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Resumo Anestesiologia

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Resumo P1 Anestesiologia 
 
Matéria: 
Aula 1: Métodos de anestesia 
Aula 2: Farmacologia dos anestésicos locais 
Aula 3: Material e instrumental 
Aula 4: Anestesia tópica e infiltrativa 
Aula 5: Avaliação pré-anestésica 
 
Aula 1: Métodos de anestesia 
 
Uma boa aplicação de uma anestesia tem menor sensação de dor, pois depende da técnica ser adequada (aplicada no 
tecido de forma lenta e uniforme; se aplicado no vaso, é levado pela circulação e não atua onde deveria). O objetivo do 
anestésico é a analgesia, que é a supressão de todo tipo de sensibilidade dolorosa de uma determinada área anatômica 
(dor, pressão, temperatura, tato e propriocepção). 
 
Há a anestesia local e geral. A anestesia geral deve ser feita em ambiente hospitalar e quando o procedimento a ser feito 
for altamente invasivo ou se o paciente não colaborar. Já a anestesia local, pode ser feita por meio físico (frio, isquemia, 
ondas de alta frequência) ou por meio químico, com o uso de drogas reversíveis (anestésicos locais) ou irreversíveis 
(álcool, fenóis - drogas que causam danos permanentes). A droga é utilizada para bloquear a condução nervosa, 
fazendo com que o estímulo sensitivo não chegue ao cérebro; e o ideal é que ela seja eficaz em pequena quantidade, 
reversível e que tenha uma segurança terapêutica (com grande diferença entre a dose terapêutica e a dose letal/de 
efeito tóxico). 
 
Tipos de anestésicos locais: tópicos (preparatória, evita o desconforto da punção da agulha infiltrativa; é superficial, 
insensibiliza as terminações nervosas livres apenas do local que teve contato com o anestésico tópico, tem curta 
duração) e injetáveis (por infiltração, por bloqueio, sensibiliza terminações livres da área onde é aplicada, essa área deve 
ser próxima ao local de realização do procedimento). 
 
Existem técnicas diferentes para a aplicação da anestesia local injetável, como: submucosa; paraperiosteal (feita em 
maxila, geralmente); intra-óssea; intra septal; intra pulpar (em endodontia). 
 
Aula 2: Farmacologia dos anestésicos locais 
 
Propriedades ideais dos anestésicos locais: reversível, não irritante, não tóxico, atuar rapidamente, estabilidade, 
biotransformação/metabolização, tempo de duração, pequeno risco de reações alérgicas, esterilização (na parte externa 
do tubete), tempo de duração. 
 
O anestésico local é composto pela solução anestésica: 1,8ml dentro de cada tubete de anestésico, contendo o agente 
anestésico, conservante do anestésico, vasoconstritor, conservante do vasoconstritor e veículo. 
 
1. Agente anestésico: 
 
● São bases fracas (amidas) pouco solúveis, na fábrica adiciona-se um ácido forte à amida - HCl (ácido) + 
anestésico local (base) → cloridrato (sal) + H2O (água) 
● Substância anfipática do agente anestésico: molécula constituída por uma cadeia intermediária de éster ou 
amida. Com exceção da Benzocaína, todas as outras são anfipáticas. Benzocaína não tem a parte hidrófila, é 
um anestésico tópico. 
● Na atualidade não se usa anestésicos do tipo éster, usa-se apenas do tipo amida. 
● amida: articaína, bupivacaína, lidocaína, mepivacaína, prilocaína. (as amidas são todas as com 2 “i”s, exceto a 
propoxicaína, que é do grupo éster) 
● éster: cocaína (ação tópica), cloroprocaína, procaína, propoxicaína, tetracaína. 
● Quem dita o poder do anestésico é a quantidade do sal/agente anestésico (lidocaína, mepivacaína, prilocaína, 
etc) 
● Considerações: mais indicado é a Mepivacaína associado a adrenalina (1:100.000); Mepivacaína é um pouco 
mais eficiente que a lidocaína; Citanest é um bom sal anestésico. 
 
Agente anestésico - concentrações (g/1000ml) - ​O que significa a concentração escrita no tubete? 
● Concentração a 2%, significa que teremos 20mg/ml e 36mg por tubete (1,8ml) 
● Concentração a 0,5%, significa que teremos 5mg/ml e 9mg pot tubete 
● Concentração a 3%, significa que teremos 30mg/ml e 54mg por tubete 
● A maioria dos anestésicos locais estão diluídos em vasoconstritor (adrenalina/epinefrina ou noradrenalina), 
sendo 1:200.000 ou 1:100.000 por exemplo. 
 
