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1 MÓDULO I: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ANA LUÍZA A. PAIVA – 5° PERÍODO 2022/2 OBJETIVO 1. Analisar a esquistossomose, considerando epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, diagnóstico diferencial e tratamento. REFERÊNCIAS Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília. 5ª ed., 2021. Ministério da Saúde. Educação em saúde para o controle da esquistossomose. Brasília, 2018. Ministério da Saúde. Vigilância da Esquistossomose Mansoni: diretrizes técnicas. Brasília, 4ªed, 2014. MARTINS, Mílton de A.; CARRILHO, Flair J.; ALVES, Venâncio Avancini F.; CASTILHO, Euclides. Clínica Médica, Volume 7: Alergia e Imunologia Clínica, Doenças da Pele, Doenças Infecciosas e Parasitárias. Editora Manole, 2016. INTRODUÇÃO A esquistossomose mansoni é uma doença infecto parasitária, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, que têm como hospedeiros intermediários caramujos de água doce e as formas adultas habitam os vasos mesentéricos do hospedeiro definitivo (homem). É conhecida popularmente como xistose, barriga-d’água e doença dos caramujos e que apresenta-se inicialmente assintomática, podendo evoluir para formas clínicas graves e levar o paciente ao óbito. EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO A esquistossomose é uma das parasitoses mais disseminadas no mundo, ocupando o 2° lugar (após a malária), de acordo com a OMS E atinge 54 países endêmicos. O número de pessoas no mundo infestadas pelo Schistosoma mansoni atinge +/- 200 milhões de pessoas, sendo 6 milhões somente no Brasil. A esquistossomose no Brasil é mais prevalente nas áreas tropicais e subtropicais, ocorrendo de forma mais intensa na zona litorânea da região Nordeste, desde o Rio Grande do Norte, passando por Minas Gerais e se estendendo até a costa litorânea do Espírito Santo. As altas prevalências registradas no estado de Minas Gerais estão relacionadas com a presença das três espécies de caramujo vetor de importância epidemiológica no país É uma doença endêmica em áreas onde existem reservatórios hídricos com moluscos transmissores e está associada à pobreza, ao baixo desenvolvimento econômico e social, bem como o caráter ambiental. Em locais onde não há fornecimento de água encanada, o contato de pessoas com córregos, lagoas e represas é inevitável, favorecendo a manutenção do ciclo de transmissão da doença, e estabelecendo áreas endêmicas para esquistossomose. A propagação da doença foi e continua sendo facilitada pela longevidade dos vermes adultos, que embora tenham vida média de 5 a 8 anos, podem chegar a décadas e a grande capacidade de postura das fêmeas, com média de 300 ovos por dia; AGENTE ETIOLÓGICO A esquistossomose é uma doença causada pelo parasita Schistosoma mansoni, pertencente a classe Trematoda (de forma foliácea, não segmentados e com presença de ventosas), do filo Platelmintos (vermes achatados). Possui cor esbranquiçada ou leitosa e possuem duas ventosas (anterior e ventral), capazes de fixar o parasita na parede do vaso. Esquistossomose Problema 01 2 MÓDULO I: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ANA LUÍZA A. PAIVA – 5° PERÍODO 2022/2 Apresenta as seguintes formas evolutivas: ovo, miracídeo, larva cercaria e esquistossômulo. OVO: Possuem formato oval, apresentando na sua parte mais larga um espículo lateral voltado para trás. Sobrevivem 20 dias nos tecidos e fora do corpo, sobrevive 48 horas, sob exposição solar. MIRACÍDEO: é a forma infectante para o HI e apresenta o corpo recoberto de cílios e possui a ventosa para adesão ao molusco para ter o desenvolvimento embrionário. CERCÁRIA: é a forma infectante para o HD e apresenta duas glândulas que liberam substâncias proteolíticas que vão causar lesão epidérmica, facilitando sua entrada. Quando ela adentra a pele, perde sua cauda bifurcada e a região anterior passa a ser chamada de esquistossômulo, que após cerca de 3 semanas, origina os vermes adultos. CICLO BIOLÓGICO Este parasito apresenta 2 hospedeiros, um e um intermediário. O ser humano e o principal hospedeiro definitivo do S. mansoni. É nele que o parasita desenvolve a forma adulta e se reproduz sexuadamente, gerando ovos que sao disseminados no meio ambiente, por meio das fezes, ocasionando a contaminacao das colecoes hidricas. O ciclo biologico do S. mansoni depende da presença do hospedeiro intermediario no ambiente. Os caramujos do genero Biomphalaria, sao os organismos que possibilitam a reprodução assexuada do helminto e habitam em coleções de água doce, com pouca correntezaou parada, como riachos e córregos. TRANSMISSÃO DO S. MANSONI 1. As pessoas infectadas eliminam ovos viáveis de S. mansoni pelas fezes, tornando-se fonte de infecção. 