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Nutrição de furões

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Nutrição de 
Furões
Clarissa Soares Moreira 
Gabriel Hörlle Barcelos
Letícia Schlabendorff de Andrade
Mustela putorius furo
Classe : Mammalia
Ordem : Carnívora
Família: Mustelidae
Mustela putorius putorius
Mustela eversmanni
Mustela putorius Furo
Os ferrets durante os últimos 20 a 30 anos tornaram-
se cada vez mais populares como animais domésticos. 
Acredita-se que sua domesticação tenha começado a
mais de 2.000 anos.
Embora os ferrets tenham sido domesticados há
muito tempo, o conhecimento de sua capacidade
digestiva e as necessidades nutricionais ainda são
inadequadas. 
O número de dietas para ferrets comerciais
disponíveis no mercado é pequeno, e são
frequentemente baseadas nas necessidades
nutricionais de outros carnívoros como os gatos e
visions.
 
Valores fisiológicos 
Peso – Machos: 1 a 3 kg - Fêmeas: 0,5 a 1,0 kg;
Expectativa de vida: de 5 a 8 anos;
Maturidade sexual: entre 4 a 8 meses de idade; 
Tempo de gestação: varia entre 41 a 42 dias; 
Peso ao nascimento: 8 e 10 gramas; 
Abertura dos olhos: 21 a 37 dias; 
Temperatura retal: de 37,8 a 40 °C;
Frequência cardíaca: de 180 a 250/min.
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E ALIMENTAÇÃO
O furão é um animal carnívoro obrigatório com um
trato intestinal curto, sem ceco ou válvula ileocólica.
Tempo de trânsito gastrointestinal - rápido (3 a 4 horas)
- alimentos facilmente digeríveis.
Estômago de forma semelhante aos cães, quando
alimentados com uma dieta principalmente carnívora,
os Furões possuem um curto tempo de trânsito no
trato gastrointestinal. 
Devido a microbiota intestinal relativamente simples e
cólon curto a sua fermentação é limitada - digestão da
fibra é mínima.
 
 
Necessidades de furões adultos:
Proteína (min) 38 a 40 % 
Extrato Etéreo (min) 18 a 30% 
Fibra (max) 1,5 a 2,0% 
Umidade (max) --- 
Cinzas (max) 7,5 a 8,2% 
Cálcio (min) 1,2 a 1,6% 
Fósforo (min) 0,8 a 1,2% 
Magnésio (max) 0,10% 
Vitamina A (min) 20,000 IU/kg 
Vitamina D3 (min) 1,200 IU/kg 
Vitamina E (min) 110 IU/kg
 
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E ALIMENTAÇÃO
Os requisitos nutricionais do furão não foram
adequadamente estabelecidos, mas a maior parte
das rações comerciais premium para gatos são
adequadas. - não são as rações ideais. 
Presas vivas e carne crua ainda são utilizadas –
ratos, pintinhos, carne de frango crua, peixe cru,
entre outros.
Fazem várias refeições ao dia – cerca de 10 a 15. 
Adultos castrados requerem 30% a 40% de
proteína, 18% a 20% de gordura e 2% de fibra na
dieta. 
Os animais reprodutores e jovens requerem
dietas ricas em proteínas e gorduras.
 
Alimentação natural 
Mantém a saúde dentária;
Fonte de enriquecimento nutricional;
Mais tempo para obter e consumir seus
alimentos, e criar oportunidades para
mastigar;
Risco de infecções bacterianas como a
Streptococcus, Salmonella, Listeria e
Mycobacterium;
Não são recomendados dietas que sejam ricas
em peixes.
Proteínas
O excesso de proteína está diretamente
relacionado com o alto teor de nitrogênio
da uréia no sangue de Furões saudáveis,
porém eles possuem uma condição física
prejudicada quando a dieta possui um
percentual menor que 30% de proteína.
Necessidades proteicas dos furões são altas
e as dietas devem conter 35% de proteína
bruta.
Sensíveis a deficiência de arginina (como
gatos) - intoxicação amoniacal
Necessidade de taurina não foram relatadas
em furões, mas existem relatos de
cardiomiopatia dilatada. É recomendado que
a taurina seja adicionada a dietas de furões
na mesma porcentagem que está presente
em alimentos extrusados do segmento
premium para gatos.
Por outro lado, fornecendo todos os
aminoácidos limitantes nas
concentrações necessárias em uma
dieta de baixa proteína, é possível
manter o Furão em um bom estado
de saúde.
Lipídios 
Deficiências de ácidos graxos
essenciais podem causar
problemas na pelagem. 
Os lipídios são recomendados
entre 18-30%
Comparados com os gatos, os furões
apresentam maior digestibilidade de
lipídeos e têm preferência por alimentos
que contenham teores elevados deste
nutriente, desde que de origem animal.
É estimado também que o ácido
araquidônico é um ácido graxo
essencial para Furões, pelo fato de
estar presente somente em tecidos
animais. Uma boa fonte de ácido
araquidônico é o óleo de peixe.
 
