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Tecnica cirurgica I

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Barauna: Técnica cirúrgica 
 
 Equipe cirúrgica 
- A equipe cirúrgica é composta, na 
prática, por cirurgiões, auxiliares ou 
assistentes e instrumentadores(as). 
Entretanto, o papel do anestesista, do 
enfermeiro assistencial e dos circulantes é 
indispensável na dinâmica cirúrgica. 
- Em uma equipe, cada profissional tem 
suas funções e responsabilidades bem 
definidas, durante a cirurgia. Todos devem 
estar habilitados para as atividades que 
venham a exercer. É necessário que 
compreendam suas funções para que não haja 
sobreposição ou ausência de ações. Os 
profissionais devem buscar trabalhar de 
maneira integrada, para qual o 
profissionalismo e a eficiência do ato 
cirúrgico sempre prevaleçam. 
-O cirurgião é o responsável integral do ato 
operatório. Ele deve manter o controle, a ordem 
e a harmonia na cirurgia, bem como a 
notificação dos procedimentos realizados 
durante a cirurgia. 
-O auxiliar do cirurgião pode colaborar ao 
facilitar o proceder cirúrgico, como: cortar 
fios, segurar e enxugar estruturas, dissecar 
acessos, fazer preparação pré e peri-
operatório, orientar a posição correta do 
paciente para a cirurgia e colaborar com o 
instrumentador e o circulante. 
- O anestesista deve procurar a melhor 
via e forma para realizar a anestesia do 
paciente. Além disso, o anestesista deve estar 
atento a todas as intercorrências que 
interfiram no estado geral do paciente 
durante a aplicação, a ação e após efeito do 
anestésico. 
- O instrumentador auxilia a cirurgia ao 
dinamizar o processo de instrumentação 
cirúrgica. Este profissional deve ser atento, 
ágil, organizado, respeitoso e perspicaz. 
- Os posicionamentos mais usuais do 
paciente são: 
→ Supina- decúbito lateral dorsal: cirurgia 
abdominal, pernas levemente afastadas 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
→Decubito dorsal com pernas um pouco 
elevadas: vísceras subam e pelve livre. 
Abdome inferior. 
Posicionamento 
-O posicionamento dos profissionais, dentro 
do campo cirúrgico, em sítio cirúrgico supra-
umbilical, dá-se com o 
-cirurgião posicionado à direita do paciente, 
mais próximo da cabeça do mesmo; 
-o 1º auxiliar deve ser posicionado 
imediatamente à frente do cirurgião; o 
-2º auxiliar posicionado à direita do 
cirurgião, 
-instrumentador posicionado à esquerda do 
primeiro auxiliar, sempre de frente para o 
cirurgião. 
• Mas quando o cirurgião fica a 
esquerda? 
-cirurgião sinistro, sitio operatório a 
esquerda (hernia, rim , cirurgia pélvica, 
Em cirurgias de abdome inferior o cirurgião 
se posiciona à esquerda do paciente, junto à 
transição pélvica. 
-Em sítio cirúrgico supramesocólica: 
-Cirurgião posicionado à direita do paciente, 
mais próximo da cabeça do mesmo; 
-Em cirurgias inframesocólica: O cirurgião se 
posiciona à esquerda do paciente, junto à 
transição pélvica. 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
Cirurgia segura no 
centro cirúrgico 
• O programa instituído pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS), “Cirurgias 
Seguras Salvam Vidas” traz como objetivo 
central definir um conjunto de estatísticas 
demográficas para cirurgia que incorpore 
medidas de estrutura e resultado e, que 
rastreie os esforços do processo. Dentre eles, 
o uso de uma lista de verificação de 
segurança em sala operatória que visa 
melhorar a segurança do cuidado cirúrgico 
em todo o mundo definindo padrões de 
segurança. 
• Segundo a portaria do Ministério da Saúde 
2616/98, é adquirida após a admissão do 
paciente e se manifesta durante a internação 
ou após a alta, e está relacionada à 
internação ou procedimentos hospitalares. 
• O controle da contaminação ambiental no 
CC é considerado necessário para reduzir a 
incidência da IH e é determinado pela 
aplicação de medidas de controle, como: a 
degermacão e a paramentacão. Estas 
medidas visam, por meio da conscientização 
coletiva, reduzir os índices de infecções a 
níveis aceitáveis para a realização dos 
procedimentos cirúrgicos. 
• A preocupação com infecções é constante em 
todo o ambiente hospitalar, sendo ponto 
primordial entre todos os profissionais. 
Deve-se lembrar que as infecções oneram os 
custos das instituições e dos serviços, ao 
aumentar o período de hospitalização ou por 
retardar o retorno às atividades cotidianas 
do paciente. 
-Cada membro da equipe cirúrgica deve ter 
compreensão da natureza das características 
dos principais microorganismos patogênicos 
e não patogênicos encontrados no ambiente 
hospitalar. 
-Abaixo, encontram-se listados os termos e 
conceitos relacionados à infecção, mais 
utilizados dentro do CC. 
 
