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Doenças em aves

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DOENÇAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO 
DOENÇA DE GUMBORO 
Agente 
→ Avibirnavirus 
→ Transmissão horizontal através do contato com as 
fezes e secreções. 
→ Acomete aves jovens de com manifestações clínicas 
em aves de 3 a 6 semanas de idade. 
Características 
→ Acomete mais aves jovens: queda no consumo de 
alimentos, retardo no crescimento, sonolência, palidez 
da crista e barbela. 
→ Resposta insatisfatória a vacinas pois a doença causa 
imunossupressão na ave. 
→ Necropsia: aumento e hemorragia na Bursa de 
Fabricius e edematosa com posterior atrofia; 
presença de hemorragias musculares entre 
proventrículo e ventrículo e coxa e sobrecoxa. 
Diagnóstico 
→ O diagnóstico se dá por manifestação clínica rápida da 
doença (sonolência), alta morbidade, lesões 
características em Bursa. 
→ Testes sorológicos (Elisa – monitoria da vacinação), 
isolamento viral em ovos embrionados (inoculação de 
macerado de Bursa em embriões), ou molecular (PCR). 
Tratamento 
Não há tratamento. 
Prevenção e Controle 
→ O controle e prevenção é através de programas 
sanitários efetivos dada a grande resistência do 
vírus, biosseguridade, intensificação da vacinação. 
→ É recomendada a imunização ativa – vacina viva 
atenuada para pintos jovens e vacinação de 
matrizes (transferência de anticorpos para a 
progênie). 
→ Notificação Obrigatória. 
MAREK 
Agente 
→ Herpesvirus - transmissão horizontal via aerógena. 
Se replicam em células queratinizadas nos folículos 
das penas. 
→ É uma doença imunossupressora. 
Características 
→ Imunossupressão, paralisia, cegueira, caquexia, 
diarreia e neoplasias. 
→ Lesões: aumento dos nervos periféricos e isquiático e 
linfoma em vísceras. 
→ Diferenciar de outras doenças que levam a sinais 
neurológicos. 
Diagnóstico 
O diagnóstico baseia-se no histórico, sinais, lesões e 
histopatologia, PCR, isolamento e cultivo celular. 
Tratamento 
Não há tratamento. 
Prevenção e Controle 
→ Vacinação: deve ser feita antes das aves entrarem 
em contato com o vírus no campo (1 dia de idade). 
→ Biosseguridade. 
→ Notificação obrigatória. 
 
 
DOENÇAS ENTÉRICAS 
PULOROSE 
Agente 
→ Salmonella Pullorum 
→ transmissão vertical e horizontal via oral. 
→ Acomete aves jovens e adultas. 
→ Cuidado com aves reprodutoras. 
Características 
→ Afetam mais animais jovens de 2 a 3 semanas de vida 
provocando mortalidade, diarréia aquosa, 
desidratação. 
→ Em aves adultas há infecção subclínica com queda na 
produtividade. 
→ As lesões são pericardite, esplenomegalia e 
hepatomegalia (necrose focal), e alteração em 
folículos ovarianos e oviduto. 
Diagnóstico 
→ Sinais clínicos (queda na produtividade e mortalidade), 
necrópsia das aves, isolamento bacteriológico, 
sorologia e PCR. 
→ Diferencial de colibacilose, aspergilose e micoplasmose. 
Tratamento 
Quando há infecção por S. Gallinarum e S. Pullorum é 
recomendada a eliminação do plantel infectado. 
Prevenção e Controle 
→ A prevenção e o controle são feitos pela limpeza e 
desinfecção dos galpões, manutenção de plantéis 
livres de salmonela. Monitoramento sorológico e 
bacteriológico. 
→ Notificação Obrigatória. 
 
