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UNIVERSIDADE------- UNIDADE ------ CURSO DE GRADUAÇÃO ----- ACADÊMICA RELATÓRIO DE TRABALHO PRÁTICO da Cultura da Alface e do Tomate Cereja ITUIUTABA/MG MARÇO/2022 ACADÊMICA RELATÓRIO DE TRABALHO PRÁTICO da Cultura da Alface e do Tomate Cereja Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de créditos na disciplina de Olericultura I, do curso de Graduação (Bacharelado) em Agronomia, da Universidade--------, Unidade -----. A disciplina supracitada está sobre a coordenação do Prof. -------- -----. ITUIUTABA/MG MARÇO/2022 Resumo Neste trabalho, será descrito como foi realizado o plantio da cultura da alface e do tomate cereja. Este relatório descreverá o processo de montagem e do monitoramento, do desenvolvimento das culturas, onde se realizou-se três experimentos, onde dois foi utilizado o cultivo do tomatinho e o outro o cultivo da alface. Desde a observação até na contagem de plantas emergidas. O trabalho foi realizado em casa, sem materiais especializados, utilizando os materiais disponíveis na época, utilizando a criatividade para desenvolver o trabalho imposto na sala de aula da disciplina de Olericultura I. Palavras chave: Tomatinho cereja. Alface crespa. Folhas. Fruto. SUMÁRIO 1. Introdução................................................................................................................1 1.1 Objetivo.................................................................................................................1 2. Materiais e Métodos................................................................................................2 3. Resultados e Discussões..........................................................................................3 4. Conclusão...............................................................................................................13 5. Referências Bibliográficas.....................................................................................14 1 CULTURA DA ALFACE E DO TOMATE CEREJA Ana Cláudia Alves Teixeira1 & Bruno de Moraes Nunes 2 1. Introdução A alface (Lactuca sativa L.), planta anual nativa de climas temperados e pertencente à família Asteracea, é sem dúvida uma das hortaliças mais populares e consumidas no Brasil e no mundo (HENZ; SUINAGA, 2009). Segundo o autor, quase todas as variedades de alface crescem bem em climas amenos, principalmente durante o período vegetativo. Também observou que temperaturas mais altas aceleram o ciclo da cultura e, dependendo do genótipo, podem resultar em plantas menores, porque a liberação de vitaminas e minerais ocorre mais cedo e é a hortaliça folhosa mais popular. Este valor reside não só no sabor e qualidade nutricional, mas também na facilidade de disponibilidade, produção durante todo o ano e baixo custo (Oliveira et al., 2004). O tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) é uma das hortaliças mais importantes do mundo, pois faz parte da dieta básica da maioria da população (FERRARI et al., 2008). Devido ao seu alto teor de licopeno, os frutos do tomate cereja são frequentemente usados para guarnecer pratos e são apreciados pelo seu excelente sabor e atraente cor vermelha. As frutas também contêm grandes quantidades de sólidos solúveis e nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo humano (SOARES JÚNIOR; FARIAS, 2012). Hoje, existe uma demanda por esses frutos (mini tomates) devido à sua ampla aceitação pelos consumidores e devido à compensação do valor de mercado e ao crescente interesse dos agricultores por esses frutos já em crescimento (TRANI et al., 2003). Devido ao seu alto valor agregado e práticas culturais simples, o tomate do grupo cereja tem se mostrado uma excelente opção de renda para pequenos e médios produtores (SOLDATELI et al., 2020). É conhecida por sua alta simplicidade, tolerância a pragas e doenças, produtividade, rentabilidade e boa aceitação pelo consumidor (LUCINI et al., 2016; ZANIN et al., 2018; DIAS et al., 2019). Objetivo Apresentar as atividades desenvolvidas pela acadêmica à medida que a cultura do tomate cereja e da alface se desenvolve entre outubro de 2021 a fevereiro de 2022. 