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HIGIENIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO DOS ALIMENTOS 29 Princípios gerais de higienização PROF. José Carlos INTRODUÇÃO Atualmente, todos os setores de produção enfrentam o desafio da qualidade de seus produtos. Em particular, na indústria de alimentos, os procedimentos de higienização são fundamentais para assegurar a qualidade. No setor alimentício, quando se fala em qualidade, também se fala em inocuidade, em ausência de perigos físicos, químicos e biológicos em níveis que possam ocasionar dano à saúde do consumidor, o que reforça a importância da adoção de procedimentos de higienização adequados e eficazes. Higiene é a base para a qualidade e segurança dos alimentos. É importante que os procedimentos de higienização não interfiram nas propriedades nutricionais e sensoriais dos alimentos, mas garantam a preservação de sua pureza e suas características microbiológicas. Assim, a utilização de cuidados rigorosos de higienização, seguindo normas adequadas, favorece o controle de qualidade, viabiliza os custos de produção, satisfaz os consumidores e não oferece riscos à sua saúde, além de respeitar normas e padrões microbiológicos recomendados pela legislação vigente. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA HIGIENIZAÇÃO A higienização visa eliminar ou reduzir a contaminação, diminuindo a probabilidade de transmissão de agentes causadores de doenças e, do ponto de vista conceitual, divide-se em duas etapas distintas: limpeza e desinfecção. Na limpeza, visa-se à remoção de resíduos orgânicos e minerais – proteínas, gorduras e sais minerais, sujidades de um modo geral. Na desinfecção, procura-se eliminar micro-organismos patogênicos e reduzir o número de saprófitas ou alteradores a quantidades insignificantes – nível de segurança. De um modo simples, pode-se considerar a higienização eficiente (HE) como sendo o resultado da inter- relação entre as energias química, mecânica e térmica, além do tempo de duração do procedimento, ou seja: HE = Energia química × Energia mecânica × Energia térmica × Tempo Em princípio, quanto maior o tempo de contato ou duração do procedimento, mais eficiente será a higienização; entretanto, quando se considera a utilização de agentes químicos, as reações ocorrem com maior eficiência nos minutos iniciais da aplicação desses produtos, pois à medida que o tempo passa, as soluções tornam-se saturadas com o material originado das reações. Por outro lado, a alteração de um dos fatores implica a alteração do outro para manter o mesmo nível de eficiência. De modo geral, a limpeza e a desinfecção estão baseadas em quatro operações: Pré-lavagem → Limpeza com detergentes → Enxágue → Desinfecção PRÉ-LAVAGEM A pré-lavagem visa à redução da quantidade de resíduos presentes nas superfícies dos equipamentos e utensílios. Usando apenas água, esse processo geralmente promove a remoção de aproximadamente 90% dos resíduos solúveis em água. A temperatura ideal para a utilização da água é aproximadamente 40o C, pois, quando excessivamente quente, desnatura proteínas, e quando PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENIZAÇÃO s 655 fria, pode provocar a solidificação de gorduras. Recomenda-se que a temperatura mínima esteja 5o C acima do ponto de liquefação das gorduras, já a máxima depende do ponto de desnaturação da proteína constituinte do alimento. A ação mecânica da água é responsável pela remoção de resíduos não solúveis e diminuição da carga microbiana das superfícies. Em certos casos, quando não é possível o uso da água para esse fim, pode-se realizar a redução de resíduos mais grosseiros com uma simples raspagem (ação mecânica) da superfície. LIMPEZA COM DETERGENTES O uso de solução detergente em contato direto com as sujidades tem como objetivo separá-las das superfícies a serem higienizadas, dispersá- -las no solvente e prevenir nova deposição sobre as superfícies. Para alcançar a eficácia desejada na limpeza, é necessário que se conheçam as características dos detergentes, bem como suas condições de emprego, como: o tipo de sujidade a ser removida, a superfície em que a sujidade se encontra, a forma de aplicação do detergente, se é possível para o processo em questão. Assim, um bom detergente deve ser: • Emulsificador, para dispersar as gorduras. • Solvente, para dissolver resíduos de alimentos, sobretudo proteínas. • Emoliente, para umedecer os utensílios que serão limpos. • Agente de dispersão, para lavar tanto em água branda como em dura. • Muito solúvel, para ser eliminado completamente na água de enxágue. • Inofensivo para o homem, atóxico, não corrosivo e econômico Tipos de