PARATIFO AVIÁRIO 
Agente 
→ Salmonella Typhimurium, Salmonella Enteriditis entre 
outras. 
→ Possui impacto na saúde pública sendo uma 
toxiinfecção alimentar. 
→ Transmitida por via horizontal e vertical. 
Características 
→ Comum em aves jovens, apresentando diarréia 
branda, sinais neurológicos e surtos. 
→ Em aves adultas há disseminação para a progênie e 
queda da postura. 
→ As lesões são: hepatite com hemorragia petequial e 
congestão, enterite com focos necróticos em ID, 
lesões nervosas, pericardite com coloração 
esbranquiçada em saco pericárdico. 
Diagnóstico 
→ Sinais clínicos (queda na produtividade e mortalidade), 
necrópsia das aves, isolamento bacteriológico, 
sorologia e PCR. 
→ Diferencial de colibacilose, aspergilose e micoplasmose. 
Tratamento 
→ Quando há infecção por S. Gallinarum e S. Pullorum é 
recomendada a eliminação do plantel infectado. 
→ E S. Typhimurium e S. Enteritidis não podem ser 
tratadas em avós e bisavós. 
Prevenção e Controle 
→ A prevenção e o controle são feitos pela limpeza e 
desinfecção dos galpões, manutenção de plantéis 
livres de salmonela, vacinação (depende da criação). 
→ Monitoramento sorológico e bacteriológico. 
→ Notificação Obrigatória. 
TIFO AVIÁRIO 
Agente 
→ Salmonella Gallinarum = características semelhantes 
à S. pullorum. 
→ Transmissão vertical e horizontal via oral. 
→ Acomete aves jovens e adultas próximo ao início da 
postura. 
→ Cuidado com postura comercial. 
Características 
→ Afetam animais adultos próximo ao pico de postura 
causando mortalidade e queda na postura. 
→ Em aves jovens há mortalidade. 
→ As lesões são pericardite, esplenomegalia e 
hepatomegalia (necrose focal), e alteração em 
folículos ovarianos, oviduto e septicemia. 
Diagnóstico 
→ Sinais clínicos (queda na produtividade e mortalidade), 
necrópsia das aves, isolamento bacteriológico, 
sorologia e PCR. 
→ Diferencial de colibacilose, aspergilose e micoplasmose. 
Tratamento 
→ Quando há infecção por S. Gallinarum e S. Pullorum é 
recomendada a eliminação do plantel infectado. 
→ E S. Typhimurium e S. Enteritidis não podem ser 
tratadas em avós e bisavós. 
Prevenção e Controle 
→ A prevenção e o controle são feitos pela limpeza e 
desinfecção dos galpões, manutenção de plantéis 
livres de salmonela. 
→ Monitoramento sorológico e bacteriológico. 
→ Notificação Obrigatória. 
 
CLOSTRIDIOSES 
Agente 
→ Clostridium botulinum = Botulismo, a tóxico-infecção 
intestinal é a mais comum em aves de produção = 
ingestão de toxinas de C. botulinum. 
→ Clostridium perfringens = Enterite necrótica é uma 
enterotoxemia aguda não contagiosa, dependente de 
fatores imunossupressores. 
Características 
→ Botulismo: depende do nível de toxina - 40% de 
mortalidade, apresentam paralisia flácida = 
progredindo cranialmente para asas, pescoço e 
pálpebras, relutância em mover-se, claudicação e 
decúbito, dispneia, tremores e queda de penas. 
→ Enterite necrótica: apatia, com diminuição do apetite, 
desidratação, fezes de coloração escura, podendo 
apresentar manchas de sangue, diarreia, em casos 
crônicos, observa-se edema, hemorragias e necrose. 
Diagnóstico 
→ Botulismo: sinas clínicos = paralisia de pálpebras, 
caráter epidemiológico = surtos, necrópsia e 
Histopatológico = ausência de lesões, isolamento e 
caracterização de C. botulinum em amostras do 
ambiente. 
→ Diagnóstico definitivo: detecção e tipagem da toxina 
no soro, conteúdo de TGI ou fígado por bioensaio em 
camundongo. 
→ Enterite necrótica: sinais clínicos e histórico, 
isolamento do agente, ELISA e PCR podem ser 
usados. 
Tratamento 
Botulismo: Não existe um tratamento comprovadamente 
efetivo, pode ser usado o soro antibotulínico e 
tratamento suporte. Enterite necrótica: tratamento com 
antibióticos(lincomicina, bacitracina de zinco, 
oxitetraciclina). 
 
