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Enfermagem na UTI neonatal

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2022 
Resumos 
Thalita Pacheco 
2022 
Enfermagem em unidade de terapia 
intensiva neonatal(UTIN) 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwirlu_V___gAhXZLLkGHREMBfMQjRx6BAgBEAU&url=http://agencia.fapesp.br/tempo-na-uti-neonatal-pode-ter-impacto-no-comportamento-de-bebes-prematuros/26603/&psig=AOvVaw258ZJtOIamCreq6oFU1hSL&ust=1552596725550412
Enfermagem nos distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais 
Prematuridade 
A prematuridade é decorrente de circunstâncias diversas e imprevisíveis, em todos os 
lugares e classes sociais. 
Acarreta às famílias e à sociedade em geral um custo social e financeiro de difícil 
mensuração. 
Exige da estrutura assistencial capacidade técnica e equipamentos nem sempre 
disponíveis. 
A prematuridade como causa de mortalidade infantil tem sido estudada em diferentes 
países, e os estudos constatam que inúmeras são as causas que levam um bebê a nascer 
prematuro, especialmente as relacionadas ao aparelho genital feminino, alterações 
placentárias (placenta prévia e descolamento prematuro) e excesso de líquido 
amniótico. 
Outros fatores incluem: a idade materna (maior incidência em mães mais jovens), 
infecções maternas, primiparidade (mais frequente no primeiro filho). Porém, na 
maioria dos casos, a causa é desconhecida. 
 
 
Prematuridade e suas implicações fisiopatológicas 
 Classificação IG 
 Pré-termo < 37 semanas é subdividido em: 
 Limítrofe: 36 semanas. 
 Moderado: entre 31 e 35 semanas e 6 dias. 
 Tardio: entre 34 e 36 semanas e 6 dias. 
 Termo De 37 a 41 semanas e 6 dias. 
 Pós-termo 42 semanas 
 
 Classificação Peso (g) 
 Baixo peso < 2.500 
 Muito baixo peso < 1.500 
 Extremo baixo peso < 1.000 
 
 De acordo com a classificação da World Health Organization (WHO), prematuro 
todo o neonato que nasce com IG < 37 semanas. A gravidade da prematuridade 
tem relação com a maturidade de cada neonato ao nascimento, por exemplo: 
um neonato de 34 semanas é menos imaturo que um outro de 28 semanas. 
Sendo assim, quanto mais prematuro, maiores serão as implicações 
fisiopatológicas que o neonato enfrentará. 
 
Principais complicações da prematuridade 
 Sepse neonatal; 
 Hemorragia intracraniana; 
 Hemorragia pulmonar; 
Podem ocorrer também algumas complicações tardias, como: 
 Retinopatia; 
 Broncodisplasia pulmonar. 
 
O prematuro é um ser peculiar, não deve jamais ser comparado a um neonato nascido 
de termo, pois apresenta necessidades específicas e precisa de uma atenção especial, 
por isso existe a UTI neonatal. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjnzvzHgYDhAhU5HbkGHYKZCO4QjRx6BAgBEAU&url=/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=&url=https://www.gestacaobebe.com.br/tabela-de-peso-e-altura-para-idade-do-bebe/&psig=AOvVaw1D5z50R2xXP1-MbYxszej1&ust=1552597212644203&psig=AOvVaw1D5z50R2xXP1-MbYxszej1&ust=1552597212644203
 
Sepse neonatal 
Trata-se de uma síndrome clínica caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica 
e bacteremia. 
Ocorre quando um microrganismo patogênico invade a corrente sanguínea e provoca 
uma infecção generalizada 
Classificação da sepse neonatal 
 Precoce 
 A sepse de início precoce deve-se geralmente a organismos adquiridos 
intraparto. Muitos lactentes têm sintomas nas primeiras 6 h de vida, e a maioria 
dos casos ocorre nas 72 h. 
 Relacionada com fatores de risco materno: 
 Febre materna 48 horas antes do parto. 
 Infecção urinária nas últimas 72 horas (não tratada). 
 Colonização por estreptococos do grupo B (sem profilaxia). 
 Bolsa rota > 18 horas. 
 Infecção do trato genital. 
 
