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FASE PRÉ-INDUSTRIAL (1880-1900) E V O L U Ç Ã O N O B R A S I L D A INSPEÇÃO DEINSPEÇÃO DE CARNESCARNES DECRETO Nº 11460 DE 1915 PÓS 1ª GUERRA (+/- 1920) O setor de carnes foi introduzido no país, sendo os locais de beneficiamento localizados nos estados de SP, MG, GO e Mato Grosso. Nesse época, eram produzidas charques (também conhecida como carne seca) além de ''carne verde'' ( que acabou de se abatida), couro e sebo. Cria-se o SIF (Serviço de Inspeção Federal), antigo Serviço de Inspeção de Fábricas de Produtos de Origem animal. No entanto, não começou a atuar imediatamente somente com o próximo decreto. 2ª GUERRA MUNDIAL ANTES/DURANTE (1935-1945) Apesar de existir médico veterinário a profissão não era reconhecida. Dessa forma, quem exercia a função de inspetor eram médicos treinados por médicos veterinários ingleses. Somente em 1937 os médicos veterinários começaram a atuar como inspetores no país. DECRETO Nº 14711 DE 1921 Foi regulamentada pelo Decreto nº 30.691 de 1952. Essa lei instituiu a obrigatoriedade da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no Brasil seja qual for o seu destino (mercado interno ou externo). Além disso, criou o DIPOA ( Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) e implementou o RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal) que é a regulamentação máxima que rege a inspeção no Brasil. Por fim, instituiu o controle sanitário de inspeção em chamados 3 níveis: Federal (SIF), Estadual (SIE) e Municipal (SIM). Reformulação das charqueadas, começaram a modernizar, mas ainda a inspeção era destinada as carnes exportadas. Nesse período houve um aumento da demanda de carne e surgimento do setor de enlatados e embutidos. LEI 1283 DE 1950-''LEI MÃE DA INSPEÇÃO'' Instalaram no estado de SP, numa região chamada de Invernada Paulista, que hoje é a região de Franca e Barretos os verdadeiros abatedouros frigoríficos de origem anglo-norte-americano (Inglaterra, EUA e Canadá). Região estratégica por ser um principal centro consumidor e centro de criação de bovinos. Instituiu o SIPOA (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal), mas somente para produtos exportados. Nesse período, houve uma mudança no perfil da indústria começou-se a aproveitar toda a matéria prima do animal, implementação de tecnologias e elevando o Brasil em termos de exportação. No final da 2º GM devido a demanda na exportação de carnes, o mercado interno brasileiro ficou desfalcado. Nesse sentido, o governo enxergou que seria preciso implantar planos anuais de abastecimento. 1ª Reforma da Legislação de IISPOA INDUSTRIALIZAÇÃO E PERFIL DA INDÚSTRIA ( 1950/60/70) Houve investimento em frigoríficos, em especial, nas suas edificações, instalações, equipamentos, melhoria da qualidade de higiene pessoal dos funcionários, surgiu o setor de graxaria, também foi criado a garantia de cota de abate para indústrias que seguissem o que o RIISPOA ditava. Frigoríficos ( SIF) Indústrias pequenas/médias (SIE e SIM) 2ª Reforma da Legislação de IISPOA LEI 5.760 DE 1971. Foi regulamentada pelo Decreto nº 73116 de 1973. Essa lei instituiu a federalização da inspeção ( fim da inspeção estadual e municipal). OPS!! >> Com o aumento de indústrias na responsabilidade do SIF e permanência da quantidade de profissionais, o serviço passou a não ter resultados bons resultando a um serviço ruim em geral. Crises do petróleo e do mercado interno (73-79) = indústria de carnes em crise. 