Prevenção e Controle 
→ Botulismo: alimento de alta qualidade; armazenamento 
adequado do alimento; inspeção das fontes de água; 
→ Eliminação de carcaças de animais mortos no 
ambiente; 
→ Remoção da cama após a saída de cada lote e 
limpeza e desinfecção. 
→ Enterite necrótica: uso de promotores de 
crescimento, controle de fatores 
imunossupressores, manejo adequado e matéria 
prima de qualidade. 
COCCIDIOSES 
Agente 
→ Eimeria acervulina, Eimeria maxima e Eimeria tenella. 
→ Transmissão horizontal via oral através da ingestão 
de oocistos. 
Características 
→ Depressão, sonolência, baixo peso x CA, diarreia, 
diarreia hemorrágica, palidez e anemia. 
→ E. acervulina: Lesão esbranquiçada com aspecto 
puntiforme em duodeno. 
→ E. maxima: espessamento de mucosa intestinal e 
acúmulo de conteúdo mucoso de cor castanho-
alaranjada em jejuno/íleo. 
→ E. tenella:lesões hemorrágicas e necrose em ceco. 
Diagnóstico 
→ Contagem de oocistos por grama de fezes, lesões 
macroscópicas na necropsia e técnicas moleculares 
(PCR). 
→ Diagnóstico diferencial: Enterites bacterianas 
(Salmonella spp, Clostridium perfringens), enterites 
virais (Adenovirus, coronavirus, rotavirus, parvovirus, 
astrovirus), endoparasitas e Doença de Gumboro. 
Tratamento 
→ Coccidicidas – Monensina, Diclazuril, Toltrazuril ... 
→ Coccidostáticos – Amprólio, Sulfonamidas, Clopidol ... 
→ Respeitar prazo de retirada (período de carência) - 
7 dias 
Prevenção e Controle 
→ Programa medicamentoso Dual e Rotacional 
→ Vacinação 
→ Manejo Ambiental 
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 
DOENÇA DE NEWCASTLE 
Agente 
→ Paramyxovirus. 
→ Cepas lentogênicas, mesogênicas e velogênicas. 
→ Transmissão horizontal. 
→ As galinhas são as mais susceptíveis e afeta todas 
as idades. 
→ ZOONOSE. 
Características 
Os sinais clínicos: anorexia, depressão, lacrimejamento, 
conjuntivite, diarreia esverdeada ou hemorrágica, 
redução do crescimento, queda na postura e qualidade 
do ovo, paralisia. Velogênico - viscerotrópico (hemorragia 
e alta mortalidade), Neurotrópico (sinais respiratórios e 
nervosos, e alta mortalidade), Mesogênico (sinais 
respiratórios brandos), Lentogênico (infecções 
respiratórias brandas ou vacinais). 
Diagnóstico 
→ O diagnóstico é pelo histórico detecção do antígeno 
IF, PCR, isolamento do vírus (embriões de galinha) e 
identificação por testes sorológicos HI e Elisa. 
→ Diagnóstico diferencial para Influenza, bronquite 
infecciosa, laringotraqueíte, coriza infecciosa, 
micoplasmose e encefalomielite. 
→ Diagnóstico definitivo é por isolamento e identificação 
do agente. 
Tratamento 
Não há tratamento. 
Prevenção e Controle 
Deve ser feita a biossegurança, vacinação (viva ou 
inativada com cepa lentogênica). 
 Importante o isolamento do surto, controle do trânsito, 
despopulação das aves, limpeza e desinfecção, controle 
de roedores e evitar contato com aves silvestres, 
intervalo entre lotes de 21 dias com animais sentinelas e 
uso da vacina perifocal. Caso positivo, é feito o sacrifício 
das aves, depois verificar a positividade da doença nos 