detergentes DETERGENTES ALCALINOS Promovem o deslocamento de resíduos por emulsificação, saponificação e peptização. Removem os resíduos proteicos e gordurosos das 656 s HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS superfícies, além de ter propriedades germicidas. Sua aplicação é sempre efetuada na concentração de 1 a 2% em água a 80oC. O hidróxido de sódio (soda cáustica) é o mais importante representante desse tipo de detergentes, sendo muito usado na lavagem de garrafas e em processos automáticos, como em máquinas de lavar pratos, em que não há contato com os manipuladores. Durante o preparo da solução, a elevação brusca da temperatura pode causar ebulição, e a consequente projeção de gotas pode atingir a pele e as mucosas dos manipuladores. Outros exemplos de detergentes alcalinos são o hidróxido de potássio, metassilicato, ortossilicato e sesquissilicato de sódio. O carbonato e bicarbonato de sódio são exemplos de álcalis fracos (fornecem ânions OH- ) e são usados para remover resíduos orgânicos. DETERGENTES ÁCIDOS A aplicação de agentes ácidos é efetuada quando existe a possibilidade de formação de incrustações minerais como as de água dura, depósitos calcários ocasionados por álcalis, entre outros, os quais não são removidos por detergentes alcalinos. As soluções ácidas são produtos compostos de ácidos orgânicos e inorgânicos que podem ser usados individualmente ou em combinações. O íon hidrogênio (H+) confere atividade aos ácidos, no entanto é extremamente corrosivo para metais, particularmente ferro galvanizado e aço inoxidável. Entre os ácidos fortes, incluem-se os inorgânicos e os orgânicos. Entre os inorgânicos, destacam-se: clorídrico, sulfúrico, nítrico e fosfórico. São exemplos de ácidos orgânicos: lático, glucônico, cítrico, tartárico, levulínico e hidroxiacético. Deve-se ressaltar que os ácidos orgânicos são produtos caros. Os ácidos fortes são usados somente em condições especiais, como no caso de superfícies muito incrustadas, mas sempre tomando precauções de manuseio. DETERGENTES TENSOATIVOS São aqueles que modificam a tensão superficial em interfaces líquido- -líquido, líquido-gás e sólido-líquido. Apresentam geralmente em sua fór- PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENIZAÇÃO s 657 mula grupos polares hidrofílicos, ou seja, com afinidade pela água, e grupos não polares lipofílicos, ou seja, com afinidade por óleos e gorduras, que os torna agentes capazes de reduzir a tensão superficial. Assim, os tensoativos são conhecidos também como detergentes sintéticos, umectantes, umedecedores, emulsificantes ou agentes de molhagem, entre outros. Os agentes emulsificantes permitem a dispersão de dois líquidos não miscíveis e os molhantes, uma melhor penetração de líquidos em resíduos sólidos. Os detergentes tensoativos (surfactantes) são classificados em aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfóteros. Detergentes tensoativos aniônicos São aqueles que se dissociam em solução, sendo o íon negativo a forma ativa. Nesse grupo está incluída a maioria dos detergentes comerciais. Na indústria de alimentos são utilizados principalmente os derivados de ácido sulfônico (acil isotionatos, alquilaril sulfonados, alquil sulfonados e sulfosuccinatos). Também são usados ésteres de ácido sulfúrico. A parte hidrofóbica é constituída pelosgrupos alquil, aril e alquil-aril, o que facilita a incorporação da gordura, enquanto a parte hidrofílica é constituída por sulfonato e sulfato. Detergentes tensoativos catiônicos São aqueles que, ao se dissociarem em solução, apresentam um íon positivo ativo. São compostos mais eficientes como germicidas que como detergentes. Os compostos de amônio quaternário são seus principais representantes, devendo sua ação ao fato de o átomo de nitrogênio possuir um par de elétrons não emparelhados, permitindo assim um ataque eletrofílico. Detergentes tensoativos não iônicos São detergentes que não se ionizam em soluções aquosas, sendo obtidos pela combinação de óxido de etileno com compostos hidrofóbicos, contêm grupamentos do tipo carboxila, hidroxila ou amino, originan- 658 s HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS do, dessa forma, diferentes tipos de éteres, ésteres ou alcoóis. Entre eles, incluem-se alcoóis e ácidos carboxílicos etoxilados e amidas etoxiladas. Alguns desses compostos formam pouca espuma, podendo ser usados para melhorar a molhagem dos detergentes ácidos; são compatíveis com tensoativos aniônicos e catiônicos, participando de diversas formulações. No entanto, muitos apresentam-se na forma pastosa ou de líquido denso, o que dificulta sua utilização nas formulações de detergentes. Anfóteros. Substâncias