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atividade ed xii
respostas utilizadas em negrito de 5 tirei 3,5
EM VERMELHO NOTA 5 DE 5
PERGUNTA 1
1. Estamos ligados uns aos outros por laços visíveis e invisíveis, colocando-nos sempre em interação social, coexistimos. Quais seriam as principais barreiras à superação da condição física desse contato em direção ao exercício pleno da convivência?
	
	
	O caráter de algumas pessoas, apenas preocupadas com suas questões pessoais.
	
	
	O papel invasivo do Estado na vida privada dos cidadãos brasileiros, por exemplo.
	
	
	A insegurança das cidades é um dos maiores inimigos dos contatos, pois todos desconfiam de todos.
	
	
	As maiores barreiras ao convívio de melhor qualidade, e aqui a palavra barreira nos dá uma dimensão do “atoleiro” em que nos metemos, decorrem de motivações individualistas de benefícios próprios em meio às relações sociais, expressas em práticas sociais que apresentam afastamento entre as pessoas, cujo contato passa a ser evitado.
	
	
	Barreiras, nesta questão, referem-se aos problemas causados pelo excesso de pessoas nas cidades, que negam os efeitos da “explosão demográfica”; a grande causa dos medos urbanos.
0,5 pontos   
PERGUNTA 2
1. Quando José Ortega y José Ortega y Gasset mencionam as duas grandes ordens de ideias, aquelas nas quais pensamos e aquelas que nos pensam, refere-se:
	
	
	Às crenças que objetivamente manipulamos e consolidamos nas metas explícitas de nossos projetos educacionais e de pesquisa.
	
	
	Ao consumo, sempre nocivo, de ideologias que nos afastam da vida social benéfica.
	
	
	Ao modelo de idealismo que sempre nos afasta das pessoas, pois trata de mundos perfeitos, inalcançáveis.
	
	
	A formas lógicas de pensamento que nos permitem suprimir as crenças das relações interpessoais.
	
	
	Ao pensamento conceitual que elaboramos e transmitimos (produzimos e reproduzimos) e às crenças que estão na base inconsciente de nossas ações.
0,5 pontos   
PERGUNTA 3
1. Se na visão de cidade moderna (período histórico) como lugar de proximidade física entre as pessoas, o outro como destino das ações passa a ser um outro que surge como barreira às relações, também o espaço da vida torna-se apenas fronteira entre endereços. Assinale a alternativa que aponte a razão causal, na linha daquela oferecida por Bauman em seu texto Em busca da política (2000), para esse estado de coisas.
	
	
	Inseguranças, incertezas, com a falta de parâmetros morais claros são marcas das metas de superação do convívio social em direção à coexistência.
	
	
	Não há proximidade física (condições proxêmicas) entre as pessoas na cidade, pois seria invasão de privacidade.
	
	
	As pessoas têm fruído cada vez mais os espaços urbanos, demorando-se e vivenciando cada lugar entre a origem e o destino de suas viagens.
	
	
	Os sentimentos descritos por Zigmunt Bauman são exagerados, pois na realidade não é possível observá-los incorporados às ações das pessoas.
	
	
	A referência à barreira, ao barramento, também traz a imagem apropriada ao nosso assunto, de solo movediço, inseguro e sem garantias da modernidade (a Unsicherheit, de Zigmunt Bauman).
0,5 pontos   
PERGUNTA 4
1. Por que a noção de convívio pode ser tão elevada em termos dos padrões de comportamento e conduta desejáveis?
	
	
	Há na coexistência elementos importantes de cooperação que não podem ser superados, posto que as aproximações são limitadas pelas crenças.
	
	
	A coexistência pode ser superada em copresença e convívio, pois a própria ideia de ser humano é uma construção, um objetivo a ser perseguido com aprimoramentos psíquicos e coletivos das relações e formas de sociabilidade.
	
	
	As práticas sociais cotidianas expressam já muitas das possibilidades da superação do convívio para a coexistência.
	
	
	A vida social é mais rica quando as intervenções estatais são diminuídas, posto que cada pessoa, por si só, pode procurar os caminhos de superação, livre das amarras coletivas, como estudamos.
	
	
	As formas de desenvolvimento individuais são as que oferecem melhores condições de avanço social, tanto do ponto de vista dos afastamentos necessários, quanto das reações esquivas às aproximações exageradas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 5
1. Identificamos obstáculos ao convívio, tanto aqueles estruturais ou externos (“de fora”), quanto aqueles de origem emocional ou interna (“de dentro”). Qual é o maior problema que se coloca quando tentamos conviver? Assinale a alternativa que contenha ambos os tipos de obstáculos.
	