 Tardia 
 A sepse de acometimento tardio é geralmente adquirida do meio ambiente 
 Relacionada com a assistência à saúde do neonato: 
 Prematuridade. 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjI9-bugoDhAhVdIrkGHSyzBVsQjRx6BAgBEAU&url=https://www.anasps.org.br/brasil-apresenta-deficit-de-uti-neonatal/&psig=AOvVaw2UtmJrDFfBOeDlXfUhoglm&ust=1552597566674747
 Procedimentos invasivos como: 
 Cateter venoso central (CVC); 
 Ventilação mecânica (VM). 
 Nutrição parenteral. 
 Procedimentos cirúrgicos. 
 
Manifestações clínicas 
 Desconforto respiratório. 
 Instabilidade térmica. 
 Apneia. 
 Distensão abdominal. 
 Taquicardia, bradicardia. 
 Baixa perfusão periférica. 
 Letargia e hipotonia. 
 
Diagnóstico 
O diagnóstico se baseia nos fatores de risco (maternos ou relacionados com a assistência 
à saúde), nas manifestações clínicas do neonato e nos exames laboratoriais. 
O diagnóstico precoce é importante e requer atenção para os fatores de risco 
(particularmente nos neonatos com baixo peso) e alto índice de suspeita quando 
qualquer recém-nascido se afasta dos padrões normais nas primeiras semanas de vida. 
Exames O que é analisado? Interpretação 
Proteína C 
reativa 
(PCR) 
Verifica os níveis de PCR no sangue. O PCR aumentado no sangue indica presença de 
 infeção ou processo inflamatório. 
emograma 
(HMG) 
Analisa os elementos figurados do 
sangue (hemácias, hemoglobina, 
plaquetas e leucócitos). 
Leucócitos são células do sistema imunológico 
que, quando aumentadas (leucocitose), indica um 
processo infeccioso. 
Já a diminuição acentuada de plaquetas 
 (plaquetopenia) sugere infecção grave. 
Hemocultura 
(HMC) 
Analisa a presença de microrganismos 
(MO) no sangue. São colhidas sempre 
duas amostras de locais diferentes, 
por exemplo: 1ª amostra colhida do 
CVC e 
a 2ª por punção venosa ou arterial. 
(procedimento de coleta é estéril para 
evitar contaminação da amostra). 
O sangue é estéril, então qualquer MO encontrado é uma confirmação da infecção; é possível 
identificar o MO e 
indicar um antibiótico específico. 
Líquor Analisa a presença de microrganismos 
(MO) no líquido cefalorraquidiano 
(LCR). Coleta realizada pelo médico 
através de punção lombar. Este 
exame só é colhido para investigar 
sepse tardia. 
Presença de MO no liquor sugere meningite, uma 
infecção das meninges. 
 
Tratamento 
 Antibioticoterapia 
 Terapia de suporte 
 Uma vez que a sepse pode manifestar-se com sinais clínicos inespecíficos e seus 
efeitos podem ser devastadores, recomenda-se antibioticoterapia empírica 
rápida, posteriormente, as drogas serão reajustadas de acordo com a 
sensibilidade e o local da infecção. 
 Se as culturas de bactérias não revelarem crescimento em até 48 h (embora 
alguns agentes patogênicos necessitem de 72 h) e o neonato esteja 
aparentemente bem, os antibióticos podem ser suspensos. 
 Medidas gerais de suporte, incluindo manobras respiratórias e hemodinâmicas, 
adicionam-se à antibioticoterapia. 
 