TERMO CONCEITO: 
-Agente infeccioso: Parasita (bactéria, fungo, 
vírus ou qualquer outro tipo de 
microorganismo). 
Termos 
referentes à 
infecção 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
-Antígeno: Substância estranha ao corpo que 
estimula a imunidade específica pela 
produção de substâncias específicas 
chamadas anticorpos. 
-Contaminação: Presença de microorganismo 
patogênico em ou no vetor animado ou 
inanimado. 
-Degermação: Significa a diminuição do 
número de microorganismos patogênicos ou 
não, após a escovação da pele com água e 
sabão. Sabões e detergentes sintéticos 
removem mecanicamente a maior parte da 
flora microbiana existente nas camadas 
superficiais da pele, mas não conseguem 
remover aquela que coloniza as camadas 
mais profundas. 
-Desinfecção: Processo pelo qual se destroem 
os germes patogênicos e/ ou se inativa sua 
toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. 
Esterilização: Processo de destruição de 
todas as formas de vida microbiana mediante 
a aplicação de agentes físicos e/ou químicos. 
-Germicida: Meios químicos utilizados para 
destruir todas as formas microscópicas 
de vida. 
 -Microorganismos resistentes: Seres que 
habitualmente vivem na 
epiderme, dobras da pele e fissuras profundas. 
São mais difíceis de serem eliminados. 
Microorganismos transitórios: Seres de 
sobrevida muito curta, tais como da flora 
normal da pele. 
-Patógenos: Microorganismos capazes de 
produzir danos ao tecido ou doenças sob 
condições favoráveis. A agressividade, 
virulência, composição, ambiente físico onde se 
encontra o patógeno e susceptibilidade do 
hospedeiro determinam os efeitos gerados 
pelo microorganismo ao corpo humano. 
-Sepse: Reação generalizada ao 
microorganismo patogênico e suas toxinas. 
Equipamento 
individual: 
 
-Um exemplo de procedimento obrigatório no 
preparo é a degermação: antisséptica das 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
mãos e braços do profissional que trabalha 
em áreas restritas. 
-A degermação tem por objetivo remover 
detritos, eliminar microbiota transitória e 
reduzir a microbiota residente. A rígida 
limpeza das mãos e antebraços é parte 
indispensável do processo de redução da 
contaminação cirúrgica. 
 – Degermação: A degermação inicia-se, 
abrindo-se o lavatório e molhando- se as 
mãos e antebraços com a água escorrendo 
das mãos aos cotovelos, o que se consegue 
colocando-se as mãos sempre acima do nível 
dos cotovelos. Idealmente, as torneiras dos 
lavabos devem ser aciona- das por 
dispositivos automáticos por meio de células 
fotoelétricas ou por pressão a botões 
encontrados no piso ou próximos ao joelho. O 
acionar manual das torneiras é prática não 
recomendada, pois estimula o gasto excessivo 
de água e coloca a degermação das mãos em 
risco ao ser potencialmente contaminante 
 
Escovação cirúrgica – Continua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
-Secagem 
Com as mãos e braços mantidos à frente do 
corpo, levemente fletidos, com a água aindaescorrendo, deve-se aproximar da mesa que 
contém os campos e aventais. A secagem das 
mãos, para o instrumentador, é feita com a 1ª 
compressa do lap com campos e aventais. A 
secagem inicia-se pelas mãos, progride para 
antebraços e, finalmente, para os cotovelos. 
Nunca devendo, no entanto, retornar a locais 
anteriormente enxutos. A secagem deve ser com 
movimentos compressivos e não de fricção, 
devendo ser feita antes de vestir o avental 
cirúrgico esterilizado. A compressa utilizada 
na secagem deve ser descartada em local 
apropriado, tendo cuidado para que as mãos 
degermadas não toquem em qualquer local 
não estéril ao fazer . 
Paramentação: 
-O processo de paramentação é realizado 
após a secagem das mãos e tem como objetivo 
a criação de uma barreira física entre o campo 
operatório e os membros da equipe, evitando a 
contaminação. Ela é caracterizada pelo uso 
do avental cirúrgico (capote), luva cirúrgica e, 
eventualmente, avental dorsal. 
A Colocação do Avental Cirúrgico (Capote): 
O avental cirúrgico vem dobrado de forma 
que, se suspendermos por dois pontos a gola 
de seu tecido, desdobra-se por ação da 
gravidade, podendo ser, então, vestido. A 
vestimenta do avental deve ser precisa e evitar 
qualquer tipo de contaminação com o meio. 
Existem duas maneiras recomendáveis de 
colocação do [avental cirúrgico: colocação do 
avental cirúrgico sem ou com auxílio de 
pessoal . Quando sem auxílio, uma das mãos 
de quem se paramenta pega o avental pela 
gola e o eleva para que se desdobre, tomando-
se cuidado para que o avental não toque no 
chão ou em material não estéril. Quem se 
paramenta deve segurar o capote pela face 
interna do ombro e, com movimento firme e 
suave para cima, deve introduzir, ao mesmo 
tempo, os dois braços nas mangas 
 