	
	Atuação sob o impulso das crenças, pois, muitas vezes, quando estamos em público, nossa humanidade se esvai, assim como aconteceria com a perda de efetividade política para o cidadão em geral (tanto no individual quanto no de Estado), pois esvaziada de poder, segundo Zigmunt Bauman.
	
	
	Classes, posições, aparências, entre outros? Isto é, como se abrem e como se fecham os sujeitos uns para os outros? Isto é, conviver é nossa condição e destino.
	
	
	E a partir de classes, posições, aparências, apenas se abrem e como se fecham os sujeitos uns para os outros?
	
	
	Somos obrigados a nos “encaixar” e a representar papéis, baseando as interações em estereótipos, como rotulagens impostas.
	
	
	Vemos os outros com reservas às “qualidades positivas”, como concorrentes, competidores, inimigos; temos medo do outro.
0,5 pontos   
PERGUNTA 6
1. Considerando a globalização do capital, assinale a alternativa que apresente o conteúdo correto sobre a expressão espacial das interações sociais.
	
	
	As situações de contato, como a estrutura social, territorializam-se sob quaisquer condições, ou seja, sempre é possível verificar as motivações e os processos sociais na materialidade de sua constituição.
	
	
	O Estado, em suas esferas municipal, estadual e federal, é o único agente a promover as situações sociais.
	
	
	As pessoas que moram nas áreas favelizadas são as únicas responsáveis, tanto pelos seus problemas, quanto pelos problemas de regiões mais amplas; quando não, da cidade toda.
	
	
	Para a vertente crítica das ciências sociais, a insegurança social é originada pela violência das classes inferiores, devendo ser combatida pelo poder público, pelo Estado; pois esta é a principal função da instituição policial.
	
	
	Os processos de ocupação das áreas urbanas são naturais à vida urbana nas cidades, em geral, não estando associados a processos de escalas mais amplas, formadores das metrópoles.
0,5 pontos   
PERGUNTA 7
1. As crenças são ideias que:
	
	
	São bastante operacionais.
	
	
	Estão sob nosso domínio e nos servem diretamente para reflexões profundas.
	
	
	São nossa própria condição metafísica e simbólica, o ambiente no qual existimos.
	
	
	Produzimos e mudamos quando e como quisermos.
	
	
	Nos ocorrem quando estudamos e pesquisamos, sendo do domínio acadêmico.
 
0,5 pontos   
PERGUNTA 8
1. O que significa conviver?
	
	
	É o mesmo que coexistir.
	
	
	Cada um de nós vivendo sua própria vida.
	
	
	É a forma de relação que se desenvolve do ponto de vista legal.
	
	
	Uma maneira de suportar melhor o outro.
	
	
	É a superação política e ética dos limites individuais do ser humano.
0,5 pontos   
PERGUNTA 9
1. As relações sociais cotidianas podem ser tomadas como:
	
	
	Livres, ocorrendo exclusivamente de acordo com as escolhas dos cidadãos.
	
	
	Submetidas totalmente aos enquadramentos dos poderes dominantes.
	
	
	Resultado de complexas estruturas de poderes, desde determinantes nacionais até o plano individual da escolha.
	
	
	Modeladas por normas hegemônicas, das quais decorre sempre a felicidade dos indivíduos.
	
	
	Conjuntos de indivíduos que devem fazer o que bem entenderem.
0,5 pontos   
PERGUNTA 10
1. Além das determinantes estruturais das interações sociais, temos as determinantes:
	
	
	Laterais, pois todos somos iguais perante a lei, tratados do mesmo modo.
	
	
	Emocionais, pois somos seres de ciência.
	
	
	Culturais, emaranhadas às crenças, valores e normas morais.
	
	
	Verticais, pois tudo é movido pela economia.
	
	
	Horizontais, oriundas das concepções e das visões individuais de vidasocial, diante de suas escolhas (inconscientes ou não).
0,5 pontos   
Ed II
NOTA 5 DE 5
PERGUNTA 1
1. Chamamos de cenas da vida encastelada em “certezas” as ritualizações cotidianas em regiões que estão fechadas para a comunicação e o aprendizado. Dito isto, assinale a alternativa que contenha a superação dessa ideia:
	
	
	O que estamos denominando rituais são os códigos inovadores, sempre desconhecidos, opostos às tradições.
	