2. O ovo traz em seu interior uma larva ciliada, chamada miracidio. 3. Quando esses ovos entram em contato com a água, rompem-se e liberam o miracidio. 4. Os miracidios penetram no caramujo do gênero Biomphalaria (hospedeiro intermediário) e perdem seu revestimento ciliado, transformando- se em esporocistos. MACHO (6,5-12 mm): achatado, porém, devido ao enrolamento ventral de suas bordas corporais para formar o canal ginecóforo, adquire um aspecto cilíndrico. FÊMEA (15 mm-2x maior): mais fina que o macho. Perfeitamente cilíndrica, com as extremidades afiladas. 3 MÓDULO I: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ANA LUÍZA A. PAIVA – 5° PERÍODO 2022/2 5. Durante 2 a 3 semanas, esses esporocistos se reproduzem de forma assexuada e se transformam em cercarias (forma infectante) que começam a ser liberadas, em grande número, pelo caramujo. OBS: Entre 10 e 16 horas, quando a luz solar e o calor são mais intensos, as cercárias são liberadas pelos moluscos, em maior quantidade na água. Esta situação coincide com o horário em que as pessoas estão em maior contato com a água. 6. As cercárias penetram nas pessoas (hospedeiro definitivo) atravessando a pele e/ou mucosas, em contato com águas contaminadas. 7. Após atravessarem a pele ou mucosa, as cercárias perdem a cauda, transformando-se em esquistossômulos. 8. Essas formas jovens migram via circulação sanguínea e linfática, até atingir o coração e, em seguida, os pulmões, alcançando o fígado, onde completam sua maturação e transformam-se em vermes adultos. 9. Nos vasos portais mesentéricos, ocorre a acomodação da fêmea no canal ginecóforo do macho, com reprodução sexuada e consequente oviposicao. 10. Uma parte desses ovos alcançam o lúmen do intestino e são eliminados com as fezes, contaminando o meio e recomeçando o ciclo. IMUNOLOGIA E PATOGÊNESE A patogênese da esquistossomose mansônica é dependente da interação humano / helminto. Durante a fase aguda, as células mononucleares do sangue periférico são capazes de produzir grandes quantidades de TNF-alfa, IL-1 e IL-6, revelando um perfil Th1 de resposta imune celular (resposta pró-inflamatória). Provavelmente, à medida que a infecção evolui, antígenos do ovo passam a induzir resposta Th2 e esse processo coincide com uma diminuição na intensidade da resposta Th1. Nessa fase, é possível que IL-10 desempenhe um papel de destaque. A resposta de padrão Th1, descrita anteriormente, passa a ser substituída, de maneira gradual, por resposta Th2, dependente de IL-4, IL-5, eosinófilos e IL-13, esta última uma citocina fibrogênica por excelência. Dessa forma, é desejável um equilíbrio entre as respostas Th1 e Th2, visto que a predominância ampla de uma delas é lesiva ao hospedeiro, fibrose exagerada quando há predominância de Th2 e lesão tecidual com necrose quando há predomínio de resposta Th1. Deve-se lembrar que asmanifestações da forma aguda são restritas a indivíduos que nunca tiveram contato anterior com a infecção. As formas crônicas da esquistossomose decorrem da presença de ovos nos tecidos, com as alterações inflamatórias e funcionais dela resultantes. 4 MÓDULO I: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ANA LUÍZA A. PAIVA – 5° PERÍODO 2022/2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Período de incubação: O surgimento dos primeiros sintomas é em média de 2 a 6 semanas após a infecção parasitária e corresponde a fase de penetracao das cercarias, seu desenvolvimento, ate a instalacao dos vermes adultos no interior do hospedeiro definitivo. Período de transmissibilidade: A pessoa infectada pode eliminar ovos viaveis de S. mansoni a partir de 5 semanas após a infecção e por um periodo de 6 a 10 anos, podendo chegar a até mais de 20 anos. FORMAS CLÍNICAS A esquistossomose pode ser classificada conforme a fase temporal (inicial e tardia), bem como em diferentes formas clinicas. 