PCC unico 2022

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
JULIANA MONTEIRO DAS DORES SERAFIM MENEZES 
 
 
 
 EU, A FAMÍLIA E A ESCOLA: SUPERANDO LIMITES. 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO..........................................................................................................1 
A FAMÍLIA E A INCLUSÃO.......................................................................................2 
A INCLUSÃO NA ESCOLA.......................................................................................3 
PROJETO..................................................................................................................4 
CONCLUSÃO........................................................................... ................................6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 Oferecer o mesmo espaço para o processo de aprendizagem de todos os 
indivíduos, independentemente de suas limitações e particularidades é o que define 
a educação inclusiva. Com ela, os estudantes ganham a oportunidade de aprender, 
interagir e experimentar a vida em comunidade. 
 O Colégio escolhido para observação foi o Colégio Recanto El Shaday, no qual 
atualmente realizo estágio em Educação básica. No mesmo, podemos perceber uma 
tentativa de oferecer um bom atendimento aos alunos com deficiência, pois o colégio 
possui sala de recurso multifuncionais, porém não possuem rampas de acesso para 
cadeirantes,nem profissionais habilitados para o atendimento desses alunos. 
 Por mais que não haja cadeirantes no local, a escola precisa estar prepara para 
recebê-los, a escola precisa capacitar e preparar seus alunos já inseridos, para 
receber outros que de repente sejam impossibilitados de escutar ou falar. 
A Educação inclusiva é um processo contínuo e coletivo e que requer uma atenção 
especial de todos. Todos têm o direito de estar e de aprender na escola, todos 
estudantes têm direito à diferença sempre que houver necessidade de alguma 
diferenciação para garantir participação e aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A INCLUSÃO E A FAMÍLIA 
 A inclusão de pessoas com deficiência precisa primeiramente acontecer nas 
famílias. Muitos pais não aceitam ter filhos especiais, o que leva muitas vezes a 
maus tratos ou até mesmo abandono. Em alguns casos ignoram ou preferem não 
enxergar que o filho possui alguma necessidade especial, por medo de encarar a 
realidade ou até mesmo pelo fato de não saber lidar com a situação. 
 Pessoas com filhos especiais precisam ser tratadas psicologicamente para que 
tenham estrutura para criarem filhos também estruturados. Essas crianças precisam 
desde cedo, enfrentar as diversidades da vida de frente, pois pessoas são formadas 
e influenciadas pelo do meio em vive, qualquer ser humano, independente de suas 
características ou limitações, tem potencial criador e de imaginação para ser aquilo 
que muitos dizem que não dá pra ser. 
 Sem a aceitação e o estímulo da família, onde é o lugar em que devemos 
encontrar segurança, apoio e carinho, torna-se mais difícil fazer com que pessoas 
com deficiência se imponham na sociedade e entendam que elas tem direitos iguais 
como de qualquer pessoa. Trabalhar a auto estima, o respeito, as diferenças, dar 
apoio e segurança desde cedo é o passo fundamental para que tenhamos cidadãos 
que não tenham medo de assumir sua identidade e compreendam que suas 
limitações não os impedem de prosseguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A INCLUSÃO NA ESCOLA 
 Devemos olhar para o assunto inclusão com mais amor, lhe dando a devida 
atenção, inclusão não é brincadeira, é um assunto que deve ser tratado com 
respeito e seriedade. Vemos hoje em dia muitas escolas recebendo alunos especiais 
sem preparo para isso, não adianta levantar bandeira de escola inclusiva quando na 
verdade não se faz nada para acolher essas pessoas de forma adequada. 
 É fundamental que para receber um aluno com deficiência, as escolas tenham 
ambientes acessíveis, além de oferecer um projeto pedagógico inclusivo e 
profissionais do ensino especial. 
 A ligação da família com a escola também é indispensável para o processo de 
ensino aprendizagem do educando. Nesta etapa educacional a escola complementa 
as ações das famílias e vice-versa. Realizar aulas ativas que permitam a 
colaboração e cooperação entre os envolvidos, como por exemplo aulas do ensino 
básico em libras, palestras com profissionais da área da saúde como psicólogo, 
nutricionistas, neurologista e etc, para estarem orientando alunos e famílias, são 
projetos que entrelaçam mais ainda essas instituições primordiais na vida humana. 
 Além de um ambiente adequado e manter uma parceria entre escola e família, é 
preciso também que os alunos da rede regular de ensino sejam capacitados para 
receber colegas de classe com diferentes dificuldades, trabalhando neles as 
diferenças e como conviverem com cada uma delas. 
 Caminhando juntos pela inclusão as diferenças deixam de ser encaradas como 
obstáculos e passam a ser compreendidas como diversidade. Essa abrangência de 
visão é fundamental desde a infância para fortalecer a empatia e a consciência 
social. Por fim, todos têm a ganhar com a educação inclusiva: os estudantes que 
entram na escola regular e os que aprendem a conviver com as diferenças. 
 