Distúrbios respiratórios neonatais 
 Padrão respiratório/ Ritmo e periodicidade: 
 - Taquipneia 
 - Apneia 
 - Respiração periódica (pausa) 
 Trabalho respiratório 
 Batimento de asas nasais 
 Gemência 
 Head bobbing (movimento da cabeça durante a respiração) 
 Retrações torácicas: 
 Intercostal 
 Subcostal 
 Supraesternal 
 Esternal 
 
 
 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwipyuW7kIDhAhVmK7kGHfehBJsQjRx6BAgBEAU&url=https://slideplayer.com.br/slide/7857073/&psig=AOvVaw1bKavjTkSdZ_V7o8i4sEbE&ust=1552601229319805
Taquipnéia transitória (TTR) 
Taquipneia transitória do recém-nascido (respiração rápida do recém-nascido, síndrome 
neonatal do pulmão úmido) é uma dificuldade temporária para respirar com baixas 
concentrações de oxigênio no sangue devido ao excesso de líquido nos pulmões após o 
nascimento. 
Esse distúrbio pode ocorrer em recém-nascidos após um parto por cesariana 
programado e realizado antes do início do trabalho de parto, algumas semanas antes do 
termo. 
Os recém-nascidos afetados respiram rapidamente, emitem grunhidos ao respirar e 
podem ter uma aparência azuladacaso não obtenham oxigênio suficiente no sangue. 
O diagnóstico se baseia nos sintomas e é confirmado por uma radiografia do tórax. 
Quase todos os recém-nascidos afetados se recuperam completamente em dois ou três 
dias. 
A maioria dos recém-nascidos afetados precisa de tratamento com oxigênio e alguns 
precisam de suporte para respirar. 
 
Síndrome do desconforto respiratório (SDR) 
Também conhecida como doença da membrana hialina (DMH), tem como principal 
causa a quantidade inadequada de surfactante pulmonar em decorrência de: 
nascimento pré-termo, mecanismos imaturos de remoção do líquido pulmonar e baixa 
área de troca gasosa (típica do pulmão imaturo). 
O surfactante é constituído de lipídeos (90%) e proteínas (10%) e é responsável pela 
diminuição da tensão superficial alveolar pulmonar. Ele começa ser sintetizado a partir 
da 20ª semana gestacional, atingindo um pico por volta da 35ª semana. Sendo assim, os 
neonatos nascidos com IG < 35 semanas podem apresentar deficiência na quantidade 
de surfactante. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 As manifestações clińicas caracterizam-se por: 
 Dispnéia, taquipnéia ou bradipnéia em casos graves. 
 Gemido expiratório. 
 Cianose. 
 Batimentos de asas nasais. 
 Retração esternal. 
 Dificuldade em iniciar a respiração normal. 
 Tiragem intercostal e subcostal. 
 Crises de apnéia. 
FATORES DE RISCO 
 Prematuridade. 
 Diabetes materna. 
 Fatores genéticos 
 Raça branca. 
 História de SDR em irmãos. 
 Sexo masculino. 
 Distúrbios da metabolização e da produção do surfactante. 
Malformações torácicas que causam hipoplasia pulmonar (hérnia diafragmática). 
 
Tratamento 
 Surfactante exógeno; 
 Oxigênio; 
 Gasometrias; 
 Pressão positiva contínua nas vias respiratórias (CPAP); 
 Ventilação mecânica. 
 
Síndrome da aspiração de mecônio (SAM) 
 De 10 a 20% das gestações podem apresentar líquido amniótico meconial e de 1 
a 2% dos neonatos apresentarão SAM. 
 Os fatores de risco são: neonato > 40 semanas; asfixia perinatal. 
 A taxa de mortalidade é de 35 a 60% dos neonatos que necessitam de Ventilação 
mecânica (VM). 
 A obstrução das vias aéreas por partículas de mecônio desempenha papel 
importante na fisiopatologia da SAM. A obstrução pode ser total devido à grande 
quantidade de mecônio presente na traqueia, levando à morte rápida por asfixia 
ou a cor pulmonale agudo. 
 
 
Cuidados 
 O RN deve ser colocado em incubadora para manutenção de um aquecimento 
adequado e maior vigilância respiratória. Solicitar radiografia de tórax para 
confirmação diagnóstica e avaliação da extensão do quadro pulmonar. A 
oxigenoterapia é realizada com o objetivo de manter níveis de PaO2 entre 50 e 
70 mmHg e PaCO2 menor do que 60 mmHg em ambiente de O2 de até 60%. 
Quando estes níveis forem ultrapassados, deverá ser indicada ventilação 
mecânica. 
 
