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Controle de qualidade EXATIDÃO Resultados próximos ao valor verdadeiro 1 medição: exatidão = acurácia Como avaliar: ensaio de proficiência (controle externo) ✓ Participação de vários laboratórios ✓ Quanto mais próximo da media do grupo, mais exato PRECISÃO Medidas independentes com resultados concordantes (valores próximos entre si) Repetição numa mesma amostra ✓ Mínimo 20 vezes ✓ Reprodutibilidade Material de controle interno ✓ Valores conhecidos IDEAL Alta exatidão = próximo ao valor real Alta precisão = boa reprodutibilidade Acurácia = exatidão + precisão Muito difícil de chegar ERRO Sistema analítico de medida = SEMPRE VAI EXISTIR! Pode ser: ✓ Do equipamento ✓ Do operador ✓ Do método Erro = valor real – resultado ERRO SISTEMÁTICO ✓ Mais previsível ✓ Corrigível ✓ Ocorrem de forma regular e constante = perda da exatidão Fonte: Biomedicina Padrão Exemplos Deslocamento: a média muda abruptamente ✓ Pode ser causado por reagentes, manutenção, temperatura, pipetagem, descalibração Tendência: mudança gradual ✓ Pode ser: fonte de luz do equipamento, acumulo de restos de amostras/reagente, envelhecimento dos reagentes, deterioração dos materiais de controle ou da calibração ERRO ALEATÓRIO ✓ “Acidental” ✓ Não previsível ✓ Não pode ser corrigido ✓ Pode ser reduzido Ocorrem no processamento e manipulação de amostra = IMPRECISÃO Coeficiente de variação (CV) ✓ ↓CV = ↑ reprodutibilidade Fonte: Biomedicina Padrão Fontes de erro aleatório: ✓ Homogeneização imprópria de reagentes e amostras ✓ Bolhas de ar ✓ Ponteiras que não se encaixam corretamente ✓ Pipetador/agulha entupida ✓ Temperatura instável ✓ Fonte de energia instável ✓ Operador não treinado ✓ Reconstituição errada do controle GRÁFICO DE LEVEY-JENNINGS Usado para verificar tendencias de resultados encontrados Reagente: controle interno comercial Fonte: Biomedicina Padrão REGRAS DE WESTGARD Regras de controle Detecção de erros (aleatórios/sistemáticos) ✓ Maximizar detecção de erros ✓ Minimizar falsas rejeições Notação: Interpretação = 1 ponto ultrapassou o limite ±2DP Regra 1:2S Regra de alerta – sem rejeição Erro aleatório ou inicio de um erro sistemático Regra 1:3S Regra de rejeição Erro aleatório ou sistemático de grandes dimensões Regra 2:2S Regra de rejeição Erro sistemático 1 controle: ✓ 2 medições em dias consecutivos 2 níveis de controle ✓ No mesmo dia Regra R:4S Regra de rejeição Erros aleatórios ✓ 1 medição + 2DP ✓ 1 medição – 2Dp Regra 4:1S Regra de rejeição 4 medições consecutivas excedem ± 1DP Erros sistemáticos Regra 10:X Regra de rejeição 10 medições consecutivas ficam no mesmo lado da media Erros sistemáticos Em laboratórios que usam um único nível de controle: Variações 6:X, 7:X, 8:X, 9:X, 12:X CONTROLE INTERNO X CONTROLE EXTERNO QUESTÕES 01. (FGV – FUNSAÚDE) Sobre o controle de qualidade interno e externo, analise as afirmativas a seguir: I. O gráfico de Lewin Jenning é importante ferramenta de controle de qualidade interno. II. Precisão é a capacidade do método de fornecer resultados próximos entre si, quando a mesma amostra é submetida a medidas repetidas, nas mesmas condições analíticas. III. Exatidão é a capacidade do método de produzir um resultado muito próximo ao valor real, o que é avaliado pela realização de medidas de padrões de referência. Está correto o que se afirma em: (A) I (B) II (C) III (D) I e III (E) I, II e III 02. (IMPARH) O controle interno da qualidade é utilizado para mensurar o erro aleatório associado a um determinado método analítico. O parâmetro utilizado para isso é: (A) Média (B) Mediana (C) Coeficiente de variação (D) Variância 03. (IMPARH) O ensaio de proficiência de controle de qualidade é uma ferramenta essencial para mensuração do erro analítico de um laboratório. A partir dos resultados obtidos, é possível estimar o(a): (A) Imprecisão no método analítico (B) Erro total (C) Erro aleatório (D) Erro sistemático Gabarito 01. (E) 02. (C) 03. (D)
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