 
 
 
 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A colocação do avental cirúrgico com o auxílio é 
normalmente realizada pelo instrumentador, 
que já esta paramentado. Esse abre o capote de 
forma a facilitar a introdução dos braços de 
quem se paramenta. 
O instrumentador inicia o ajuste do punho do 
capote enquanto o circulante da sala amarra as 
tiras dorsais. 
O capote cirúrgico é considerado estéril na parte 
anterior do tórax ao nível do campo estéril. As 
mangas são tidas como estéreis na área dos 5 
cm do cotovelo a bainha da manga, no punho. 
Instrumentação 
CIRÚRGICA: 
-Todos os instrumentos e materiais de uso 
previstos para o procedimento devem estar 
disponíveis e dispostos em uma mesa principal 
e/ou em mesas auxiliares. 
-São utilizados instrumentos distintos para 
cada etapa do procedimento cirúrgico, 
portanto, é necessário ordem e metodologia 
para permitir que o cirurgião execute o 
procedimento com precisão e rapidez. 
-Os instrumentos costumam ser separados 
conforme seu grupo na mesa principal, 
respeitando as etapas do procedimento 
cirúrgico. Eles devem sempre ser entregues 
pelo instrumentador ao cirurgião pela 
extremidade inferior, permitindo que o 
cirurgião receba e segure o instrumento da 
maneira correta a ser utilizado. 
DIÉRESE: 
-Fase de abertura, em que ocorre o corte 
e a dissecção dos tecidos. 
-Pode ser com corte e sem corte 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
-1º etapa da cirurgia 
- É composto por bisturis montados. Ao 
lado, tesouras retas e curvas de mesmo 
tipo (Mayo e Metzembaum), com a ponta 
para baixo e para a borda da mesa. 
 -BISTURI: instrumento de corte, ponta 
com encaixe para lâmina (número 3, para 
lâminas menores e número 4, para 
lâminas maiores); 
-TESOURAS: Corte, divulsão e 
dissecção. Podem ser curvas ou retas. 
Tesoura de Metzembaum: usada para 
cortar os tecidos; Tesoura de Mayo: usada 
para cortar fios de sutura, tecidos mais 
densos como músculos e outros materiais. 
 
 
 
-Tesoura de Mayo-Stille : 
-As tesouras de Mayo-Stille de ponta 
romba são comumente utilizadas na 
Cirurgia Geral para desbridar e cortar 
tecidos mais densos, como: fáscia e 
músculos. Podem ser retas ou curvas e, 
também, usadas para cortar fios cirúrgicos 
e bandagens, entretanto, não são indicadas 
para o corte de fio de aço 
 
-Tesoura Metzembaum: 
-É uma tesoura cirúrgica utilizada para 
cortar tecidos delicados. 
- Existem de diversos tamanhos, podendo 
suas lâminas ser retas ou curvas, com 
tamanhos que variam de 14 a 26 cm. 
-A principal característica é a proximidade 
da articulação com a ponta, em que a haste 
ocupa mais de 50% do total do 
comprimento. 
 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
 
Classificação da diérese: 
-Mecânica: instrumentos cortantes(bisturis e 
tesouras) 
-Física: recursos especiais 
Mecânica: 
-Punção: drenar líquidos ou coletar 
fragmentos de tecidos (agulhas e trocaters) 
-Secção: dividir, cortar (bisturis, tesouras , 
laminas) 
-Cortante: segmentação de tecidos 
-Divulsao: afastamento dos tecidos sem 
cortá-los (afastadores, tesouras ) 
-Curetagem: raspagem da superfície do 
órgão 
-Dilatação: processo para aumentar o 
diâmetro de estruturas (dilatadores 
específicos) 
-Deslocamento: separação dos tecidos 
(pinças e deslocadores específicos) 
Física: 
-Termica: uso de calor, energia elétrica 
-Laser: realiza-se por meio de um feixe de 
radiação, ondas luminosas 
HEMOSTASIA: 
-Detém ou impede o sangramento 
-Pode ser feito através de : pinçamento de 
vasos, ligadura de vasos, eletrocoagulação 
-Os instrumentos têm como função estancar o 
sangramento dos vasos seccionados durante 
a diérese. 
-Os instrumentais utilizados são as pinças 
hemostáticas de vários modelos e tamanhos. 
Apresentam formato semelhante ao da 
tesoura, diferindo-se delas pela presença da 
cremalheira entre as duas argolas, que 
permite o fechamento do instrumental de 
forma auto-estática com diferentes níveis de 
pressão de fechamento. Primeiro coloca-se os 
de hemostasia definitiva e depois os de 
hemostasia temporária(atraumáticos), com 
os anéis para cima e pontas para baixo. 
Pinças Kelly, pinças Halstead (mosquito), 
Kocher, Crile, Mixter. 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
 
 -As pinças retas, ou pinças de reparo, são 
utilizadas para pinçamento de material 
cirúrgico como fios e drenos. 
-As pinças curvas são utilizadas para 
pinçamento de vasos e tecidos delicados. 
 