	
	Os discursos políticos, feitos com “imagens” simplistas, pelas redes sociais, são rejeitados pela sociedade, que desconfia sempre de que se trate do “real”, de fato.
	
	
	A questão da violência e da sensação de violência alegadas para a retração da vida em espaços públicos, nada tem a ver com as interações sociais cotidianas.
	
	
	A ampliação da visão dos mundos invisíveis oferece-nos uma via de entrada nas relações do ser humano com a imensidão do universo que lhe transcende, não apenas humanizando-o, mas tornando-o possível em meio aos demais seres.
	
	
	Não há metafísica do humano ou das relações com o plano divino que ajude a explicar a vida social, pois não precisamos de mistério para compreender o ser humano.
0,5 pontos   
PERGUNTA 2
1. As máximas do senso comum, de acordo com as crenças em padrões de sucesso comumente aceitos, são reflexo da ambiguidade com que nos colocamos nos espaços públicos. Máximas, como:
“Não dê esmolas; dê esmolas”!
“Não fale com estranhos”! “Seja amável”!
“Não use celular na rua; vão roubar”! Compre o último modelo!
“Não use roupas ‘extravagantes’ ou chamativas”! “Seja você mesmo”!
Considerando tais contradições e ambiguidades (inerentes à nossa cultura do consumo e do medo), assinale a alternativa que confirme e interprete tais temores/desejos:
	
	
	As relações sociais estão assentadas nos egos irracionais dos sujeitos, pois as soluções estariam nas puras emoções.
	
	
	Situações de interação são expressões “sem vida”, opacas, das motivações culturais; não servem para entender a coexistência.
	
	
	Nos ambientes públicos haveria apenas lugar para a normalização das subjetividades.
	
	
	Nas ruas e nas calçadas há luta diária contra a convivência, o convívio, cuja forma não se vislumbra fora do campo dos desejos infantis e das utopias políticas, laicas e religiosas.
	
	
	Ninguém está a salvo da violência nas cidades.
0,5 pontos   
PERGUNTA 3
1. Considerando o tema da qualificação das relações sociais, a exposição de situações de interação pública, como aquelas dos faróis excessivamente altos nas estradas e ruas, ou mesmo aquela dos usos inadequados das buzinas em logradouros públicos, pode nos servir para entender que:
	
	
	As interações são sempre calcadas em incômodos recíprocos.
	
	
	O entendimento dos problemas que enfrentamos em nossas interações pode nos ajudar a superar tais percalços em direção a relações de maior qualidade social.
	
	
	As pessoas não servem para conviver umas com as outras.
	
	
	O trânsito está cada vez pior.
	
	
	A tecnologia nada tem a ver com a qualidade de vida ou o teor dos problemas sociais.
0,5 pontos   
PERGUNTA 4
1. As “faixas de pedestres” são perfeitas como laboratório para entender as relações complexas em meio público. Assim, aponte a alternativa correta no que diz respeito à qualificação das relações sociais.
	
	
	É possível perceber as formas de ocupação e usos do espaço urbano por meio do fluxo interposto de veículos e pedestres nas ruas, nas localidades das faixas de travessia; porém, não há como alterar esses padrões.
	
	
	Faixas de travessia não podem servir para algo mais do que atravessar as ruas e rodovias.
	
	
	As faixas de pedestres nos mostram que há uma guerra no espaço público.
	
	
	Os espaços urbanos são lugares perfeitos para estudar as vias públicas.
	
	
	As faixas de travessia poderiam ser um espaço de entrosamento e de tomada de consciência da condição social dos seres humanos, quer a pé ou como motoristas, desse modo, superando a condição de “armamento” dos veículos.
0,5 pontos   
PERGUNTA 5
1. Como nossa questão é trazer a convivência para o centro do cenário social, tornar as regiões abertas, então:
	
	
	Não se deve ficar preso a considerações sobre o território, pois as cenas apresentadas em aula não apresentam marcas de territorialidade.
	
	
	A tomada do espaço e do tempo pelo grafite, mas também pela pichação, são apenas vandalismo; não dizem nada.
	
	
	Estudar o “rolezinho” já foi demonstrado que é perda de tempo para as ciências sociais.
	
	
	Grafites, pichações, bem como os “rolezinhos”, como marcas que aparecem, são oportunidades científicas, acadêmicas, de decifração de relações conflitantes de importância.
	