1 Acadêmicos do sexto período do curso de Graduação (Bacharelado) em Agronomia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Ituiutaba. 2 Doutorado em Agronomia pela Universidade Federal Uberlândia (UFU) e Docente da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), unidade Ituiutaba/MG; e-mail: bruno.nunes@uemg.br. mailto:bruno.nunes@uemg.br 2 2. Materiais e métodos Materiais: • Semente de tomate cereja • Semente de alface crespa • Substrato • Vasos improvisados • Compostagem Métodos: O experimento foi conduzido em 14 de outubro de 2021, na minha residência, em Ituiutaba-MG. Foram avaliadas alfaces do grupo crespa, e os tomates do grupo cereja. Experimento 1: Para os dos cultivos foram utilizados o mesmo preparo de solo. Foi coletado mais ou menos 1 kg de solo, 500 g de substrato Bioplant ®, e mais ou menos 500g de compostagem caseira. Foram colocados todos juntos e feito uma homogeneização desses solos (Figura 1). Em seguida, essa mistura foi distribuída em vasos improvisados (Embalagem de uvas) furadas, enchendo até a tampa, em seguida foi feito também 12 covas de mais ou menos a ponta do dedo, não ficou nem muito fundo e nem muito rasos na profundidade, armazenando 2 sementes por covas, e coberto em seguida com o solo e feito a rega através de um pulverizador manual (Figura 2). Experimento 2: Para o tomatinho, utilizou uma sobra da mistura de solos do primeiro experimento, sendo adicionados mais uma quantidade de substrato para completar os vasinhos de Danone improvisados, onde se utilizou quatro potinhos, armazenando 2 sementes por covas. Nesse experimento foi utilizado casca de ovo em pó feito, pelo autor desse trabalho (Figura 3). Nenhum dos experimentos foi utilizado adubos químicos, somente chorume que foi feito em casa, sendo aplicado a cada 15 dias. Também foi feito um inseticida natural a base de folhas de Nim. Feito a partir de uma bacia de 2L cheias de folhas, removeu-se galhos deixando somente as folhas, em seguidas sendo colocadas em 1L de água até cobrir as folhas, deixando em repouso 5 dias, e sendo coadas em seguidas, e realizando a aplicação através de um pulverizador manual. O transplantio das mudas, tanto de alface como as de tomates foi realizado num período de 30 dias. As alfaces em um canteiro de pneu reaproveitado, e os tomates em vasos de 5L. Observação, nos primeiros meses a tampa das embalagens ficaram fechadas, para não ter interferência da chuva. 3 Figura 1- Na primeira imagem foi realizado adição de substrato, solo, e compostagem, em seguida homogeneizado. Figura 2 - Distribuição do solo depois de homogeneizados, na imagem da alface, foi adicionado casca de ovo em pó. Figura 3- Preparação das covas, tomatinho cereja e alface. 4 Figura 4- Experimento 2º, utilizando o tomate cereja. 3. Resultados e discussão Ao longo do crescimento dos plantios realizados, foi-se acompanhando através de fotos. As alfaces demoraram um pouco para germinarem, após doze dias, começaram aparecerem (Figura 5). E em torno de uns 20 dias mais plantas germinaram (Figura 6). Figura 5- Emergência das plântulas de alface com 7 dias. Figura 6- Plântulas de alface com12 dias. 5 Figura 7. 22 dias das plântulas de alface. Figura 8- As mudas de alface estão com mais ou menos 1 mês de plantio. Durante a montagem dos experimentos, a rega era feita com um pulverizador manual, e em seguida, as tampas eram fechadas, percebe-se nas (Figuras 7), pois algumas plantas estavam tombadas. Então quando se completou 1 mês de plantio, não foi mais tampado essa embalagem (Figura 8). Figura 9- Tombamentos das mudas de alface ocasionada pela chuva. 