Hipertensão pulmonar (HP) 
 É uma síndrome clínica caracterizada por hipoxemia grave. 
 Ocorre em um a dois casos para 1000 neonatos nascidos vivos. 
 É caracterizada pelo aumento da pressão da artéria pulmonar de forma primária 
ou associada a inúmeras doenças cardiorrespiratórias neonatais. 
 
Hipoglicemia e icterícia neonatal 
 A hipoglicemia neonatal ocorre quando os níveis de glicose estão < 40 mg/dl, 
comum em neonato pequeno para idade gestacional (PIG), em neonato grande 
para a idade gestacional e filho de mãe diabética. 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj5kpzrmoDhAhWAFLkGHQOGBCcQjRx6BAgBEAU&url=https://interfisio.com.br/o-desenvolvimento-motor-do-recem-nascido-prematuro-e-cuidados-posturais-na-uti-neonatal/&psig=AOvVaw0qE0HvCzjTcgY7RRmA-ojl&ust=1552604014350234
 
 As manifestações clínicas são inespecíficas, como: tremores, irritabilidade, 
sucção débil, letargia, taquipneia, cianose e hipotermia. 
 Esses sintomas também estão presentes em outros distúrbios, como sepse e 
desconforto respiratório. 
 
Anomalias congênitas 
 As anomalias congênitas mais frequentes são malformação cardíaca, defeitos do 
tubo neural e síndrome de Down. Embora as anomalias congênitas possam ser o 
resultado de um ou mais fatores genéticos, infecciosos, nutricionais ou 
ambientais, muitas vezes é difícil identificar as causas exatas. 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi8lJOXm4DhAhUMIrkGHbGUDHwQjRx6BAgBEAU&url=https://www.bancodasaude.com/info-saude/bebe-grande-para-a-sua-idade-gestacional/&psig=AOvVaw0j_236v1HFk2stk4tAF7un&ust=1552604078912693
 
 
Principais anomalias congênitas 
 Atresia de esôfago: 
 Caracteriza-se pela ausência de um segmento do esôfago, associado ou não à 
comunicação com a traqueia. 
 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiUic74xoHhAhU-IbkGHe_TC24QjRx6BAgBEAU&url=https://slideplayer.es/slide/10814025/release/woothee&psig=AOvVaw2dkV5eGxHGgN3tit8lf7_q&ust=1552650201670122
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjgjLbCx4HhAhXGILkGHYfdBQ4QjRx6BAgBEAU&url=http://lunaembriologia.blogspot.com/2016/06/ola-meus-amigos-ai-ai-gente.html&psig=AOvVaw1jy_rOH_TP66HBqchm1iqA&ust=1552650362938449
 Clinicamente, apresenta-se com salivação abundante e aerada, pela 
impossibilidade de deglutição, e falha na sondagem gástrica. Seu diagnóstico 
pode ser feito ainda no pré-natal, porém é mais frequente após o nascimento. 
 A atresia de esôfago é um distúrbio grave, porém, devido aos avanços no 
tratamento cirúrgico, a mortalidade diminuiu significativamente, aumentando a 
sobrevida e melhorando a qualidade de vida destes pacientes. 
 
Onfalocele e gastrosquise: 
Uma onfalocele é causada por uma abertura (defeito) na parte central da parede 
abdominal na altura do umbigo. A pele, músculo e tecido fibroso estão ausentes. O 
intestino se projeta (ocorre uma herniação) através da abertura e ele fica recoberto por 
uma membrana fina. O cordão umbilical está no centro do defeito. 
A onfalocele costuma ocorrer em conjunto com outros defeitos congênitos (por 
exemplo, defeitos cardíacos e defeitos renais) e com síndromes genéticas específicas 
(por exemplo, síndrome de Down, trissomia 18 e trissomia 13). 
 