com características de liberar carga elétrica positiva ou negativa dependendo do pH do meio. Têm carga positiva em pH ácido e negativa em meio básico. Entre os anfóteros, incluem-se acil- -dialquil-etileno, diaminas e derivados, e ácidos N-alquilaminos. Agentes sequestrantes e quelantes. Os polifosfatos são os maiores representantes dos sequestrantes. São usados na formulação de detergentes após a descoberta de que formam complexos solúveis com cálcio e magnésio, evitando assim a precipitação de sais que poderiam interferir na operação de limpeza. Sua ação sequestrante é geralmente reversível. Compreendem uma série de complexos de fosfato de sódio, obtidos pelo aquecimento, isoladamente ou misturados com álcalis. São exemplos o polifosfato tetrassódico, hexametafosfato de sódio (Calgon) e tetrafosfato de sódio (Quadrofos). Alguns ácidos orgânicos (cítrico, glucônico e outros) também são sequestrantes, mas não de tanta importância quanto os polifosfatos. Com relação aos agentes quelantes, o ácido etilenodiamino tetracético (EDTA), com seus sais de sódio e potássio, é o mais importante, sendo capaz de remover Ca++, Mg++ e Fe++ de soluções com efeito similar aos polifosfatos. Os agentes quelantes são estáveis ao calor e compatíveis com compostos de amônio quaternário. Formulações de detergentes na indústria de alimentos Para obter um bom efeito de higienização, geralmente há necessidade de usar uma mistura de substâncias químicas. Quanto mais eficiente se deseja tornar a higienização, mais complicada é a composição do produto a ser usado, nas diversas aplicações específicas. Nas Tabelas 29.1 a 29.8 constam sugestões de formulações para aplicações específicas, na área de alimentos, de acordo com Tamplim (1980) apud Andrade e Macêdo (1996). Tabela 29.1 – Detergentes para higienização manual. Agente químico Concentração (%) Dodecilbenzeno sulfonado de sódio (LAS) 40% 10 Tensoativo não iônico 4 Tripolifosfato de sódio 25 Metassilicato de sódio 10 Bórax ou sulfato de sódio 51 Tabela 29.2 – Detergentes para higienização de garrafas. Agente químico Concentração (%) Hidróxido de sódio 68 Fosfato trissódico 4 Carbonato de sódio 14 Pirofosfato tetrassódico 8 Metassilicato de sódio 6 Tabela 29.3 – Detergente para limpeza, cleaning in place (CIP) ou limpeza no lugar. Agente químico Concentração (%) Gluconato de sódio 5 Soda cáustica 95 HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS Tabela 29.4 – Detergente para higienização de tubulações de aço inoxidável Agente químico CONCENTRAÇÃO (%) Tensoativo não iônico 3 Tripolifosfato de sódio 25 Metassilicato de sódio 10 Carbonato de sódio 30 Sulfato de sódio 32 Tabela 29.5 – Detergente para remoção de minerais. Agente químico CONCENTRAÇÃO (%) Tensoativo não iônico 0,3 Ácido fosfórico 31,0 Água 68,0 Tabela 29.6 – Detergente para higienização de tanques de armazenamento de leite. Agente químico CONCENTRAÇÃO (%) Metassilicato de sódio 35 Tripolifosfato de sódio 30 Carbonato de sódio 35 Tabela 29.7 – Detergente para higienização de recipientes de alumínio para transporte de leite. Agente químico CONCENTRAÇÃO (%) Metassilicato de sódio 60 Tripolifosfato de sódio 35 Dodecilbenzeno sulfonato de sódio 5 Tabela 29.8 – Detergente para higienização de recipientes de ferro estanhado para transporte de leite. Agente químico CONCENTRAÇÃO (%) Metassilicato de sódio 60 Tripolifosfato de sódio 35 Dodecilbenzeno sulfonato de sódio 5 ENXÁGUE Depois da lavagem com detergentes, os equipamentos devem ser enxaguados com água limpa para remover resíduos suspensos e traços dos componentes de limpeza, caso contrário, esses resíduos interferirão na etapa subsequente, a desinfecção. Após o uso de alcalinos, a remoção completa do detergente pode ser garantida tomando-se uma amostra da água de enxágue e adicionando gotas de fenoftaleína como indicador de pH. A água de enxágue deve permanecer incolor, indicando pH abaixo de 8,3. A remoção de detergentes ácidos pode ser avaliada, usando-se como indicador o metilorange: nesse caso, a cor da água de enxágue deve ficar amarela após a adição do indicador, caracterizando pH próximo à neutralidade. Quando possível, o enxágue deve ser efetuado a temperatura elevada (acima de 70oC). Isso favorece a eliminação de micro-organismos e facilita a evaporação da água das superfícies. DESINFECÇÃO É a última e indispensável etapa de um fluxograma geral de higienização. Visa à eliminação de micro-organismos patogênicos e redução de alteradores, até níveis considerados seguros, nas superfícies de equipamentos e utensílios. As etapas anteriores do procedimento de higienização, de modo geral, reduzem a carga microbiana, mas não a índices considerados satisfatórios. Um