2. Conservante de anestésico: para conservar o AL, utiliza-se um conservante para anestésico chamado 
metilparabeno. 
 
3. Vasoconstritor: 
 
● Dentro do tubete, misturado a solução anestésica, pode conter vasoconstritor (epinefrina, norepinefrina, etc). 
● São substâncias sintéticas que podem ser adicionadas a solução anestésica buscando uma série de vantagens, 
como retardar a absorção do AL (aumenta a duração do tempo de ação, reduz a toxicidade, volume menor 
aplicado, aumenta a eficácia e a isquemia - constrição local dos vasos, tem-se uma diminuição do calibre dos 
vasos, pela presença do vasoconstritor). 
● Sua conservação deve ser em local fresco (geladeira) e sem luminosidade,pois o calor excessivo aumenta o 
processo de degradação do vasoconstritor. 
● Os vasoconstritores são, em sua maioria: aminas simpatomiméticas, sintéticos, instáveis em solução (podem 
sofrer oxidação e degradação por temperatura e luz), bissulfito de sódio (é um preservador do vasoconstritor; faz 
com que o pH da solução anestésica fique mais baixo. Logo, aumenta o tempo de indução). 
 
4. Conservante de vasoconstritor: Para conservar o vasoconstritor, utiliza-se um conservante de vasoconstritor 
de bissulfeto de sódio (antioxidante; entre o vasoconstritor e o bissulfeto de sódio, o bissulfeto tem maior chance 
de oxidar/maior afinidade com o oxigênio, protegendo/conservando, desta forma, o vasoconstritor). 
 
5. Veículo do AL:​ soro fisiológico. 
 
Metabolização do éster contido no agente anestésico: 
 
● Ocorre no plasma através de uma enzima chamada pseudocolinesterase, num processo de hidrólise, onde o 
éster será quebrado. 
● PABA (ácido para amino benzóico) expõe a população à reações alérgicas, aumentando o índice de alergias. 
● Toxicidade: 1:2800 pacientes possuem a pseudocolinesterase atípica, não faz a hidrólise, não degrada o agente 
anestésico, logo, pode levar à toxicidade hepática e renal. 
 
Metabolização da amida contida no agente anestésico: 
 
● Fígado: sistema microssomal (fígado e pulmões) 
● Risco de toxicidade: pacientes com função hepática deficiente, pode aumentar o risco de toxicidade, pois não 
consegue metabolizar o anestésico. (Pacientes com fluxo sanguíneo hepático diminuido (ICC)) 
● Contra indicações relativas: reações alérgicas, hipersensibilidade, amplo espectro de reações, imediatas ou 
tardias, reações mais comuns = dermatites, outras = broncoespasmos (crise de asma), anafilaxia (reação 
alérgica grave). A introdução de anestésicos locais do tipo amida a partir da década de 40, diminui drasticamente 
a incidência de reações alérgicas. 
 
Dissociação dos anestésicos locais 
 
● sal anestésico em solução 
● nós temos dentro da solução o cloridrato de -alguma amida- 
● esse cloridrato é um sal, e um sal em meio líquido age da seguinte forma: 
● RNH+ cátion →reversível← RN + H+ base (parte do sal em forma cátion e outra parte do sal em forma base, 
dentro do mesmo tubete) 
● a forma base desse sal dissociado dentro do tubete é a forma que difunde pela bainha do nervo, tanto pelos 
nodos de ranvier, quanto pela parte mielinizada. Sempre terá a forma base que irá se difundir pela bainha do 
nervo, porque somente quando o anestésico penetra na membrana, fará efeito. Para entrar, tem que ter uma boa 
concentraçãodo sal na forma de base dentro do tubete. Na forma cationica liga-se em receptores do canal Na+ 
e são os cations que vão bloquear os canais de sódio impedindo a despolarização. Na forma base, difundem-se 
pela bainha do nervo (lipofílicas), fazendo efeito. 
 
pH e pKa 
 
● O pH tecidual é ligeiramente ácido 7,4, e o pka pode variar. Log base/ácido = pH - pKa. 
● quando o ph for igual ao pka (constante de dissociação, número fixo para cada sal), teremos 50% de moléculas 
na forma base, e 50% na forma cátion. 
● qual a importância disso? Considerando a ação na membrana nervosa, 1000 moléculas de AL, ph tecidual 7,4, 
pka prilocaína 7,9. ph está diferente do pka, logo não teremos metade de cátion e metade de base, mas sim 75% 
(750 moléculas de cation) cation e 25% base (250 moléculas base). A quantidade que irá penetrar é a forma 
base, assim, apenas 25% e; 75% bloqueia os canais de sódio. A partir do momento que ele entra na forma de 
base, difundem-se 250 moléculas, nisso, a mesma porcentagem de 75% é convertida para cátion e 25% para 
base. Assim, vai passando o efeito do anestésico até parar. 
 