-PINÇA KELLY CURVA E RETA: 
-Com ranhaduras até a metade, reta ou 
curva; apresenta ranhuras transversais 
em ate a metade. 
- Possui pontas menores, sendo utilizada 
para pinçamento de vaso, fios grossos, 
além de empregada em cirurgias infantis, 
face, pescoço ou abdominais . 
 
 
 
 
CRILLE: 
-com ranhadura completa. 
-Possui ranhuras transversais em toda 
sua parte preensora. Isto lhe confere 
utilidade também no pinçamento de 
pedículos, quando a pinça é aplicada 
lateralmente. 
Tem de 14 a 16 cm de comprimento, 
podendo ser curvas ou retas 
 
 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
 
 
-HALSTEAD: Mosquito 
– mais delicado / campo superficial: 
Apresenta serrilhado transversal delicado 
em toda sua parte preensora. 
-É semelhante à pinça de Crile, mas são 
menores (11 a 13 cm de comprimento). 
Utilizada muitas vezes para pinçamento 
de vasos de menor calibre e reparo de fios. 
 
 
 
ROCHESTER: 
-Mais robusta. 
-Serrilhado total; forte, grosseiro e 
grande. 
- Possui a capacidade de preensão de 
vasos e massas. 
 
 
 
KOCHER: 
-dentes na ponta: inicialmente era 
utilizada para hemostasia, entretanto, por 
ser muito traumática, atualmente é usada 
no clampe grosseiro e no reparo de tecidos 
fibrosos, como aponeurose. 
- Possui pontas longas e robustas, com 
estrias transversais e dente podendo 
apresentar-se reta ou curva. 
 
 
Barauna: Técnicacirúrgica 
 
 
 
 
Pinça de fixação de campos Backaus: 
-Tem por finalidade fixar panos de campo, 
e elementos, como: mangueiras de sucção, 
cabos de eletrocautério e outros 
equipamentos necessários. 
 
➔ Lembrar: retas (reparo), curvas 
(vasos) 
Divisão da hemostasia : 
 
➔ 
➔ Hemostasia temporária: 
-feita durante a intervenção cirúrgica, deter 
ou impedir o fluxo de sangue no local da 
cirurgia (compressão instrumental -uso de 
pinças e hemostáticos) 
➔ Hemostasia definitiva: 
-obliteraçao dos vasos em caráter 
permanente 
-suturas, bisturis, eletrocoagulação, uso 
de hemostáticos 
 
 Síntese: junção, união 
 -Estes instrumentos são os responsáveis 
pelas manobras destinadas à 
reconstituição anatômica e/ou funcional. 
 -Para isto são utilizadas agulhas e pinças 
especiais para conduzi-las, denominadas 
porta- agulhas. 
 -São fundamentais para a confecção das 
suturas, uma vez que a maioria das 
agulhas são curvas e os espaços cirúrgicos 
são exíguos. 
-Outros materiais são utilizados também 
para a síntese, como: os grampos, cola 
cirúrgica, as pinças de dissecção 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
anatômica (e com dente). Os 
grampeadores mecânicos, por exemplo, 
são aparelhos acionados pelo cirurgião 
para aplicação de grampos metálicos. 
- Fios de sutura agulhado: 
 
 
Porta agulha Mayo-Hegar: 
-Instrumento cirúrgico usado para segurar 
uma agulha enquanto é feita a sutura de 
tecidos em cirurgias. 
- Concavidade no centro 
– Superfície estriada ou quadriculada em 
baixo relevo. 
 
 
 
 
 
 
Pinça Adson: 
- A pinça de Adson apresenta-se reta ou 
com ponta angulada e serrilhada, com 
múltiplos microdentes e tem 12 cm de 
comprimento. 
- -Por apresentar uma extremidade 
distal estreita e, dessa forma, uma 
menor superfície de contato, é utilizada 
em cirurgias mais delicadas, como as 
pediátricas. 
 
 
Pinça anatômica: 
 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
-Pinças preensoras, com marcações 
estriadas em suas pontas, também é 
chamada de pinça de dissecção. Está 
disponível em vários tamanhos (10 a 30 
cm de comprimento) e utilizada para 
dissecção e manipulação de tecidos 
delicados, como: vasos, nervos e parede 
visceral 
 
 
Pinça com dente: 
-Semelhante à pinça de dissecção, 
apresenta dentes em sua extremidade. 
-É utilizada na preensão de tecidos mais 
grosseiros, como plano muscular e 
aponeurose. Tem de 10 a 30 cm de 
comprimento 
 
Foerster: 
-Utilizada para realização de assepsia. 
 