3ª Reforma da Legislação de IISPOA LEI 6.275 DE 1975 Instituiu um RIISPOA especifico para pequenas e médias empresas - convênios com os estados e municípios para realização da inspeção de POA '' menos exigente''. Confuso e não agradou as grandes empresas. HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (80/90) Fim da Ditadura Militar e Constituição de 1988. Já em 1990 houve a criação do código de defesa do consumidor, a lei 8.078 . Momento conturbador na inspeção! Não está condizente com a nova constituição de 88 e com a lei do código de defesa do consumidor... DECRETO Nº 10.468 DE 2020 LEI 7.889 DE 1989 LEI 9.712 DE 1998 '' LEI DA DEFESA AGROPECUÁRIA'' SÉCULO XXI/ANOS 2000 Ela reeditou a ''Lei Mãe 1283'' com algumas alterações como a descentralização da inspeção novamente= federal, estadual e municipal. Essa lei fala que são competentes para realizar a fiscalização dos produtos de origem animal e onde são feitas as inspeções. Regulamentada pelo decreto 5.741 de 2006, instituíram e regulamentaram o SUASA no Brasil que é o Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária. Além disso, o SUASA têm os sistemas um de grande importância é Sistema de Inspeção Brasileiro de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). ANO 2017 '' OPERAÇÃO CARNE FRACA'' DECRETO Nº 9.013 DE 2017 Apesar do Brasil ser um grande exportador, a maior parte da carne fica no mercado interno (cerca de 75%) e sobra 25% para a exportação. Segundo a FAO, de 2020 a 2025 vai haver uma demanda mundial de carne anual na ordem de 300 milhões de toneladas. Lembrando que o Brasil abate aproximadamente 30 milhões de cabeças de bovinos. ATUALIDADE 2010/2020 Estabilização da economia com a implantação do plano real. Surgiram vários novos produtos cárneos e houve uma abertura do mercado mundial China e Europa. Detectou adulterações em vários frigoríficos do Brasil, inclusive grandes frigoríficos sob SIF, mas também empresas do SIE. 4ª Reforma da Legislação de IISPOA SIM= Serviço de Inspeção Municipal ( comércio intramunicipal); SIE= Serviço de Inspeção Estadual (comércio intraestadual); SIF= Serviço de Inspeção Federal ( comércio nacional e internacional) 5ª Reforma da Legislação de IISPOA O objetivo do SUASA é fiscalizar tudo aquilo referente a produção, transformação e distribuição dos serviços agropecuários. Intuito de homogeneizar a inspeção de produtos de origem animal no Brasil. Sua adesão é voluntária e há vantagens para SIM e SIE. Apesar do Brasil ter um maior no de indústrias sob SIM, elas abatem um n° muito menor, quando comparadas com as indústrias sob SIF. 6ª Reforma da Legislação de IISPOA Houve a promulgação do novo RIISPOA regulamentando a Lei nº 1.283, de 1950 e a Lei nº 7.889 de 1989. Nele exigia das indústrias a implantação do programa de autocontrole das indústrias do programa de controle de qualidade. Além disso, houve outro decreto 9.069 de 31/05/2017, apenas para algumas correções ortográficas LEI 13.680 DE 2018 Altera a Lei Mãe 1283 de 1950 para dispor sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal. Assim, permitindo a comercialização interestadual desses produtos e o produto artesanal será identificado com selo ART. A lei não continha informações de quais quesitos deveriam ser cumpridos para serem considerado um produto artesanal, como seria o selo e nem falava quem seria responsável por inspecionar. LEI VAGA! DECRETO Nº 9.918 DE 2019 Instituiu o “Manual Selo Arte”. Definiu a cara do selo arte, o modelo que as indústrias podem usar. IN Nº 28 DE 2019. Regulamenta a Lei 12.680 de 2018 esclarecendo algumas dúvidas citads anteriomente. IN Nº 67 DE 2019 Estabelece requisitos para a concessão do selo arte. Altera o Decreto nº 9.013 de 29 de março de 2017, que regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989. Não foram mudanças tão numerosas e significativas. 7ª Reforma da Legislação de IISPOA IN Nº61 DE 2020 Legislação sobre Produtos cárneos artesanais (para concessão de selo ARTE aos produtos cárneos) SUSAF (Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar de Pequeno Porte) Insdustria que possui SIM seguir a legislação do Estado, poderá comercializar o produto dentro do Estado todo.
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