecidos. A concentração de oxigênio no sangue pode ser mensurada pela oximetria de pulso, na qual um sensor é ligado a um dedo ou a um lobo da orelha, ou pode ser medida diretamente através de análise de gasometria arterial. Radiografia torácica, ecocardiograma, cateterismo cardíaco, testes de função pulmonar e, ocasionalmente, exames complementares podem ser necessários para determinar a causa da diminuição da concentração de oxigênio no sangue, provocando a cianose. https://www.tuasaude.com/oximetria/ https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios- pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de- dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose d) Como fazer o cálculo anos/maço. Registre essa informação em anos. Conhecendo o consumo diário de cigarros e o tempo, é possível calcular a razão anos-maço. O cálculo da carga tabágica é realizado pela multiplicação do número de maços fumados por dia pelo número de anos de tabagismo. Por exemplo, uma pessoa que fumou 40 cigarros por dia (2 maços) por período de 30 anos possui uma carga tabágica de 60 anos-maço (2 x 30). https://www.tuasaude.com/oximetria/ https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de-dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de-dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de-dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose https://clinicarx.com.br/ 7- Quais são os tipos de dependência do cigarro e quais tratamentos o CAPS oferece para quem quer parar de fumar. Dependência física: A nicotina é a responsável pela dependência física do Tabagista. Ela é uma substância psicoativa, ou seja, afeta o físico e o psíquico além de alterar o comportamento. A dependência física significa a perda de controle sobre o uso de determinada droga. Com relação ao cigarro, a pessoa que fuma não consegue exercer o autocontrole, ainda que esteja totalmente consciente dos sérios riscos à saúde, essa dependência varia de um fumante para outro. Ao tragar o cigarro a nicotina é absorvida para a corrente sanguínea através dos pulmões e em média 10 segundos atinge o Sistema Nervoso Central, através de receptores nicotínicos Dessa forma é estimulado a liberação de substâncias neurotransmissoras que produzem sensação de tranquilidade e bem-estar, o que se torna um reforço para que o tabagista, após algum tempo, volte a fumar. A falta de nicotina produz reações desagradáveis as quais denomina-se Síndrome de Abstinência. Ela é caracterizada por dor de cabeça, tremor, sudorese, ansiedade elevada, sedação de fome, irritabilidade, tristeza e até depressão. Tolerância ocorre quando o organismo se acostuma a nicotina e tenta compensar os seus efeitos, de forma que os mesmos são sentidos cada vez menos. Dependência psicológica: O cigarro é usado pelos tabagistas para controlar suas emoções. Em geral quando estão tensos ou ansiosos, fumar os acalma. Com o tempo, o tabagista amplia o uso do cigarro para controlar seu estado emocional, lançando mão do mesmo quando está deprimido, zangado ou estressado, tornando-se a forma comum de lidar com as situações que envolvem emoções, não lembrando mais como reduzir o estresse sem fumar. Além de funcionar como um apoio ou mecanismo de adaptação para lidar com a frustração, sentimentosde solidão e pressões sociais, o https://clinicarx.com.br/ cigarro também pode ser usado como forma de autoestimulação e autogratificação. Condicionamento O ato de fumar envolve várias associações de comportamentos ligados aos hábitos individuais ou sociais, ou mesmo a rituais que, pouco a pouco, vão se transformando em reflexos condicionados. Para exemplificar, pode ser citado o hábito de fumar nas seguintes condições: atividades intelectuais, após as refeições, no banheiro, ao dirigir, ao tomar café, ao beber entre outras. O condicionamento, portanto, é um hábito que se instala no tabagista, além da dependência química e da dependência psicológica. A questão do condicionamento, assim como, o perfil do fumante de forma geral tem as particularidades de cada um enquanto pessoa. Estas particularidades tem a ver com situações de vida, do dia a dia, que são colocadas em prática sem que o fumante pense antes naquilo que está fazendo. https://www.minhavida.com.br/saude/materias/2617-as- dependencias-causadas-pelo-cigarro Tratamento oferecido pelo SUS: Tratamento No Brasil, existe desde 2004 um tratamento para ajudar as pessoas que querem parar de fumar, mas não conseguem. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades Básicas de Saúde e nos Hospitais. Foi com esse apoio do SUS que Eliete colocou em prática a vontade que tinha de deixar o vício: “Sempre digo que exige muita força de vontade de quem fuma, mas o empenho do pessoal do posto médico foi fundamental. Eles insistiram comigo e isso fez diferença. Eu comecei o primeiro tratamento, não dei conta e desisti. Na segunda vez só que consegui. Ia aos grupos toda semana e tomei o medicamento durante pouco tempo”, explica a garçonete. O tratamento completo disponível no SUS envolve métodos que vão desde o aconselhamento até o uso de medicamentos. O tabagista https://www.minhavida.com.br/saude/materias/2617-as-dependencias-causadas-pelo-cigarro https://www.minhavida.com.br/saude/materias/2617-as-dependencias-causadas-pelo-cigarro terá acesso a informações, reuniões de apoio, consultas para acompanhamento da saúde e acompanhamento psicológico, se necessário. Caso haja a indicação de apoio medicamentoso, está disponível a terapia de reposição de nicotina, goma de mascar, pastilha e cloridrato de bupropiona. O uso de medicamentos é um recurso adicional no tratamento e deve ser usado, se possível, juntamente com os serviços de apoio, embora eficazes se administradas separadamente. O uso desses medicamentos pode dobrar as chances de um fumante parar de fumar, mas só devem ser usados com acompanhamento profissional. As informações sobre os locais de atendimento e horários disponíveis de tratamento podem ser encontradas nas unidades de atenção básica e nos hospitais próximos de casa ou do trabalho. O Disque Saúde no número 136 também oferece informações sobre como parar de fumar. Decisão O primeiro passo para abandonar o tabagismo é decidir, de forma concreta, quando será o primeiro dia sem cigarro. É importante fazer dessa data uma ocasião especial, com uma programação agradável para conseguir se distrair e relaxar. Evite tomar essa decisão em situações que, no geral, possam induzir naturalmente a fumar, como uma festa com os amigos fumantes ou situações onde estará estressado ou ansioso. http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51047-sus- oferece-tratamento-para-quem-deseja-parar-de-fumar http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51047-sus-oferece-tratamento-para-quem-deseja-parar-de-fumar http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51047-sus-oferece-tratamento-para-quem-deseja-parar-de-fumar
Compartilhar