CHERON: 
-utilizada para exames em cavidades 
estreitas como o endocérvice, retirada de 
pólipos e exames ginecológicos (colposcopia, 
biópsias e coleta de material para o exame 
preventivo do câncer de colo de útero). 
 
Tipos de síntese: 
➔ Cruenta: coaptação, aproximação, união de 
tecidos realizada por meio de suturas 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
permanetes ou removíveis (agulha de sutura e 
fios) 
➔ Incruenta:, aproximação, união das bordas 
(gesso, adesivo, ataduras). 
➔ Imediata: coaptação ou união das 
bordas da incisão, feita imediatamente 
após o termino da cirurgia 
➔ Mediata: aproximação dos tecidos, 
das bordas é feita algum tempo depois 
da lesão 
➔ Completa: aproximação, união e feita por 
toda a dimensão/extensão da incisão 
cirúrgica 
➔ Incompleta: aproximação dos tecidos 
mão ocorre em toda a extensão da 
lesão, mantendo uma pequena 
abertura para a colocação de um 
dreno. 
 
AFASTADORES: 
-Afastam as bordas das feridas 
cirúrgicas, expondo os planos anatômicos 
ou órgãos subjacentes. Podem ser 
→dinâmicos: (Farabeuf, Langenbeck, 
Doyen, Volkmann) 
→auto-estáticos (Gosset, Balfour, 
Finochietto, Gelpi). 
 
FARABEUT 
-lembrar que ele é dinâmico 
 
 
 
 
-GOSSET: 
-é utilizado a fim de manter exposta a 
cavidade abdominal, e o “Finochietto”, 
para a cavidade torácica. 
- Quando queremos facilitar o ato 
cirúrgico, o auxiliar deve lançar mão dos 
afastadores dinâmicos tais como o 
“Farabeauf”, utilizado para a parede 
abdominal. 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
 
 
ESPECIAIS: 
-Dispostos na parte superior da mesa, 
conforme o espaço disponível e o tempo 
cirúrgico em que serão utilizados. Yankauer 
(aspira- dor), cureta óssea, Babcock, 
Backhaus (pinça de campo), Cheron (pinça 
ginecológica), Foerster (anel), Allis. 
 
Exérese: 
- É um procedimento cirúrgico de remoção de 
uma lesão por meio do corte da pele ao redor 
desta lesão, permitindo sua retirada. 
-É usada tanto para remoção de lesões 
benignas quanto malignas. 
-Tempo cirúrgico fundamental, onde 
efetivamente é realizado o tratamento 
cirúrgico - momento em que o cirurgião 
realiza a intervenção cirúrgica no órgão ou 
tecido desejado, visando o diagnóstico, o 
controle ou a resolução da intercorrência, 
reconstituindo a área, procurando deixá-la 
forma mais fisiológica possível. 
 
 
SUTURA: 
- A palavra sutura refere-se a todo o 
material usado para aproximar ou 
laquear tecidos, auxiliando assim o 
processo de cicatrização por primeira 
intenção. 
-A sutura tem como objetivos principais 
fechar espaços mortos, dar suporte e 
sustentação às feridas até que a 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
cicatrização se torne forte o suficiente, 
aproximar as bordas de pele para obter 
um resultado estético e funcional e 
minimizar os riscos de sangramento e 
infecção. 
 
Classificação de agulha de sutura 
-Utilizadas para a reconstrução, servindo 
como um guia para os fios de sutura. 
-as agulhas têm a finalidade de transfixar 
as partes 
-classificada de diferentes maneiras, 
sendo essa três partes : ponta, corpo e 
fundo 
-A ponta é a parte ativa da penetração do 
tecido, podendo ser triangular, cilíndrica, 
ovalada ou quadrada. 
 
 
-O corpo é a parte em que a agulha toma 
sua forma (reta, curva ou semi-curva). O 
fundo, por sua vez, pode ser fixo (ou 
verdadeiro) 
 
-fundo falso: (quando o fio de sutura é 
fixado sob pressão) ou atraumático, que é 
quando o fio de sutura já vem acoplado ao 
fundo da agulha. 
 
-Agulhas retas e agulhas curvas 
-São as agulhas que se diferenciam quanto seu 
ângulo interno. 
-As agulhas curvas possuem um ângulo de 
180º em seu corpo. Já as curvas e as semi-
curvas são mais utilizadas e necessitam do uso 
de um porta-agulhas. 
-As agulhas retas são usadas sem o auxílio de 
um porta-agulhas e seu emprego é cada vez 
mais raro. 
Agulhas traumáticas e agulhas 
atraumáticas: 
-As agulhas traumáticas precisam ter o 
fio montado em seu fundo, deixando-o 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
mais volumoso e causando lesão ao tecido 
quando passada 
-A agulha atraumática, por sua vez, já vem 
com o fio acoplado em seu corpo, chamado de 
corpo-único, o que a faz deixar menos lesão 
tecidual quando empregada. 
Agulhas cilíndricas e agulhas cortantes 
-Elas se diferenciam pela sua secção 
transversal na ponta. 
As cilíndricas são agulhas especiais para 
serem usadas em tecidos resistentes à 
penetração, sendo classificada como uma 
agulha atraumática. 
-Já as agulhas cortante, podem ser ou 
convencional ou invertida, ambas classificadas 
como agulhas traumáticas, sendo a primeira 
usada em aponeuroses e na sutura da pele, 
enquanto a segunda é empregada para tecidos 
de difícil penetração. 
 
