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Bases da oncologia Diferentes determinantes variáveis do adoecimento humano: Idade/sexo (câncer de mama não é exclusivamente feminino) Fatores hereditários (câncer de mama pode ser hereditário) Estilo de vida (fumantes têm mais predisposição à câncer de pulmão) Ambiente de trabalho (pessoas que se expõem a substancias químicas, radiação) Condições sociais Alimentação Fatores de risco Doenças prévias (fibrose pós tuberculose pode se transformar em foco de câncer = scar câncer) Câncer Não é uma doença nova, foi detectada em múmias egípcias, demonstrando que já acometia o homem há mais de 3 mil anos A.C. Nos dias atuais, o câncer é o nome que indica um conjunto de mais de 100 doenças, que têm como denominador comum o crescimento desordenado e descontrolado de células, com a tendência a invadir tecidos e órgãos vizinhos. Como acontece uma neoplasia Multiplicação celular/carcinogênese: Uma célula normal precisa sofrer ação de um agente carcinogênico para que ela se transforme em uma célula mutante. Essa célula mutada, pode se dividir de maneira desordenada e dar origem ao tumor. Células mutadas invadem outros tecidos e órgãos. Primeiro estágio: ocorre quando as células passam a ser modificadas e danificadas geneticamente, e há o início da proliferação das mesmas. Segundo estágio: a partir dessa proliferação, há o aumento (hiperplasia) do órgão afetado, podendo até ser sentido em exames de toque (como no câncer de próstata). Terceiro estágio: quando há o aumento muito significativo de células danificadas no tecido, a hiperplasia passa a ser displasia, devido a essa característica de predomínio de células “mutadas” em relação a células normais no local. Quarto estágio: em relação ao aumento intenso do órgão, causando tumoração, com forma e expressão, passa a ser chamado de “câncer in situ”. Quinto estágio: a partir desse estágio supracitado, há o câncer invasivo, que ocorre quando essas células danificadas entram em contato com a corrente sanguínea através dos vasos e se disseminam para outros tecidos Fatores predisponentes Fumo Álcool Dieta Algumas infecções Radiação Luz ultravioleta Agentes químicos Mutações genéticas Obesidade e vida sedentária Apoptose Conceito: morte celular natural Consequência: controle do número de células no tecido Regulação: genes pró-apoptose x genes anti- apoptose *A expansão das células tumorais depende do desequilíbrio entre a proliferação celular a taxa de apoptose* Agentes cancerígenos Químicos: hormônios, cininas, drogas, etc. Provocando dano ou mutação celular Promovendo o crescimento da célula mutante Físicos: energia radiante, ionizante e energia solar Biológicos: ação de vírus no DNA ou RNA da célula Ativação de proto-oncogenes = replicação celular Inibição de anti-oncogenes = impede apoptose (imortaliza a célula) Oncogênese – geração de células tumorais Estágio de iniciação: os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos Estágio de promoção: os agentes oncopromotores atuam na célula já alterada Estágio de progressão: caracteriza-se pela multiplicação descontrolada e irreversível da célula Angiogênese Formação de micro vasos a partir de células endoteliais próximas às células neoplásicas para que o tumor receba suprimento sanguíneo constante (tumor precisa se “alimentar”) Esse processo se relaciona também com a disseminação gerando metástases. Estadiamento O sistema de estadiamento mais usado é preconizado pela União Internacional Contra o Câncer (UICC). Sistema TNM de Classificação dos tumores malignos – características do tumor primário (T), características dos linfonodos das cadeias de drenagem linfático do órgão em que o tumor se localiza (N) e presença ou ausência de metástase (M). Diferenciação Tumores são divididos em benignos e malignos. Quando não é possível estabelecer a diferença, são considerados limítrofes. Benignos: células crescem devagar, são iguais as vizinhas e permanecem agrupadas localmente. Malignos: células crescem mais rápido, têm forma e tamanhos diferentes e se infiltram em outros tecidos. Tipos histológicos de câncer Principais tipos de câncer no Brasil Recursos de investigação História clínica: anamnese, exame físico. Marcadores tumorais: PSA-próstata, AFP- fígado, CA15,3-mama, CA125-ovário. Exames de imagem: radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, PET/TC. Exames endoscópicos: digestiva, broncoscopia, laparoscopia, cistoscopia. Testes genéticos: Oncotype Dx (avalia a agressividade do câncer de mama) Gene BRCA1 (indica riscos de câncer de mama e de ovário) Biópsias: céu aberto, vídeo assistida e agulha. Recursos terapêuticos
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