6 Quando a plantas completaram um tempo de 40 dias, começou a chover, e então essas mudas não estavam em área protegidas, as gotas de chuvas, fizeram com que todas as folhas se abrissem (Figura 9). Esperou-se um tempo para as mudas se recuperarem. Quando a planta atingiu uma estrutura de folhas boa e resistente, foi realizado o transplantio das mudas, onde utilizou um pneu de carro como canteiro, e dentro dele, havia solo, esterco de galinha, esterco de vaca, e estava coberto com casca de coco para manter esse solo protegido em conseguir armazenas mais água. E em seguida foi feito o transplante dessas mudas para o canteiro na (Figura 10). Foi pulverizado nesse canteiro uma quantidade de 500mL de chorume três dias antes de realizar a transferência das mudas. Figura 10. Canteiro para a transferência das mudas de alface. Figura 11- Adaptação das mudas aos 57 dias. As mudas se adaptaram ao canteiro muito bem, e aos cinquenta e sete dias, foi realizado a aplicação do inseticida natura a base de Nim para espantar os insetos que estavam começando a surgir. As plantas não tiveram interferências do inseticida, por 7 conta que as folhas das alfaces são muitas sensíveis, também não foi aplicado muito produto, por conta que essa alface vai ser utilizada para consumo, dependendo da quantidade poderia deixa-la tóxica. Aos noventa e sete dias de plantio das alfaces, chegou o dia de colhe-las, pois seu caule não estava conseguindo deixar as folhas em pé e por isso estavam se abrindo, e um pouco foi causado pela chuva, era arriscado deixar or mais tempo, porque poderiam adquirir um sabor amargo em suas folhas. Figura 12- Alface alcançou seu tempo para colhê-las. Figura 13- Dia de finalização do plantio de alface. 8 Para o experimento do tomantinho cereja, após o plantio, num período de uma semana pode ser visulaizado seus primeiros par de folhas, nos dois experimentos realizado (Figura 14). Figura 14- Os primeiros pares de folhas dos tomatinhos cereja, aos 7 dias plantados, nos dois diferentes solos. A irrigação foram realizadas duas vezes ao dia, quando chovia, era feito a remoção do acumulo de água dos vazinho de danone, já que a embalagem de uvas tinham tampas para proteger as mudinhas. Aos 22 dias as plantas começaram a apresentarem seu terceiro par de folhas, aumentando seu comprimento. Um dos vazinhos de Danone foi perdido, por conta da forte chuva, acabou perdendo solo, e com isso não foi realizado a semeadura em outro, totalizando 3 três vazinhos(Figura 15). Figura 15- Emergência do terceiro par de folhas. 9 Ao completar trinta e seis dias, observou-se que o caule das plantas estavam se desenvolvendo, e em breve, teria que mudar essas mudinhas para outro lugar ou fazer o arranquio de algumas plantas para desocupar espaços (Figura 16). Figura 16- Mudas em crescimentos. Foi realizado a remoção das duas plantas de tomate cereja nos vasinhos de Danone, deixando somente, uma por vasos, em com isso houve um aumento da estrutura caulinar dos tomatinhos (Figura 17). Não ocorreu o transplantio de todas as mudas de tomatinho em ambos os experimentos, atrasando então dos desenvolvimentos dos caules e a produção de frutos (Figura 18), podendo visualizar algumas folhas amareladas. Figura 17- Mostrando ambos os experimentos de tomatinho. Figura 19- Atraso no transplantio das mudas com 96 dias, após plantado. 10 Mesmo tendo atrasado no transplante dessas mudas, foi realizado uma aplicação foliar do inseticida natural, e dois dias depois aplicado uma quantidade de chorume no solo. Já tinha sido indicado pelo professor uma aplicação de adubo químico, porém não foi possível devido a um imprevisto. Ao se passar o feriado de ano novo, foi realizado o transplante das mudas, porém as plantas estavam com uma aparência muito boas (Figuras 20). Figura 20. As mudas estão com manchas amareladas. A realização do transplantio das mudas ocorreu dia 17 de janeiro de 2022, onde as mudas que estavam armazenadas na embalagem de uvas foram distribuidas em vasos,onde foi realizado o corte no solo para facilitar na hora de colocar as mudas nos vasos (Figuras 21 e 22), algumas fora danificadas no processo. Já ás dos potinhos de Danone, foram plantadas no chão a uma profundidade de 3m. Nessa área que o tomatinho foi colocado, estava plantado milho (Figuras 23 e 24). Figura 21- Realizando a remoção das mudas do vaso improvisado. 