equipamento que não tenha sido adequadamente limpo não poderá ser desinfetado com eficiência, pois resíduos remanescentes protegerão os micro-organismos da ação do agente desinfetante, ou seja, este de per si não é capaz de corrigir falhas das etapas anteriores do processo de higienização. Resíduos orgânicos inativam a maioria dos princípios ativos utilizados nas formulações dos desinfetantes, reduzindo a ação antimicrobiana destes, o que equivale dizer que o resultado da desinfecção tem uma relação direta com a qualidade da limpeza. Outros fatores influenciam a eficácia dos desinfetantes e devem ser considerados: concentração de uso, qualidade da água, tempo de contato, 662 s HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS temperatura, pH, espécies de micro-organismos, grau de contaminação, tolerância ou resistência do micro-organismo ao desinfetante e tipo de superfície. Em razão disso, os melhores resultados de desinfecção muitas vezes são obtidos com o uso de mais de um tipo de desinfetante, cada um adequado para cada situação, ou com sua utilização alternada (rodízio). A desinfecção pode ser realizada por meios físicos e químicos, sendo a última a mais comum. Meios físicos. CALOR. • Vapor: jatos de vapor a 77o C durante 15 minutos, a 93o C durante cinco minutos ou ainda pelo uso do vapor direto durante um minuto. • Água quente: recomendada uma exposição de dois minutos a 77oC no caso de xícaras e utensílios e de cinco minutos a 77oC no caso de equipamentos de processamento de alimentos. • Ar quente: exposição durante 20 minutos a 90oC. RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA Usada para a redução de micro-organismos em áreas de processamento, laboratórios, câmaras e fluxos laminares para microbiologia eem plástico para embalagens de leite. Encontram-se dois tipos de lâmpadas especiais, de argônio-mercúrio, indicadas para pequenas áreas e de mercúrio-quartzo recomendadas para instalações maiores e funcionamento sob pressão Essas lâmpadas emitem radiação na faixa de comprimento de onda de 900 a 3.800 Å, sendo a zona mais letal em torno de 2.600 Å. Contudo, são de custo elevado por causa do consumo de energia elétrica e sua eficiência decresce com o tempo de utilização, devendo ser substituídas a cada seis meses de utilização. Como vantagens, não conferem sabores indesejáveis aos alimentos nem apresentam efeito residual, atuam somente de modo superficial. Meios químicos. São muito usados na prática, principalmente por razões econômicas, destacando-se o uso dos compostos clorados, iodados e quaternários de amônio, como agentes químicos ativos, ou biocidas, presentes nos produtos desinfetantes. COMPOSTOS CLORADOS O cloro é o desinfetante mais usado, devendo sua atividade germicida à combinação com radicais oxidáveis, principalmente -SH das enzimas. Nas Tabelas 29.9 e 29.10, são apresentados os principais compostos clorados e, na Tabela 29.11, a utilização do cloro na indústria. Para minimizar a instabilidade dos compostos clorados, particularmente dos inorgânicos, a indústria de alimentos deve armazenar os produtos comerciais em recipientes escuros, bem fechados, em locais bem ventilados e de temperaturas não elevadas para que não haja diminuição do teor de cloro residual. O contato com a luz decompõe os produtos clorados, e a temperatura elevada provoca sua volatização. Tanto os compostos clorados inorgânicos quanto os orgânicos podem participar de formulações com substâncias detergentes, desde que haja compatibilidade entre eles, ou seja, não haja inativação ou redução da eficiência dos princípios ativos. Tais formulações originam os detergentes- -desinfetantes à base de cloro. Tabela 29.9 – Relação dos principais compostos clorados inorgânicos. Compostos clorados % de cloro residual total Hipoclorito de sódio 1 – 10 Hipoclorito de cálcio 70-72 Hipoclorito de lítio 30-35 Cloro gás 100 Dióxido de cloro 17 Tabela 29.10 – Relação dos principais compostos clorados orgânicos. Compostos clorados % de cloro residual total Cloramina T 24-26 Dicloramina T 56-60 Dicloro dimetil hidantoína 66 Ácido tricloroisocianúrico 89-90 Ácido dicloroisocianúrico 70 Tabela 29.11 – Uso de cloro na indústria de alimentos Aplicação Concentração mg/L CRT pH Temperatura °C Contato (min) Abastecimento público 0,1 – 1,0 6,8 – 7,0 20 – 25 15 Cloração industrial 5,0 – 7,0 6,8 – 7,0 20 – 25 15 Resfriamento de enlatados 5,0 – 7,0 6,8 – 7,0 20 – 25 5 Desinfecção de equipamentos Imersão/circulação 100 7,5 – 8,5 20 – 25 15 – 30 Aspersão/nebulização 200 7,5 – 8,5 20 – 25 1-2 Redução microbiana das superfícies de alimentos 50-200 7,5 – 8,5 20 – 25 30
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