Influência do pKa 
 
● Log base/ácido = pH - pKa 
● Quanto maior o pKa, menos moléculas de base para se difundir pela bainha de nervo. 
● consideração clínica: maior tempo de latência (indução), ou seja, maior o tempo para o AL fazer efeito, pois 
menos base entra na membrana. 
● pKa dos anestésicos: Mepivacaína 7,7; Lidocaína 7,8; Articaína 7,8; Prilocaína 7,9; Bupivacaína 8,1 
(Bupivacaína é o AL que tem o maior tempo de indução, demora mais para fazer efeito, pois tem o maior pKa 
dentre estes AL, e menor porcentagem de base em sua composição. A Bupivacaína tem também o maior tempo 
de duração pois tem uma meia vida longa de 3,5 horas) 
● O uso de vasoconstritor altera o pH da solução, ficando mais ácido, tem-se então, menor formação de base. 
 
Influência do pH 
 
● Cátion → ← Base (reversível) 
● quanto mais cátion, menos base, pois desloca-se a reação. 
● Quanto mais ácida a solução, menos moléculas na forma base para se difundir no nervo. 
● Anestesias repetidas leva à ineficácia da anestesia, o pH tecidual tende a se igualar ao pH do anestésico. Se o 
pH do anestésico for mais baixo, o pH tecidual tende a abaixar também pois recebe um AL mais ácido, isso pode 
levar à ineficiência do AL. 
pH: 
 
● tecido normal: pH 7,4 
● solução anestésica sem vaso: pH 5,5 / 6,8 
● solução anestésica com vaso: pH 3,3 / 4,2 (mais ácida, maior tempo de indução, maior sensação de 
queimação/ardência, maior tempo de latência) 
 
Potência vasodilatadora relativa 
 
● Se o meu anestésico leva a vasodilatação local, o efeito do anestésico é mais rápido, pois se espalha mais 
rápido pelos tecidos/ é eliminado do organismo mais facilmente. 
● Bupivacaína tem uma potência vasodilatadora relativa maior que a lidocaína, por exemplo. Logo, a bupivacaina 
causa maior vasodilatação, tem mais chance de causar hemorragias e seu efeito passa mais rápido. 
● Por isso, alguns AL são combinados com vasoconstritores para aumentar/potencializar o tempo de ação do 
anestésico. 
 
Lipossolubilidade 
 
● quanto maior a lipossolubilidade, maior a potência 
● Penetra melhor às bainhas nervosas 
● Impulso: uniforme e auto propagável - saltatório. O anestésico local se aplicado em áreas cobertas por bainha de 
mielina, se propaga muito mais rápido. O ideal é que o anestésico atinja no mínimo 3 nodos de ranvier por 
minuto. 
 
Ligação com as proteínas do canal de sódio 
 
● Quanto maior a aderência nos receptores dos canais de sódio, mais longa a duração da anestesia. 
● Exemplo, Bupivacaína: com o pKa mais alto e vasodilatação relativa, a bupivacaina demora mais para fazer 
efeito (3 a 5 minutos), pois em solução, ela tem menor número de moléculas base. Entretanto, quando começa a 
fazer efeito, ela dura mais, pois ela bloqueia por mais tempo o canal de sódio, tem maior aderência ao canal de 
sódio, auxiliando, também no pós operatório para controle da dor. Por isso que ela é muito utilizada em 
procedimentos cirúrgicos, extração de terceiros molares, por exemplo. 
 
Tipos de vasoconstritores: 5 tipos (4 catecolamínicos e 1 não catecolamínico) 
 
Vasoconstritores Catecolamínicos Vasoconstritores Não 
Catecolamínicos 
Adrenalina/Epinefrina Noradrenalina Fenilefrina Felipressina 
Atua tanto em receptores 
Alfa quanto em Beta. 
 
Atua em alfa (90%) e beta 
(10%) 
 
Ação alfa (95%) 
 
Substância análoga e sintética; 
amina não simpatomimética. 
 
Ação beta 1: risco de 
taquicardia/arritmias 
pode interferir no 
metabolismo de 02 e glicose. 
 
