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No Brasil, o grau de educação de uma pessoa tem relação com a renda. Quanto maior o nível educacional da pessoa maior a sua remuneração. Isso leva muitos jovens a desejar em ingressar no ensino superior. Mas, ingressar no ensino superior não é tão simples assim. E isso não somente pela concorrência na seleção, mas também por conta da desigualdade educacional. Essa desigualdade pode ser percebida no começo da escolarização ou até antes. Estudos mostram que existem diferenças desde os primeiros anos de vida de uma criança: o número de palavras que ela conhece depende do nível socioeconômico da família. Isso mostra a importância de políticas públicas que foquem na primeira infância, que é de 0 a 6 anos. 
 Pesquisas nas últimas décadas que utilizam dados comparativos de países e até mesmo entre os estados do Brasil, constataram que alguns sistemas educacionais conseguem reduzir essas desigualdades no aprendizado dos alunos, independente da sua origem e do grupo social que pertence. Por isso, podemos afirmar que uma boa escola faz a diferença, principalmente para aqueles alunos mais pobres. Isso é fundamental porque muitas vezes é a única forma daquela criança sair do ciclo de pobreza. 
 A estabilidade da família e a diminuição das desigualdades sociais são os alicerces que a segurança pública necessita para ser verdadeiramente efetiva.  A formação do caráter da pessoa depende diretamente do meio em que ela vive e com quem vive. Um ambiente agradável, de afeto e cuidado, proporciona a criança e ao adolescente um poderoso desenvolvimento intelectual. 
Em países como o Brasil, em que a desigualdade social permeou toda a sua história, excluindo parcelas significativas da população do acesso à educação, trabalho, habitação, saneamento básico, entre outros, o Estado cumpre um papel fundamental na garantia do acesso a condições inerentes a uma situação cidadã.
A redução das desigualdades sociais e a melhoria das condições de vida dos mais pobres requerem grandes investimentos e políticas redistributivas que possibilitem o desenvolvimento pleno e o bem-estar de parcelas significativas da sociedade. Assim, antes de demonizar o Estado, urge elaborar políticas que assegurem os direitos a uma vida plena em todas as suas potencialidades.

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