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Noma 
Noma é uma infecção gangrenosa que destrói as membranas mucosas da boca e de 
tecidos ao redor. 
A doença, que também é conhecida como cancro oral e “doença da fome”, atinge 
principalmente crianças subnutridas e sem hábitos de higiene adequados na África 
Subsaariana. 
Começa como uma inflamação das gengivas, semelhante a uma pequena úlcera na boca. 
Em apenas duas semanas a infecção começa a destruir ossos e tecidos, afetando 
potencialmente a mandíbula, lábios, bochechas, nariz e olhos, deixando os sobreviventes com 
consequências físicas, incluindo dor, complicações respiratórias e dificuldades alimentares. 
Causa: desconhecida, porem há relatos de relação com algumas bactérias. 
Como princicial sintoma e a destruição da mucosa =muita dor. 
TRATAMENTO: antibioticoterapia e em alguns casos, reconstrução cirúrgica. 
Marasmo = .Desnutrição energético-proteico equilibrada. 
Kwashiorkor= .Desnutrição predominantemente proteica. 
→sintomas como perda de peso, alterações na cor da pele e cabelo e inchaço nos pés 
e na barriga. 
Kwashiorkor-marasmático: Forma mista, em que existe a desnutrição energética e a 
proteica, porém desequilibrada. 
TRATAMENTO: 3 FASES. 
1 – estabilização: corrige distúrbios eletrolíticos, infecções... (primeira semana) 
2 – reabilitação: continua tratamento de infecções, e também começa a focar no ferro 
(agora, pode começar) 
3 – acompanhamento: estimulação sensorial, emocional... 
SÍNDROME DA REALIMENTAÇÃO 
síndrome de realimentação caracteriza-se por alterações neurológicas, sintomas 
respiratórios, arritmias e falência cardíacas, poucos dias após a realimentação(quando o 
paciente desnutrido crônica- ou agudamente recebe terapia nutricional). 
Ocorre em consequência do suporte nutricional (oral, enteral ou parenteral) em 
pacientes severamente desnutridos. 
Porque isso causa um certo “mal” ao paciente, já que de certa forma estamos tratando 
Há aumento da secreção insulínica que estimula a migração de glicose, fosfato, 
potássio, magnésio, água e síntese proteica para dentro da célula (para a reconstrução 
dos estoques intracelulares), podendo resultar em distúrbios hidroeletrolíticos plasmáticos 
– A manifestação predominante da síndrome de realimentação é a 
hipofosfatemia, que pode ser rapidamente progressiva. Além de desnutrição 
prévia, outras condições associadas à hipofosfatemia, as mais relevantes em 
pediatria sendo doença crítica e presença de fístulas gastrointestinais; mas 
também pós-operatório de cirurgia bariátrica e alcoolismo são identificados 
como fatores de risco. 
A hipofosfatemia é, em geral, considerada grave quando <1,5 mg/dl (normal: 2,5 
a 3,5 mg/dl) – ou 1 mg/dl, dependendo da referencia. Em geral é assintomática, 
mas pode induzir a manifestações das mais diversas: rabdomiólise, disfunção 
hematológica, insuficiência respiratória ou cardíaca, e alterações neurológicas. 
PARA TENTAR EVITAR: 
Antes da realimentação os distúrbios eletrolíticos devem ser corrigidos e o volume 
circulatório cuidadosamente restabelecido.

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