Obs.: uso odontológico (ação 
alfa) 
Ação em alfa: vasoconstrição, 
aumenta a pressão arterial, 
diminui a frequência cardíaca, 
equivale a ¼ da potência da 
adrenalina, logo, a 
noradrenalina é menos 
potente que a adrenalina. 
5% da potência da 
adrenalina 
Não age no receptor 
alfa/adrenérgicos (não tem 
efeito cardiovascular direto). 
 
Contração uterina = não pode 
ser dado em grávidas. 
 
Receptores adrenérgicos: 
 
● Alfa: vasoconstrição 
● Beta 1: coração 
● Beta 2: brônquios 
 
Dose máxima: 
 
O que determina a dose máxima recomendada é a concentração e a quantidade de sal anestésico, e não o 
vasoconstritor. Os efeitos colaterais e superdosagem de catecolamínicos podem ser variados e de intensidade variada 
quando a administração é feita de maneira incorreta, com a quantidade incorreta, quando o paciente está muito nervoso 
ou quando aplica-se o AL intravascular. Alguns dos efeitos são: tremores nas mãos, sensação de fraqueza, tontura, 
palidez, taquicardia, dificuldades respiratórias, tensão, agitação, etc. Tais efeitos são muito raros de acontecer. 
 
Nome comercial: xylocaína 
agente anestésico: lidocaína 
concentração: 2% (20mg/ml) 
vasoconstritor: noradrenalina, adrenalina, ou sem vasoconstritor 
concentração: 1:50.000, 1:100.000 
 
Complicações: 
 
● injeção intravascular: deve-se observar se sai sangue, pois se sair, deve-se retirar a agulha e trocar o tubete 
● hematomas e equimose 
● necrose 
 
Difusão do AL 
 
● As fibras próximas de superfície do nervo tendem a inervar regiões mais proximais 
● As fibras mais centrais inervam pontos mais distais 
● O feixe nervoso vai ser anestesiado desde a superfície (das mais superficiais até as mais centrais). 
 
Reinjeção do AL 
 
● para complementação anestésica 
● em casos de recidiva: retorno da atividade da doença/dor 
● em casos de taquifilaxia: dificuldade de re-obtenção da anestesia local de forma adequada e profunda 
● recidiva de anestesia profunda imediata: fibras parcialmente anestesiadas (anestésico local insuficiente). AL 
residual + infiltração = rápida anestesia profunda 
● taquifilaxia: difícil re-obtenção da anestesia profunda, tolerância crescente a uma droga administrada repetidas 
vezes, ocorre quando a função do nervo retorna antes da re-infiltração (dor). 
 
Considerações - adrenalina 
 
● Estimula a glicogenólise no fígado (ação hiperglicemiante importante quando utilizado acima de 4 tubetes 
1:100.000) 
● Pode causar disritmias cardíacas em portadores de marcapassos 
● É inativada pelas MAO (cuidados com pacientes que fazem uso de IMAO) 
● Controlar a quantidade de tubetes em casos de HAS compensada 
● Importante: controle dos níveis de ansiedade - stress 
 
Considerações clínicas - influência do pH 
 
● áreas com infecção ou inflamação: pH baixo 5-6 
● anestésicos com vasoconstritor: mais ácidos pH 3,3-4,2 
 
Prilocaína e Articaína:​que tem como um subproduto do seu metabolismo a ​ortotoluidina​, esta substância com a 
hemoglobina, altera-a em metahemoglobina. A metahemoglobina não transporta oxigênio. Então, se injetar muita 
prilocaína ou articaína dentro do vaso (somados a pacientes com pré disposição), pode se ter casos de menos 
transporte de oxigênio pela hemoglobina transformada em metahemoglobina. 
 
hemoglobina (transporta O2) + ortotoluidina → metahemoglobina (não transporta O2) 
 
Metahemoglobinemia: doses séricas elevadas de ortotoluidina, congênita. 
Características: letargia, cianose, mucosas pálidas e insuficiência respiratória. 
 
Aula 3: Material e instrumental em anestesia local 
 
Anestesia Local Tópica:​ em forma de gel, aplica-se com pinça e bolinha de algodão/cotonete. Ex: Benzocaína. 
 
