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1 UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS KARLA ALEXSANDRA DOS SANTOS BARROS RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO SOCIAL AMBULATÓRIO ALFENAS-MG 2020 2 UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS KARLA ALEXSANDRA DOS SANTOS BARROS RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO SOCIAL AMBULATÓRIO Relatório de conclusão de estágio em Nutrição, supervisionado pela Nutricionista Priscila Gonçalves de Oliveira no setor ambulatorial. Apresentado à UNIFENAS, como parte das exigências curriculares do curso de Nutrição. Prof.ª. Orientadora: Carolina Soares Horta de Souza. ALFENAS-MG 2020 3 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a minha mãe, Vânia, que sempre foi minha maior fonte de inspiração e força e a todos meus familiares que me apoiaram nessa jornada. A nutricionista de ambulatório pela atenção, paciência, e conhecimentos passados que levarei por toda minha vida. “Bom, às vezes a vida é dura, mas eu tenho muita coisa para agradecer. ” William P. Young https://www.belasmensagens.com.br/autor/william-p-young 4 RESUMO O estágio na área ambulatorial teve como o objetivo a vivência dos atendimentos e necessidades nutricionais a nível municipal observando suas carências, deficiências, limitações onde nos permitiu ver e vivenciar os locais e formas de intervenção do profissional na área de Nutrição. Os métodos utilizados à nossa disposição foram as consultas nos PSF (Programa Saúde da Família) que foram realizadas na praça de esportes, visitas domiciliares onde acompanhamos pacientes acamados e crianças. Tivemos durante este processo que contribuiu de forma significativa e de grande importância para nosso aprendizado e aperfeiçoamento profissional a presença constante e a dedicação exclusiva da nutricionista responsável por estes setores, que nos acompanhou durante todo o processo de maneira extremamente competente e profissional demonstrando grande conhecimento e dedicação na área. 5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................6 2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................7 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL....................................................................7 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO.................................8 3.1. TABELA DO NÚMERO DE PACIENTES COM OBSERVAÇÃO DO DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL.....................................................................9 4. CASO CLÍNICO.......................................................................................................10 5. CONCLUSÃO...........................................................................................................12 REFERÊNCIAS........................................................................................................13 ANEXOS...................................................................................................................14 6 1. INTRODUÇÃO Com o intuito de organizar a Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS), O Ministério da Saúde (MS), em 1994, criou a Saúde da Família (SF) propondo uma mudança de modelo de saúde médico-centrado e hospitalocêntrico e contribuindo para uma efetiva melhoria das condições de vida da comunidade. Sendo assim, SF é considerada a estratégia prioritária para o fortalecimento da Atenção Básica (BRASIL, 2008) A Estratégia de Saúde da Família – ESF (anteriormente classificada como Programa Saúde da Família – PSF) tem caráter substitutivo da Atenção Básica tradicional, é compromissada com a promoção à saúde e com as mudanças dos hábitos e padrões de vida através do empoderamento dos indivíduos e famílias frente à vida (BRASIL, 2008). Nos serviços de Atenção Básica, geralmente, a satisfação do usuário perpassa por alguns itens: acesso aos cuidados médicos, informação sobre o processo saúde/doença e as dificuldades e/ou facilidades de acesso experimentadas (TRAD et al, 2002). De acordo com a Portaria nº 2488, de 21 de outubro de 2011, disposta na