 
Fios de sutura: 
 
-Os materiais orgânicos são destruídos 
por proteólise, ao contrário dos sintéticos 
que sofrem hidrólise e que por essa razão 
estão associados a menores reações 
inflamatórias 
- Os fios de sutura estão divididos em dois 
grandes grupos,: 
→ os absorvíveis, que são normalmente 
indicados em suturas internas, 
→os não absorvíveis,que normalmente 
são utilizados em suturas externas, em 
locais em que possam ser posteriormente 
removidos. 
- São propriedades inerente aos fios de sutura 
a configuração, a manuseabilidade, a força de 
tensão e a reacção tecidual. 
-A configuração refere-se ao número de 
camadas que compõe um fio. 
-Quanto à configuração: os fios podem ser 
monofilamentos, associados a menor risco 
infeccioso e menor traumatismo tecidular, ou 
multifilamentos, com maior força tênsil, mais 
flexíveis e mais fáceis de manusear. 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
-A manuseabilidade é determinada por três 
propriedades: a memória, a elasticidade e a 
tensão dos nós. 
→A memória refere-se à tendência para 
manter a posição - quanto maior memória 
maior é a dificuldade em dar os nós e a mantê-
los com tensão. 
→A elasticidade diz respeito à possibilidade de 
retorno à posição inicial após a sutura ter sido 
estirada - efeito de elástico; permite manter a 
tensão da sutura em áreas de variações de 
volume (edema). 
Tipos de nos 
→A tensão dos nós é a força necessária para 
um nó deslizar, sendo de especial importância 
na laqueação arterial. A força de tensão 
refere-se à força necessária para partir uma 
sutura. Está relacionada com a espessura da 
sutura, sendo que para o mesmo material, 
suturas mais finas são mais fracas. O nó é o 
local de menor força de tensão. 
-Usam-se fios mais finos em tecidos mais 
delicados e em locais sem tensão, 
-fios mais grossos em tecidos mais 
grosseiros ou em tecidos com mais tensão. 
-O Ponto Simples: 
- A agulha deve penetrar a pele a um ângulo 
de 90°. 
-A distância e profundidade da linha deve 
ser a mesma nas duas bordas da ferida. 
Essas medidas variam de acordo com o 
sítio anatômico. 
-Como fazer o nó: Após a transfixação do 
fio nas bordas da ferida, realiza-se duas 
voltas em torno do porta-agulha com a 
extremidade do fio livre de agulha. 
Apreende-se, então a agulha e realiza-se 
uma tração, a fim de que o primeiro no seja 
dado. Para fixação realiza-se mais uma 
volta em torna do porta-agulha, porém 
em lado oposto ao anteriormente feito. 
Terceiro nó é o de segurança. Repete-se 
uma volta em lado alternado, fixação na 
agulha e deslizamento do fio. 
- O número de suturas necessário para 
fechar uma ferida operatória depende do 
tamanho, local e formato da ferida. Em 
geral, as suturas devem estar a uma 
distancia suficiente para que não haja 
espaços entre as bordas da lesão 
 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
Tipos de fios: 
 
Quanto ao diâmetro? 
-O calibre dos fios varia de nº 0 até nº 12. 
-Quanto menor o número de zeros, maior é o 
calibre do fio, portanto, um fio 2.0 (dois zeros) 
é mais calibroso que o fio 4.0 (quatro zeros). 
Ou seja o 12-0 e menos calibroso do que o o fio 
nº 3. 
-Isso é importante por que cada calibre do fio 
exerce uma tensão na sutura, sendo necessária a 
escolha do calibre adequado. 
 
 
 
-Usam-se fios mais finos em tecidos mais 
delicados e em locais sem tensão, 
-fios mais grossos em tecidos mais 
grosseiros ou em tecidos com mais tensão. 
 
 
Anestésicos 
locais 
→Anestesia local: Bloqueio reversível da 
condução nervosa, determinada perda das 
sensações, em nível local, sem alteração do 
nível de consciência 
→Mecanismo de ação: Bloqueio fisicamente 
interações com os canais de cálcio das 
membranas neuronais terminal = bloqueia a 
transmissão neural (potencializado com o uso 
do vasoconstrictor, não usar em extremidades) 
- Neurônios de menor diâmetro são mais 
facilmente bloqueado. 
 
