atuação do psicólogo

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O mundo em que vivemos tem passado por enormes modificações econômicas, sociais, políticas e culturais. E como resultado, muitas transformações no homem, aumentando consideravelmente os problemas psicológicos e emocionais, como ansiedade, depressão e tantos outros. Para atender às diferentes demandas da sociedade, a psicologia precisou se atualizar e se especializar. E passou a ganhar bastante reconhecimento. Isso porque a atenção à saúde e a busca pela melhoria na qualidade de vida hoje é muito valorizado.
As principais áreas de atuação do psicólogo: Psicologia Escolar-Educacional, Organizacional e do Trabalho, de Trânsito, Jurídica, do Esporte, Clínica, Hospitalar, Psicopedagogia, Psicomotricidade, Psicologia Social e Neuropsicologia.
Área de interesse: Psicologia Escolar
A atuação do psicólogo escolar no Brasil, ainda se encontra em consolidação, existindo a necessidade de redefinição do seu papel nas instituições escolares, visando, o exercício de uma prática psicológica integrada com a realidade brasileira, em uma perspectiva mais preventiva e interdisciplinar.
 A maioria dos profissionais dessa área, ainda se limitam a adotar práticas tradicionais como, avaliação psicológica, atendimento ao aluno e orientação profissional. Práticas importantes, mas ainda é preciso considerar o caráter dialético das mudanças de perspectiva em psicologia, para que então o psicólogo escolar esteja fundamentado em concepções que considerem a dimensão histórico-cultural da constituição humana, e possa ampliar o alcance de sua atuação.
Por falta de conhecimento, muitas vezes se pensa que a atuação do psicólogo na escola, é exercer o papel clínico, que ele somente atua atendendo os alunos problemáticos, remediando situações conflituosas, e desenvolvendo práticas clínicas individuais. 
Assim, fatores como condições de trabalho, visão dos demais profissionais da escola acerca da sua atuação são questões importantes para compreender o seu lugar como campo de atuação.
É importante que sejam adotadas posturas menos individualizadas que caracterizem uma abordagem clínica tradicional, onde a busca por novas posturas e práticas sejam direcionadas para trabalhos de natureza coletiva, que envolvam professores como parceiros.
Portanto, é preciso mudar esse cenário, pois o psicólogo escolar tem um grande papel na comunidade escolar e muitas atribuições, que podem propiciar impactos reais na melhoria dos processos educativos da escola. A área de atuação do psicólogo escolar é muito ampla e de extrema importância, uma vez que poderá estar realizando uma intervenção ampla e contextualizada, que envolva os diferentes indivíduos presentes nos processos educativos, ou seja, a comunidade escolar, como professores, pais, funcionários e alunos.
O psicólogo escolar poderá atuar: na intervenção junto aos professores, orientação profissional, no atendimento aos alunos, avaliação psicológica, intervenção em sala de aula, participação da gestão escolar, análise e acompanhamento do desempenho escolar, intervenção junto aos pais, orientação disciplinar, na elaboração, organização e execução de eventos, orientação de estudos, adaptação do indivíduo no contexto escolar e acompanhamento na inserção do aluno na educação especial. Ele trabalha os processos educacionais que acontecem tanto com crianças e adolescentes, como com pessoas adultas ou mais maduras.
O âmbito escolar é desafiador para o psicólogo, é preciso ter postura crítica e criativa, ser dinâmico e flexível, além de estar aberto aos múltiplos desafios presentes nos contextos educacionais.
Referência Bibliográfica
- Título de especialista. Conselho Federal de Psicologia. Disponível: https://site.cfp.org.br/servicos/titulo-de-especialista/ Acesso em: 25 de outubro de 2021
- 10 Razões para a presença da psicologia e do serviço social nas escolas. Conselho Federal de Psicologia. Disponível:
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- BOCK, A.M.B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 13 edição. Editora Saraiva. Ano 2001 
- Revista quadrimestral da associação brasileira de psicologia escolar e educacional, SP. Volume 18, Número 1, Janeiro/abril de 2014: 105-111.