Política Nacional de Atenção Básica, o trabalho das equipes de Atenção Básica pode ser caracterizado, dentre outros aspectos, pela definição do território de atuação e de população; pela programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades de saúde da população, pelo desenvolvimento de ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais; pela realização do acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade e; pelo desenvolvimento de ações educativas que possam interferir no processo de saúde/doença da população (BRASIL, 2012; ESCOREL et. al, 2007). A atuação da nutrição em saúde pública está na área de segurança sanitária de produtos e serviços, na promoção da alimentação saudável, no monitoramento alimentar e nutricional e no controle dos distúrbios e deficiências nutricionais. A saúde pública age em “defesa da vida”, reduzindo a mortalidade infantil e materna, fortalecendo a atenção básica e promovendo a saúde (EJENUTRI, s.d). O nutricionista é o único profissional que recebe na sua formação acadêmica um conhecimento específico que lhe permite a partir de diagnóstico e observação de valores socioculturais de cada paciente, propor as devidas orientações nutricionais adequando-as à realidade de cada família, sendo um profissional indispensável no modelo de atenção à saúde proposto pelo governo (SANTOS, 2005). Este estágio teve como objetivo principal aprimorar os conhecimentos adquiridos em sala de aula nos colocando frente a frente com a realidade que, enquanto profissionais da área de nutrição estaremos enfrentando no nosso dia a dia. http://portalsaude.saude.gov.br/ https://www.cursosaprendiz.com.br/curso-online/enfermagem-e-o-psf/ 7 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL Foi realizado na Secretaria da municipal de saúde de Monte Belo-MG, CNPJ 18.668.376.0001-34 com o atual secretário da saúde Luiz Otávio Tomaz, localizado no endereço: Cel. João Evangelho dos Anjos número 115, centro de Monte Belo-MG, CEP: 37115-000 A responsável pela supervisão do estágio de ambulatório foi a Priscila Gonçalves de Oliveira, CRN9-19769, com permanência de 8 horas diárias, totalizando 40 horas semanais. A nutricionista Priscila atende em quatro lugares cada PSF localizado em um bairro e na Zona Rural alguns são a domicílio. Os pacientes dos PSFs são atendidos na Praça de Esportes onde são realizadas orientações de diversos grupos (diabetes, hipertensos, obesidade, emagrecimento, atenção ao idoso e crianças). Com a divisão, cada dupla ficou em por uma unidade. O PSF Paranazinho localizado na Rua Manoel Francisco Rato nº110 atende mais ou menos uns 300 habitantes, sua equipe é formada por: 1 médica, 1 enfermeira, 1 técnico em enfermagem, 1 recepcionista, 1 faxineira e 6 agentes de saúde que atuam em suas respectivas áreas. https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk01bM4bycNhcm6aTpimb18vTNw85-Q:1601849255881&q=37115000&stick=H4sIAAAAAAAAAONgVuLRT9c3rMwtzi7LSUt7xGjOLfDyxz1hKb1Ja05eY9Tg4grOyC93zSvJLKkUkuJig7IEpPi4UDTyLGLlMDY3NDQ1MDAAAHJHjqdVAAAA 8 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO O estágio de ambulatório iniciou-se no dia 08/09/2020 a 24/09/2020 no total de 40 horas semanais e 8 horas diárias das 07 horas às 16 horas. Totalizando 104 horas, duas semanas e três dias. Antes de dar início ao estágio teve uma reuniãopara decidirmos como seria realizado, nessa reunião estava presente os estagiários, nutricionista e enfermeira especialista em ESF. Os 33 atendimentos nutricional foram realizados através de encaminhamento médico e agendamento para a consulta. Cada dupla ficou responsável por um PSF, foram diversas ligações para os pacientes para agendarmos a consulta, conforme o agendamento foi separado temas para ministrarmos durante a semana, dentre eles: diabetes e hipertensão, emagrecimento, obesidade infantil, idosos, adultos. As orientações e consultas eram realizadas no período da tarde, e os agendamentos na parte da manhã. Para a realização da consulta foi utilizado uma ficha de anamnese contendo diversas perguntas como: identificação do paciente, motivo da consulta, exames laboratoriais, medicamentos