-Anestésicos locais podem, ainda, ser 
agrupados de acordo com sua duração de 
efeito em agentes de: 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
(a) curta duração, como procaína e 
cloroprocaína; 
(b) duração média, abrangendo lidocaína, 
prilocaína, mepivacaína e articaína; 
(c) longa duração, como bupivacaína, 
tetracaína, etidocaína e ropivacaína. 
-Anestésicos locais podem ser combinados a 
vasoconstritores (epinefrina e felipressina) e 
glicose. 
Vasoconstritor: 
-Os vasoconstritores preservam a ação de 
Anestésicos locais, pois se contrapõem à 
vasodilatação por eles induzida, impedindo 
rápida distribuição a sítios diferentes da 
intenção anestésica. 
-Ainda são úteis na redução da quantidade de 
anestésico local necessária para obtenção de 
adequado bloqueio da dor. 
-Com o uso de vasoconstritor, podem-
se empregar 50% da dose de anestésico local, o 
que também contribui para a menor frequência 
de efeitos adversos. 
-Além disso, vasoconstritores servem como 
agentes hemostáticos, reduzindo o 
sangramento transoperatório e tornando fácil 
o procedimento. 
 
- Em qualquer técnica anestésica/analgésica 
utilizada, a combinação de anestésico local e 
vasoconstritor é opcional, exceto em : 
→ bloqueio intercostal: seu uso é obrigatório→ 
por se tratar de área de ampla irrigação 
sanguínea. 
→ contraindicado em: sítios com limitada 
circulação colateral (dedos, orelhas, nariz e 
pênis), assim como por via intradérmica, pois a 
vasoconstrição por agentes simpaticomiméticos 
pode determinar dano hipóxico sem reversão, com 
isquemia e necrólise de tecidos. 
 
-Vasoconstritores combinados a Anestésicos 
locais pertencem a dois grupos farmacológicos: 
→Agentes adrenérgicos incluem epinefrina, 
norepinefrina, fenilefrina e corbadrina 
(levonordefrina), enquanto felipressina, 
análogo sintético da vasopressina (hormônio 
liberado pela hipófise posterior), é o único 
agente não-adrenérgico em uso. 
- Entre os diversos agentes 
vasoconstritores, dá-se preferência à 
epinefrina pelo melhor perfil de eficácia e 
segurança. 
Epinefrina, 
- é bem tolerada pela maioria dos pacientes 
hipertensos ou com outra doença 
cardiovascular 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
 -os benefícios da vasoconstrição parecem 
superar desvantagens ou riscos prováveis. 
-Em anestesia tópica, epinefrina não tem 
significante efeito local e não prolonga a 
duração de Anestésicos locais aplicados em 
mucosas, por causa de insuficiente absorção. 
-Da mesma forma, adição de epinefrina a 
opioides administrados por via subaracnoidea 
não afeta a intensidade ou a duração da 
analgesia em trabalho de parto, mas aumenta 
a frequência de náusea e vômito 
 