11 Figura 22- Mudas transplantadas em vasos de 5L. Figura 23- Transplantio das mudas nos potinhos de Danone. Figura 24- Distribuição das mudas no solo. 12 Quando completou-se cento e vinte três dias, visualizou-se que as mudas em vasos tiveram maior desenvolvimento, do que as que foram plantas no solo, o sistema de rega foi aplicado nos dois experimento (Figuras 24 e 26). Então não teve como falar que um foi molhado mais vezes do que o outro, as estação chuvosa tinha acabado, então o sistema de rega foi realizado por uma mangueira, não tendo muita pressão na hora de molhar as mudas. Figura 25- As mudas de vasos se desenvolveram melhor. Figura 26- As mudas que foram plantadas no solo não desenvolveram muito bem. 13 Os tomates em vasos já começaram a apresentar frutos e seus caules aumentaram, será feito uma estrutura para que os caules ficarem mais apoiados, e assim crescerem em altura, diminuindo um pouco do espaço tomados pela planta. (Figura 27). Figura 27- As plantas de tomates apresentaram frutos. Esses dois experimentos dos tomates cerejas, não foram finalizados por conta do atraso no transplante das mudas. 4. Conclusão Quando estudamos teoricamente o conteúdo do curso, deixamos de compreender as dimensões de tudo o que é necessário para nossa formação. Os trabalhos práticos nos proporcionam novas perspectivas sobre tudo o que aprendemos, ampliam nosso conhecimento e o humanizam. É uma experiência única estar envolvido e acompanhar todo o processo de montagem do plantio de milho. A literatura sobre este tema nos dá uma ideia de que é tudo muito simples. No entanto, houve muitos retrocessos, porém, de forma positiva, esses retrocessos são necessários para que repensemos nossas práticas e adotemos novas tecnologias. Ao terminar um trabalho prático e sentimos que as pequenas coisas que fizemos significa muito para nossa formação profissional. 14 5. Referências Bibliográficas DIAS, D. M.; RESENDE, J. T. V.; ZEIST, A. R.; GABRIEL, A.; SANTOS, M. H.; RESENDE, N. C. V.; GUERRA, E. P Resistance of processing tomato genotypes to leafminer (Tuta absoluta). Horticultura Brasileira,v.37, p.40-46, 2019. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/s0102-053620190106>. Acesso em 15 dez. 2021 FERRARI, A. A. et al. Chemical composition of tomato seeds affected by conventional and organic production systems. Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry, v. 278, n. 2, p. 399-402, 2008. HENZ, P. G.; SUINAGA. F. Tipos de Alface Cultivados no Brasil. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2009. 7 p. (Embrapa Hortaliças. Comunicado técnico, 75). LUCINI, T.; RESENDE, J.T.; OLIVEIRA, J.R.; SCABENI, C.J.; ZEIST, A.R.; RESENDE, N.C. Repellent effects of various cherry tomato accessions on the two- spotted spider mite Tetranychus urticaeKoch (Acari: Tetranychidae). Genetics and Molecular Research, v.15, n.1, 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.4238/gmr.15017736>. Acesso em: 06/ dez. 2021. OLIVEIRA, A. C.B.; SEDIYAMA, M. A. N.; PEDROSA, M. W.; GARCIA, N. C.; GARCIA, S. L. R. 2004. Divergência genética e descarte de variáveis em alface cultivada sob sistema hidropônico. Acta Scientiarum Agronomy 26: 211-217. SOARES JÚNIOR, A. P.; FARIAS, L. M. Efeito do licopeno do tomate na prevenção do câncer de próstata. Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina, v. 5, n. 2, p. 50-54, 2012 SOLDATELI, F. J.; BATISTA, C. B.; GODOY, F.; MELLO, A. C.; SOARES, F. S.; BERGMANN, M. D.; ETHUR, L. Z. Crescimento e produtividade de cultivares de tomate cereja utilizando substratos de base ecológica. Colloquium Agrariae, v. 16, n.1, Jan-Fev. 2020, p. 1-10 TRANI, P. E. et al. Avaliação da produtividade e qualidade comercial de quatro genótipos de tomate do tipo “cereja”.Disponível em: <http://www.feagri.unicamp.br/tomates/pdfs/wrktom006.pdf >. Acesso em: 02 dez. 2021. ZANIN, D. S.; RESENDE, J. T. V.; ZEIST, A. R.; OLIVEIRA, J. R. F.; HENSCHEL, J. M.; LIMA FILHO, R. B. Selection of processing tomato genotypes resistant to two spotted spider mite. Horticultura Brasileira, v.36, p.271-275, 2018. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/s0102-053620180221>. Acesso em 09 dez. 2021 http://dx.doi.org/10.1590/s0102-053620190106 http://dx.doi.org/10.4238/gmr.15017736 http://www.feagri.unicamp.br/tomates/pdfs/wrktom006.pdf http://dx.doi.org/10.1590/s0102-053620180221
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