animais sentinelas e se positivo aumentar o sacrifício 
das aves. Notificação obrigatória. 
INFLUENZA AVIÁRIA 
Agente 
→ Otomixovírus 
→ RNA, envelopado, de transmissão horizontal 
através de fezes e secreções. Acomente aves de 
todas as idades. LPAIV - baixa patogenicidade e 
HPAIV de alta patogenicidade. 
→ ZOONOSE. 
Características 
→ Acomete aves, suínos e humanos de todas as idades: 
→ LPAIV - descarga nasal e ocular, edema de seio 
nasal, congestão e inflamação de TR. 
→ Ocorre queda na produção de ovos, edema de rins, 
hemorragia e edema de oviduto. 
→ HPAIV - alta mortalidade, depressão, anorexia, 
congestão e hemorragia. Há cianose, edema de 
crista, cabeça e barbela, sinusite, hemorragia. 
Diagnóstico 
→ Diagnóstico oficial por isolamento do vírus em ovos 
embrionados, determinação do subtipo e da 
virulência - MAPA. 
→ Pode ser obtido também por PCR, 
imunofluorescência, imunohistoquímica e sorologia 
(imunodifusão, Elisa, vírus neutralização e fixação de 
complemento). 
Tratamento 
→ Não há tratamento. 
→ Diferencial para DN, Laringotraqueíte, Bronquite 
infecciosa, Pasteurella,Haemophillus, Micoplasma e 
Ornithobacterium 
Prevenção e Controle 
→ Biosseguridade, vigilância e monitoria, comunicação 
imediata, restrição de tráfego, despopulação, 
descontaminação, desativação e barreiras químicas e 
físicas (sentinelas). 
→ Notificação obrigatória. 
MICOPLASMOSE 
Agente 
→ Mycoplasma gallisepticum (doença respiratória 
crônica) 
→ Synoviae (artrite e sinovite infecciosa), 
→ M.meleagridis (sinuisite em perus) 
→ Iowae (emergente). Transmissão vertical e horizontal. 
→ Não apresenta risco a saúde pública. 
→ Bactéria espécie/específica. 
Características 
→ MG = infecção do trato resp. superior, causa estertor 
resp., comprometimento de sacos aéreos com 
depósito de fibrina e infecção 2ª. 
→ MS = infecção subclínica em trato resp. e tropismo 
por articulações. 
→ MM = infecção assintomática em adultos. = Não 
acomete galinhas. 
→ As lesões são: inflamação catarral de fossas e seios 
nasais, faringe, traquéia e brônquios. sacos aéreos 
espessados, opacos e com fibrina, há pneumonia e 
salpingite. 
 
Diagnóstico 
→ O diagnóstico é por histórico, índices produtivos do 
lote, exame clínico das aves, exames laboratoriais 
com isolamento e identificação do agente, 
fragmentos de tecidos lesados, exsudato sinovial e 
ocular, inoculação em ovos SPF, cultivo em meio Frey. 
Swab de traqueia ou fenda palatina, cloaca. 
→ O sorodiagnóstico é feito por SAR, ELISA para 
triagem e HI confirmatório, ou patológico e PCR 
Tratamento 
Não pode tratar animais reprodutores, pois podem 
transmitir verticalmente o agente. Os outros são 
tratados com tilosina e quinolonas e manutenção da 
condição de portador. 
Prevenção e Controle 
→ O controle é através de erradicação em linhas 
puras e bisavós passando para avós e matrizes. 
→ A vacinação em poedeiras deve ser feita com 
vacinas atenuadas e inativadas. 
→ Não se vacina reprodutores, pois criarão 
anticorpos e se forem testadas serão falsas 
positivas. 
→ Notificação Obrigatória.

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