	
	Os lugares fechados para quem é de fora e fechados por dentro, com códigos próprios, são fundamentais para a melhoria da cidade e das relações sociais.
0,5 pontos   
PERGUNTA 6
1. Segue trecho da pesquisa de Rosana Pinheiro-Machado e Lúcia Scalco, baseada em uma etnografia do “rolezinho”:
“A apropriação de espaços símbolos hegemônicos, desde Mitchell até Newell, passando por Bhabha, Rouch e Ferguson, nos mostra uma permanente tensão na apropriação que tenta resolver a brutal violência que está por trás desse ato. O meu lado otimista não nega o que esses jovens nos disseram: do prazer que sentem em se vestir bem e circular pelo shopping para SEREM VISTOS. Meu lado pessimista tende a concordar com Ferguson de que há menos subversão política e mais um apelo desesperador para pertencer à ordem global. É preciso entender o ‘rolezinho’ dentro de uma perceptiva do Sul Global de séculos de violência praticada na tentativa de produzir corpos padronizados, desejáveis e disciplinados [...].”
PINHEIRO-MACHADO, Rosana. Etnografia do “rolezinho”. Carta Capital, 30 dez. 2012.
O que podemos fazer de útil à sociedade a partir de pesquisas como essas?
	
	
	Devemos confrontar os diferentes usos das cidades para superar os problemas dos lugares “herméticos” (fechados) aos de fora, fechados por dentro, com códigos próprios.
	
	
	Cada fração da população deve ocupar seus lugares de origem.
	
	
	Uma cidade não é pública, mas dos proprietários particulares.
	
	
	As práticas descritas são todas revolucionárias, em todas as ocasiões.
	
	
	Não se pode querer bagunçar os espaços públicos.
0,5 pontos   
PERGUNTA 7
1. Considerando as interações sociais nos espaços urbanos, aponte a alternativa que apresente soluções para os problemas de convivência.
	
	
	A baixa qualidade de interações sociais é decorrência de pouco investimento governamental em shoppings centers.
	
	
	A urbanidade, a convivência, a sociabilidade, são decorrência natural das vivências individuais.
	
	
	As cenas ou as situações comentadas expressam apenas maneiras de cada um viver a cidade, sem que outra leitura seja possível.
	
	
	As situações que foram trazidas como sintomas mostram alta qualidade de convívio social.
	
	
	O projeto de humanidade somente pode se realizar à medida que qualifiquemos, incessantemente, as relações sociais, nossos contatos, pois, como não nascemos humanos, devemos seguir na construção desse objetivo.
0,5 pontos   
PERGUNTA 8
1. Assinale a alternativa que apresente a essência das cenas da “vida escondida”, apresentadas na aula:
	
	
	A denominação “vida escondida” remete a interações frágeis entre indivíduos que se fecham em suas tarefas ou atividades em geral, evitando o outro.
	
	
	A vida de cada um já acontece em termos de convivência, pois os seres humanos são naturalmente sociáveis e amistosos.
	
	
	Os contatos nas redes sociais são equivalentes às interações face a face.
	
	
	Não há ambiguidade entre exposição e inibição, pois todos temos que sair de casa para desempenhar as atividades.
	
	
	As cenas apresentam temas sem interesse acadêmico algum.
0,5 pontos   
PERGUNTA 9
1. O que têm em comum as cenas apresentadas de “afastamento e esquiva”?
	
	
	Expõem interações cujas opções individuais são bastante politizadas.
	
	
	As cenas foram mostradas com a simples intenção de criticar hábitos.
	
	
	A exposição desmedida em nossa sociedadeé uma causa dos problemas, não sintoma.
	
	
	Por trás das aparências de egoísmo, escondem-se relações virtuosas.
	
	
	As cenas expressam formas de viver bastante problemáticas, muito distantes do projeto humano (político) de conviver.
0,5 pontos   
PERGUNTA 10
1. Assinale a alternativa que corrobore a importância dos “rituais cotidianos” de nossas interações.
	
	
	Rituais são próprios das situações e das práticas religiosas.
	
	
	A vida social não se desdobra com base em tradições e suas confirmações.
	
	
	As relações sociais saudáveis negam as tradições.
	
	
	A cultura de uma sociedade depende de inovações permanentes, movimento contrário ao cultivo das tradições.
	