1. FASE INICIAL Após o contato com as cercarias (predomínio das reações alérgicas – linfócitos e macrófagos) Formas agudas a) Assintomatica Primeiro contato com os hospedeiros intermediários da esquistossomose ocorre na infância. Na maioria dos portadores, a doença é geralmente, diagnosticada com alteracoes encontradas nos exames laboratoriais de rotina (eosinofilia e ovos viaveis de S. mansoni nas fezes) em pessoas que procuram assistência medica por outro motivo. b) Sintomática Logo após o contato infectante, alguns indivíduos desenvolvem Dermatite cercariana, decorre da morte de cercarias que penetraram na pele e dura, em geral, 24 a 72 horas (podendo estender- se por até 15 dias). Caracteriza-se por micropapulas eritematosas e pruriginosas semelhantes a picadas de inseto e eczema de contato. O diagnóstico e difícil, pois os sintomas são inespecíficos. A história epidemiológica e os achados clínicos são muito importantes para o diagnóstico. Dependendo do número de parasitos e da sensibilidade do paciente, um quadro descrito como forma toxemica ou febre de Katayama pode ser desenvolvido. Os sintomas surgem cerca de 3 a 4 semanas após a contaminação e incluem: linfodenopatia, mal-estar, febre, hiporexia, tosse seca,sudorese, dores musculares, dor na regiao do figado ou do intestino, diarreia, cefaleia e prostracao, entre outros. A intensidade dos sintomas aumenta entre a 5 e 6 semana, coincidindo com o início da oviposicao. O doente apresenta-se abatido, com hepatomegalia e esplenomegalia dolorosas, taquicardia e hipotensao arterial. O achado laboratorial de eosinofilia elevada e bastante sugestivo, quando associado a dados epidemiológicos. 2. FASE TARDIA Inicia-se a partir dos seis meses após a infecção e pode durar vários anos. Há formação de granuloma em torno dos ovos e esta reação inflamatória pode induzir a cicatriz fibrótica no local e também aumento de células inflamatórias. Formas crônicas Forma hepatointestinal Em geral, nesta forma da doença as pessoas não apresentam sintomas e o diagnostico torna-se acidental (ovos viáveis de S. mansoni no exame de fezes rotineiro). Nas pessoas com queixas clinicas, a sintomatologia e variável e inespecífica: desanimo, indisposição para o trabalho, tonturas, cefaleia e sintomas distonicos. Os sintomas digestivos podem predominar: sensação de plenitude, flatulência, dor epigástrica e hiporexia. Observam-se surtos diarreicos e, por 5 MÓDULO I: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ANA LUÍZA A. PAIVA – 5° PERÍODO 2022/2 vezes, intercalados com constipação intestinal crônica. No exame físico, tem sido observado dor a palpação dos cólons e fígado palpável. Forma hepática Nesta forma clínica, existe fibrose hepática sem hipertensão portal e sem esplenomegalia. A apresentação clinica desses doentes pode ser assintomática ou com sintomas da forma hepatointestinal. Ao exame físico, o fígado é palpável e endurecido. Forma hepatoesplênica A esquistossomose hepatoesplenica apresenta-se de várias formas: compensada, descompensada ou complicada. Forma hepatoesplênica compensada: esquistossomose hepática avançada com fibrose de Symmers que predomina nos adolescentes e adultos jovens. Presença de hipertensão portal, levando a esplenomegalia e ao aparecimento de varizes do esôfago. Os pacientes costumam apresentar sinais e sintomas gerais inespecíficos, como dores abdominais atípicas, alterações do habito intestinal e sensação de peso ou desconforto no hipocôndrio esquerdo, por causa do crescimento do baço. Às vezes, o primeiro sinal de descompensação da doença e a hemorragia digestiva com a presença de hematêmese e/ou melena. Ao exame físico, o fígado encontra-se aumentado de tamanho e o baço aumentado mostra-se endurecido e indolor a palpação. Forma hepatoesplênica descompensada: diminuição acentuada do estado funcional do fígado. A ascite é uma das manifestações mais comuns de, com frequência iniciando-se após episódio de hemorragia digestiva alta. A icterícia pode ser encontrada em alguns casos; quando presente, deve-se suspeitar de associação com hepatite viral, infecções bacterianas associadas, alcoolismo ou hiperesplenismo com hemólise. Outras formas clínicas e complicações Forma vasculopulmonar As duas formas clinicas mais importantes são a forma hipertensiva e a cianótica. Hipertensão pulmonar: provocada por obstrução vascular, devido ovos, vermes mortos e/ou vasculite pulmonar por imunocomplexos. Observam-se sincope de esforço, hiperfonese de P2, impulsão na região mesogástrica e sinais de insuficiência cardíaca. A forma cianótica, de pior prognostico, encontra- se associada a forma hepatoesplenica. Forma neurológica Os vermes migram para os vasos que nutrem as células do sistema nervoso e aí depositam os ovos, provocando lesões, como a mielite transversa. É uma forma grave, capaz de produzir paralisias, especialmente dos membros inferiores, e que pode ocorrer até a fase inicial, mesmo quando a produção de ovos e pequena. Pseudoneoplásica A esquistossomose pode provocar tumores que parecem neoplasias. As formações tumorais são ocasionadas pela reação tecidual exacerbada em torno de ovos ou vermes adultos. Localizam-se no intestino grosso, com predominância no colón descendente, no sigmoide e, com menor frequência, no íleo terminal e no intestino delgado. DIAGNÓSTICO A história do doente mais o fato de ser originário ou haver vivido em região reconhecidamente endêmica orientam o diagnóstico. 