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Ciclo Cardíaco Ciclo cardíaco trata-se de contração e relaxamento de forma rítmica e involuntária, controlada pelo sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático). Para cada ciclo cardíaco completo, conta-se uma pulsação, onde o número de pulsações por minuto determina o ritmo cardíaco. Essas pulsações, por sua vez, são formadas pelas dilatações das paredes das artérias e podem ser sentidas em pontos de articulação, onde essas artérias estão mais superficiais. O processo de contração e relaxamento produzem ruídos, chamados de bulhas cardíacas. O fechamento das valvas ocasiona uma vibração no coração, e isso pode ser auscultado. Etapas do Ciclo Cardíaco Fase de Sístole Atrial O sangue chega na cavidade do átrio e a pressão promove a abertura das valvas e o escoamento desse sangue para o ventrículo. Ocorre então a sístole atrial com o objetivo de reforçar o enchimento ventricular. Essa contração é responsável por cerca de 30% do débito cardíaco. Fase de Sístole Isovolumétrica Os ventrículos se expandem e o início da contração proporciona o fechamento das valvas atrioventriculares, coincidindo com a 1ª bulha cardíaca. A contração ocorre com as valvas aórticas e mitrais fechadas e o aumento da pressão no interior do ventrículo proporciona a abertura das valvas semilunares. Fase de Ejeção Isovolumétrica Quando a pressão intraventricular supera a pressão diastólica dos grandes vasos, ocorre a fase de ejeção, ejetando ⅔ do débito sistólico. A pressão das artérias eleva-se e conforme a pressão dentro dos ventrículos diminui, as valvas semilunares fecham-se e a sístole é concluída. Fase de Diástole Isovolumétrica Após a ejeção, as valvas semilunares fecham-se (coincidindo com a 2ª bulha cardíaca), pois a pressão atrioventricular se encontra menor que a pressão nas artérias. Quando o ventrículo relaxa, ocorre a abertura das valvas atrioventriculares Fase de Enchimento A valva mitral abre-se, aumentando o volume do ventrículo lentamente, elevando progressivamente as pressões. Controle da Frequência Cardíaca
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