	
	As interações sociais são expressões de conhecimento e crenças, isto é, têm um movimento que relaciona cultura e inovações.
AVALIAÇÃO
NOTA 10 DE 10
PERGUNTA 1
1. Há muitas barreiras à intensificação do convívio: 1) estruturais ou externas (que atuam nas ações, vindo de fora), 2) de origem emocional ou interna (cujas determinantes vêm de dentro). Refletindo sobre os maiores problemas ao convívio. Assinale a alternativa que contenha ambos os tipos de obstáculos.
	
	
	Classes, posições, aparências, entre outros? Isto é, como se abrem e como se fecham os sujeitos uns para os outros?! Isto é, conviver é nossa condição e destino.
	
	
	Atuação sob o impulso das crenças, pois muitas vezes quando estamos em público, nossa humanidade se esvai, assim como aconteceria com a perda de efetividade política para o cidadão em geral (tanto no individual quanto no de Estado), pois esvaziada de poder, segundo Zigmunt Bauman.
	
	
	E a partir de classes, posições, aparências, entre outros, abrem-se e se fecham os sujeitos uns para os outros.
	
	
	Somos obrigados a nos “encaixar” e a representar papéis, baseando as interações em estereótipos, como rotulagens impostas.
	
	
	Vemos os outros com reservas às “qualidades positivas”, como concorrentes, competidores, inimigos; temos medo do outro.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. Assumimos que há determinações estruturais (externas, que vem de cima) das interações sociais; além dessas, há também as determinantes:
	
	
	Horizontais, oriundas das concepções e das visões individuais de vida social, diante de suas escolhas (inconscientes ou não).
	
	
	Emocionais, pois somos seres de ciência.
	
	
	Culturais, emaranhadas a crenças, valores e normas morais.
	
	
	Verticais, pois tudo é movido pela economia.
	
	
	Laterais, pois todos somos iguais perante a lei, tratados do mesmo modo.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. As ritualizações cotidianas em “regiões sociais fechadas” para a comunicação e o aprendizado, denominamos “cenas da vida encastelada em certezas”. Partindo dessa afirmação, aponte a alternativa que contenha a superação dessa ideia:
	
	
	O que estamos denominando rituais são os códigos inovadores, sempre desconhecidos, opostos às tradições.
	
	
	Os discursos políticos feitos com “imagens” simplistas, pelas redes sociais, são rejeitados pela sociedade, que desconfia sempre de que se trate do “real”, de fato.
	
	
	A questão da violência e da sensação de violência alegadas, para a retração da vida em espaços públicos, nada tem a ver com as interações sociais cotidianas.
	
	
	Não há metafísica do humano ou das relações com o plano divino que ajude a explicar a vida social, pois não precisamos de mistério para compreender o ser humano.
	
	
	A ampliação da visão dos mundos invisíveis oferece-nos uma via de entrada nas relações do ser humano com a imensidão do universo que lhe transcende, não apenas humanizando-o, mas tornando-o possível em meio aos demais seres.
 
 
 
 
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Todos vivemos juntos sob o “senso comum”, e mesmo quando especialistas vivemos a maior parte do tempo nesse mundo cotidiano das ações banais, no qual as relações sociais:
	
	
	ocorrem, exclusivamente, de acordo com as escolhas dos cidadãos; são relações livres.
	
	
	são completamente determinadas pelos enquadramentos dos poderes dominantes.
	
	
	decorrem de complexas estruturas de poderes, desde determinações nacionais até o plano individual da escolha.
	
	
	resultam de normas hegemônicas, responsáveis pela felicidade dos indivíduos.
	
	
	são definidas como conjuntos de indivíduos que podem fazer o que bem entenderem.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. Assinale a alternativa que apresente o significado de conviver, do modo como apresentado:
	
	
	É a superação política e ética dos limites individuais do ser humano.
	
	
	Cada um de nós vivendo sua própria vida.
	
	
	É a forma de relação que se desenvolve do ponto de vista legal.
	
	
	Uma maneira de suportar melhor o outro.
	
	
	É o mesmo que coexistir.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. Algumas “palavras e ordem” do senso comum, de acordo com as crenças em padrões de sucesso comumente aceitos, expressam a ambiguidade com que atuamos em público. “Palavras de ordem”, como:
“Não dê esmolas; dê esmolas”!
“Não fale com estranhos”! “Seja amável”!
“Não use celular na rua; vão roubar”! Compre o último modelo!
“Não use roupas ‘extravagantes’ ou chamativas”! “Seja você mesmo”!
Considerando as contradições e ambiguidades mencionadas (próprias da nossa cultura do consumo e do medo), assinale a alternativa que corrobore tais temores e desejos:
	
	
	Todas as relações sociais estão assentadas nos egos irracionais dos sujeitos, pois as soluções estariam nas puras emoções.
	