Anestesia Local Injetável: 
 
● Utiliza-se seringa, agulha e acessórios (cotonete, pinça, etc). 
● Agulha: descartável, frágil, barata, com ponta cortante (com bisel), muito fina e pontiaguda. Existem as agulhas 
de hastes longas com maior diâmetro (27G) e as agulhas curtas com menor diâmetro (30G). 
● Obs.: não há relação entre dor e o calibre/diâmetro da agulha; o descarte das agulhas é em lixo para materiais 
cortantes. 
● Tubete: o AL apresenta-se na forma de tubete de plástico ou de vidro com volume adequado de 1,8ml e com 
drogas nas concentrações adequadas. Ex: lidocaína e mepivacaína. 
● Tubete de plástico: não desliza tão facilmente, logo, a injeção do AL não é feita de forma tão uniforme e na 
velocidade correta, acarretando em maior desconforto e sensação de dor. 
● Tubete de vidro: desliza mais facilmente, logo, a injeção do AL é feita de forma mais homogênea e na velocidade 
correta, diminuindo o desconforto e a sensação de dor. 
● Onde furar no tubete: no meio do diafragma de borracha, para garantir o efeito anestésico ideal. Se não furar no 
meio, parte da solução não passa pela agulha, sendo jogada para fora, caindo dentro da boca do paciente (gosto 
amargo). 
● Mecanismo de autoaspiração: após inserir a agulha, ver se é possível visualizar sangue no tubete, pois isso 
significa que a agulha está no vaso, e não no tecido (local correto). Quando injeta-se no vaso sanguíneo, tem 
maior risco de toxicidade e maior chance de ter efeito colateral. 
● Quando inserir a agulha no tecido, assegurar que não ultrapassou mais que ⅔ da haste de agulha. 
 
Aula 4: Anestesia tópica e infiltrativa 
 
A agulha tem um bisel cortante para diminuir a dor causada pela punção. Injeção da solução: o tecido é comprimido para 
que o volume da solução entre no tecido/onde não há espaço, pH baixo da solução anestésica (ph 5 funciona como fator 
irritante, visto que o pH do tecido é 7,4) 
 
Anestesia tópica: aplicação de anestésico no local onde será feita a punção (na superfície da mucosa) com a finalidade 
de reduzir o desconforto causado pela punção da agulha. Deve ser aplicado antes de cada anestesia. 
 
Procedimento da anestesia tópica: ​o anestésico tópico deve ser aplicado com o auxílio de um cotonete ou bolinha de 
algodão. Antes deve-se secar a superfície da mucosa com uma extremidade do cotonete e aplicar o anestésico com a 
outra extremidade do cotonete. São necessárias quantidades mínimas de anestésico tópico, pois o anestésicos tópicos 
estão sempre em concentração maior. 
 
Avaliação da eficácia da anestesia tópica: 
 
● Tempo de aplicação do anestésico tópico: aumentar o tempo do anestésico tópico a partir de 1 minuto não 
aumenta o efeito anestésico. 
● Eficácia do anestésico tópico: aplicar o anestésico tópico realmente diminui a sensação de dor, entretanto não 
há tanta diferença se usarmos lidocaína pomada, lidocaína solução ou benzocaína. 
● Concentração do anestésico tópico: quanto maior a concentração, menor a dor. É preciso utilizar o anestésico 
com alta concentração (10%) 
 
Anestesia infiltrativa: 
 
Anestesia de terminações nervosas livres na área da intervenção - Injeção Paraperiosteal 
 
 
● Indicação: anestesia de 1 ou 2 dentes que permite a realização de procedimentos de exodontia, restauração, 
endodontia, etc. 
● Para que seja eficaz para anestesiar o dente é necessário que a solução anestésica se difunda do local da 
injeção até os ápices dentais. 
● Sempre realizada pelo lado vestibular, passando pelo tecido ósseo poroso, chegando até os ápices dentais por 
difusão do anestésico. 
● Pode ser utilizada para anestesiar dentes na maxila e na região anterior da mandíbula de pacientes jovens. 
● Técnica paraperiosteal sempre utilizar agulha curta 
● A agulha curta deve ser injetada ligeiramente inclinada na direção do dente, na mucosa vestibular, com o bisel 
voltado em direção ao dente. Injetar no máximo ⅔ da agulha. Quando o canhão da agulha chegar na incisal do 
dente, significa que já injetou o bastante da agulha. 
● A solução do tubete (1,8ml) deve ser injetada muito lentamente em aproximadamente 2 minutos. (1ml/minuto) 
● Sintomas: sem significado clínico 
● Sinais: devem ser investigados pelo operador. Se a mucosa vestibular estiver anestesiada, pode começar o 
procedimento. Fazer leves “batidas” com o cabo do espelho no dente que deve ser anestesiado, e repetir a 
batida no dente do lado contrário, perguntar se mudou a sensibilidade, se sente algo. 
 
Anestesia de terminações nervosas livres na área da intervenção - Injeção intraligamentar 
 
● Penetração da agulha no ligamento periodontal, onde é realizada a injeção da 
solução anestésica. 
 
