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Contextualizada Nutrição Funcional e Fitoterapia

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CARDÁPIO 
Rayane, 18 anos, ingestão de pouca água, com gastrite e quadro de constipação.
Tendo em vista os assuntos abordados, realize um cardápio qualitativo com a presença de alimentos funcionais e/o nutracêuticos e/ou fitoterápicos para melhora do presente quadro da paciente. 
Alcilene Indio do Brasil Sales
01258685
Nutrição EAD
O regime em relação a gastrite é apoiado numa alimentação balanceada, natural, farta em frutas não ácidas, alimentos integrais, vegetais e legumes refogados/cozidos (rico em antioxidante, vitaminas e carotenoides) e carnes não gordurosas, carente em gêneros processados/industrializados. Esse tipo de alimentação ajuda no processo digestório, permitindo que a alimentação passe mais ligeiro pelo estômago, com isso evitando a liberação do ácido gástrico em excesso, o qual pode gerar azia, assim como dor e piora da gastrite. 
Café da manhã: 01 xícara de chá de camomila +01 porção de batata doce cozida + ½ mamão papaia com 01 colher de sopa de farinha de linhaça.
Lanche da manhã: ¼ de abacate.
Almoço: 04 colheres de sopa de arroz integral + 01 concha de feijão + 01 prato pequeno de salada refogada de: couve, rúcula e brócolis + 01 filé de frango grelhado + 01 colher de chá de azeite de oliva extra virgem + sobremesa- 01 pera.
Lanche da tarde: 01 fatia de melancia.
Jantar: 3 colheres de sopa de purê de batata inglesa + 01 posta de peixe grelhado + 01 porção de repolho roxo refogado + 01 porção de cenoura ralada refogada + 01 colher de chá de azeite de oliva extra virgem + sobremesa – 01 maçã.
	Além disso, fale um pouco sobre cada alimento funcional escolhido no cardápio e sua ação ou relação com as patologias envolvidas.
Camomila - tem características calmante o qual auxiliam a acalmar as paredes estomacal, com isso diminuindo os sintomas da gastrite, assim como também é antisséptica, anti-inflamatória e digestiva.
Batata doce – auxilia e atenua a acidez estomacal, ajuda na digestão, oferta vitaminas do complexo B e C, fósforo, potássio e cálcio.
Mamão papaia – rico em antioxidantes e vitaminas o qual apresenta características de proteção e recuperação da mucosa a qual forma a parede estomacal.
Linhaça – possui fibras solúveis, proteínas, ácidos graxos ômega 3, é fonte de alguns minerais e vitaminas, dentre suas funções traz benefícios as doenças inflamatórias, sistema digestivo, funcionamento intestinal, etc.
Abacate – é uma gordura saudável e fácil de digerir.
Arroz integral – possui fibra insolúvel auxiliando a desenvolver o bolo fecal, e a melhorar o peso das fezes, com isso auxilia o funcionamento do intestino precavendo a constipação.
Feijão – rico em fibra que ajuda no trânsito intestinal.
Couve, rúcula e brócolis – fonte de fibras e vitaminas, alcaliniza o pH estomacal equilibrando a acidez e ajuda no trânsito intestinal.
Frango grelhado – fonte de proteína, carne magra.
Pera – fonte de vitaminas (A,C,E), potássio, fibras, cálcio e magnésio, flavonoides e carotenoides – consumir com a casca auxilia o intestino.
Melancia – ajuda a hidratar o corpo, possui fibras, vitaminas do complexo B, sais minerais (cálcio, fósforo, potássio e magnésio), vitamina C e licopeno.
Batata inglesa – é fonte de ferro, cálcio, potássio, fósforo, vitaminas do complexo B e vitaminas A, C e E, também combate acidez estomacal, já que ajuda alcalinizar o pH, com isso melhorando os sintomas da má digestão, azia, gastrite assim como doenças estomacais.
Peixe – não contém gordura, é excelente para combater gastrite, possui Ômega 3, que é um anti-inflamatório, o qual vai auxiliar na desinflamação da mucosa estomacal.
Repolho – rico em: antioxidantes, vitamina C, diversos minerais, fibras que é ótimo para o funcionamento do intestino, também evita que a bactéria H. pylori permaneça no estômago se proliferando.
Cenoura – excelente em fibras solúveis assim como em insolúveis, tais como celulose, pectina, hemicelulose e lignina, a qual auxiliam no combate da prisão de ventre, já que aumenta o volume das fezes diminuindo o tempo do trânsito intestinal, também ajuda no estimulo da proliferação das bactérias boas no intestino.
Maçã – suas fibras, sobretudo a pectina, diminuem as dores estomacal e da gastrite, assim como auxiliam na cicatrização das úlceras gástricas.
Recomendações:
- Beber água ao longo do dia, evitar durante as refeições, qualquer tipo de liquido;
- Comer devagar, com tranquilidade e mastigar bem os alimentos, pois a digestão começa na boca;
- Evitar conservas, defumados de qualquer espécie e embutidos;
- O leite e seus derivados, preferencial, serem desnatados ou preferir zero lactose, e ou leite de coco – natural;
- Evitar alimentos gordurosos, açucarados, frituras, já que estes estimulam a produção de ácido estomacal;
- Frangos, peixes e carnes de gado devem ser preparados na grelha/cozidos;
- Evitar bebidas as quais contenha cafeína, tais como: chá preto, café preto, chá mate, refrigerante do tipo “cola”, Chocolate;
- Evitar massas (macarrão, pão, bolo, farinha de mandioca, etc.). Substituir por massas integrais, batata doce, ovo cozido, etc.;
- Prefira verduras/legumes refogado/cozido no vapor;
- Preferir frutas não ácidas. Se for consumir fruta ácida pode misturá-la com outras frutas tais como: abacate, mamão, pera, maçã, etc.;
- Evitar condimento/molhos fortes, tais como: catchup, mostarda, maionese, pimenta do reino, vinagre, tempero sazon, cuminho, aji-no-moto, extrato de tomate, shoyo, etc.;
- Prefira os adoçantes: xilitol, stévia, açúcar de coco, açúcar demerara, açúcar mascavo, mel de abelha, etc.
Referências
SOUZA, Luciana de. Nutrição funcional e fitoterapia / Luciana de Souza, Daniela Graciela Aguirre Martínez. – Porto Alegre : SAGAH, 2017.
Nutrição clínica / Vanessa Cristina Oliveira de Lima...[et al.] ; [revisão técnica: Sandra Maria Pazzini Muttoni]. – Porto Alegre : SAGAH, 2018.
SPETHMANN, Carlos Nascimento. Medicina alternativa de A a Z, 6ª ed. Uberlândia, MG: Natureza.
REIS, N. T. Nutrição clínica: sistema digestório. Rio de Janeiro: Rubio, 2003. 294 p
MAHAN L. K; ESCOTT-STUMP S; RAYMOND,J.L; Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 13 .Ed. São Paulo: Elsevier, 627-42.p

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