utilizados, patologia do paciente, aversões alimentares, membros na família e recordatório alimentar. Logo em seguida foi aferido o peso na balança digital e altura e foi aferido também a circunferência da cintura, abdominal, quadril e braquial direito. Em seguida foram realizadas as orientações nutricionais para o grupo e tiramos as dúvidas dos pacientes, o plano alimentar era entregue no próximo dia e de forma individualizado. Realizei atendimento domiciliar na zona rural do município, visitei duas casas, o primeiro paciente tinha AVC, insuficiência renal e portador de diabetes mellitus tipo 2, a segunda paciente também era AVC, e portadora de diabetes tipo 2 os dois estavam com dieta enteral. Em seguida passamos orientação sobre a higienização da sonda e fiz um novo plano alimentar aumentando os nutrientes e junto com a Nutricionista prescrevemos uma fórmula devido o paciente estar desnutrido. 9 3.1 TABELA OBSERVAÇÃO DO DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL E PATOLOGIAS 6% 18% 29% 35% 12% ESTADO NUTRICIONAL BAIXO PESO EUTROFICO SOBREPESO OBESIDADE GRAU I OBESIDADE GRAU II 31% 19%23% 27% PATOLOGIAS OUTRAS PATOLOGIAS DISFUNÇÃO DA TIROIDE DIABETES HIPERTENSÃO 10 4. CASO CLÍNICO ADULTA DADOS PESSOAIS Nome: S.C.T D.F.A Data de Nascimento:02/02/1986 Idade: 34 anos Procedência: Monte Belo Profissão: Enfermeira Uso de medicamentos: Homeopatia para ansiedade Fuma: Não Bebi: Não Acorda: 06:00 Dorme: 22:00 ANTECEDENTES PESSOAIS: Tem Gastrite, Constipação Mastigação Normal Ingestão hídrica 1,5 l Hábito intestinal 1X a cada 3 ou mais dias Todo dia prisão de ventre Atividade física Não ANAMNESE ALIMENTAR ▪ Preferências alimentares: Pão de sal, Bolo ▪ Aversões alimentares: Arroz, abobrinha, milho e manteiga ▪ Alergias Alimentares: Não Total de refeições ao dia Faz de 4 a 5 refeições ao dia Quantidade de pessoas que moram na casa 4 pessoas 11 Tipo de açúcar que utiliza Usa açúcar orgânico Tipo de sal que utiliza Sal comum Tipo de tempero que utiliza Tempero natural/ raro industrializados Horários que faz as refeições 06:30 09:00 12:00 14:30/15:00/16:00 18:00 DADOS ANTROPOMÉTRICOS Data 23/09 Peso atual (Kg) 87 Estatura (m) 1,61 IMC (Kg/m²) 33,56 Obesidade grau I 12 5. CONCLUSÃO Conclui-se que o estágio na área ambulatorial é de grande importância pois implica de maneira significativa meu conhecimento nesta área, mostrando algumas realidades que não fazem parte do cotidiano, que consequentemente contribuíram para me tornarmos profissionais, mais capacitados. Vivi ótimas experiências, a ser desafiada todos os dias a melhorar meus conhecimentos e a me adaptar às dificuldades e conseguir alcançar todos os objetivos, além de aprender a trabalhar, conviver e entender pessoas de várias faixas etárias, sendo possível aplicar todos os conhecimentos teóricos adquiridos na graduação. 13 REFERÊNCIAS Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2008. ESPERIDIÃO, M. A.; TRAD, L. A. B. Avaliação de satisfação de usuários: considerações teórico-conceituais. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, v. 22, n. 6, p. 1267-1276, jun. 2006. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. ESCOREL, L. S. et al. O programa de saúde da família e a construção de um novo modelo para a atenção básica no Brasil.Rev. Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health, Washington, v. 21, n. 3, p. 164-176, 2007. EJENUTRI, Empresa Júnior de Estudantes de Nutrição da Unesp de Botucatu. Disponível em: http://www.ibb.unesp.br/ejenutri/documentos/saude_publica.pdf. Acesso em 03 de dezembro de 2010. Santos AC. A inserção do nutricionista na Estratégia de Saúde da Família: o olhar de diferentes trabalhadores da saúde. Fam Saúde e Desenvol 2005 ANEXOS 14 ATENDIMENTOS 15 DIETA 16 FODER DE DOENÇA RENAL FODER DE PACIENTE COM DIETA ENTERAL 17 FODER DE 10 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 18 FODER DA PIRÂMIDE ALIMENTAR 19 FODER DE DIABETES a. FODER DE DIABETES GESTACIONAL FODER DE HIPERTENSÃO 20 FODER DE 10 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS 21 FOTOS DA INSTALAÇÃO 22
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