Fibras 
O conteúdo de fibra bruta em
dietas para furões domésticos
deve ser muito reduzido pois eles
possuem um intestino grosso
muito curto e ausência de ceco.
Desta forma, é importante manter um
equilíbrio entre fibra solúvel e insolúvel
para evitar transtornos digestivos e
controlar o trânsito da digesta pelo
trato gastrointestinal
As dietas que são ricas em fibras não
devem ser fornecidas aos Furões pois
aumentam o volume das fezes e
podem induzir a deficiência ligada à
proteína.
Carboidratros 
Nos gatos o trato intestinal é
mais curto e possui um
metabolismo diferente,
ocorrendo um desequilíbrio no
trato gastrointestinal quando os
carboidratos excedem a 40% na
dieta.
Os cães conseguem fazer um bom
aproveitamento de carboidratos
na dieta (60%) como fonte de
energia.
No caso dos Furões o trato intestinal é mais
curto, também deficiente em enzimas e
possuem menor capacidade do que os gatos
de absorver calorias precisas dos carboidratos.
Com o tempo de passagem rápido pelo cólon
e a microbiota intestinal simples, faz com que
não seja permitido que um Furão faça a 
utilização total de carboidratos complexos
quanto outras espécies. 
 
O conteúdo intestinal das presas
consumidas pelos mustelídeos é a
única fonte natural de carboidratos
que eles possuem.
 Sendo assim, o excesso de amido pode levar à síndrome
da má absorção, pancreatite aguda, obesidade e
insulinomas. Logo, a recomendação é que o teor de amido
dietético não exceda 30-36% na matéria seca.
Água
Obrigatoriamente, a ingestão
adequada de água deve ser em
cerca de 50 mL/ kg 
de peso corporal por dia. 
 
O fornecimento de água para furão deve ser
contínuo ou ad libitum, e a fonte de água
disponível o tempo todo, principalmente
quando a alimentação é ração seca,
podendo ser fornecida em uma tigela ou
garrafa de água com tubos sipper.
Formas de aumentar a ingestão de
água podem ser oferecer sopas, que
podem ser elaboradas com caldo de
carne não industrial e alimento
comercial seco triturado.
 
Vitaminas 
Assim como os humanos, eles
convertem o β-caroteno em
vitamina A no intestino e absorvem
o β-caroteno intacto. 
Caso o furão seja alimentado
adequadamente, a suplementação de
vitaminas não é considerada necessária. 
 
Consumo excessivo de fígado pode
levar a uma hipervitaminose A em
furões. 
 
A alimentação suplementar é
indicada para Furões gravemente
enfermos ou anorexígenos, ou na
prevenção de episódios
hipoglicêmicos como a insulinoma.
ENERGIA 
A manutenção diária e a
necessidade de energia do Furão
é estimada em 500 kJ EM/kg por
quilo de peso metabólico. 
A ingestão diária de energia
metabolizável para Furão é
estimada em uma faixa de 200 a
300 calorias (kcal) por quilograma
corporal.
 
As exigências nutricionais exatas
dos Furões não foram
determinadas.
O requisito pode atingir múltiplos
valores acima durante o crescimento,
gestação e lactação.
Devem ser criados em gaiolas, evitando
assim, acidentes, principalmente com
crianças. As gaiolas devem ser construídas
com material impermeável para não haver
absorção e retenção de odores. Uma cama
com toalha ou um pedaço de cobertor deve
ser colocada dentro da gaiola .
01. Gaiolas
é recomendado retirá-los da gaiola e dedicar pelo
menos uma hora por dia para brincar. Do
contrário, ele pode ficar triste e pouco sociável. 
É sempre sob supervisão 
02. Atividades físicas
É recomendado levá-los a um
veterinário especializado em
animais silvestres uma vez a
cada 6 meses, já que assim, é
mais fácil identificar
alterações logo no início. 
 
03. Veterinário
Manejo
Obrigado!
Fontes:
https://saude.abril.com.br/bem-estar/furao-aprenda-a-cuidar-deste-bichinho-de-
estimacao/
https://www.petz.com.br/blog/pets/safari/furao/
https://www.saudeanimal.com.br/ferrets/https://docplayer.com.br/24395137-Domesticos-mustela-putorius-furo.html
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33245/1/EstimativaIngest%C3%
A3oNutrientes.pdf 
https://www.petlove.com.br/dicas/como-cuidar-ferret-furao-estimacao
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7128698/ 
https://www.redevet.com.br/index.php/profissionais/na-rede/ibrajournal/113-
geral/368-ferrets-caracteristicas-manejo-doencas-mais-comuns-e-tratamentos?
showall=1
http://animaldiversity.org/accounts/Mustela_putorius_furo/

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