6 MÓDULO I: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ANA LUÍZA A. PAIVA – 5° PERÍODO 2022/2 Contudo, apenas o laboratório poderá confirmar se é caso de esquistossomose. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL MÉTODOS DIRETOS Pesquisa de ovos de S. mansoni nas fezes Método Kato-Katz (KK): principal método diagnóstico e possibilita a visualização e a contagem dos ovos por grama de fezes, o que permite avaliar a intensidade da infecção e pode servir como controle de cura. Técnica de sedimentação espontânea (Lutz, ou Hoffman, Pons e Janer (HPJ): permite a identificação dos ovos e sua diferenciação em viáveis ou não, porém. não permite a quantificação da intensidade da infecção. MÉTODOS INDIRETOS São baseados em mecanismos imunológicos, envolvendo reação de antígeno anticorpo. Esses métodos são pouco usados nos serviços de rotina devido à complexidade da execução. Reação de ELISA: identificação de anticorpos IgG, IgM e IgA. IgG pode permanecer detectável por longo tempo mesmo após a cura parasitológica. Obs: Esse diagnostico isolado não é confirmatório e pode ser usado de forma complementar. Preconiza-se,também, a realização de amostragem adicional seriada de fezes com pesquisa de ovos, nos casos inicialmente negativos pelo KK, que foram positivos pela sorologia MÉTODOS DE EXAME POR IMAGEM Ultrassonografia, ressonância magnética (RM) e endoscopia são de grande auxilio no diagnóstico da fibrose de Symmers e nos casos de hepatoesplenomegalia, varizes esofágicas associadas à hipertensão porta e na mielite da neuroesquistossomose. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 1. Dermatite cercariana: pode ser confundido com manifestações exantemáticas, como dermatite por larvas de helmintos ou por produtos químicos lançados nos rios ou, ainda, por cercarias de parasitas de aves. 2. Esquistossomose aguda: o diagnostico diferencial deve ser feito com outras doenças infecciosas agudas, tais como febre tifoide, malária, hepatites virais (A e B, nas formas anictéricas), estrongiloidiase, amebíase, mononucleose, tuberculose miliar e ancilostomose aguda, brucelose e doença de Chagas aguda. 3. Esquistossomose crônica: nessa fase, a doença pode ser confundida com outras parasitoses intestinais, além de outras doenças do aparelho digestivo, afecções que cursam com hepatoesplenomegalia como: calazar, leucemia, linfomas, hepatoma, salmonelose prolongada, forma hiper-reativa da malária (esplenomegalia tropical) e cirrose. TRATAMENTO O medicamento especifico preconizado pelo MS para o tratamento da esquistossomose mansoni e o PRAZIQUANTEL. NOTIFICAÇÃO Nas áreas endêmicas, o registro dos dados operacionais e epidemiológicos de rotina deve ser realizado por meio do Sistema de Informação 7 MÓDULO I: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ANA LUÍZA A. PAIVA – 5° PERÍODO 2022/2 do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (SISPCE), e os casos graves ou hospitalizados devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Todos os casos de esquistossomose provenientes de áreas não endêmicas e focais são de notificação compulsória e devem ser registrados no Sinan, por meio do preenchimento da Ficha de Investigação de Esquistossomose. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE Saneamento ambiental: • Aterro, drenagem ou retificação de coleções hídricas. • Revestimento e canalização de cursos d’agua. • Limpeza e remoção da vegetação marginal e flutuante. • Abastecimento de água para consumo humano. • Esgotamento sanitário. • Controle do represamento de águas • Correção de sistemas de irrigação. • Melhoria da infraestrutura sanitária Controle dos portadores: Realizar tratamento dos portadores para reduzir a carga parasitaria e impedir o aparecimento de formas graves Controle de hospedeiros intermediários: tratamento químico de criadouros de importância epidemiológica Educação em saúde
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