	
	Situações de interação são expressões “sem vida”, opacas, das motivações culturais; não servem para entender a coexistência.
	
	
	Nos espaços públicos haveria apenas lugar para normalização das subjetividades.
	
	
	Ninguém está a salvo da violência nas cidades.
	
	
	Nas ruas e calçadas, há luta diária contra a convivência, contra o convívio, cuja melhor forma se pode vislumbrar no campo do desejo e das utopias políticas, laicas e religiosas.
 
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. O que torna os padrões de interações, baseados no convívio, tão importantes como condutas desejáveis?
	
	
	A coexistência contém elementos importantes de cooperação que não podem ser superados, posto que as aproximações são limitadas pelas crenças.
	
	
	Coexistir pode ser superado nos termos da copresença e, melhor ainda, como convívio; finalidade maior do progresso, alinhada com a própria ideia de ser humano que é construção, objetivo a ser perseguido com o aprimoramento psíquico e coletivo das relações e formas de sociabilidade.
	
	
	As práticas sociais cotidianas expressam já muitas das possibilidades da superação do convívio para a coexistência.
	
	
	A vida social é mais rica quando as intervenções estatais são diminuídas, posto que cada pessoa, por si só, pode procurar os caminhos de superação, livre das amarras coletivas.
	
	
	Há diversas formas de desenvolvimento individuais que oferecem melhores condições de avanço social, tanto do ponto de vista dos afastamentos necessários, quanto das reações de esquiva às aproximações exageradas.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Nosso propósito é a qualificação das relações interpessoais almejando níveis ampliados de convivência, promovendo regiões sociais cada vez mais abertas. Tomados por esse objetivo, é correto afirmar que:
	
	
	O território é elemento secundário nesse projeto ético, pois as cenas apresentadas em aula não carregam marcas de territorialidade.
	
	
	As manifestações de grafite e de pichação tomam espaço e tempo dos espaços urbanos, sendo apenas vandalismo; não dizem nada.
	
	
	Os estudos do “rolezinho”, como já demonstramos, é perda de tempo para as ciências sociais.
	
	
	Grafites, pichações, bem como os “rolezinhos”, como marcas ou signos bem visíveis, são oportunidades científicas, acadêmicas, de decifração de relações psicossociais, conflitantes, de grande importância.
	
	
	As regiões fechadas para quem é de fora, e fechados por dentro, com códigos próprios, são fundamentais para a melhoria da cidade e das relações sociais.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. Para a qualificação das relações sociais, as situações de interação pública como aquelas dos faróis excessivamentealtos nas estradas e ruas, ou mesmo aquela dos usos inadequados das buzinas em logradouros públicos, podem nos servir para entender que:
	
	
	as interações são sempre calcadas em incômodos recíprocos.
	
	
	a compreensão dos problemas que acometem nossas interações pode auxiliar-nos no projeto de superá-los como obstáculos em direção a relações de maior qualidade social.
	
	
	as pessoas não servem para conviver umas com as outras.
	
	
	o trânsito está cada vez pior.
	
	
	a tecnologia nada tem a ver com a qualidade de vida ou o teor dos problemas sociais.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. Todos estamos ligados por laços visíveis e invisíveis, colocando-nos sempre em interação social; e isso já é um pouco mais do que coexistir, é copresença. Assim, quais seriam as principais barreiras à superação da condição estritamente física desse contato, em direção ao exercício pleno da convivência?
	
	
	O caráter de algumas pessoas, apenas preocupadas com suas questões pessoais.
	
	
	O papel invasivo do Estado na vida privada dos cidadãos brasileiros, por exemplo.
	
	
	A insegurança das cidades são os maiores inimigos dos contatos, pois todos desconfiam de todos.
	
	
	As maiores barreiras ao convívio de melhor qualidade, e aqui a palavra barreira nos dá uma dimensão do “atoleiro” em que nos metemos, decorrem de motivações individualistas de benefícios próprios em meio às relações sociais, expressas em práticas sociais que apresentam afastamento entre as pessoas, cujo contato passa a ser evitado.
	
	
	Barreiras, nesta questão, referem-se aos problemas causados pelo excesso de pessoas nas cidades, que negam os efeitos da “explosão demográfica”; a grande causa dos medos urbanos.

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