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APG - DPOC E ASMA ASMA: Asma ou bronquite asmática ou alérgica, que acomete os pulmões acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios. Fisiopatologia: inflamação brônquica, resultante de um amplo e complexo espectro de interações entre células inflamatórias e células estruturais das vias aéreas. Células específicas, como: Mastócitos, eosinófilos, linfócitos estão presentes nas vias aéreas de pacientes com asma e elas acabam liberando seus mediadores causando lesões e alterando a integridade epitelial. Já a resposta inflamatória alérgica se dá como uma resposta imunológica pelas células Th2, produzindo citocinas responsáveis pelo início e manutenção do processo inflamatório e a IL-4 tem papel importante no aumento da produção de anticorpos IgE específicos ao alérgeno. DPOC: Doença que obstrui as vias aéreas, dificultando o processo de respiração. É uma doença prevenível, tratável, onde os sintomas são persistentes e ocorre uma limitação de fluxo de ar. Progresso da doença: caracteriza-se por uma piora funcional e clínica progressiva ou piora de sintomas de forma aguda frequentes que pode ocasionar falência respiratória. Fatores de risco: -Alterações genéticas; em especial a deficiência de alfa-1-antitripsina -Hiperresponsividade brônquica (resposta exagerada a determinados estímulos) -Desnutrição -Redução do crescimento pulmonar na infância ou gestação. -Infecções pulmonares recorrentes -Tabagismo Fisiopatologia: o agravamento da hiperinsuflação pulmonar dinâmica, aprisionamento aéreo, consiste no fenômeno geral da fisiopatologia. Assim, a fisio é o aumento da resistência das vias aéreas acompanhada de redução da retração elástica pulmonar que leva a limitação do fluxo expiratório, resultando em um prolongamento da constante de tempo expiratório e eleva a frequência respiratória como resposta ao aumento da demanda, encurtando a expiração. Além disso, pode causar a conformação geométrica das fibras musculares diafragmáticas, gerando tensão e comprometendo o desempenho muscular respiratório. Outra hipótese da fisiopatologia: exposição inalatória provoca uma resposta inflamatória nas vias e nos alvéolos, todo esse processo é mediado pelo aumento da atividade da protease que vai ser liberada pelas células inflamatórias e pela diminuição da antiprotease. ocorre a quebra da elastina pela protease e do tecido conjuntivo no processo normal da reparação tecidual, elas geralmente são balanceadas por antiproteases, como a alfa-1- antitripsina que causa o mecanismo enfisematoso da doença que ocasiona a hiperinsuflação e dificuldade de respirar. Essa inflamação terá algumas consequências, como: hipersecreção de muco, espasmo brônquico, fibrose peribrônquica e destruição das pequenas vias respiratórias, que podem ocorrer devido ao contato com substâncias irritantes induzindo essa resposta inflamatória crônica com presença de células de defesa. Qual a diferença entre DPOC e Asma? Enquanto a asma é hereditária e costuma aparecer na infância, é necessário anos e anos inalando fumaça para que alguém desenvolva a DPOC Achados clínicos: ASMA: Sintomas Dispneia; Tosse; Tosse crônica; Aperto no peito; Sibilância. DPOC: Sintomas Dificuldade para respirar; Falta de ar; Tosse; Presença de catarro. EXAMES COMPLEMENTARES DPOC 1.Espirometria: é necessária para o diagnóstico definitivo de DPOC, evidenciando VEF1/CVF < 0,7 após broncodilatador. Auxilia a classificação quanto à gravidade da doença. Não tem utilidade durante a exacerbação aguda. 2.Radiografia de tórax: pode mostrar sinais de hiperinsuflação como retificação das cúpulas diafragmáticas, aumento dos espaços intercostais, aprisionamento aéreo no espaço retroesternal e aumento do diâmetro anteroposterior do tórax. 3.Tomografia de tórax: é um dos exames mais eficientes para diagnosticar e quantificar a DPOC devido à sua excelente resolução espacial, diferenciando o parênquima pulmonar normal das áreas de enfisema ou retenção gasosa. Tratamento da DPOC e Asma Inicialmente o tratamento se da pelo controle dos sintomas, podendo ser também com o uso de broncodilatadores em SOS e na melhoria da função respiratória. É importante que ocorra um equilíbrio entre a prescrição e os sintomas seno de suma importância que o medico ajuste as doses de maneira correta. Existe também o tratamento realizado com corticoides em baixa dose (ICS) que são altamente eficazes na redução dos sintomas de asma. Uso de inaladores 1.broncodilatadores 2.corticoides 3.modficadores de leucotrienos 4.estabilizadores de mastócitos 5.metilxantinas 6.imunomoduladores Tratamento DPOC O tratamento indicado pelo médico geralmente prevê o uso de um dispositivo inalatório (spray, equipamento de névoa ou pó seco). É fundamental usar a técnica adequada para cada dispositivo como forma de garantir um melhor aproveitamento da medicação. Além de manter o tratamento com o medicamento prescrito, é indicado que os pacientes com DPOC participem de programas de reabilitação com fisioterapia respiratória e pratiquem atividade física para melhorar a qualidade de vida. Converse sobre isso com a sua equipe médica. BRONCODILATADORES DE CURTA ação, indicados para sintomas decorrentes da obstrução ao fluxo aéreo BRONCODILATADORES ANTICOLINÉRGICO, que levam ao alívio de dispneia e aumentam a tolerância ao exercício BRONCODILATADORES DE LONGA AÇÃO, que causam um efeito broncodilatador mais duradouro CORTICOIDES INALATÓRIOS, que proporcionam pequena redução das exacerbações (eventos agudos caracterizados por piora dos sintomas respiratórios em relação ao habitual) em pacientes com DPOC moderada e grave CORTICOSTEROIDES SISTÊMICOS NÃO INALATÓRIOS, utilizados por via sistema para controlar exacerbações moderadas a graves DPOC não tem cura. Mas deixar de fumar é essencial para frear o avanço dos sintomas e garantir uma melhor qualidade de vida.
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