 
 
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Projeto: Eu a família e a escola 
Tema: Superando limites 
Turmas: 1º ao 6º ano do Ensino fundamental 
 
Objetivo do projeto 
 Trabalhar a auto estima e a confiança de crianças com deficiência a ponto de que 
cresçam conhecendo seu lugar dentro da sociedade sem se auto excluírem. 
 Orientar e estruturar famílias para que façam a diferença na vida de filhos com 
deficiências, para que saibam lidar com diversas situações. 
 Preparar e estimular alunos da mesma faixa etária para a inclusão sem 
discriminação ou preconceitos. 
 
Objetivo Geral 
 Permitir a aproximação entre escola, alunos e famílias. 
 Criar oportunidades para socialização. 
 
 Objetivo Específico 
 Valorização 
 Compreensão 
 Educação 
 Reconhecimento 
 Respeito 
 
Justificativa do projeto 
Minha inspiração para esse projeto, é referente a uma avaliação da vida de duas jovens 
surdas que pude acompanhar ao longo dos anos. Uma das jovens chama-se Daniele, 
ela não teve oportunidade de estudar de forma adequada, com uma família sem 
estrutura e de baixa renda, criada somente pelo pai e mais cinco irmãos, cresceu sem 
incentivo para os estudos, freqüentou um colégio público sem inclusão e pelo fato do 
colégio não ter estrutura, ela 
 
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abandonou os estudos e ficou sem conhecimento escolar e sem saber se comunica em 
forma de gestos pois nunca conheceu a Língua Brasileira de Sinais, sempre emitiu sons 
sem sentidos que nem a própria família entendia. Hoje com 37 anos de idade não possui 
emprego, solteira e sem perspectiva de vida. 
 Já a segunda jovem chama- se Andréia, ela é um exemplo de superação. Andréia 
sempre teve apoio da família, também de baixa renda, que sempre correu atrás para 
educá-la, a mãe buscou conhecimento para o desenvolvimento da filha. Toda família 
aprendeu LIBRAS e estudou numa escola em que foi acolhida da forma adequada. 
Andréia hoje tem 30 anos, sabe se comunicar com as pessoas, tem sua própria família, 
está na faculdade, é habilitada e tem emprego. 
 
Metodologia Estratégica 
 Aulas de Libras, tanto para alunos quanto para pais de alunos, uma vez por 
semana. ( curso básico aberto a comunidade). 
 Contratação de professores profissionaisde Libras e professores capacitados para 
a educação especial.( com o objetivo de oferecer suporte a esses alunos dentro 
das salas de aula). 
 Palestras com profissionais da saúde para estarem orientando famílias e alunos. 
 Salas de recursos multifuncionais. 
 
Avaliação das atividades realizadas 
Avaliação através da participação e do interesse tanto dos alunos quanto da comunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
Educação inclusiva vai além de garantir o direito de pessoas com deficiência 
no ensino regula, educação inclusiva é transmitir amor para quem quer que 
seja , é se colocar no lugar do outro, é estender a mão para ajudar. 
“Transmitir conhecimento não é apenas falar o que sabe, mas inspirar novas 
atitudes”. 
Juliano Kimura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIA 
https://blog.unyleya.edu.br/inicie-sua-carreira/educacao-
inclusiva/#Qual_e_a_diferenca_entre_educacao_inclusiva_e_educacao_especial 
https://overdosedeteorias.wordpress.com/tag/vygotsky/ 
https://www.acessa.com/infantil/arquivo/noticias/2012/09/29-criancas-com-deficiencia-
auditiva-devem-aprender-libras-com-seis-meses/ 
 
https://blog.unyleya.edu.br/inicie-sua-carreira/educacao-inclusiva/#Qual_e_a_diferenca_entre_educacao_inclusiva_e_educacao_especial
https://blog.unyleya.edu.br/inicie-sua-carreira/educacao-inclusiva/#Qual_e_a_diferenca_entre_educacao_inclusiva_e_educacao_especial
https://overdosedeteorias.wordpress.com/tag/vygotsky/
https://www.acessa.com/infantil/arquivo/noticias/2012/09/29-criancas-com-deficiencia-auditiva-devem-aprender-libras-com-seis-meses/
https://www.acessa.com/infantil/arquivo/noticias/2012/09/29-criancas-com-deficiencia-auditiva-devem-aprender-libras-com-seis-meses/