● Vantagens: ​permite obter anestesia com pequeno volume de solução anestésica 
(pois é injetada perto do ápice do dente, onde tem terminações nervosas); permite 
obter anestesia de um único dente na mandíbula, independente da idade do 
paciente; permite complementar outras técnicas anestésicas, nos casos de falha 
das mesmas. 
● Desvantagens: técnica de difícil execução; dentes bi ou trirradiculares necessitam 
de uma injeção para cada raiz; risco de lesão severa do ligamento periodontal nos 
casos de injetar grandes volumes; desconforto pós anestesia na forma de 
sensibilidade do dente anestesiado. 
 
Aula 5: Avaliação pré-anestésica: 
 
Avaliação do estado geral de saúde 
 
Em saúde o parcial é inconsciente por ser o homem um todo biológico, uno e indivisível. 
 
O anestésico age em nível de sistema nervoso central e sistema cardiovascular. 
 
O que o anestésico exerce no sistema nervoso central? 
 
Em nível terapêutico, não há alteração significante. Como qualquer medicamento, devemos usar o mínimo necessário. 
Entretanto, em níveis tóxicos, pode causar convulsão não epiléptica, devido a overdose anestésica. 
 
Pequeno aumento ou nenhuma alteração da pressão arterial, devido ao aumento do débito cardíaco e da frequência 
cardíaca. Em superdosagem, há uma acentuada hipotensão, produzida pela redução da contratilidade cardíaca, do 
débito cardíaco e da resistência periférica, ocorrendo também o relaxamento da musculatura lisa das paredes dos vasos 
sanguíneos. 
 
Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração por minuto. 
 
A maior parte das reações indesejáveis, ocorre em resposta ao ato de administrar errado, e não em decorrência da 
própria droga. 
 
Laura
Highlight
Laura
Highlight
Laura
Highlight
Laura
Highlight
As reações indesejáveis que ocorrem em 1 a 2 minutos após a injeção são de natureza psicogênica e têm potencial deserem letais. 
 
Se 5 a 10 minutos após a injeção houver excitação ou depressão, pode ser uma resposta tóxica ao anestésico. Pode 
ocorrer um episódio convulsivo generalizado. Uma injeção vascular aumenta 16x a toxicidade desse anestésico. Por 
isso, deve sempre ver o refluxo, ver se tem sangue no tubete ou não. 
 
Seleção do anestésico local 
 
● Tipo de intervenção: não precisa de anestesia para tirar um dente decíduo que está quase caindo, por exemplo. 
Precisa de anestesia para extrair um terceiro molar. 
● Duração da intervenção: anestesia tópica que tem baixa duração já basta para tirar o dente decíduo. Já para 
terceiro molar, precisa de uma anestesia de longa duração. 
● Necessidade de hemostasia: importante em procedimentos cirúrgicos. 
● Idade do paciente: crianças e idosos com anestésico único de média duração 60 a 90 minutos. 
● Dor pós operatória: primeiras 6 horas com dor aguda, para cirurgia. 
● Estado geral de saúde: questionar se já teve desmaios, etc. 
 
Emprego do anestésico contendo vasoconstritores 
 
Em cardiopatas: se o paciente está apto a suportar o stress do procedimento, o vasoconstritor é indicado. Se o paciente 
sentir dor, é pior e deixa o paciente estressado. 
 
Stress e ativação simpática: liberação de adrenalina pela medula adrenal. A adrenalina liberada é diabetogênica. 
Enquanto a medula libera em um adulto estressado libera 0,280mg de adrenalina endógena por minuto, um tubete 
contendo adrenalina libera 0,018mg de adrenalina, quantidade aproximada daquela liberada por minuto pela medula 
adrenal durante o repouso. 
 
Recomenda-se máximo de 0,04mg de adrenalina a um paciente cardiopata, o que representa 2 tubetes (?). 
 
Não existe contraindicação absoluta contra vasoconstritor. Apenas para pacientes com presença de disritmia cardíaca. 
 
Isso mostra a importância da avaliação pré anestésica e controle da ansiedade, para avaliar a capacidade física e 
emocional do paciente e evitar a ocorrência de complicações. 
 
Condições sistêmicas que devem ser avaliadas: febre reumática, aids, diabetes mellitus, hipertensão arterial, angina 
de peito, enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca. 
 