 Gastrosquise 
A gastrosquise também é uma abertura anômala da parede abdominal. Na gastrosquise, 
a abertura fica próxima ao umbigo (geralmente à direita), mas não diretamente sobre 
ele, como ocorre na onfalocele. Assim como na onfalocele, a abertura permite que os 
intestino se projetem através dela, mas diferentemente da onfalocele, não há uma 
membrana fina recobrindo o intestino. 
Antes do nascimento, uma vez que não há uma membrana fina recobrindo o intestino, 
ele pode sofrer danos causados pela exposição ao líquido amniótico, que causa 
inflamação. A inflamação causa irritação no intestino, o que pode dar origem a 
complicações, como problemas no trânsito do sistema digestivo, formação de tecido 
cicatricial e obstrução intestinal. 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiBu5OqyoHhAhUqIbkGHef_DbcQjRx6BAgBEAU&url=http://gastrosquise-onfalocele.blogspot.com/2010/01/diferencas-entre-gastrosquise-e.html&psig=AOvVaw0b3OgPV5nCNYQVMx1E77ui&ust=1552651125108253
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj1857DyoHhAhX5ILkGHTjRCiEQjRx6BAgBEAU&url=http://deolhonabio2.blogspot.com/2013/10/gastrosquise-e-onfalocele.html&psig=AOvVaw0b3OgPV5nCNYQVMx1E77ui&ust=1552651125108253
 
 Meningomielocele e meningocele: 
 É uma má formação congênita localizada na coluna vertebral. Este defeito ocorre 
nas primeiras semanas de gravidez quando o tubo neural do embrião está em 
formação, não se fechando corretamente. Por isso, é chamada de espinha bífida 
que quer dizer espinha dividida. 
 A espinha bífida é uma anormalidade congênita da coluna vertebral quepode se 
apresentar de formas diferentes. Pode ser oculta e assintomática (espinha bífida 
oculta), apresentar as meninges expostas (meningocele) ou, além das meninges, 
a medula e as raízes nervosas podem estar expostas (mielomeningocele). 
 O tratamento, além da cirurgia, inclui o seguimento e suporte clínico para toda 
a vida, pois a criança pode ter desde uma vida completamente normal quando a 
mielomeningocele é bem baixa e acomete poucas raízes nervosas ou 
desenvolver diversas complicações durante a vida como pé torto, medula presa, 
dificuldade de marcha, escolioses graves, hidrocefalia, distúrbios psicológicos, 
problemas urológicos que podem variar desde infecções urinárias até a perda de 
função renal 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjSmOSCzIHhAhWyIbkGHRpOBHgQjRx6BAgBEAU&url=https://www.tuasaude.com/espinha-bifida/&psig=AOvVaw30hz8rTA0PaBAbfWNYhcB8&ust=1552651579337294
 
 
 
 
Referencial Teórico 
 VAZ, F. A. C., et al. Neonatologia. São Paulo: Manole, 2010. (Coleção Pediatria 
do Instituto da Criança HC-FMUSP). 
 BOWDEN, Vicky R.; GREENBERG, Cindy Smith. Procedimentos de Enfermagem 
Pediátrica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj74v2bzIHhAhVdEbkGHfBDC-8QjRx6BAgBEAU&url=http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/313564/1/Zambelli_HelderJoseLessa_D.pdf&psig=AOvVaw30hz8rTA0PaBAbfWNYhcB8&ust=1552651579337294
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjo0eWYzIHhAhUSK7kGHbvqBSMQjRx6BAgBEAU&url=http://citrus.uspnet.usp.br/biomecan/ojs/index.php/rbb/comment/view/191/0/4359&psig=AOvVaw30hz8rTA0PaBAbfWNYhcB8&ust=1552651579337294
 ALMEIDA, Fabiane de Amorim (Org.). Enfermagem pediátrica: a criança, o 
adolescente e sua família no hospital. São Paulo: Manole, 2013. 
 SCHMITZ, Edilza Maria Ribeiro. A enfermagem em pediatria e puericultura. São 
Paulo: Atheneu, 2005. 
 MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria básica: tomo I e II. 9. ed. São Paulo: 
Sarvier, 2010

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