Cloridrato de bupivacaína 
-empregado em procedimentos de maior 
duração ou quando se deseja analgesia pós-
operatória mais prolongada. 
-Comparada a lidocaína, seu início de efeito é 
mais lento, mas apresenta duração maior. 
-Durante seu uso em anestesia espinhal, 
especialmente obstétrica, foram descritos casos 
de parada cardíaca de difícil recuperação que, 
no entanto, se tornam improváveis se há 
emprego de solução de menor concentração e 
menores doses. 
-Concentrações de 0,06% a 0,25%, por via 
epidural, frequentemente em combinação a 
analgésico opioide (fentanila), são eficazes 
para analgesia de parto e analgesia pós-
operatória obstétrica, sem bloqueio motor 
significante. 
-Bupivacaína 0,5% a 0,75% determina 
bloqueio motor significante, além de efeito 
analgésico, sendo útil em procedimentos 
cirúrgicos de médio e grande portes 
- Soluções a 0,75% são contraindicadas no 
bloqueio epidural obstétrico. 
- A preparação combinada à glicose 
(hiperbárica) tende a manter o anestésico em 
porções mais inferiores do saco dural. 
-É usada em anestesia espinhal (bloqueio 
subaracnóideo) 
-Além disso, também pode ser administrada por 
via intravenosa para tratamento de arritmias 
cardíacas em serviços de urgência cardiológica ou 
unidades de cuidados intensivos. 
-É ainda usada como adjuvante em anestesia 
geral por causa de seu efeito supressor potente 
(presumivelmente central) do reflexo da tosse, 
em analgesia pós-operatória e tratamento de 
dor crônica (particularmente de origem 
neuropática) não respondente a outras 
intervenções. 
-Absorção pelapele intacta é usualmente lenta, 
e altas concentrações são necessárias 
(lidocaína a 40%). 
- Em forma de gel penetra bem nas mucosas. A 
aplicação intraoral tópica pode ser usada para 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
reduzir desconforto de injeção anestésica, 
prover alívio sintomático de dor relacionada a 
lesões superficiais de mucosa (como úlceras) ou 
tratar dor dentária depois de exodontia. 
-Para reparação de pequenas lacerações, 
lidocaína a 1% pode ser usada por infiltração 
intradérmica ou topicamente.A primeira técnica 
pode causar desconforto e dor por si mesma. A 
anestesia tópica tem sido investigada como 
opção para esses casos. 
- Administrada topicamente em forma de 
aerossol, um minuto antes da intubação, 
permite facilidade no procedimento. 
-Lidocaína sem vasocontritor 
-é especialmente indicada para procedimentos 
cirúrgicos de menor porte, especialmente em sítios 
com limitada circulação colateral (dedos, orelhas, 
nariz e pênis), o que contraindicado 
vasoconstrição. – 
-Em associação com vasocontritor 
adrenérgico, geralmente epinefrina, garante-
se efeito hemostático e prolonga-se duração de 
efeito anestésico local. O pico de concentração 
plasmática de lidocaína é reduzido em 30% a 
40%, quando é administrada intraoralmente 
em combinação a epinefrina. 
-Preparações com glicose (hiperbáricas) 
tendem a manter o anestésico em porções mais 
inferiores do saco dural, sendo indicadas em 
anestesia espinhal (bloqueio subaracnoideo ou 
raquianestesia) e anestesia epidural 
(peridural ou extradural). 
-Descreveram-se danos neurológicos 
(lombalgia e de membros inferiores) 
transitórios (duração de 6 horas a 4 dias) com 
lidocaína hiperbárica. O uso de lidocaína 
aumentou esse risco em comparação a outros 
Anestésicos locais. 
-Os sintomas desapareceram 
espontaneamente no quinto dia pós operatório. 
-Em cirurgias abdominais, o uso sistêmico de 
lidocaína reduziu o tempo de internação e 
 
-Metabolização 
 
- Lidocaína: 
1% e 2%, segura de uso tópico e infiltração local, 
possui uma baixa reação tecidual, baixa 
latência, media duração e intoxicação SNC. 
-Bupivacaina: 0,5% anestésico e analgésico, 
anaestesia local e peridural, alta e media 
potencia 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
-Ropivacaina: semelhante a bupivacaina, 
média potência, longa latência e longa duração 
-Adrenalina: prolonga a ação, boa eficácia e 
segurança 
Técnicas de anestesia 
• Anestesia infiltrativa: 
-pequenos procedimentos superficiais (pele 
e mucosas) 
-lidocaína e bupivacaina, com ou sem 
vasoconstritor. 
• Anestesia tópica (pele, mucosas, 
sondagens) 
• Bloqueio de campo (losango) 
• Bloqueios regionais (nervo que bloqueia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cicatrização 
- A cicatrização é um processo complexo, que 
envolve mecanismos celulares, moleculares e 
bioquímicos, visando a restauração da 
função e estruturas normais dos tecidos. 
-Envolve três etapas básicas: fase 
inflamatória, fase proliferativa e fase de 
maturação 
1. Exsudativa 
• Temos a formação do coágulo > 
vasodilatação > transdução > retração 
2. Fase inflamatória 
-A fase inicial do processo cicatricial, a 
inflamatória, inicia no exato momento da 
lesão e dura cerca de três dias. 
Barauna: Técnica cirúrgica 
 
-Dano tissular, desencadeia →restauração 
- hemostasia com a contração dos pequenos 
vasos próximos→agregação plaquetária→ 
ativação da cascata de coagulação →formação 
de uma matriz de fibrina. 
- Afibrina age como barreira para tentar 
impedir a contaminação da ferida e também 
como base para o processo cicatricial, servindo 
de apoio para a migração celular e estímulo 
para os fatores de crescimento. 
3. Fase proliferativa: 
- A fase proliferativa inclui reepitelização, 
síntese da matriz e neovascularização, 
processos que iniciam em torno do terceiro dia 
após a lesão e dura algumas semanas. 
-Essa fase é caracterizada pela formação do 
tecido de granulação, e é o marco inicial da 
formação da cicatriz. 
-Os fibroblastos e as células endoteliais são as 
células predominantes e mais importantes 
4. Maturação: 
-A última etapa, e característica dessa fase da 
cicatrização, é a formação do tecido de 
granulação. 
- Ele é composto basicamente pelos neo-vasos, 
fibroblastos, macrófagos e colágeno frouxo, 
resultado da neo-angiogênese e fibroplasia. 
-A aparência do tecido é vermelha, com muitos 
espaços vazios e granular, por possuir grande 
concentração de vasos imaturos, exsudativos e 
que sangram facilmente. 
-Ao final da fase proliferativa, a ferida está 
recoberta com o tecido de granulação, 
neovascularizada e em processo de 
regeneração.

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