A interpretação da avaliação permite ao profissional verificar a necessidade de avaliação médica, pré medicação, 
seleção de agente anestésico, modificação de planejamento inicial, se está indicada anestesia geral ou inalatória, 
pesquisar a história anterior de sensibilidade, isso previne 90% das situações de emergências médicas. 
 
É fundamental o controle da dor. A dor origina ansiedade e a ansiedade aumenta a dor, aumentando a necessidade de 
injeção, provoca aumento da atividade fibrinolítica do sangue, favorecendo a chance de hemorragia. A anestesia local 
constitui o recurso mais seguro e eficaz para o controle da dor e ansiedade. 
 
Avaliação clínica do estado emocional/ansiedade dental 
 
Identificar o grau de ansiedade dos pacientes 
 
Composta por perguntas. A pontuação final é obtida pela somatória dos valores das respostas, sendo o paciente 
classificado nas seguintes categorias: pouco ansioso, levemente, moderadamente e extremamente ansioso. 
 
1. Se você tivesse que ir ao dentista amanhã como se sentiria? 
2. Quando você se encontra na sala de espera do consultório, esperando ser chamado pelo dentista como se 
sente? 
 
Quando a ansiedade é exacerbada, necessita de ansiolítico. Ex: diazepan, midazolan 1 hr antes (midazolan promove 
uma amnésia da hr anterior e pode causar alucinação), 
 
Pacientes normais com alto grau de ansiedade (ASA I): reconhecer a ansiedade, pré medicação ansiolítica na noite 
anterior ao atendimento odontológico, atendimento deve ser realizado no período da manhã em função do pico de 
corticóide, reduzir o tempo de permanência na sala de espera, pré medicação antes do procedimento. 
 
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ASA II e III: reconhecimento da ansiedade e do risco médico, avaliação médica prévia, atendimento deve ser realizado 
preferencialmente no período da manhã, reduzir o tempo de permanência na sala de espera, controle dos sinais vitais 
durante o atendimento odontológico, psico sedação durante o atendimento, sessões curtas, adequado controle da dor e 
da ansiedade no pós operatório. 
 
Controle da ansiedade por sedação oral e sedação consciente com N2O2. 
 
Avaliação do estado físico: hipertensão arterial, angina, enfarte, insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial 
coronária. 
 
Hipertensão arterial 
 
A pressão arterial é a medida da força aplicada à parede das artérias, a pressão arterial está relacionada a contratilidade 
cardíaca e a resistência periférica. 
 
Qual a importância de estudar a hipertensão? Hipertensão é a doença cardiovascular mais frequente, é a principal causa 
de enfarte, acidente vascular cerebral e insuficiência renal crônica. É frequentemente associada a diabetes mellitus, 
dislipidemia e obesidade. 
 
Classificação da hipertensão arterial: 
Normal: 130mmHg pressão arterial sistólica e 85mmHg pressão diastólica 
Hipertensão arterial: 14 por 9 
 
Modalidades de hipertensão arterial: 
Hipertensão arterial essencial (90%) não se sabe a causa. 
Hipertensão arterial secundária a uma doença renal ou menos frequentemente a um estreitamento da artéria renal 
 
Diagnóstico: não pode ser baseado apenas em uma medição arterial. O paciente hipertenso pode ter momentos do dia 
em que a PA esteja próximo a faixa de normalidade, assim como em outros momentos ela pode apresentar elevações 
pontuais devido, por exemplo, a fatores externos como stress ou dor. Visando o diagnóstico da hipertensão são 
necessárias de 3 a 6 aferições elevadas em dias diferentes, com intervalo maior que um mes entre a primeira e última 
avaliação. O paciente considerado hipertenso deve apresentar pressão arterial elevada vários picos durante o dia. 
 
Sinais: dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar, sangramento nasal, dor na nuca, zumbido nos ouvidos, 
formigamento na face e extremidades, ansiedade. 
 
Há correlação entre obesidade e aumento da pressão arterial. Os valores médios da PA observador nos indivíduos 
pardos e pretos são maiores do que nos brancos; mais frequente em indivíduos que tem ocupação que exige tensão e 
ansiedade. Parece relacionada a dieta rica em sal e proteínas. Há tendência familiar. 
 
Hipertensão arterial no consultório odontológico: 
 
● Hipertensão arterial típica do jaleco branco. Quando o paciente está só relatando o que houve, a pressão já 
aumenta. O stress e a ansiedade associados ao atendimento odontológico pode aumentar a chance de enfarte. 
● Complicações decorrentes da hipertensão arterial: crise hipertensiva (pressão arterial diastólica maior que 
110mmHg, acima de 114 não receberá atendimento), enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral. 
● Sintomas: mal estar, ansiedade e agitação, dores de cabeça forte, tontura, visão embaçada, dor no peito, tosse e 
falta de ar. 
● Tratamento: repouso (suspender o atendimento), oxigênio 8 litros/minuto, captropil 12,5mg sublingual, 
monitoramento de sinais vitais, atendimento médico. 
● Precauções para pacientes que se dizem hipertensivos: se necessário solicitar avaliaçãomédica, paciente deve 
estar com a pressão controlada, pré medicação ansiolítica, verificar cardiopatite, seleção de anestésico com 
vasoconstritor, sessões curtas de preferência após as 9 horas, devido ao pico de corticóide. 
 
Doença arterial coronariana ou aterosclerose: ​caracterizada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos que nutrem o 
coração devido ao espessamento da camada interna das artérias resultante do acúmulo de placas de gordura que 
revestem a parede da artéria. 
 
Principais formas do coração falhar: angina de peito, enfarte do miocárdio e insuficiência cardíaca. 
 
1. Angina de peito: definida como dor torácica transitória produzida por isquemia transitória do miocárdio, corrigida 
pelo repouso ou a administração de vasodilatadores. Análise da dor: a dor da angina caracteriza-se atrás do 
esterno, intensa, e normalmente irradia para o ombro e braço esquerdo. Como a crise se manifesta: paciente 
apreensivo, suando, pressionando o esterno. Procedimento: reconhecer a crise, suspender o atendimento, 
posicionar confortavelmente o paciente, administrar vasodilatador e oxigênio, afrouxar cinto, chamar socorro 
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médico; forçar uma tosse pode adiar o enfarte. Em caso de dor torácica, vasodilatadores são empregados 
visando controlar a crise de angina de peito e auxiliar no diagnóstico. Medicação: nitrato sublingual, caso não 
ocorra a eliminação de dor em 5 minutos, administra-se nova dose, e se não cessar após 15 minutos pode-se 
suspeitar de enfarte. 
 
2. Enfarte do miocárdio: ​“ataque cardíaco”. Ocorre quando uma ou mais artérias que irrigam o coração ficam 
bloqueadas e este órgão não recebe sangue e oxigénio nas quantidades de que necessita ​Importância do 
reconhecimento: stress como fator desencadeante, risco de um novo enfarte, risco de morte devido ao enfarte. 
Como se manifesta: As mais comuns são uma dor em forma de aperto, sensação de peso ou pressão no centro 
do peito. A dor tende a irradiar para as costas, braço esquerdo, maxilar ou pescoço. A respiração torna-se 
irregular e rápida, bem como o ritmo cardíaco. Ocorrem tonturas, fraqueza, náuseas e vómitos, sudação e uma 
sensação de pânico. 
 
Os níveis plasmáticos elevados do cortisol ocorrem entre 6 e 8 horas da manhã, favorecem a coagulação 
sanguínea (coagulação mais rápida). Das 6 às 12 horas temos grande quantidade de plaquetas e linfócitos 
agregados facilitando a formação de trombos. O cortisol começa a se elevar às 2 horas de manhã, com seu pico 
ao acordar. A dor é opressiva, intensa e irradiada, A dor não é aliviada por vasodilatadores ou repouso, a dor é 
prolongada, sensação de morte iminente, há palidez, suor, pode haver distúrbio gastrointestinal, pode vir a 
óbito. Precauções: avaliação médica, pré medicação ansiolítica, verificar ação coagulante, esperar pelo menos 6 
meses para atender, pois a chance de enfarte diminui com o tempo. A aspirina pode ser administrada 
imediatamente ao paciente com suspeita de dor sugestiva ao enfarte. A maioria das mortes ocorre na primeira 
hora e ocorre arritmia (desorganização dos batimentos). 
 
3. Insuficiência cardíaca: ​doença na qual o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto 
do corpo, não conseguindo suprir as suas necessidades, o paciente cansa rapidamente em atividades rotineiras, 
dificuldade para dormir, inchaço nos pés, falta de ar durante atividades físicas. Medicados com glicosídeo 
cardíaco e suas atividades físicas devem ser limitadas. Pele com coloração acinzentada. A insuficiência cardíaca 
não controlada tem pobre prognóstico e alto risco de morte súbita (em até 1 hora após os sinais), resultando em 
principalmente de arritmias ventriculares. Precauções: avaliação médica, paciente deve estar compensado. 
Esquerda - dispneia, apresenta tosse seca e expectoração. Direita - edema maleolar apresenta fraqueza, ganho 
de peso, retenção de líquido. 
 
 
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